domingo, 30 de setembro de 2012

REVISTA ENSINADOR CRISTÃO PUBLICA MAIS UM DOS MEUS ARTIGOS

A partir do próximo domingo iniciaremos o 4º trimestre de 2012 das nossas lições biblicas da CPAD, ministradas em nossas igrejas sob o tema OS DOZE PROFETAS MENORES, e a revista ENSINADOR CRISTÃO, trouxe neste neste ultimo semestre de 2012 o artigo de minha autoria "Analisando o perfil do professor de ED na pós-modernidade" que será ferramenta indispensavel a você professor de nossa amada ESCOLA BILBICA DOMINICAL; você pode adquirir a revista e saborer a leitura de forma prazerosa; Oremos a Deus para que cada vez mais os nosso escritores e comentaristas sejam iluminados por Deus para produzir excelentes literaturas.

Na Nossa Igreja Assembleia de Deus em Jaru RO, As revistas estão a sua disposição; faça uma otima leitura. Caso queira tirar dúvida: Pode entrar em  contato comigo.
Pr Mauricio Brito

sexta-feira, 28 de setembro de 2012

NÓS ACABAMOS COM O PT OU O PT ACABA COM O BRASIL

Eis por que o Brasil de Lula tem de acabar para que nasça o Brasil dos brasileiros

Vamos lá! Eu não sei se Fernando Haddad, candidato de Lula (não exatamente do PT) à Prefeitura de São Paulo, vai ou não para o segundo turno. Espero que não! E a razão é simples. O Brasil de Lula tem de acabar se o Brasil dos brasileiros quer nascer. E isso não é só retórica. Ontem, o ex-presidente comandou um ato em defesa do postulante petista com alunos beneficiados pelo ProUni. O palco do encontro foi a UniNove, instituição de ensino que está entre as mais contempladas com bolsas — muito especialmente em cursos que não requerem nada além de saliva e giz. Então vamos ver: beneficiados e beneficiários de um programa federal — financiado pelo estado brasileiro e, portanto, por não petistas também — são mobilizados em apoio ao candidato do partido que está no governo; candidato esse que era o chefe da concessão dessas bolsas.
Isso seria um escândalo em qualquer país democrático do mundo. Tanto Lula como Dilma, quando candidatos, falaram a beneficiários do Bolsa Família, por exemplo. Trata-se de uma espécie de privatização, em favor de um partido, de programas que são financiados pelo estado brasileiro, por dinheiro público. É essencialmente imoral! Ainda que se possa alegar que as pessoas que lá compareceram o fizeram por conta própria, é evidente que a máquina de constrangimento sempre opera nessas horas. Ainda que não operasse, o PT não pode fazer de conta que os recursos que sustentam o programa pertencem ao partido.
Em sua vociferação, Lula, claro!, atacou as oposições, que estariam fazendo jogo rasteiro ao “explorar” o mensalão e se dedicou a seu esporte predileto nos últimos, deixem-me ver, 18 anos: atacar FHC! Leiam isto:
“No nosso governo, as pessoas são julgadas, e as coisas são apuradas. No deles, tripudiam. Na nossa casa, quando nosso filho é suspeito de cometer um erro, nós investigamos e não culpamos os vizinhos, como eles costumam fazer.”
Até outro dia, Lula dizia que o mensalão nunca tinha existido, que se tratava de uma invenção da oposição e que ele, ora vejam!, iria querer apurar o que aconteceu para contar a verdade ao povo. Huuummm… De que erro estaria falando agora?
Mas já que falou em “filho”, noto que as instâncias de investigação da República foram generosas com ele. Nunca se procurou investigar, por exemplo, em que circunstâncias a então Telemar, hoje OI, investiu, no total, R$ 15 milhões na Gamecorp, a empresa de Fábio Luiz da Silva, o Lulinha. Tratava-se de uma concessionária de serviço público, de que o BNDES é sócio, enfiando dinheiro num empreendimento do filho do presidente, cuja aventura maior no mundo profissional, até então, tinha sido ser monitor de jardim zoológico. Nesse caso, Lula não só passou a mão na cabeça do “nosso filho” como disse ainda que o rapaz era o Ronaldinho dos negócios. As últimas notícias dão conta de que a empresa está em sérias dificuldades.
Lula está se orgulhando do quê? Tentou, por todos os meios — e tenta ainda — intimidar os ministros do Supremo. Buscou falar a linguagem da chantagem com Gilmar Mendes, por exemplo. Deu-se mal porque não havia o que chantagear. Seus porta-vozes, hoje, se dedicam à cotidiana tentativa de desqualificar o Supremo.
O surto teve início quando um estudante, provavelmente do PSOL, ergueu uma faixa com a inscrição: “Renovação com Mensalão? PT do Lula tem o mensalão, PT do Haddad tem paralização na educação”. O Apedeuta, filho de mãe que nasceu analfabeta (coitada!!!), não reclamou da “paralização” com “z”. Ali estava, à sua moda, uma obra de Haddad. O Bell’Antonio de Lula também discursou. Mas farei um post só pra ele.
Texto publicado originalmente às 4h55
Por Reinaldo Azevedo

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

VIDA PLENA NAS AFLIÇÕES

 VIDA PLENA NAS AFLIÇÕES

Ninguém está livre de aflições, nem mesmo os cristãos, essa é uma verdade bíblica e experiencial (Jo. 16.33).
Estudaremos, na lição de hoje, a última do trimestre, que as aflições são reais. Inicialmente apresentaremos uma abordagem bíblica a respeito das aflições. Em seguida, trataremos sobre as aflições na vida do apóstolo Paulo, e ao final, mostraremos encaminhamentos escriturísticos para uma vida plena, apesar das aflições.

