quarta-feira, 31 de julho de 2013

PASTOR CARDOSO


MEU AMIGO E IRMÃO PASTOR MANOEL CARDOSO; PRESIDENTE DE NOSSA IGREJA EVANGÉLICA ASSEMBLEIA DE DEUS EM JARU-RO

segunda-feira, 29 de julho de 2013

DEFEITOS QUE O LIDER CRISTÃO DEVE EVITAR E VIRTUDES QUE DEVE CULTIVAR

Textos Básicos: 2 Tm 2.2,15.
1. O líder deve evitar ser CONTROLADOR e deve procurar CONFIAR nos subordinados (2 Tm 2.2; 2 Co 7.16).
2. O líder deve evitar ser DOMINADOR e procurar ser BENEVOLENTE (1 Pe 5.2)
3. O líder deve evitar ser INFLEXÍVEL e deve procurar ser COMPASSIVO (Lc 6.36).
4. O líder deve evitar ser OBSCURO e deve procurar ser CLARO, sendo apto para ensinar (2 Tm 2.24).
5. O líder deve evitar ser AGRESSIVO e deve procurar ser GENTIL como Jesus é (Mt 11.29).
6. O líder deve evitar ser TEIMOSO e deve procurar ser CORDATO, quando o liderado está com a razão (1 Co 1.10).
7. O líder deve evitar ser AUTORITÁRIO e deve procurar receber de Deus AUTORIDADE ESPIRITUAL (Mt 7.29).
8. O líder deve evitar ser MANIPULADOR e deve procurar ser RESPEITADOR (1 Pe 5.3).
9. O líder deve evitar ser BRUTO e deve procurar ser CORTÊS (1 Tm 4.12).
10. O líder deve evitar ser SEM GRAÇA e deve procurar ser BEM HUMORADO (Sl 9.2a).
11. O líder deve evitar ser INSENSÍVEL e deve procurar SENSÍVEL para com as necessidades dos auxiliares e liderados (Hb 12.12,13).
Fonte: Pr. Robson Brito

quarta-feira, 24 de julho de 2013

JUSUS CRISTO, É O MODELO IDEAL DE HUMILDADE

Texto Básico: Filipenses 2:5-11
 
“De sorte que haja em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus” (Fp 2:5)

INTRODUÇÃO

A encarnação de Cristo foi a maior demonstração de humildade. O Filho de Deus deixou o céu, a glória, o Seu trono, e se fez carne, fez-se homem, se encarnou. O eterno Filho de Deus não nasceu em um palácio. O Rei dos reis não nasceu num berço de ouro nem entrou no mundo por intermédio de uma família rica e opulenta; ao contrário, nasceu num berço pobre, numa família pobre, numa cidade pobre. Jesus nasceu numa manjedoura, cresceu numa carpintaria e morreu numa cruz. Ele não veio ao mundo para ser servido, mas para servir (Mc 10:45). Ele renunciou a Sua glória celestial. Ele tinha glória com o Pai antes que houvesse mundo (João 17:5). No entanto, voluntariamente deixou a companhia dos anjos e veio para ser perseguido e cuspido pelos homens. Do infinito sideral de eterno deleite, na própria presença do Pai, voluntariamente Ele desceu a este mundo de miséria a fim de armar a Sua tenda com os pecadores. Ele, em cuja presença os serafins cobriam o rosto, o objeto da mais solene adoração, voluntariamente desceu a este mundo, onde foi "... desprezado e o mais rejeitado entre os homens; homem de dores e que sabe o que é padecer" (Is 53:3). Jesus é o modelo ideal de humildade.

I. O FILHO DIVINO: O ESTADO ETERNO DA PRÉ-ENCARNAÇÃO (Fp 2:5,6)

“Se alguém não entendeu o que Paulo quis dizer quando falou de agir por humildade (Fp 2:3) e olhar primeiro para as preocupações dos outros (Fp 2:4), então Paulo esclareceu as suas palavras, dando um exemplo a seguir. Os crentes deveriam adotar a mesma atitude ou estrutura de pensamento que foi encontrado em Jesus Cristo, nosso Senhor”.

1. Ele deu o maior exemplo de humildade - “De sorte que haja em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus” (Fp 2:5). Paulo faz passar diante dos olhos dos Filipenses o exemplo do Senhor Jesus Cristo.

Qual foi a atitude que Cristo manifestou? O que caracterizava seu comportamento em relação aos outros? O Senhor Jesus pensava sempre nos outros. Ele serviu aos pecadores, às meretrizes, aos cobradores de impostos, aos doentes, aos famintos, aos tristes e enlutados. Quando os Seus discípulos, no cenáculo, ainda alimentavam pensamentos soberbos, Ele pegou uma toalha e uma bacia e lavou os seus pés (João 13:1-13).

Certa feita, ao entrar numa cidade Ele tocou no corpo imundo de um leproso e na língua de um mundo. Ele Se preocupava com os homens loucos de quem ninguém mais conseguia aproximar-se. Ele aceitava convites para jantar nas casas de pecadores, publicanos, bem como fariseus e hipócritas. Jesus não evitava nenhuma classe de gente. Mulheres de má reputação chegaram a Ele sabendo que encontrariam compreensão, perdão, e também a ordem de arrependerem-se do mal.

Jesus tirava tempo de sua apertada agenda para falar com todos, respondendo perguntas, tirando dúvidas e mostrando o melhor caminho. Ele visitava as casas do povo, assistia casamentos, pescava com amigos, falava com crianças no Seu colo. Ele sempre parava no caminho para atender um chamado de ajuda. Em Jesus podemos ver todas as atitudes associadas com uma pessoa pobre de espírito: humildade, submissão, serviço e amor. Sem dúvida, Jesus é o modelo ideal de humildade.

2. Ele era igual a Deus. “Que, sendo em forma de Deus”(v.6). Quando lemos que Cristo Jesus subsistiu “em forma de Deus”, aprendemos que ele existiu desde a eternidade como Deus. Ele não é apenas semelhante a Deus, mas de fato é Deus, no melhor sentido da palavra.

No entanto, “não julgou como usurpação o ser igual a Deus”. É da máxima importância distinguir aqui entre igualdade pessoal com Deus e igualdade posicional. Quanto à sua Pessoa, Cristo sempre foi, é e há de ser igual a Deus. Era-lhe impossível abrir mão disso, mas igualdade posicional já é outra coisa. Desde a eternidade, Cristo era posicionalmente igual ao Pai, desfrutando as glórias do Céu. Ele não julgou, porém, que fosse necessário agarrar-se a essa posição a qualquer custo. Quando foi necessário redimir a humanidade perdida, ele abriu mão livremente de sua igualdade posicional com Deus, ou seja, os confortos e a alegria do Céu. “Não julgou” necessário agarrar-se a eles para sempre e sob qualquer circunstância.

Assim estava pronto para vir a este mundo e padecer a contradição dos pecadores contra ele mesmo. Ninguém jamais cuspiu em Deus Pai, tampouco foi ele agredido fisicamente ou crucificado. É neste sentido que o Pai é maior que o Filho; não é maior quanto à Sua Pessoa, e, sim, quanto à sua posição e à maneira em que viveu. João exprime esse pensamento: “Se me amásseis, alegrar-vos-íeis de que eu vá para o Pai, pois o Pai é maior do que eu” (João 14:28). Os discípulos deviam se alegrar com a noticia de que ele ia para o Céu. Enquanto viveu na terra, Jesus foi tratado cruelmente e por fim rejeitado. Vivera em circunstâncias muito inferiores às de seu Pai. Nesse sentido, o Pai lhe era superior. Quando voltou para o céu, porém, passou a ser igual ao Pai quanto às circunstâncias e à Pessoa deste.