1. AS AFLIÇÕES DA VIDA
Conforme estudamos ao longo deste trimestre, muitas são aflições do justo (Sl. 34.19). As pessoas podem perder o que têm, tal como aconteceu com Jó (Jó. 1.11-19), os próprios entes queridos (I Sm. 18.14), e a honra (Jó. 15.35). A doença é considerada uma das principais aflições na vida do crente (Pv. 18.14). A violência, desde a antiguidade, perturba o ser humano (Sl. 94.3-7; Is. 1.15-17). Atrelada a essa está a cultura do medo, que provoca pavor e pânico nas pessoas  (Jó. 4.13,14). Em uma sociedade que privilegia o sucesso, as pessoas também têm medo do fracasso (Sl. 31.17; Is. 37.27). Diante das aflições o crente reage de formas diversas, alguns deles tentam fugir (I Rs. 19.3), gemem e choram (Sl. 79.11; Ez. 21.11). Mas como cristão, temos Cristo o maior exemplo diante dos sofrimentos (Is. 53). Ao invés da angústia, podemos ir adiante, inspirado na fé dos antigos (Mt. 5.12; At. 7.53; Hb. 11.35-38; Tg. 5.10). Isso mostra que não estamos sozinhos, nos identificamos tanto com aqueles que sofreram antes de nós quanto com aqueles que sofrem no momento presente, na comunidade da fé (I Co. 12.26). A cada dia passamos por aflições diversas, algumas de ordem política, outras social e econômica (Lc. 16.19; At. 12.1; Hb. 10.34; Tg. 2.6). Mas como Cristo temos consciência da nossa missão na terra, que é servir, e não ser servido (Mc. 10.33), em obediência até a morte (Fp. 2.8). Muitas igrejas atuais fogem da mensagem da cruz, isso porque ela continua sendo escândalo e vergonha (I Co. 1.8), ninguém quer ser fraco ou perdedor (Mc. 8.32,33). O caminho de Jesus é diferente, pois Ele sabe o que é padecer, na cruz passou pela dor do abandono (Mc. 15.34; I Co. 1.23; 2.2). Sua morte teve um caráter sacrificial, através dela Ele retirou os pecados daqueles que  creem (Hb. 2.14,18; 4.15; Jo. 12.24; 13.1; 15.12). A salvação é garantida aqueles que creem, não precisamos mais sofrer para sermos salvos, mas para nos identificarmos com a condição cristã (Jo. 15.20; II Co. 4.8; Fp. 3.10).

2. AS AFLIÇÕES NA VIDA DE PAULO
Paulo tinha consciência da sua identificação com as aflições de Cristo (II Co. 6.8-10). Por isso, apesar de tudo, e contra todos, nos ensina a não nos desesperarmos, nem pensar que estamos desamparados (II Co. 4.10), pois a vida nos aguarda, mesmo diante da morte (II Co. 6.9).  Nem mesmo a fraqueza deve ser motivo de desequilíbrio, pois quando pensamos que estamos fracos, na doença e na perseguição, somos fortalecidos pela graça do Senhor (II Co. 12.9). Na medida em que tomamos parte nos sofrimentos de Cristo, também nos alegramos na bendita esperança da glória (I Pe. 4.13). Enquanto caminhamos, nos voltamos para os fracos e necessitados deste mundo, tal como fez o Senhor Jesus Cristo (I Ts. 1.6). Ao invés da fama terra, a motivação do crente para estar na igreja, e ser igreja, é servir, seguindo o exemplo de Cristo (Mc. 10.45). O mundo é contra Deus, ele perseguiu a Cristo, por essa razão os crentes estão no mundo, como ovelhas no meio de lobos (Mt. 10.16). Paulo estava ciente dessa verdade, quando Jesus o chamou não lhe prometeu glória, honra e riqueza, mas sofrimento por amor a Ele (At. 9.15). Seguir, para o Apóstolo, significava completar o ministério de Jesus (At. 20.24), como diáconos de Deus (II Co. 6.4). Muitos foram os seus sofrimentos de Paulo (II Co. 11.23), e como ele, devemos suportar tal condição (II Co. 1.6; Fp. 1.29) e  enfrentar as adversidades (II Tm. 1.8,12; 4.5). Paulo foi levado à presença de governadores e reis por causa de Cristo (Mc. 13:9; Mt. 10.17; Fm. 1.13), sendo acoitado com varas pelos romanos (II Co. 11.32). O mundo segue esses mesmos padrões e deseja que todos se dobrem diante do seu governo. Mas os verdadeiros cristãos, por optarem pelo senhorio de Cristo, e serem diferentes, acabam passando por aflições (Jo. 15.18-20; II Tm. 3.12).

3. ESPERANÇA, APESAR DAS AFLIÇÕES
As aflições somente são compreendidas a partir da cruz de Cristo, pois a sabedoria de Deus se revela no Crucificado (I Co. 1.18). É através dessa loucura que somos chamados por Deus (I Co. 1.25), agraciados (Fp. 1.29), bem-aventurados (Mt. 5.33) e cheios do Espírito (I Pe. 4.14). Por isso, apesar das aflições, nos regozijamos no Senhor (I Pe. 4.12), ate mesmo nas fraquezas (II Co. 12.5,9). É nesse contexto que mesmo atribulados jamais perdemos a esperança (II Co. 6.4; Rm. 8.35), perplexos, às vezes, mas nunca desanimados (II Co. 1.8), pois Deus nos consola nas aflições (II Co. 1.4). É maravilhoso saber que as aflições do tempo presente apontam para a dimensão escatológica, para o peso de glória que está reservada aos que creem (Rm. 8.18). Para os adeptos do triunfalismo de Corinto (I Co. 4.8), que se aplica aos destes dias, Paulo destacou que Deus colocou os apóstolos como condenados à morte (I Co. 4.11,12). Muitos querem fama, glória e riqueza agora, mas somente na dimensão escatológica seremos glorificados (Rm. 8.22), na expectação pelos tabernáculos eternos (II Co. 5.4). Naquele dia finalmente Deus enxugará dos olhos toda lágrima, já não haverá mais morte, nem sofrimento, nem pranto nem dor (Ap. 21.4). Enquanto estivermos neste corpo, não podemos desfrutar plenamente das glórias futuras, pois a morte, a última inimiga a ser vencida (I Co. 15.26), ainda não foi totalmente derrotada (II Co. 12.7), trazendo sofrimentos às pessoas (Ap. 2.10). Apesar das aflições, o crente não se entristece, pois o Espírito Santo produz nele a alegria (I Ts. 1.6; 5.16; Gl. 5.22). Essa alegria nos conduz à paciência e firmeza no Deus (Rm. 15.5) que fortalece para toda paciência e persistência (Rm. 12.12; Cl. 1.11; I Pe. 5.1).

CONCLUSÃO
Os que passam por aflições, no tempo presente, partilham com Cristo das Suas tribulações (II Co. 1.5; I Pe. 4.13). Por isso, apesar de tudo, e esperando contra toda esperança (Rm. 5.2; 8.24). Essa convicção dá ânimo para seguir adiante, confiante que que nada nos separará do amor de Deus em Cristo Jesus (Rm. 8.35). Não podemos desanimar pois as aflições apenas mostram nossa solidariedade com as aflições de Cristo e dos irmãos (Rm. 12.4, 15; I Co. 12.12,26). Ao invés de julgarmos, devemos antes carregar  os fardos uns dos outros (Gl. 6.2,10; I Tm. 5.3), suprindo suas necessidades (Tg. 2.15; 5.14). E na fartura ou necessidade, não perdemos a esperança, pois tudo podemos nAquele que nos fortalece (Fp. 4.12)

terça-feira, 25 de setembro de 2012

PT É O PARTIDO QUE MAIS GASTA EM ELEIÇÕES

PT injeta R$ 14,8 milhões, mas candidatos patinam

Mais da metade do dinheiro foi para a campanha de Fernando Haddad, em São Paulo. Ex-ministro da Educação está em terceiro lugar nas intenções de voto

Jean-Philip Struck
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o candidato do PT à prefeitura de São Paulo, Fernando Haddad
O candidato do PT à prefeitura de São Paulo, Fernando Haddad e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva: o PT nacional mandou mais de 7 milhões de reais para a campanha do tucano, mas o dinheiro não garantiu a liderança em pesquisa (Ricardo Stuckert/Instituto Lula)
A direção do PT nacional repassou mais de 14,8 milhões de reais a onze dos seus candidatos a prefeito em capitais mostra levantamento do site de VEJA feito com base em dados do Tribunal Superior Eleitoral (veja no mapa abaixo). Apesar desse repasse, o mais alto entre todos os partidos, nenhum candidato do PT que recebeu parte do valor conseguiu assumir a liderança nas pesquisas. Outros partidos conseguiram resultados melhores recebendo menos dinheiro.
Leia também: Haddad a VEJA: “Quem determina o caminho sou eu”
Entre as dezessete candidaturas do PT nas capitais, apenas duas lideram: a de Paulo Garcia, em Goiânia (GO), e a de Marcus Alexandre, em Rio Branco (AC). Os dois candidatos nada receberam da direção nacional do partido, segundo os dados do TSE.
Nas demais capitais – incluindo as onze em que os candidatos do PT receberam recursos do diretório nacional – os petistas não passam do terceiro lugar nas pesquisas de intenção de voto.  Entre as candidaturas que não decolaram está a de Fátima Cleide, em Porto Velho, que recebeu 475 000 reais do partido e amarga um quarto lugar. Um dos seus adversários, o deputado federal Mauro Nazif, do PSB, recebeu pouco mais da metade da direção nacional do seu partido, 250 000 reais, e aparece em segundo lugar nas pesquisas.
Mais da metade dos 14,8 milhões de reais repassados pelo PT foram para a campanha de Fernando Haddad, em São Paulo. O ex-ministro recebeu cerca de 7,7 milhões de reais do PT Nacional. Na última pesquisa do Datafolha ele estava em terceiro lugar. Ele luta para ultrapassar o tucano José Serra e chegar ao segundo turno contra Celso Russomanno (PRB).
A candidatura do PT em São Paulo é a mais cara de todas. Até o início de setembro, a campanha de Haddad declarou que já havia gasto cerca de 16,5 milhões de reais. O líder das pesquisas, Celso Russomanno, declarou à Justiça Eleitoral ter gasto 1,3 milhão de reais, menos de 10% do valor desembolsado pela campanha petista, que contratou a empresa do marqueteiro João Santana e usa equipamentos de última geração na produção das suas propagandas para a TV.
O segundo candidato mais ‘caro’ do PT nacional é Elmano de Freitas, de Fortaleza, que recebeu 2,47 milhões de reais e está em terceiro lugar. Seu adversário, Moroni Torgan, do DEM, que recebeu 600 000 reais da direção nacional do seu partido, está na liderança.
Em Recife, o candidato e ex-ministro Humberto Costa aparece na segunda ou terceira posição – depende da pesquisa – nas duas últimas sondagens realizadas na capital pernambucana. O candidato recebeu 475 000 reais do PT nacional.
A candidatura de Humberto Costa opôs o ex-presidente Lula, padrinho de Costa, e o governador Eduardo Campos, do PSB, que apoia Geraldo Júlio, o favorito na disputa. Para a campanha de Júlio, o PSB nacional mandou 3 milhões de reais, quase metade dos recursos que o partido mandou para os seus candidatos em todas as capitais.
Nas capitais, o total repassado pelo PT aos seus candidatos é cinco vezes maior que o repasse do PSDB, que foi pouco superior a 2,7 milhões de reais, foi dividido entre nove candidatos. Três deles lideram as pesquisas ou estão empatados em primeiro lugar.
O DEM é o segundo partido que mais injetou dinheiro nas campanhas: foram 9,5 milhões de reais para seis candidatos. Três deles estão na liderança em suas capitais: ACM Neto, em Salvador, Moroni Torgan, em Fortaleza, e João Alves, em Aracaju.
O mesmo ocorre com o PSB. A direção nacional do partido investiu 6,2 milhões de reais em quatro candidatos. Três deles lideram – em Recife, Cuiabá e Belo Horizonte.

domingo, 23 de setembro de 2012

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sábado, 22 de setembro de 2012

AD SANTOS E MAURICIO BRITO UMA PARCERIA QUE DEU CERTO

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SILENCIO DE LULA ANTES AS ACUSAÇÕES DO MENSALÃO

Mensalão: agora, Lula se cala - e o PT fica desnorteado

O ex-presidente silencia diante das revelações do empresário Marcos Valério, que o colocou como chefe do esquema. PT, agora, diz que julgamento é golpe