3. Mas “não teve por usurpação ser igual a Deus” (v.6). Este texto descreve a posição que Cristo tinha em sua existência antes da criação do mundo, isto é, o seu estado pé-encarnado. Jesus Cristo era Deus. Tudo o que Deus é, Cristo é; a igualdade está em características essenciais e atributos divinos. Mas Jesus não teve como usurpação ser igual a Deus, antes colocou os seus direitos de lado por um tempo, a fim de se tornar humano. Quando Cristo nasceu, Deus tornou-se um homem. Jesus não era parte homem e parte Deus; ele era completamente humano e completamente divino. Cristo é a perfeita expressão de Deus na forma humana. Como um homem, Jesus estava sujeito ao lugar, ao tempo, e às outras limitações humanas. O que tornou a humanidade de Jesus excepcional foi o fato de não ter pecado. Ele não abandonou o seu poder eterno quando se tornou humano, mas deixou de lado a sua glória e os seus direitos. Em sua humanidade plena, podemos ver tudo aquilo que está relacionado ao caráter de Deus que pode ser transmitido em termos humanos.

II. O FILHO DO HOMEM: O ESTADO TEMPORAL DE CRISTO (Fp 2:7,8)

1. “Aniquilou-se a si mesmo “ (Fp 2:7). Diante dessa afirmação, surge logo a pergunta: “O Senhor Jesus se esvaziou em que sentido?”.

Devemos ter cuidado ao responder a essa pergunta. Muitas vezes, ao tentar definir esse esvaziamento, muitos acabam por roubar de Cristo os atributos da Divindade. Por exemplo, dizem alguns que o Senhor Jesus, quando andava aqui na Terra, não era onisciente nem onipotente; que ele não podia estar em todos os lugares ao mesmo tempo; que ele voluntariamente pôs à parte esses atributos da divindade quando entrou no mundo como homem. Uns dizem até que ele estava sujeito às mesmas limitações que os homens, que era passível de erro e que aceitava as opiniões e os mitos comuns de seus dias! Refutamos isso com veemência. O Senhor Jesus Cristo não pôs à parte nenhum dos seus atributos divinos quando veio a este mundo. Ele continuou a ser onisciente (sabendo tudo); continuou a ser onipotente (todo-poderoso); continuou a ser onipresente (presente em todas as partes ao mesmo tempo).

O que ele fez foi desfazer-se de sua posição de igualdade com Deus Pai e ocultou sua glória por baixo de um corpo de carne humana. A glória ainda estava lá, mas escondida, brilhando apenas em certas ocasiões, como, por exemplo, no monte da Transfiguração. Não houve um momento sequer, em toda a sua existência sobre a terra, em que ele ficasse sem os atributos da Divindade.

Portanto, é preciso ter muito cuidado ao explicar a frase: “Aniquilou-se a si mesmo”, ou, conforme a Revista e Atualizada, “a si mesmo se esvaziou”. O método mais seguro é deixar que as expressões que se seguem providenciem a explicação. Ele se esvaziou “assumindo a forma de servo, tornando-se semelhança de homens”(ARA). Ou seja, Ele se esvaziou, assumindo uma coisa que nunca teve antes: humanidade. Não pôs à parte sua divindade, e, sim, seu lugar nos céus, e isso ele fez apenas temporariamente.

“Assumindo a forma de servo”. Jesus “não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate por muitos” (Mt 20:28). O apóstolo Paulo exorta os cristãos de Filipos a manifestar o mesmo sentimento que havia em Cristo. Os argumentos cessariam se todos se mostrassem dispostos a assumir o lugar mais humilde.

2. Ele “humilhou-se a si mesmo” (Fp 2:8). O Filho de Deus não estava apenas pronto para deixar a glória dos céus. Ele esvaziou-se! Tomou a forma de servo! Fez-se Homem! E, também, “se humilhou”! Não havia profundidade a que ele não estivesse disposto a se rebaixar para salvar as almas perdidas. Bendito seja seu glorioso nome  para sempre!.

3. Ele foi “obediente até a morte e morte de cruz” (Fp 2:8). Jesus Cristo serviu sacrificialmente e foi obediente até à morte e morte de cruz. Cristo se esvaziou e se humilhou quando se fez homem. Depois desceu mais um degrau nessa escalada da humilhação, quando se fez servo; mas desceu as profundezas da humilhação quando suportou a morte e morte de cruz. Por seu sacrifício, Ele transformou esse horrendo patíbulo de morte no símbolo mais glorioso do cristianismo (Gl 6:14).

Segundo Hernandes Dias Lopes, a cruz de Cristo é a grande ênfase de toda a Bíblia, tanto do Antigo quanto do Novo Testamento (Ec 24:25-27). Dois quintos do Evangelho de Mateus são dedicados à última semana de Jesus em Jerusalém. Mais de três quintos do Evangelho de Marcos, um terço do Evangelho de Lucas e quase a metade do Evangelho de João dão a mesma ênfase.

O apóstolo João fala da crucificação de Cristo como "a hora" vital para a qual Cristo veio ao mundo e o Seu ministério foi exercido (João 2:4; 7:30; 8:20; 12:23; 12:27; 13:1; 17:1).

Cristo morreu para remover o pecado (1Pe 2:24; 2Co 5:21), satisfazer a justiça divina (Rm 3:24-26) e revelar o amor de Deus (João 3:16; 1João 4:10).

Concordo com o Rev. Hernandes Dias Lopes quando diz que a morte de Cristo foi dolorosíssima, ultrajante e maldita. Todavia, não devemos olhar a morte de Cristo na cruz apenas sob a perspectiva do sofrimento físico.

A grande questão é: por que Ele morreu na cruz? Cristo não foi para a cruz porque Judas O traiu por ganância, porque os sacerdotes O entregaram por inveja ou porque Pilatos O condenou por covardia. Ele foi para a cruz porque o Pai O entregou por amor e porque Ele a si mesmo se entregou por nós. Ele morreu pelos nossos pecados (1Co 15:3). Nós O crucificamos. Nós estávamos lá no Calvário não como plateia, mas como agentes da Sua crucificação.

A cruz de Cristo é a maior expressão do amor de Deus por nós e a mais intensa expressão da ira de Deus sobre o pecado. O pecado é horrendo aos olhos de Deus. A santa justiça de Deus exige a punição do pecado. O salário do pecado é a morte. Então, Deus num ato incompreensível de eterno amor, puniu o nosso pecado em Seu próprio Filho, para poupar-nos da morte eterna. Na cruz, Jesus bebeu sozinho o cálice amargo da ira de Deus contra o pecado.

Na cruz, Jesus foi desamparado para sermos aceitos. Ele não desceu da cruz para podermos subir ao céu. Ele se fez maldição na cruz para sermos benditos de Deus. Ele morreu a nossa morte para vivermos a Sua vida. Glórias sejam dadas ao seu glorioso Nome!!

III. A EXALTAÇÃO E CRISTO (Fp 2:9-11)

Cinco verdades devem ser declaradas sobre a exaltação de Cristo: Em primeiro lugar, a exaltação de Cristo é obra de Deus (Fp 2:9); Em segundo lugar, a exaltação de Cristo é uma exaltação incomparável (2:9); Em terceiro lugar, a exaltação de Cristo é uma exaltação que exige rendição de todos (2:10); Em quarto lugar, a exaltação de Cristo é uma exaltação proclamada universalmente (2:11); Em quinto lugar, a exaltação de Cristo é uma exaltação que tem um propósito estabelecido (2:11).

1. “Deus o exaltou soberanamente” (Fp 2:9). Jesus Cristo se humilhou, mas foi exaltado, e essa exaltação lhe foi dada pelo Pai. O caminho da exaltação passa pelo vaie da humilhação; a estrada para a coroação passa pela cruz. Deus exalta aqueles que se humilham (Mt 23:33; Lc 14:11; 18:14; Tg 4:10; 1Pe 5:6). Foi por causa do sofrimento da morte que essa recompensa lhe foi dada (Hb 1:3; 2:9; 12:2).

Deus Pai não deixou seu Filho na sepultura, mas O levantou da morte, O levou de volta ao céu e O glorificou (At 2:33; Hb 1:3). Deus Pai deu a Jesus "toda autoridade no Céu e na Terra" (Mt 28:18). Deu a Ele autoridade para julgar (João 3:27) e O fez Senhor de vivos e de mortos (Rm 14:9), fazendo-O assentar à sua destra, acima de todo principado e potestade, constituindo-O cabeça de toda a Igreja (Ef 1:20-22). Fica claro que essa elevação de Jesus não foi a restituição da natureza divina, porque Ele jamais a perdeu, mas foi a restituição da glória eterna que tinha com o Pai antes que houvesse mundo, da qual voluntariamente havia se despojado (João 17:5,24).

Porque Jesus se humilhou, Ele foi exaltado. Jesus mesmo é a suprema ilustração de Sua própria afirmação: "... todo o que se exalta será humilhado: mas o que se humilha será exaltado" (Lc 18:1,4b). Os homens cuspiram nEle, mas Deus O exaltou. Os homens Lhe deram nomes insultuosos, mas o Pai Lhe deu o nome que está acima de todo nome.

2. “Dobre-se todo joelho dos que estão nos céus, e na terra, e debaixo da terra” (Fp 2:10). Deus Pai estava tão contente com a obra redentora de Cristo que determinou que todo joelho haverá de se dobrar perante Ele – dos seres “que estão nos céus, na terra e debaixo da terra”. Isso não quer dizer que todas as criaturas serão salvas. Os que não dobram o joelho perante Cristo agora por livre vontade serão obrigados a fazê-lo um Dia. Os que não querem ser reconciliados com Ele na era da graça serão subjugados no Dia do juízo.

A expressão “nos céus” refere-se aos anjos; “na terra” significa toda a humanidade; “debaixo da terra” refere-se ao mundo dos mortos – possivelmente as pessoas não salvas que morreram ou os demônios. Aqueles que amam a Jesus se dobrarão em adoração e reverência; aqueles que se recusaram a reconhecê-lo se dobrarão em submissão e medo (ler Ef 4:9,10; Ap 5:13). Isto ocorrerá na segunda vinda de Jesus, quando as forças do mal serão completamente derrotadas e Deus formará um novo Céu e uma nova Terra (Ap 19:20,21; 21:1).

3. “Toda língua confesse” (v.11). Toda língua confessará a verdade básica do cristianismo:Jesus Cristo é Senhor. Ele é o Rei dos reis, o Senhor dos senhores, o Todo-poderoso Deus, diante de quem os poderosos deste mundo vão ter de se curvar e confessar que Ele é o Senhor. Aqueles que zombaram dEle, vão ter de confessar que Ele é o Senhor. Aqueles que O negaram e nEle não quiseram crer, vão ter de admitir e confessar que Ele é Senhor. Essa confissão será pública e universal. Todo o Universo vai ter de se curvar diante daquele que se humilhou, mas foi exaltado sobremaneira!

Isso não significa, obviamente, que todas as pessoas serão salvas. Somente os que agora reconhecem que Jesus é o Senhor e O confessam como tal serão salvos (Rm 10:9). Entretanto, na segunda vinda de Cristo, nenhuma língua ficará silenciosa, nenhum joelho ficará sem se dobrar. Todas as criaturas e toda a criação reconhecerão que Jesus é o Senhor (Fp 2:11; Ap 5:13).

É válido ressaltar que esses versículos foram introduzidos em razão de um pequeno problema na igreja de Filipos. Não era ideia de Paulo no inicio escrever um tratado sobre o Senhor. Pelo contrário, ele queria apenas corrigir o egoísmo e o espírito de partidarismo entre os santos. Para curar essa condição, é preciso ser governado pela mente de Cristo. Em todas as situações da vida, Paulo apresenta o Senhor Jesus como solução. Devemos fazer o mesmo!

domingo, 21 de julho de 2013

Revista Veja traz em sua capa a cura para a depressão « Pensamentos Filmados

Revista Veja traz em sua capa a cura para a depressão « Pensamentos Filmados

sexta-feira, 19 de julho de 2013

O COMPORTAMENTO DOS SALVOS EM CRISTO


3º Trimestre_2013 - Texto Básico: Filipenses 1:27-30; 2:1-4

 “Somente deveis portar-vos dignamente conforme o evangelho de Cristo, para que, quer vá e vos veja, quer esteja ausente, ouça acerca de vós que estais num mesmo espírito, combatendo juntamente com o mesmo ânimo pela fé do evangelho”(Fp 1:27)
INTRODUÇÃO
Nesta aula trataremos acerca do comportamento dos cristãos. Uma vez que a pessoa convertida recebe a justificação por meio de Jesus Cristo, “deve andar como Ele andou” (1João 2:6). Isto será demonstrado através de sua conduta, do seu viver diário, independente das circunstâncias. A conduta do crente deve refletir a de uma pessoa transformada, que foi lapidada pelo poder do Espírito Santo. Somente por meio da Palavra de Deus é que iremos saber se o comportamento do crente é correto ou não. Somos exortados, pela Palavra de Deus, como deve ser a nossa conduta “para que vos torneis irrepreensíveis e sinceros, filhos de Deus inculpáveis no meio de uma geração pervertida e corrupta, na qual resplandeceis como luzeiros no mundo” (Fp 2:15). O crente deve manter um padrão exemplar de conduta, para que em tudo, Cristo venha a ser glorificado. A Palavra de Deus nos exorta a nos portarmos dignamente diante de Deus e dos homens - “Vivei, acima de tudo, por modo digno do Evangelho de Cristo” (Fp 1:27).

I. O COMPORTAMENTO DOS CIDADÃOS DO CÉU (Fp 1:27)

Somente deveis portar-vos dignamente conforme o evangelho de Cristo, para que, quer vá e vos veja, quer esteja ausente, ouça acerca de vós que estais num mesmo espírito, combatendo juntamente com o mesmo ânimo pela fé do evangelho” (Fp 1:27).

Paulo escrevia de Roma, o centro do Império Romano. Foi o fato de ser cidadão romano que o conduziu à capital do império. Filipos era uma colônia romana, uma espécie de miniatura de Roma. Nas colônias romanas, os cidadãos jamais esqueciam que eram romanos: falavam o latim, usavam vestimentas latinas, davam a seus magistrados os títulos latinos. Desse modo, Paulo está dizendo aos crentes de Filipos que assim como eles valorizavam a cidadania romana, deveriam também valorizar, e ainda mais, a honrada posição que ocupavam como cidadãos do céu – “Mas a nossa cidade está nos céus, donde também esperamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo” (Fp 3:20).