Daniel Pereira e Rodrigo Rangel
TEORIA DA CONSPIRAÇÃO - Lula e Valério: as revelações seriam uma tentativa de “golpe das elites” com a participação dos ministros do Supremo
TEORIA DA CONSPIRAÇÃO - Lula e Valério: as revelações seriam uma tentativa de “golpe das elites” com a participação dos ministros do Supremo (Juliana Knobbel/Frame/Folhapress e Cristiano Mariz)
O PT fabricou uma manifestação de apoio a Lula por saber que as confissões de Valério podem ser investigadas. O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, considerou importantes as revelações e declarou que poderá analisar o envolvimento de Lula no mensalão
Na edição passada, uma reportagem de VEJA revelou com exclusividade parte das confissões feitas pelo empresário Marcos Valério, o operador financeiro do mensalão, sobre as engrenagens do maior escândalo de corrupção política da história do país. Além de confirmar a participação decisiva no suborno a parlamentares dos petistas José Dirceu e Delúbio Soares, que figuram como réus no processo em curso no Supremo Tribunal Federal (STF), Valério implicou o ex-presidente Lula no esquema -- e no papel de protagonista. Valério diz que Lula era o verdadeiro comandante da organização criminosa denunciada pelo Ministério Público. Afirma que a quadrilha do mensalão contava com um caixa de 350 milhões de reais, o triplo, portanto, do valor identificado pela Polícia Federal. Além disso, ressalta que desde a eclosão do escândalo, em 2005, teve Paulo Okamotto como interlocutor no PT. Amigo do peito e pagador de contas pessoais do ex-presidente da República, Okamotto era fiador de um acordo que previa a impunidade em troca do seu silêncio. O empresário desabafou: “Não podem condenar apenas os mequetrefes. Só não sobrou para o Lula porque eu, o Delúbio e o Zé não falamos”.
Em VEJA da semana passada: Marcos Valério revela os segredos do mensalão
Valério sempre ameaçou relatar em detalhes o funcionamento do mensalão. E sempre foi contido - segundo contou a pessoas próximas - pela promessa do ex-presidente e do PT de ajudá-lo na Justiça. Esse acordo se manteve de pé até o início do julgamento no STF. Já condenado por corrupção ativa, peculato e lavagem de dinheiro, crimes que podem resultar numa pena de mais de 100 anos de prisão, Valério resolveu compartilhar seus segredos com um grupo seleto de confidentes. A revelação dessas conversas por VEJA desnorteou o PT, conforme mostra reportagem publicada na edição desta semana. Lula, um notório entusiasta do debate em público, preferiu o silêncio ao ser confrontado com as novas informações. Não rechaçou o que Valério contou nem tentou desqualificá-lo. Dirceu e Delúbio seguiram o chefe. Não foi à toa. Segundo aliados, Lula não quer desafiar Valério, que não teria mais nada a perder. Além disso, teme que o empresário revele mais detalhes se provocado. Rebatê-lo agora, sem saber do arsenal à disposição de Valério, seria uma estratégia de altíssimo risco. A palavra de ordem é não comprar briga com o pivô financeiro do mensalão. Contra-ataques, só em cima dos alvos de sempre, aqueles aos quais os petistas recorrem, como uma conveniente muleta, toda vez que são pilhados em irregularidades.
Essa estratégia foi seguida à risca. Na segunda-feira, o PT divulgou uma nota conclamando a militância para “uma batalha do tamanho do Brasil” - no caso, a defesa do partido e do ex-presidente. O texto não faz menção às confissões de Valério. Ou seja: não explica do que Lula deve ser defendido. Na quinta-feira, outra nota foi publicada. Ela retoma a tese de que o mensalão e seus desdobramentos não passam de uma conspiração urdida pela oposição e por setores da imprensa para tirar o PT do comando do país por meio de um golpe. Esse golpe seria alimentado com a divulgação de denúncias sem provas. Quais denúncias? A redação petista não teve coragem, de novo, de citar as confissões de Valério, providencialmente esquecido. Fala de uma “fantasiosa matéria veiculada pela Revista Veja”. Fantasiosa, por ora, só a nota do PT. Ela foi elaborada pelo presidente da sigla, Rui Falcão. Em seguida, ele ligou para os presidentes de cinco partidos e pediu-lhes que subscrevessem o texto. Não se tratou de uma solidariedade espontânea. Muito pelo contrário. O presidente do PMDB, senador Valdir Raupp, assinou sem ler e nem sequer consultou seus correligionários -- entre eles, o vice-presidente da República, Michel Temer. “Não concordo com a nota, mas não podia recusar um pedido do presidente Lula”, revelou um dos signatários.
Tiago Queiroz/AE, Cristiano Mariz, Caio Guatelli/Folhapress
DEGRADANTE - O mensalão cria constrangimentos à campanha do petista Fernando Haddad para a prefeitura de São Paulo, principalmente diante da aproximação da data de julgamento do ex-ministro José Dirceu e do ex-tesoureiro Delúbio Soares. Os dois serão julgados pelo Supremo por corrupção ativa
  DEGRADANTE - O mensalão cria constrangimentos à campanha do petista Fernando Haddad para a prefeitura de São Paulo, principalmente diante da aproximação da data de julgamento do ex-ministro José Dirceu e do ex-tesoureiro Delúbio Soares. Os dois serão julgados pelo Supremo por corrupção ativa
O PT fabricou uma manifestação de apoio a Lula por saber que as confissões de Valério podem ser investigadas. O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, considerou importantes as revelações e declarou que poderá analisar o envolvimento de Lula no mensalão, tal qual relatado por Valério, depois do julgamento do processo no STF. Os petistas também esperam usar a nota assinada por presidentes de partidos aliados no horário eleitoral gratuito. A ideia é alegar que o PT está sendo vítima de uma conspiração de setores conservadores, os quais estariam pressionando o Supremo -- que teve sete dos seus atuais dez ministros nomeados pelo governo petista -- a condenar os réus do mensalão. O processo no STF tem influenciado de forma negativa o desempenho dos petistas nas disputas municipais. Imposto ao partido por Lula, Fernando Haddad está na terceira colocação na corrida pela prefeitura paulistana. Na semana passada, num recurso à Justiça Eleitoral, a equipe dele disse ser “degradante” a associação da imagem de Haddad à de Dirceu e Delúbio, como tem feito o PSDB. Mais sintomático dos efeitos do mensalão, impossível.
O PT sempre desdenhou dos impactos políticos do caso. Numa conversa com aliados dias antes do início do julgamento no STF, Lula disse que o processo teria “influência zero” sobre o partido e seus candidatos. Com a mesma confiança do líder messiânico que prometera aos réus livrá-los da condenação judicial, Lula lembrou que foi reeleito em 2006, um ano depois de ser acossado pela ameaça de um processo de impeachment, e fez de Dilma Rousseff sua sucessora em 2010. O mensalão seria uma mera “piada de salão”. Piadinha sem graça.
Leia mais na edição de VEJA desta semana

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

PESSOAL COMPRE O LIVRO DE REINALDO AZEVEDO "OPAIS DOS PETRALHAS II"