1. O crente deve “portar-se dignamente”. Os crentes de Filipos deviam viver como pessoas convertidas tanto dentro da igreja quanto fora, no mundo. A fé que abraçamos precisa moldar o nosso caráter. O Rev. Hernandes Dias Lopes, citando Juan Carlos Ortiz, diz que a vida do cristão é o quinto evangelho, a página da Bíblia que o povo mais lê. Precisamos viver de modo digno para não sermos causa de tropeço para os fracos. Precisamos viver de modo digno para não baratearmos o evangelho que abraçamos. Precisamos viver de modo digno para ganharmos outros com o nosso testemunho.

2. Para que os outros vejam. Neste texto de Fp 1:27, Paulo deixa transparecer sua preocupação com a unidade na Obra de Deus. Havia um pequeno foco de cizânia naquela igreja. A igreja de Filipos estava sendo atacada numa área vital, a quebra da comunhão (Fp 2:1-4; 4:1-3). Seus membros estavam fazendo a obra de Deus, mas divididos. Paulo os exorta a estarem firmes em um só espírito, como uma só alma, lutando juntos pela fé evangélica. Por isso ele escreve num tom de exortação: “...para que, quer vá e vos veja, quer esteja ausente, ouça acerca de vós que estais num mesmo espírito, combatendo juntamente com o mesmo ânimo pela fé do evangelho”.

Não podemos ter nenhuma dúvida, todos aqueles que fazem a igreja local devem lutar juntos, não por modismos, doutrinas de homens, mas pela unidade da fé em Cristo Jesus, pela unidade doutrinária. A igreja não é apenas um amontoado de gente vivendo num parque de diversão, mas um grupo de atletas trabalhando juntos pelo mesmo objetivo. Paulo diz que os crentes devem trabalhar como atletas de um time, todos com a mente focada no mesmo alvo: o avanço do evangelho. A desunião trás escândalos à Obra de Deus, inibe o progresso do evangelho. Pense nisso!

II. O COMPORTAMENTO ANTE A OPOSIÇÃO (Fp 1:28-30)

E em nada vos espanteis dos que resistem, o que para eles, na verdade, é indício de perdição, mas, para vós, de salvação, e isto de Deus. Porque a vós vos foi concedido, em relação a Cristo, não somente crer nele, como também padecer  por ele,  tendo o mesmo combate que já em mim tendes visto e, agora, ouvis estar em mim”.

1. O ataque dos falsos obreiros. Paulo havia enfrentado uma oposição severa em muitas cidades, incluindo Filipos. Se ele foi perseguido por causa de sua fé, os cristãos deveriam esperar o mesmo tratamento. Os inimigos do cristianismo incluíam o império romano, a população filipense pagã(a quem Paulo havia enfrentado – At 16:16-24) e falsos obreiros que haviam se infiltrado em muitos círculos cristãos e a quem Paulo censurou em muitas de sua cartas. A igreja precisaria ser forte dentro da comunhão, a fim de suportar as investidas dos inimigos da obra de Cristo. É triste perceber que muito tempo e esforço são perdidos em algumas igrejas, pelas brigas de umas pessoas contra as outras, em vez de se unirem contra a verdadeira oposição! É necessário que uma igreja corajosa resista à luta corpo a corpo e mantenha o propósito comum de servir a Cristo.

2. Padecendo por Cristo. “E em nada vos espanteis... Porque a vós vos foi concedido, em relação a Cristo, não somente crer nele, como também padecer por ele...”. A igreja de Filipos estava enfrentando uma ameaça interna (a quebra da comunhão) e uma ameaça externa (a perseguição). Paulo os exorta a trabalharem unidos e também a enfrentarem os adversários sem temor, sabendo que o padecimento por Cristo é uma graça (Fp 1:29), pois até mesmo a perseguição à igreja vem da parte de Deus. É bem verdade que somente pela fé, que vem pela graça, pode o sofrimento ser considerado um privilégio.

O rev. Hernandes Dias Lopes, citando Ralph Martin, diz que os planos de Deus incluem o sofrimento das igrejas (Fp 1:29), visto que a natureza da vocação cristã recebeu o seu modelo do próprio Senhor encarnado que sofreu e foi humilhado até à morte e morte de cruz (Fp 2:6-11). A vida da igreja deriva daquele que exemplificou o padrão do "morrer para viver". Dessa forma, não há absolutamente nada incoerente, nem inconsistente, no "destino dos cristãos como comunidade perseguida, inserida em um mundo hostil" (Fp 2:15). Enquanto muitos pregam que a glória é a insígnia de todo cristão, Paulo afirma que a marca distintiva do crente é a cruz. O sofrimento por causa do evangelho não é acidental, mas um alto privilégio, nada menos do que um dom da graça de Deus! A cruz dignifica e enobrece.

III. PROMOVENDO A UNIDADE DA IGREJA (Fp 2:1-4)

Concordo com o rev. Hernandes Dias Lopes quando diz que  a unidade espiritual da igreja é uma obra exclusiva de Deus. Não podemos produzir unidade, mas apenas mantê-la. Todos aqueles que creem em Cristo, em qualquer lugar, em qualquer tempo, fazem parte da família de Deus e estão ligados ao corpo de Cristo pelo Espírito. Essa unidade não é externa, mas interna. Ela não é unidade denominacional, mas espiritual. Só existe um corpo de Cristo, uma Igreja, um rebanho, uma noiva. Todos aqueles que nasceram de novo e foram lavados no sangue do Cordeiro fazem parte dessa bendita família de Deus.

Essa unidade é construída sobre o fundamento da verdade. Fora da verdade, não há unidade (Ef 4:1-6). Por isso, a tendência ecumênica de unir todas as religiões, afirmando que a doutrina divide enquanto o amor une, é uma falácia.

Muitos cristãos fraquejam, ensarilham as armas e fogem do combate na hora da tribulação. Outros se distanciam não da obra, mas dos irmãos, e rompem a comunhão fraternal. Paulo os exorta a estarem juntos e firmes, lutando pela fé evangélica.

1. O desejo de Paulo pela unidade – “Portanto, se há algum conforto em Cristo, se alguma consolação de amor, se alguma comunhão no Espírito, se alguns entranháveis afetos e compaixões, completai o meu gozo, para que sintais o mesmo, tendo o mesmo amor, o mesmo ânimo, sentindo  uma mesma coisa” (Fp 2:1,2). 

Paulo queria a unidade na Igreja filipenses para que eles pudessem dar continuidade ao ministério do Evangelho; mas tal unidade só seria possível se eles estivessem unidos a Cristo, para que houvesse relacionamentos harmoniosos entre os próprios crentes.

Os filipenses haviam dado a Paulo grande alegria (Fp 1:4). Contudo, Paulo estava ciente de uma falta de unidade na igreja filipense. Por exemplo, os crentes estavam demonstrando um falso senso de superioridade espiritual sobre os outros (Fp 2:3), e alguns não estavam trabalhando harmoniosamente com outros (Fp 4:2). Paulo sabia que até mesmo o inicio de uma divisão poderia causar grandes problemas, a menos que as “rachaduras” fossem consertadas rapidamente.

Por causa de sua experiência comum em Cristo e sua comunhão comum com o Espírito Santo, eles deveriam concordar sinceramente uns com os outros. Isto não significa que os crentes tenham que ter a mesma opinião em tudo; em vez disso, cada crente deve ter a mente (ou atitude) de Cristo, que Paulo descreve com detalhes em Fp 2:5-11.

Paulo também queria que os membros da Igreja estivessem amando uns aos outros. O amor de Cristo o trouxe do Céu, em uma situação humana humilde, para morrer em uma cruz em favor dos pecadores. Embora os crentes não possam fazer o que Cristo fez, eles seguem o exemplo de Cristo quando expressam o mesmo amor no seu trato com os outros (veja Gl 5:22).

O Espírito Santo deve unir os crentes em um só corpo. Quando eles permanecem firmes no Espírito, superam pequenas diferenças e trabalham vigorosamente em direção a um só propósito – um só objetivo (Fp 3:14,15). O objetivo da Igreja é anunciar o Evangelho.

Uma igreja unificada é uma fortaleza extraordinária contra qualquer inimigo. A própria unidade da igreja filipenses iria garantir que ela pudesse se opor a qualquer perseguição ou falsa doutrina que pudesse surgir em seu caminho.

2. O foco no outro como em si mesmo –“ Nada façais por contenda ou por vanglória, mas por humildade; cada um considere os outros superiores a si mesmo”(Fp 2:3).

Os membros da igreja de Filipos estavam causando discórdia por suas atitudes ou ações. Eles desejavam reconhecimento e distinção, não por motivos puros, mas meramente por serem egoístas. As pessoas deste tipo não podem trabalhar com outras pessoas na igreja com o mesmo pensamento e amor (Fp 2:2). Quando as pessoas são egoístas e ambiciosas e tentam apenas causar uma boa impressão, elas destroem a unidade da igreja. Portanto, não se deve fazer absolutamente nada por ambição egoísta ou vanglória, uma vez que são dois dos maiores inimigos da união entre o povo de Deus.

Quando encontramos alguém desejoso de reunir um grupo em torno de si, a fim de promover os próprios interesses, ali encontramos as sementes da contenda e da porfia. O remédio está na ultima parte do versículo: “por humildade; cada um considere os outros superiores a si mesmo”. Isso não quer dizer que devemos pensar que um criminoso pode ter um caráter melhor que o nosso, mas que devemos viver para os outros sem egoísmo algum, colocando os interesses dele acima dos nossos.

É fácil ler uma exortação dessas na palavra de Deus; absorver seu verdadeiro significado e pô-lo em prática é outra história. Considerar os outros superiores a nós mesmos é coisa estranha à nossa natureza, e não conseguiremos fazer isso por esforço próprio. Somente pelo Espírito Santo e fortalecido por ele podemos assumir tal atitude. Considerar os outros superiores a nós mesmos significa que estamos cientes dos nossos próprios defeitos e estamos, assim, dispostos a aceitar os defeitos nos outros sem menosprezá-los.

3. Não ao individualismo. Paulo ainda adverte: “Não atente cada um para o que é propriamente seu, mas cada qual também para o que é dos outros “(Fp 2:4).

Ter interesse em proteger os interesses alheios faz parte dos alicerces da ética cristã. No mundo, cada um cuida primeiro de si, pensa somente em si, e seu olhar está atento apenas aos próprios interesses. Os interesses dos outros estão fora de seu verdadeiro campo de visão. Por isso, tampouco existe no mundo verdadeira comunhão, mas somente o medo recíproco e a ciumenta autodefesa contra o outro. Na irmandade da Igreja de Jesus, pode e deve ser diferente. Cada crente não deve ficar completamente absorvido pelo que é “propriamente seu”, mas deve também estar interessado nos “outros”, observando os seus pontos positivos e qualidades. Precisamos ter a mesma atitude de Cristo, que sacrificou a si mesmo, para que possamos olhar além de nós mesmos e enxergar as necessidades dos outros. É quando entregamos nossa vida em serviço dedicado aos outros que nos erguemos acima da luta egoísta dos homens.

quinta-feira, 18 de julho de 2013

SANDRO ROCHA CONFIRMA SUA SAÍDA DA TelexFREE



PESSOAL ASSISTAM O VIDEO; EU AVISEI MAS, NÃO ME OUVIRA.!

segunda-feira, 15 de julho de 2013

MEL NA BOCA DE EVANGÉLICOS SEM ESPIRITUALIDADE

Em encontro com evangélicas, Dilma ora por 'momento delicado' do Brasil


A presidente Dilma Rousseff recebeu nesta segunda-feira (15) um grupo de 16 líderes evangélicas e, segundo presentes na reunião, orou junto com as religiosas pelo "momento delicado" pelo qual o país passa.

A audiência faz parte da estratégia do governo para dar uma resposta às manifestações que tomam conta das ruas em vários Estados.

Há pouco mais de 15 dias, pelo Twitter, o deputado Pastor Marco Feliciano mandou uma mensagem para o pastor Silas Malafaia sobre uma reunião da presidente com ativistas LGBT. "Somos ou não somos invisíveis?", questionou. Ainda pela rede social Malafaia subiu o tom da reclamação e disse que Dilma tem recebido até "vadias", mas esqueceu dos evangélicos.

                       
A presidente Dilma Rousseff recebe cantoras evangélicas em audiência no Palácio do Planalto, em Brasília

Estavam presentes na reunião a cantora gospel Damares Oliveira e outras líderes evangélicas conhecidas, como a bispa Sônia Hernandes, da Igreja Renascer, e a cantora Mara Maravilha. Mara relatou ter cantado para a presidente, entre várias orações, a música "Sabor de mel", do álbum "Apocalipse".

"Foi um convite da presidenta Dilma à bispa Sônia Hernandes, muito respeitada e conceituada no nosso Brasil, e aí ela convidou algumas mulheres que têm feito a diferença, que têm feito um trabalho por esse Brasil, que tem um reconhecimento das pessoas", disse Damares após o encontro. "Foi uma festa bonita ali dentro. Ela nos recebeu com muita humildade, simplicidade, carinho. Ela se emocionou algumas vezes, a gente chorou juntas. Foi muito positivo", disse.

"Deus está restaurando a saúde dela, porque é um momento de muita pressão. O Brasil está vivendo um momento muito delicado, e nós viemos aqui representando a igreja evangélica no Brasil e apoiando ela no que ela precisar. A gente não veio pedir nada. A gente veio apoiar, nesse momento de tantas manifestações, porque a gente sabe que é uma carga muito pesada o que ela está levando", explica a cantora.

Segundo o ministro Marcelo Crivella (Pesca e Aquicultura), também presente na reunião, Dilma atendeu a um pedido de audiência feito pelas próprias líderes. Questionado se compareceu à reunião como pastor, e não como ministro, disse que discutiu uma agenda sobre Plano Safra com Dilma.

"Mas vim também como um articulador da presidenta Dilma junto ao público com o qual eu convivo desde que tinha seis anos de idade, que é o público evangélico. Não foi a presidenta que pediu, foram as minhas amigas. Eu também sou cantor gospel. Foram elas que manifestaram a vontade de encontrar a presidenta, orar por ela, fazer um encontro de solidariedade feminina", disse o ministro.

Ainda sobre os protestos que aconteceram pelo país Damares acrescentou: "Estamos orando para que realmente haja mudança, para que realmente haja um novo tempo, que aquilo que está errado seja consertado, que realmente não exista mensalões, roubalheira e tantas outras coisas que estão faltando ser colocadas nos eixos. Viemos prestar nosso apoio neste momento em que o Brasil está atravessando, para que haja mudanças e que sejam colocados os pingos nos 'is'".