ob o comando de Lula, petistas tentam intimidar o STF e dizem que transmissão do julgamento pela TV põe em risco a democracia; o partido exibe a sua cara: odeia a imprensa livre, odeia a Justiça livre, odeia os homens livres, odeia a liberdade! Ou: O bolivarianismo da boca do caixa
Ontem, parlamentares petistas, na Câmara e no Senado, obedecendo ao grito de guerra lançado pela Executiva do PT, sob a inspiração de Luiz Inácio Stálin da Silva, assumiram a tribuna para defender o partido. Acusaram a existência de uma suposta conspiração contra o partido. Dela fariam parte, como sempre, as tais elites e a imprensa. O partido que mais arrecada recursos de campanha junto a indústrias, empreiteiras e bancos não disse exatamente a que elite se referia — quem sabe estivesse a falar sobre a elite dos homens de espírito livre, que não aceitam se submeter às vontades de um partido, de um candidato a tiranete, de alguém que acredita ser Deus. O deputado André Vargas (PR), secretário de Comunicação da legenda, não teve dúvida: afirmou que a transmissão ao vivo do julgamento, pela TV Justiça, põe em risco a democracia.
Viva! Eis, finalmente, sem máscara, a verdadeira cara do PT. Ao longo de 32 anos, a legenda se apresentou com várias faces. Já foi o partido “do socialismo”, da “terra, trabalho e liberdade”, da “ética na política”, da “sociedade organizada”, das “minorias”, da “democracia”. Um dos truques mais antigos do demônio — a rigor, é seu único recurso — é se apresentar por aquilo que não é.
Do socialismo, o PT só herdou o autoritarismo.
Da luta por igualdade e justiça, só conservou os burocratas da militância.
Da pregação em favor da ética, restou a construção de uma moral coletiva que só serve ao partido, a transformar seus bandidos em heróis e em bandidos aqueles que a ele se opõem, sejam ou não culpados.
Da sociedade organizada, fez uma máquina de aparelhar o estado, submetendo o bem coletivo aos interesses de um grupo.
Da luta das minorias, organizou as suas micropolícias do pensamento, de inspiração fascistoide.
Era fatal que chegasse, então, ao repúdio claro, escancarado, arreganhado, sem subterfúgios, à democracia. O secretário de Comunicação do PT disse ontem, com todas as letras, que uma Justiça que se exerce à luz do dia e ao alcance de uma parcela ao menos do povo é uma… ameaça a ordem democrática. Vamos ver.
No dia 2 de outubro, não se esqueçam, eu espero leitores de São Paulo na Livraria Cultura da Avenida Paulista para assinar “O País dos Petralhas II – O inimigo agora é o mesmo”. No dia 4, espero os do Rio na Livraria Argumento, do Leblon. Já há outras datas agendadas. Informo amanhã. Eu me orgulho de ter escrito o Volume I. Eu me orgulho de ter escrito o Volume II. E escreverei quantos livros se mostrarem necessários para denunciar o autoritarismo, a vigarice política, as tentações totalitárias, o ódio à democracia, a apologia dos “bons ladrões”. Eles não se cansam de mentir sobre si mesmos e sobre nós? Eu não me canso de fazer o contrário. Talvez um dia escreva “Como nos livramos deles”, mas não sou um finalista, não me proponho tarefas dessa natureza.
Denuncio as tentações totalitárias do PT bem antes de essa gente chegar ao poder. Conheço de perto seu repúdio à democracia. O ódio contra a Justiça e a defesa da censura decorre do fato de que essa turma não acredita na existência de culpados e inocentes. O mundo de Lula e de seus comandados obedece a outra clivagem: eles só enxergam aliados e adversários. Tudo o que serve aos propósitos do partido e a seu fortalecimento é bom; tudo o que se mostra um empecilho à expansão de seus domínios é mau. Afinal, não é esse mesmo Lula que, em menos de dois anos, tanto satanizou o clã Sarney em palanque como o classificou de paladino de democracia? Em solenidade recente, Marta Suplicy, ministra da Cultura (!), chamou o presidente do Senado de “estadista”.
O título dos meus livros, noto, nem sempre é bem compreendido. “O País dos Petralhas” não é o Brasil, onde também há milhões de pessoas decentes.
O país dos petralhas é aquele em que o compadrio toma o lugar das leis.
O país dos petralhas é aquele em que a impunidade dos companheiros é chamada de justiça.
O país dos petralhas é aquele em que o bem coletivo é tratado como propriedade privada de um partido.
O país dos petralhas é aquele em que um partido vigia a sociedade, em vez de a sociedade, por meio de suas leis democráticas, vigiar os partidos.
O país dos petralhas é aquele que quer censurar a imprensa livre.
O país dos petralhas é aquele que financia pistoleiros disfarçados de jornalistas.
O país dos petralhas é aquele que quer transformar o Supremo Tribunal Federal numa repartição de um partido.
Denuncio o país dos petralhas porque acredito no país dos homens livres, que não devem obediência a aiatolás e a aiatolulas; que podem pensar sem peias, que podem opinar sem medo, que não se deixam intimidar pela policia do pensamento.
Espantoso atrevimentoÉ espantoso o atrevimento dessa gente! Nas conversas que manteve com seus interlocutores, Marcos Valério deixou mais do que claro: ele havia recebido dos petistas a garantia de que não seria molestado pela Justiça. Os ministros do Supremo que têm vergonha na cara — e, hoje, eles são uma maioria esmagadora — não aceitam ser tutelados por Lula porque, de fato, no estado de direito, essa tutela pertence à Constituição e às leis.
Aqueles aos quais é dado ter a última palavra no que concerne às leis são primariamente indicados para o cargo pelo presidente da República porque este é um dos ofícios do chefe do Executivo, constitucionalmente definido. Ao Senado cabe indicar ou reprovar o nome. O ministro que chega à Corte não está investido nem da vontade do presidente nem da vontade dos senadores. Sua investidura decorre da origem popular do mandato daqueles dois outros Poderes. Ministros do Supremo, senhor Luiz Inácio Lula da Silva, servem ao povo, dentro dos parâmetros da Constituição e dos demais códigos legais.
Ministros do Supremo, em suma, não são corruptos passivos que praticam atos de ofício em benefício de um corruptor ativo — ainda que em nome da ideologia ou de um partido.
Lula jamais vai entender isso. Não porque lhe falte instrução formal. Ele é mais autoritário do que propriamente ignorante. E é também um sem-limites. A Brasília e a corredores do STF já chegaram seus ódios e seus vitupérios, sua desmesura no uso de palavrões — comum, diga-se, mesmo em conversas amenas —, suas iras santas. Porque ele próprio nunca se reconheceu como um devedor das instituições, estava firmemente convencido de que os ministros que nomeou deviam vassalagem a ele, não ao estado democrático e de direito. É o que leva o deputado André Vargas a fazer aquela declaração boçal. A sociedade com a qual Lula sonha não é muito diferente da de Chávez. O petismo só escolheu outro método: o da boca do caixa.
O PT está em seu terceiro mandato presidencial. A oposição no Brasil é a menor — acreditem! — da América Latina (e de todo o mundo democrático). Até Chávez, Rafael Correa, Cristina Kirchner e Evo Morales têm mais adversários nos respectivos Parlamentos do que o PT. Mesmo assim, os petistas alimentam um permanente sentimento de derrota. Para que experimentassem mesmo a sensação de vitória, seria preciso ter juízes e imprensa debaixo do chicote. 
E não terão. O Brasil que se preza, acreditem, já derrotou o país dos petralhas. 

terça-feira, 18 de setembro de 2012

SEGUNDO FHC O STF ESTA RECUPERANDO A CRISE MORAL DEIXADA POR LULA

Serra, FHC diz que momento do país é de ‘recuperação moral’

Para Serra, mensalão é “o começo do começo do fim da impunidade no Brasil”

 
O ex-presidente da República Fernando Henrique Cardoso participa de conferência da Rio+20, no Riocentro
O ex-presidente da República Fernando Henrique Cardoso (Marcelo Sayão/EFE)
Em seu primeiro ato público na campanha de José Serra (PSDB) à prefeitura de São Paulo, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso disse que o país vive um momento de “recuperação moral”, referindo-se de maneira indireta ao julgamento do mensalão.
“Depois de vários anos em que o Brasil registrou grandes avanços, na democracia, na economia e no social, essa mesma democracia começa a ser minada por dentro pela falta de crença nela. E essa falta de crença advém da decepção que existe no país a práticas recorrentes, que não preciso citar quais são”, disse o ex-presidente. “Mas esse é um momento de chamamento. Temos uma possibilidade de recuperação. É o momento de uma recuperação moral."
As declarações foram feitas em um evento que reuniu tucanos e membros da classe artística, em São Paulo. Serra comentou que o julgamento do mensalão é “o começo do começo do fim da impunidade no Brasil”.
FHC também fez elogios a José Serra, a programas implantados durante os seus mandatos na prefeitura e no governo de São Paulo, e se referiu ao candidato tucano como um homem "carinhoso".
“José Serra é o candidato da gente de bem, das pessoas decentes. O Serra tem uma característica que precisa ser ressaltada nesse momento em que as pessoas julgam ‘a pessoa’: é a de que ele se dá bem com as crianças. Pode parecer um tanto fora de moda, ou inapropriado, mas não é”, disse o ex-presidente.
Discurso - Em seu discurso, José Serra não citou o nome de nenhum outro candidato, mas disse que a cidade corre o risco de caos caso caia nas “mãos erradas” e que certas candidaturas podem “destruir a administração em seis meses”.
Serra também criticou a recente nomeação da senadora Marta Suplicy para o Ministério da Cultura, como moeda de troca pelo engajamento da petista à candidatura de Fernando Haddad (PT). “Você não pode usar governo para nomear ministro só por questão de apoio eleitoral dentro do seu próprio partido numa cidade”, disse Serra.