MINISTÉRIO

Em meio a especulações no governo sobre redução de ministérios, o ministro descartou que seria rifado de sua pasta numa eventual reintegração com o Ministério da Agricultura.

"A presidenta Dilma em nenhum momento, de todos esses momentos difíceis que temos passado em nosso governo, ela deixou passar de que isso ocorreria. Mas o potencial do Brasil é tão grande para produção de peixe, que nós brasileiros não deveríamos abrir mão de ter um ministério exclusivamente para que o Brasil esteja à altura dos grandes recursos naturais que Deus lhe deu", disse.

quarta-feira, 10 de julho de 2013

Dilma anuncia R$ 3 bilhões para prefeitos e ouve vaias

Presidente discursou para plateia de 4.000 representantes de municípios na Marcha dos Prefeitos e anunciou a liberação de 3 bilhões de reais


Gabriel Castro, de Brasília

Presidente Dilma Rousseff durante a XVI Marcha a Brasília em Defesa dos Municípios, em Brasília
Presidente Dilma Rousseff durante a XVI Marcha a Brasília em Defesa dos Municípios, em Brasília (Roberto Stuckert Filho/PR)

A presidente Dilma Rousseff não conseguiu se livrar das vaias em seu discurso na Marcha dos Prefeitos, nesta quarta-feira, em Brasília. Dilma falou por 20 minutos e anunciou a liberação de 3 bilhões de reais aos municípios – metade será paga em agosto, e a outra metade em abril de 2014 -, mas não tocou na principal reivindicação dos prefeitos, a elevação de pelo menos 1% no valor repassado por meio do FPM, o Fundo de Participação aos Municípios.

Dilma também prometeu elevar o valor repassado pelo governo federal às prefeituras para a manutenção dos serviços de saúde. O acréscimo deverá ser de 600 milhões de reais ao ano.

“O Brasil só pode ir para frente, avançar mais, se estivermos juntos. Para nós estarmos juntos eu acho que é preciso uma federação forte”, disse a presidente, numa tentativa de aproximação com os prefeitos. Ela também defendeu a contratação emergencial de 10.000 médicos brasileiros e estrangeiros e disse que é impossível resolver os problemas de forma imediata: "Vocês sabem que não tem milagre na gestão pública”.

Dilma mencionou investimentos de 5 bilhões de reais no Sistema Único de Saúde (SUS) e a garantia de que todos os municípios com menos de 50.000 habitantes terão acesso ao programa Minha Casa, Minha Vida.

Ao longo da fala, conforme foi ficando claro que Dilma não iria abordar os temas mais sensíveis aos prefeitos, como uma elevação do FPM e uma compensação para os municípios que perdem receita com as desonerações anunciadas pelo governo federal, a plateia perdeu a paciência. No fim do discurso, a voz de Dilma foi abafada pelos gritos de “FPM”. Ela encerrou o pronunciamento e deixou o palanque sob vaias e gritos de insatisfação.

Salário - O presidente da Confederação Nacional de Municípios (CNM), Paulo Ziulkoski, também foi vaiado ao tentar discursar para os prefeitos após a fala de Dilma. “Parece que nós estamos numa manada irracional, ninguém é capaz de raciocinar”, disse ele, que prosseguiu criticando as vaias a Dilma. “Para que vaiar? O que tu arrumas com isso?”.

Dilma também ouviu cobranças de Ziulkoski. Ele se queixou das desonerações tributárias feitas pelo governo federal que afetam os municípios, e também pediu que o Congresso congele os salários dos parlamentares até 2015, para evitar o efeito cascata nas Câmaras Municipais.

segunda-feira, 8 de julho de 2013

POLICIA FEDERAL ENTROU NO CASO DA TELEXFREE

 
A Polícia Federal irá investigar a empresa Ympactus Comercial LTDA, nome fantasia da TelexFree. A determinação para a abertura de um inquérito contra a companhia foi dada nesta segunda-feira (8) pelo ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo.

Segundo o governo, há indícios de formação de pirâmide financeira, evasão de divisas e crime contra a economia popular.

A Telexfree vem sendo investigada desde o início do ano pelo DPDC (Departamento de Defesa do Consumidor), vinculado ao Ministério da Justiça, que recebeu denúncias de diversos Procons do país e do Ministério Público do Acre.

No mês passado, o órgão instaurou um processo administrativo contra companhia, que pode ser multada em até R$ 6 milhões caso a fraude seja comprovada.

Com a entrada da Polícia Federal no caso, haverá agora também uma investigação criminal.

A Telexfree tem sede no Espírito Santo, mas atua pela internet. A companhia apresenta-se em seu site como fornecedora de serviços de voz e faz propaganda de enriquecimento fácil a quem se torna "divulgador" de seus serviços.

O trabalho oferecido pela companhia consiste em espalhar anúncios pela internet. Para participar, contudo, o colaborador tem de pagar uma taxa de adesão e comprar um "kit" que o habilita à função. A empresa oferece ainda o pagamento de comissão a quem trouxer mais membros.

A Telexfree está proibida, no entanto, de aceitar novos colaboradores desde junho por determinação da Justiça de Rio Branco, sob pena de multa de R$ 100 mil a cada nova adesão. O caso chegou à Justiça após ação do Ministério Público do Acre. Uma mensagem no site alerta o internauta sobre a decisão.

A apuração inicial feita pelo Ministério da Justiça, que encontrou indícios de pirâmide financeira, evasão de divisas e crime contra a economia popular, contou com o auxílio da CVM (Comissão de Valores Mobiliários), do Banco Central, do Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) e da Secretaria de Acompanhamento Econômico do Ministério da Fazenda.

A reportagem não conseguiu contato com a Telexfree.

SAÚDE MENTAL

Procurando atender o público com transtornos mentais o SUS criou um programa
Procurando atender o público com transtornos mentais o SUS criou um programa
A Organização Mundial da Saúde (OMS) não tem uma definição concreta para o que seria a saúde mental. Alguns pontos são citados como critérios de saúde mental, entre atitudes positivas e integração social, a definição é ampla para ser resumida. O ponto mais encontrado para definir a saúde mental é: aceitar as exigências da vida sem perder o equilíbrio emocional.

Procurando atender o público com transtornos mentais, o Sistema Único de Saúde (SUS) criou os CAPS, que são os Centros de Desenvolvimento Psicossocial. Neles os pacientes que precisam de algum tipo de tratamento psicológico são atendidos gratuitamente de uma forma que sejam reintegrados na sociedade e em suas famílias. Procura-se criar um ambiente saudável para o convívio diário do paciente.

Esses centros são uma importante ferramenta para o público que não tem condições financeiras de ter um tratamento adequado para manter a saúde mental. Muitos são os fatores que podem causar um transtorno mental e o SUS busca, da melhor forma possível, atender quem precisa de ajuda nessa área. Os CAPS foram uma forma de se democratizar o atendimento psicológico.

Não se deve julgar a pessoa com transtorno mental. É preciso entender que cada um responde de forma diferente aos problemas e pressões do dia a dia. Nem sempre é possível lidar com o mundo ao nosso redor de uma forma positiva. A pessoa com algum tipo de transtorno mental precisa de cuidados, não só os psicológicos, mas também cuidados médicos.

EBOADERON


Conteudo para XXII EBOADERON

MATÉRIAS A SEREM MINISTRADAS


A IGREJA E A FAMÍLIA:
(Abordagens nos aspectos bíblicos, jurídicos e psicológicos: Enfoque nos novos modelos e configurações de família que são aceitos pela sociedade atual; Efoque nos termos usados como “Arranjos familiares” Familia Linear, Familia Nuclear, família patriarcal.
Professor Pr Caramuru Afonso Francisco
OS QUATRO PILARES DA UNIDADE CRISTÃ
Baseado Carta aos Filipenses.
Pr Carvalho Junior
COSMOVISÃO E APOLOGÉTICA CRISTÃ
Analise de mundo, sociedade cristã ante a sociedade cultura; Defesa da fé cristã.
"Presbítero Valmir Milomen"
Ministro do Evangelho (Presbítero da AD-Cuiabá)
Advogado licenciado e Analista Judiciário Federal.
Bacharel em Teologia pela Escola Superior de Teologia.
Professor universitário de Direito, Pedagogia e Teologia
HISTÓRIA E DOUTRINA DA INERRANCIA BIBLICA
Todo aspecto histórico envolvendo a inerência da doutrina bíblica e sua sustentabilidade ao logo da historia bíblica.
Pr Auberto Fonseca de Campinas - São Paulo
A EXCELÊCIA DO MINITÉRIO CRISTÃO
Focar a Excelência do ministério e os Dons e títulos do ministério cristão.
Dr. Jormicezar Fernandes da Rocha

LOCAL E DATA PARA REALIZAÇÃO DO EVENTO


A EBOADERON será realizada nos dias 17 a 20 de julho de 2013 na cidade de Ariquemes

VALOR DA INSCRIÇÃO


Será cobrada uma taxa de R$ 70,00 de igual modo para todos.


OBS.


As inscrições serão feitas via internet – www.cemaderon.com
Prazo final para inscrições 30/06/2013 -
 

sexta-feira, 5 de julho de 2013

A HUMILDADE DE CRISTO, EXEMPLO PARA IGREJA



Professoras e professores, para esta lição e panorâmica do trimestre, apresento as seguintes sugestões:
1 - Iniciem a aula, cumprimentando os alunos, perguntem como passaram a semana. Escutem atentamente as falas dos alunos e observem se há alguém necessitando de uma conversa e/ou oração. Verifiquem se há alunos novatos e/ou visitantes e apresentem cada um.
Após a chamada, solicitem ao secretário da classe a relação dos alunos ausentes e procurem manter contato com eles durante a semana, através de telefone ou email.

Os alunos se sentirão queridos, cuidados, perceberão que vocês sentem falta deles. Dessa forma, vocês estarão estabelecendo vínculos afetivos com seus alunos.
Compreendem a importância desse ato?
Vocês realmente estão fazendo isto?

2 - Em seguida, façam a panorâmica do trimestre. Para tanto, apresentem os seguintes pontos:

Tema: Filipenses – A humildade de Cristo como exemplo para a Igreja.

Capa:
O que vemos?
01 figura de uma pessoa, representando Jesus.
01 jarro
Água
Pés de uma pessoa
O que isto tem a ver com o tema?
Refere-se ao momento quando Jesus lavou os pés dos discípulos, demonstrando humildade que devemos ter.

- Comentarista: Pastor Elienai Cabral
Apresentem informações sobre ele, vejam na interação da lição 01.
Se possível, mostrem uma foto dele.
- Lições do trimestre - apresentem da seguinte forma:
Vocês leem o título da lição e um aluno ler a verdade prática.

3 – Em seguida, utilizem a dinâmica “Viajando para Filipos”.

4 – Agora, trabalhem a lição 01: Paulo e a Igreja em Filipos.
Antes da aula:
- Façam uma cópia da carta aos Filipenses, escrevam a data 60 a 63 d.C., e o local de onde foi escrita - Roma e coloquem dentro do envelope.
Escrevam o nome Paulo no remetente.
O destinatário: Igreja de Filipos
Durante a aula:
- Fixem o envelope no quadro ou em outro local visível para os alunos.
- Solicitem que os alunos abram a Bíblia na carta de Paulo aos Filipenses e façam um pequeno “tour” pela carta.
Leiam as epígrafes de cada bloco de versículos.
Falem sobre a quantidade de capítulos que são 04 e conclamem os alunos para que leiam esta carta durante esta semana que se inicia.
Lembrem-lhes de que há um versículo muito conhecido e citado nesta carta – Fp 4.13.
- Depois, apresentem um mapa e mostrem a localização da cidade de Filipos e falem que hoje neste local está a Turquia.




Leiam o texto pedagógico “A utilização de mapas nas aulas da EBD” e saibam como utilizar esta ferramenta a favor do ensino e da aprendizagem.
- Apresentem as características da cidade.
- Falem como o evangelho chegou a Filipos através de Paulo.
- Para concluir,  pequem e abram o envelope, apresentem as informações contidas na carta, como remetente, destinatário, data, local da escrita e conteúdo.
Tenham uma excelente e produtiva aula!

Texto Pedagógico

A utilização de mapas nas aulas da EBD

Os mapas são representações do espaço geográfico, geralmente planos, e também de aspectos históricos e servem de ferramenta de ensino para contextualizar o tema em estudo, promovendo facilitação no processo de ensino e aprendizagem.
A utilização de mapas nas aulas da EBD é importante quando há necessidade de apresentar cidades, localidades específicas ou fatos ocorridos nestes locais, tornando a apresentação documentada, atraindo a atenção dos alunos e aumentando a retenção do tema em estudo.

Como utilizá-los? Vejam algumas sugestões:
1 - Apresentar um mapa e apontar para o local que você deseja mostrar para os alunos, utilizando uma caneta ou um apontador específico. A caneta servirá apenas para apontar e não para riscar, lembrem-se de que os mapas precisam ser bem utilizados para que possam ser usados muitas vezes.

Exemplo:
Apontar para o rio Jordão e falar: foi neste rio que Jesus foi batizado.
Apontar para o deserto da Judéia e falar: após o batismo, ele foi para o deserto da Judéia, onde foi tentando por 40 dias.
Apontar para a Galiléia e falar: Ele voltou para a Galiléia e iniciou seu ministério.

2 - Colocar um mapa sobre uma mesa ou no piso da sala.
Organizem os alunos ao redor do mapa.
Falem o nome de uma cidade e peçam para que os alunos apontem no mapa.
Exemplo: Procurar a cidade de Filipos, falar das características da cidade e informar que hoje neste local se situa a Turquia.

3 - Montar um mapa no piso da sala, antes dos alunos chegarem para a aula. Como assim? Isto mesmo, para isto vocês precisarão de durex colorido, o mapa pequeno que servirá de referência e nomes de cidades digitados.
Vejam como fazer, observando este exemplo:
Colocar no piso o nome do Mar Morto e fazer um desenho dele semelhante ao do mapa com durex azul.
Colocar no piso o nome do Lago de Tiberíades e fazer um desenho dele semelhante ao do mapa com durex azul.
Fazer a ligação entre o Mar Morto e o Lago com durex azul e colocar o nome rio Jordão.
Colocar o nome da cidade de Nazaré perto do Lago de Tiberíades(Mar da Galiléia) e o nome da Cidade de Belém próximo ao Mar Morto(orientem-se pelo mapa).
Com o durex colorido vermelho, unir as cidades de Belém a Nazaré( local do nascimento de Jesus e a cidade onde foi criado), demonstrando deslocamento.
Aproveitar este mapa e trabalhar outros pontos da vida de Jesus, como seu batismo no Rio Jordão, lugares por onde Jesus passava e ensinava, como também o lugar da crucificação e ressurreição.