sábado, 15 de setembro de 2012

ESTA COMPROVAO LULA ERA O CHEFE O DO NENSALÃO

 

Marcos Valério envolve Lula no mensalão

Diante da perspectiva de terminar seus dias na cadeia, o publicitário começa a revelar os segredos que guardava - entre eles, o fato de que o ex-presidente sabia do esquema de corrupção armado no coração do seu governo

Rodrigo Rangel
NO INFERNO - O empresário Marcos Valério, na porta da escola do filho, em Belo Horizonte, na última quarta-feira: revelações sobre o escândalo
NO INFERNO - O empresário Marcos Valério, na porta da escola do filho, em Belo Horizonte, na última quarta-feira: revelações sobre o escândalo (Cristiano Mariz)
Dos 37 réus do mensalão, o empresário Marcos Valério é o único que não tem um átimo de dúvida sobre o seu futuro. Na semana passada, o publicitário foi condenado por lavagem de dinheiro, crime que acarreta pena mínima de três anos de prisão. Computadas punições pelos crimes de corrupção ativa e peculato, já decididas, mais evasão de divisas e formação de quadrilha, ainda por julgar a sentença de Marcos Valério pode passar de 100 anos de reclusão. Com todas as atenuantes da lei penal brasileira, não é totalmente improvável que ele termine seus dias na cadeia.
Apontado como responsável pela engenharia financeira que possibilitou ao PT montar o maior esquema de corrupção da história, Valério enfrenta um dilema. Nos últimos dias, ele confidenciou a pessoas próximas detalhes do pacto que havia firmado com o partido. Para proteger os figurões, conta que assumiu a responsabilidade por crimes que não praticou sozinho e manteve em segredo histórias comprometedoras que testemunhou quando era o "predileto" do poder. Em troca do silêncio, recebeu garantias. Primeiro, de impunidade. Depois, quando o esquema teve suas entranhas expostas pela Procuradoria-Geral da República, de penas mais brandas. Valério guarda segredos tão estarrecedores sobre o mensalão que ele não consegue mais guardar só para si - mesmo que agora, desiludido com a falsa promessa de ajuda dos poderosos a quem ajudou, tenha um crescente temor de que eles possam se vingar dele de forma ainda mais cruel.
Feita com base em revelações de parentes, amigos e associados, a reportagem de capa de VEJA desta semana reabre de forma incontornável a questão da participação do ex-presidente Lula no mensalão. "Lula era o chefe", vem repetindo Valério com mais frequência e amargura agora que já foi condenado pelo STF. A reportagem tem cinco capítulos - e o primeiro deles pode ser lido abaixo:


"O caixa do PT foi de 350 milhões de reais"

Leandro Martins/Futura Pres
O CHEFE:  Segredo guardados por Valério põem o ex-presidente Lula no centro do esquema do mensalão
O CHEFE: Segredo guardados por Valério põem o ex-presidente Lula no centro do esquema do mensalão
A acusação do Ministério Público Federal sustenta que o mensalão foi abastecido com 55 milhões de reais tomados por empréstimo por Marcos Valério junto aos bancos Rural e BMG, que se somaram a 74 milhões desviados da Visanet, fundo abastecido com dinheiro público e controlado pelo Banco do Brasil. Segundo Marcos Valério, esse valor é subestimado. Ele conta que o caixa real do mensalão era o triplo do descoberto pela polícia e denunciado pelo MP. Valério diz que pelas arcas do esquema passaram pelo menos 350 milhões de reais. "Da SMP&B vão achar só os 55 milhões, mas o caixa era muito maior. O caixa do PT foi de 350 milhões de reais, com dinheiro de outras empresas que nada tinham a ver com a SMP&B nem com a DNA", afirma o empresário. Esse caixa paralelo, conta ele, era abastecido com dinheiro oriundo de operações tão heterodoxas quanto os empréstimos fictícios tomados por suas empresas para pagar políticos aliados do PT. Havia doações diretas diante da perspectiva de obter facilidades no governo. "Muitas empresas davam via empréstimos, outras não." O fiador dessas operações, garante Valério, era o próprio presidente da República.
Lula teria se empenhado pessoalmente na coleta de dinheiro para a engrenagem clandestina, cujos contribuintes tinham algum interesse no governo federal. Tudo corria por fora, sem registros formais, sem deixar nenhum rastro. Muitos empresários, relata Marcos Valério, se reuniam com o presidente, combinavam a contribuição e em seguida despejavam dinheiro no cofre secreto petista. O controle dessa contabilidade cabia ao então tesoureiro do partido, Delúbio Soares, que é réu no processo do mensalão e começa a ser julgado nos próximos dias pelos crimes de formação de quadrilha e corrupção ativa. O papel de Delúbio era, além de ajudar na administração da captação, definir o nome dos políticos que deveriam receber os pagamentos determinados pela cúpula do PT, com o aval do ex-ministro da Casa Civil José Dirceu, acusado no processo como o chefe da quadrilha do mensalão: "Dirceu era o braço direito do Lula, um braço que comandava". Valério diz que, graças a sua proximidade com a cúpula petista no auge do esquema, em 2003 e 2004, teve acesso à contabilidade real. Ele conta que a entrada e a saída de recursos foram registradas minuciosamente em um livro guardado a sete chaves por Delúbio. Pelo seu relato, o restante do dinheiro desse fundão teve destino semelhante ao dos 55 milhões de reais obtidos por meio dos empréstimos fraudulentos tomados pela DNA e pela SMP&B. Foram usados para remunerar correligionários e aliados. Os valores calculados por Valério delineiam um caixa clandestino sem paralelo na política. Ele fala em valores dez vezes maiores que a arrecadação declarada da campanha de Lula nas eleições presidenciais de 2002.

PASTOR JOSÉ WELINGTON: UM VERDADEIRO APOSTOLO

O PASTOR E AS ELEIÇÕES

        Na linguagem comum, estamos em mais um “ano político”, ou melhor, em mais um ano de eleições. Dois anos atrás fomos às urnas eleger deputados, senadores, governadores e presidente da República. Vêm aí as eleições municipais (vereadores e prefeitos). Certamente que o tema política, que é inquietante, complexo, intrigante e perigoso, vai voltar a efervescer.
             Política quer dizer “governo da cidade”. Assim, como cidadãos devemos nos preocupar com o governo de nossas urbes. Estamos nelas inseridos diretamente, e com o dever de ser “sal” e “luz”, conforme Mt. 5.13,14. Ocorre que o grau de importância da política por vezes é superdimensionado, dados os interesses emergentes que se apresentam. É nesta hora que deve o pastor acautelar-se para não trazer prejuízos para seu ministério e para o rebanho que pastoreia.
             Em primeiro plano, deve o pastor saber que sua liderança é eclesiástica, dada por Deus com finalidade espiritual (Ef. 4.11-16). Não deve cair no sutil engodo de pensar que seu ministério deve ser testado a par das questões políticas. O rebanho não é obrigado a segui-lo em suas pretensões e a frustração pode custar-lhe muito caro. O ministro do Evangelho não pode se envaidecer diante das insistentes procuras dos interessados em seu apoio, os quais geralmente aparecem exaltando sua capacidade de liderar.
             Diga-se, desde logo, que é comum aos políticos sagazes abordar líderes religiosos com propostas de vagas para candidaturas, próprias ou de alguém que queiram indicar, sempre enfatizando o “poder de voto” que tem o pastor. Tais procuras, aliás, começam cedo, por causa da exigência legal de pelo menos um ano antes do pleito para as filiações partidárias.
             Ocorre que tais convites são um engodo. Na maioria das vezes a finalidade é atrair o líder para o arraial da política e usá-lo depois como um destacado cabo eleitoral. Como o líder foi “convidado” para ser candidato, não aceitando sente-se constrangido se não apoiar aqueles “companheiros” da nova jornada que arriscadamente começa a trilhar, especialmente porque o fato de não ser candidato não o impedirá de alcançar determinadas vantagens durante e após as eleições.
             Quando o quadro acima não se apresenta, ainda assim o líder é procurado, e desta vez já por aqueles que são pretensos candidatos – ou mesmo já pelos candidatos durante o período das campanhas eleitorais -, os quais querem seu apoio para suas candidaturas. Os mais abastados aparecem logo perguntando o que o pastor ou a igreja estão precisando. Obra em andamento é presa fácil para os mais interessados em agradar o líder e seu rebanho. Outro ponto fraco que encontram é a realização de grandes eventos festivos, para os quais se oferecem a ajudar.
             Pastor com família grande, especialmente filhos solteiros, logo recebem a promessa das famosas “portarias”, ou seja, futuras nomeações para cargos em comissão, para os quais, chegam a insinuar: precisarão trabalhar pouco ou, talvez, nada. Poderão ser “fantasmas”, como se diz na linguagem comum.
             Passagens aéreas para cantores e pregadores ou para o próprio pastor ou familiares também são facilmente oferecidas, especialmente quando o candidato já é detentor de mandato. Outros querem arrebanhar entre os fiéis os mais incautos possíveis para receberem um valor mensal para o período de campanha, incluindo especialmente o dia das eleições. Querem que sejam seus cabos eleitorais. Dentre os muitos que encontram geralmente estão bem-intencionadas irmãs do Círculo de Oração, que têm tempo disponível e não vêem mal algum na proposta.
             Diga-se, desde logo, que o trabalho dos cabos eleitorais é lícito e legal, mas com duas observações: primeiro, não deve ser feito simplesmente pelo dinheiro, independente de quem seja o candidato. Se o pretendente não é digno de nosso voto, muito menos de nosso apoio público; segundo, o serviço desse ser na véspera do pleito, pois no dia das eleições é vedado pedir voto. Trata-se de boca de urna, tipificado como crime eleitoral.
             Sobre os vícios que podem envolver os pastores, é sabido que um universo muito grande deles está livre dos tais (certamente a esmagadora maioria), pois pautam sua conduta ministerial pela mais alta lisura e vigilância, inclusive em assuntos relativos à política. São pastores que há muito aprenderam a não ceder a tais tentações e vaidades loucas e que desenvolvem seu trabalho na seara do Mestre sem quaisquer embaraços com negócios desta vida. Contudo, infelizmente existem alguns que têm por normal uma vida de comprometimento com a classe política local, participando de negociatas que não condizem com a dignidade do ministério cristão.
             Além de estarem violando deveres espirituais, éticos e morais ligados ao serviço pastoral, estão incorrendo em práticas criminosas.  Aceitar qualquer vantagem pessoal ou promessa de benefício em troca de voto é crime previsto no art. 299 do Código Eleitoral, passível de pena de reclusão de até 4 anos. Trata-se da nefasta corrupção eleitoral, que deságua, invariavelmente, na corrupção administrativa, ou seja, aqueles que corrompem para se eleger têm a infeliz tendência de praticarem maior corrupção quando eleitos. O custo de uma eleição desonesta é compensado algumas vezes quando do exercício do mandato.
             O pastor que participa ou induz o rebanho a participar de campanhas eleitorais ilícitas poderá estar anuindo, ainda que inconscientemente, com atos de corrupção que venham ser praticados durante a gestão. É por isso que a escolha dos candidatos deve ser coerente, isenta e livre de qualquer benefício imediato ou futuro. Ninguém está livre de votar em um candidato de passado limpo e vê-lo, no futuro, envolvido comprovadamente em corrupção. Todavia, se a corrupção começa antes do pleito e é de nosso conhecimento ou participação, não poderemos nos dar por desavisados depois.
             Tudo isso não quer dizer que o pastor não deve orientar seu rebanho sobre o importante papel de votar, sobretudo advertindo-o exatamente dessas práticas ilícitas e apontando os atributos pessoais que devem buscar nos candidatos. Sejamos prudentes e sábios e o Senhor nos abençoará!
POR SILAS QUEIROZ - JI PARANÁ RO