4 - Colocar no piso da sala figuras grandes de pé direito e esquerdo, formando um caminho.
Exemplo: Trabalhar acerca dos fatos sobre Jesus, utilizando o caminho formado pelos pés, com nomes das principais cidades ou milagres, observando um mapa.

5 – Apresentar mapa utilizando Power Point, para isto é interessante local adequado e os equipamentos necessários e saber como utilizá-los.
          Alguns cuidados que devem ser observados com os mapas:
Os mapas devem ser bem guardados, de preferência numa pasta; os que são grandes, normalmente são dobrados e para que não se desgastem nas dobras, é recomendável passar um durex transparente largo na parte posterior do mapa.  Há mapas que são organizados em álbuns espiralados e para uma boa conservação é necessário colocá-los numa pasta grande.
Que tal escolher uma destas formas de uso de mapa na próxima oportunidade, nas aulas da Escola Bíblica Dominical?

quinta-feira, 4 de julho de 2013

PLEBICITO PARA RUSSO VÊ!

'Não foi um plebiscito o que o povo pediu nas ruas',

Só um governo com uma enorme propensão ao desperdício, como o atual (com 39 ministérios), pode pensar em gastar quase meio bilhão de reais num plebiscito em que a população teria de tomar decisões que o Congresso vem empurrando com a barriga há muito tempo ou que interessa apenas a alguns partidos.
 

Nenhum dos pontos da suposta consulta anunciada toca nos principais temas pedido pela população:  população foi às ruas para exigir melhorias no :
01 -TRANSPORTE URBANO
02 - SAÚDE
03 - EDUCAÇÃO.

Realmente, não foi um plebiscito o que o povo pediu nas ruas. Os governantes, em vez de tentarem desviar o foco, poderiam juntar todas as frases dos cartazes e faixas dos protestos e, a partir daí, trabalhar com o Legislativo no sentido de atender as demandas colocadas pelo povo. 

Ao Poder Judiciário cabe a análise da lei nº 12.830/2013, quando as vozes das ruas já pediam a derrubada da PEC 37. É preciso que saibamos se a supracitada lei faz valer com antecipação alguns pontos da PEC derrubada em 25/6. Caso a minha leitura não esteja incorreta, é necessário que se tome providências urgentes, e sem tergiversações.

TELEXFREE; EU AVISEI; O AVISADO VE O MAL E FOGE, O SIMPLES PASSA E SOFRE A PENA.

Ministério Público pede fim da Telexfree; sócios tentam desviar R$ 101 milhões

Se liminar cair, não haverá um centavo para devolver a divulgadores', diz promotora

Assim que os pagamentos aos divulgadores da Telexfree foram bloqueados pela Justiça do Acre , os responsáveis pela empresa tentaram desviar R$101 milhões.
Caso isso tivesse acontecido, esse dinheiro provavelmente não estaria disponível para ressarcir quem entrou no negócio até hoje – entre 450 mil e 600 mil pessoas, estima-se.
A devolução é um dos objetivos da ação civil pública apresentada pelo MP-AC na última sexta-feira (28) ao Tribunal de Justiça do Acre (TJ-AC). O bloqueio temporário, obtido por liminar, também havia sido pedido pelo órgão como forma de evitar os vazamentos.
“Quando a juíza determinou o bloqueio dos recursos, 24 horas depois eles [ responsáveis pela empresa ] conseguiram entrar numa conta e desviar R$ 40 milhões para uma outra conta que não era da Telexfree. Outros R$ 48 milhões foram para outra conta”, diz ao iG a promotora Alessandra Marques, uma das responsáveis pelo inquérito em que a empresa é acusada de ser uma das maiores pirâmides financeiras do País. As verbas foram recuperadas.
De acordo com um pedido feito à Justiça do Acre pelo próprio MP, entretanto, o valor é ainda maior: as transferências tentadas somavam R$ 51,7 milhões e R$ R 50 milhões, segundo uma decisão publicada no dia 26 de junho no Diário de Justiça do Acre. Ao todo, os promotores pediram o bloqueio de R$ 6 bilhões.
A ação civil pública foi proposta na sexta-feira pelos promotores Nicole Arnoldi, Marco Aurélio Ribeiro e Danilo Lovisaro.
A Telexfree sempre negou qualquer irregularidade . Procurada por meio de seu advogado Horst Fuchs, a Telexfree não comentou a ação civil pública até o momento. Questionado em 25 de junho sobre eventual descumprimento do bloqueio de bens, Fuchs refutou a informação.
Novo julgamento
Na próxima segunda-feira (8), a 2ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Acre (TJ-AC) analisa o segundo recurso da empresa contra a decisão. O primeiro foi negado no dia 24 de junho pelo desembargador Samoel Evangelista .
“A segurança para os consumidores investidores é que o dinheiro permaneça tutelado pelo Judiciário
“Se cair a nossa liminar, aí só [ haverá novo bloqueio ] depois do julgamento do mérito da ação, quando não vai ter mais nenhum centavo. Em 24 horas, eles desviaram quase R$ 100 milhões” afirma Alessandra. “ A segurança para os consumidores investidores é que o dinheiro permaneça tutelado pelo Judiciário.”
O Tribunal tem sido pressionado a derrubar a liminar: a juíza Thaís Khalil, que a concedeu, foi ameaçada de morte , e divulgadores – que ficaram sem os pagamentos – têm feito protestos em várias capitais . O Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que não tem o poder de alterar decisões sem que haja provas de irregularidade na conduta do magistrado, recebeu mais de 18 mil mensagens em favor da Telexfree .
Na última terça-feira (2), a sessão da Assembleia Legislativa do Acre foi interrompida para a recebimento de um grupo de divulgadores da Telexfree. O deputado Helder Paiva (PR) propôs que uma comissão de parlamentares seja recebida pelo Tribunal de Justiça com “urgência”.
“Talvez alguém não esteja compreendendo quando eu disse peça [ para a comissão ser recebida ] porque nós não podemos mandar [ na Justiça, mas ] os que são juristas compreendem”, disse o deputado Paiva, em vídeo disponibilizado pela TV da Assembleia. “E eu tenho certeza que esse pleito será atendido e que, daqui a alguns dias eu e tantos outros estaremos fazendo parte desse projeto [Telexfree ].”
Extinção da empresa
Na ação civil pública, a promotora Alessandra também pede uma multa de R$ 7 milhões à Ympactus Comercial LTDA, razão social da Telexfree, por “prejuízo causado ao sentimento de confiança” da população nas empresas. O dinheiro deverá ser revertido para o Fundo Estadual de Diretos Difusos.
Além disso, Alessandra pretende propor a extinção da empresa, medida, segundo ela, que busca permitir a utilização dos bens dos sócios para ressarcir os divulgadores, caso as verbas em nome da própria Telexfre não sejam suficientes. A promotora acredita que não serão.
“O interessante é buscar o patrimônio deles porque sabemos da dificuldade de ressarcir todos que investiram”, afirma.
Caso o pedido de devolução seja aceito, diz a promotora, os consumidores que tiverem como provar o investimento de dinheiro no esquema poderão exigir o ressarcimento em suas próprias cidades. Para isso, deverão ingressar na Justiça com ações de execução baseadas na decisão dada no processo do Acre.