VOTO; PODER DE DEUS

VOTO; PODER DE DEUS

                            A proximidade de mais uma eleição me fez pensar na responsabilidade do cristão quanto ao seu voto. Considerando o assunto à luz da Bíblia conclui que o voto faz parte do exercício do poder de Deus dado ao homem. Isso mesmo: voto é poder de Deus.
                            Às vezes pensamos no poder de Deus somente relacionado à nossa vida espiritual e ao exercício dos dons dados por Cristo à Igreja. Mas o poder de Deus é algo muito mais amplo. Aliás, não conseguimos expressar quão grande é o poder de Deus.
                            Digo que voto é poder de Deus porque foi Ele, como o Criador, que deu ao homem o poder de governar sobre a terra. Em Genesis 1.28 está a ordem de Deus para que o homem exerça sujeição e domínio sobre a terra e tudo o que nela há. Daí o estabelecimento do governo humano.
                            O que ocorre, todavia, é que Deus não deu esse poder ao homem para exercê-lo livremente, ao seu bel prazer, sem limites. Pelo contrário: Deus estabeleceu Suas leis para que o homem governasse em obediência a todas elas.
                            Desde que o homem se organizou em sociedade e Estado, necessário foi criar um organismo para o governo de suas relações comuns. Todavia, não importa qual seja a forma ou sistema de governo, o poder exercido será sempre originado em Deus.
                            Estando diante de Pilatos, Jesus foi enfático ao dizer que o governante romano não teria nenhuma autoridade se “de cima” não lhe fosse dada (Jo. 19.11). Na linguagem de hoje, o texto diz: “O senhor só tem autoridade sobre mim porque ela lhe foi dada por Deus.” O mesmo Jesus ensinou muito bem aos seus discípulos que se sujeitassem às autoridades, reconhecendo a necessidade de se submeter ao governo humano em obediência ao Pai. Um exemplo se vê no episódio envolvendo a questão do tributo (Mt 22.21).
                            Nos ensinamentos de Paulo também encontramos ensinamentos muito claros sobre este assunto. O principal deles está contido em Romanos 13. O apóstolo foi enfático: “não há autoridade que não proceda de Deus; e as autoridades que existem foram por Ele instituídas” (Rom. 13.1). E mais: “...aquele que se opõe à autoridade resiste à ordenação de Deus; e os que resistem trarão sobre si mesmos condenação.” (vs. 2)” No versículo 4 Paulo esclarece ainda mais ao dizer que “a autoridade é ministro de Deus”.
                            As autoridades, portanto, estão a serviço de Deus. Para tanto, se valem de um poder que provém do Todo Poderoso, dado ao homem para estabelecer o governo na terra. Então, não há outra conclusão: governar é exercer o poder de Deus. Tal tarefa deve ser feita sempre para o bem, para cumprir os propósitos de Deus. Cabe a quem exerce o poder fazê-lo dignamente, pois todos darão conta a Deus do poder que receberam para exercer.
                            Até aí parece que estamos fortalecendo nossos costumeiros discursos contra as autoridades constituídas. Mas temos que pensar em algo muito sério: quando criticamos as autoridades precisamos considerar, antes, que elas não estão exercendo o poder por si mesmas. Não receberam o poder diretamente de Deus. Fomos nós, os eleitores, que lhes outorgamos o poder que todos recebemos de Deus para o governo humano. Isso é o que significa democracia.
                            Quando o governo é totalitário, o povo não responde pelo seu exercício, pois não delegou autoridade a ninguém. Quem exerce o poder o faz por usurpação. Mas quando o regime é democrático, não escapa da responsabilidade aquele que escolhe o governante.
                            A única maneira de se isentar diante de Deus das conseqüências de um mau governo é exercendo corretamente o direito de escolha, o direito de voto. Não estou dizendo que quando elegemos alguém somos responsáveis por tudo que este alguém faz. Depende de como e porque o escolhemos.
                            Se votamos movidos por nossos próprios interesses; se votamos motivados por alguma promessa de cunho pessoal; se votamos porque negociamos cargo para nós ou para terceiros, ou alguma vantagem indevida, ainda que para alguma instituição a que pertencemos ou representamos; se votamos movidos por um sentimento de revanchismo ou rancor contra outrem; se votamos conscientes dos maus propósitos do candidato que escolhemos, quando tínhamos melhor opção... E assim por diante...
                            Se meu voto não foi sincero, limpo, puro, honesto, justo, transparente, pensando no bem estar comum, não ficarei totalmente isento de responsabilidade diante de Deus pelos maus atos de quem escolhi.
                            Não é à toa que a Constituição Federal do Brasil diz que “Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente...” (parágrafo único do art. 1º). É claro que o legislador constituinte ignora aí a fonte primeira do poder, que é Deus, embora seja justo dizer que no preâmbulo do Texto Constitucional está a expressão “sob a proteção de Deus”. Não deixa de ser um reconhecimento de que tudo o que segue somente existe por força do poder de Deus. A Ele seja a glória!
                            Quando o voto não é dado a partir de uma consciência livre, sem estar movido por qualquer interesse próprio, atraímos para nós a responsabilidade pelo mau exercício desse poder. Somos nós quem estamos outorgando a alguém o poder de exercer ou não a vontade de Deus.
                            Oh, como nós cristãos temos ignorado a responsabilidade que temos quanto ao governo das coisas da terra! Estamos esquecendo que o plano do Senhor é que a vontade Dele seja feita aqui, assim como é feita no céu (Mt. 6.10). Esse deve ser o desejo que precisamos expressar diante de Deus em oração.
                            Mas de que vale dizer para Deus que queremos a vontade Dele aqui na terra se quando temos a oportunidade de exercer o governo através do voto o fazemos segundo nossa própria vontade, movidos por nossos próprios interesses? Quantos de nós não estamos definindo em quem votar a partir de acordos não publicáveis feitos com os candidatos?
                            Como estamos exercendo o poder que Deus nos deu? Nosso voto é instrumento de justiça? Ou será que estamos pensando que estamos livres para votar do que jeito que bem entendemos, sem nenhuma preocupação com os princípios estabelecidos por Deus?
                            Ah, como somos iludidos por nossos próprios interesses! Como é triste se ouvir argumentos de tantos que pensam que a hora de votar é uma oportunidade de garantir para si algum tipo de benefício? Como é enganoso, até mesmo para muitos líderes, imaginar que podem barganhar os votos de seus liderados para o atendimento de seus próprios interesses!
                            Como enganoso também é pensar que justifica a definição do voto mediante acertos que visem beneficiar (?) o culto! Será justo exercermos o poder de outra forma que não seja visando a justiça, o bem de todos? As autoridades são ministros de Deus. Devem elas fazer a vontade de Deus e não atender nossos interesses pessoais.
                            É enganoso também pensar que vamos eleger representantes dentre os nossos irmãos para garantir nosso naco de poder. Devemos elegê-los com muito temor a Deus, com o firme desejo de que sejam uma bênção para todos. Que sirvam aos propósitos do Deus Eterno. Isso é tudo o que precisamos!
                            Pensemos um pouco melhor nos motivos pelos quais estamos votando e em quem estamos votando. Votar é exercer poder, um poder que Deus nos deu. Peçamos a Ele orientação, com um coração inteiramente submisso à Sua vontade, para que tenhamos confiança diante Dele e não sejamos responsabilizados pelas nossas escolhas impuras. O problema nem sempre está em quem escolhemos, mas porque escolhemos. Não existirão frutos bons se a raiz da árvore não for boa.
 O autor é pastor auxiliar em Ji-Paraná, RO, assessor jurídico da convenção estadual e membro do Conselho de Comunicação e Imprensa da CGADB.





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