sábado, 31 de agosto de 2013
rograma Vitória em Cristo - 30/08/2013
ÓTIMA PREGAÇÃO DO PR SILAS MALAFAIA
Postado por
PR MAURICIO BRITO
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11:18
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sexta-feira, 30 de agosto de 2013
MAIS UMA VITÓRIA DO PASTOR JOSÉ WELINGTON BEZERRA DA COSTA
CGADB - AGE DE SP É CONFIRMADA PELO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE MANAUS - Veja a nova lilimar
CGADB - LIMINAR QUE SUSPENDIA AGE DE SP FOI ANULADA PELA JUSTIÇA DO AMAZONAS
A medida judicial
cautelar (liminar) que reintegrava o Pr. Ivan Bastos na função de
Primeiro Tesoureiro e consequentemente suspendia a VI AGE da CGADB
- Convenção Geral das Assembleias de Deus no Brasil, foi anulada na
data de hoje - 30.08.2013, pelo Relator Desembargador Paulo César
Caminha e Lima, do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas.
Assim sendo, a AGE - Assembleia Geral Ordinária convocada pela Mesa Diretora da CGADB para a próxima Segunda-feira - 02.09.2013, está legalmente mantida.
Quando da concessão da medida liminar que suspendeu a AGE, este blog publicou (veja aqui), agora faz o mesmo, por entender ser notícia relevante para os ministros devidamente inscritos para a referida assembleia.
Abaixo, publico o fac-símile da decisão para conhecimento.
Postado por
PR MAURICIO BRITO
às
16:30
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quinta-feira, 29 de agosto de 2013
Blog Julio Severo entrevista Eduardo Rocha, ex-travesti
Um abuso sexual na infância o levou
à identidade homossexual. Já na adolescência, Eduardo Rocha defendia
publicamente a agenda gay, se tornando famoso em sua identidade de travesti.
Eduardo deu uma entrevista
exclusiva ao Blog Julio Severo, contando sobre suas experiências e
transformação.
Blog
Julio Severo: Qual foi a causa de sua entrada na prática homossexual?
Eduardo
Rocha: Desde pequeno, eu sentia que era “alguém
diferente”. Aos 16 anos participei do Encontro Nacional de Adolescentes em
Salvador na Bahia, em 1999, defendendo a “Agenda Gay”. Com 17 anos de idade já
me travestia e tinha meu programa de TV, “Grevâniah Rhiuchélley”, que chegou em
2002 ao segundo lugar em audiência no SBT para a região do Triângulo Mineiro.
Eu era um militante do movimento homossexual, um gay “assumido” e acreditava
piamente que havia nascido assim e que mudar essa condição era totalmente
descabido. Hoje, após quase 10 anos da minha conversão, atribuo a entrada
na prática homossexual a fatores espirituais, emocionais e comportamentais. Em
meu caso, sofri abuso sexual quando criança, não tive uma referência tangível
de fé na minha família e tive um pai que emocionalmente foi bem distante de
mim. Hoje entendo que a ausência da referência paterna contribuiu para a
formação da minha identidade como homossexual. Veja este vídeo sobre a
vida do Eduardo: http://youtu.be/1o7XB73haiw
Blog
Julio Severo: O que deixa você mais inquieto na prática homossexual?
Eduardo
Rocha: Atualmente recebo inúmeros e-mails,
contatos, ligações e pessoas me procuram pessoalmente pelo fato de não estarem
felizes com sua sexualidade. Os motivos que levam essas pessoas a esse
descontentamento são inúmeros:
* o fato de crerem mediante uma
convicção legítima de fé que este comportamento é errado;
* por sentirem que o estilo de vida
gay muitas vezes é promíscuo e relacionamentos conturbados ou passageiros
demais;
* o risco de se contrair doenças
sexualmente transmissíveis (principalmente AIDS, já que os índices de infecção
entre homossexuais homens são maiores do que entre qualquer outro grupo)
* outros riscos fisiológicos
implicados no sexo anal (câncer de próstata e outras doenças)
* o fato de necessitarem de “arranjos"
para se constituir uma “família”
* pensamentos de suicídio e
depressão, dentre muitos outros relatos que recebo de inúmeros adolescentes,
homens, mulheres e pais, todos os dias.
A grande questão é o fato da
militância gay querer proibir e coibir qualquer cristão de dizer que a prática
homossexual é errada ou pecaminosa. Imagine que os homens que traem suas
esposas desejem agora se organizar e dizer que a poligamia é perfeitamente
normal e deva ser socialmente aceita e que a igreja pregar contra isso pode
fazer com que esses homens sejam recriminados pela sociedade ou ainda, atribuir
que as mortes e violência ocorrida por causa de traições conjugais são culpa da
igreja, que ao pregar contra a traição no casamento está incitando o ódio e a
violência.
Vamos supor ainda, que este grupo
organizando-se politicamente pelos direitos dos homens de trair passem a exigir
que as crianças devam aprender na escola básica que se o cônjuge delas traírem,
ou elas traírem os seus cônjuges, não devem se sentir mal por isso, pois o
importante é serem felizes e satisfazerem os seus desejos e impulsos sexuais.
Vamos supor ainda que esse grupo
passe a exigir que ninguém pode falar contra a traição, pois se eventualmente
na escola tiver algum aluno que seja filho de um pai que tem várias amantes,
essa criança poderá ser vítima de preconceito. Isso seria totalmente descabido,
mas é exatamente isso que os promotores de direitos LGBT defendem, o direito de
tornar normal e moral um comportamento imoral.
Imagine que também todas as pessoas
que já não são virgens e que tiveram diversas ou diversos parceiros se
organizem politicamente e se digam vítimas de preconceito por parte da igreja e
que a igreja deve mudar o seu discurso, pois no mundo moderno não cabe mais a
virgindade. Aliás, quem é virgem hoje ou defende o sexo somente após o
casamento, principalmente nas escolas, sofre todo o tipo de perseguição e
preconceito.
Ao meu ver, este grupo, que diz
lutar contra a intolerância se mostra o mais intolerante e radical possível. O
que percebemos claramente é que existe um discurso de ódio à religião, à igreja
e a tudo o que é moralidade no que tange a comportamento sexual por parte deste
ativismo, que sob o pretexto dos direitos humanos se colocam como vítimas e se
tornam verdadeiros algozes, perseguindo, achincalhando, ameaçando, humilhando
publicamente e cerceando os direitos de qualquer um que se mostre contrário à
agenda deles.
Devemos deixar claro que nem todos
os homossexuais são militantes e concordam com esta agenda fascista, cheia de
ódio, travestida de amor e de luta por direitos. Sem dúvida, os que quiserem
ser homossexuais e praticarem a homossexualidade devem ter garantidos (como
cidadãos, não por seu comportamento) seus direitos civis e já o são. Eles têm o
direito de não crer na Bíblia sagrada e desprezar os ensinos do Cristo, mas não
podem, sob o pretexto de lutarem por direitos, passarem por cima da própria Constituição,
impedindo o livre exercício do culto, a livre expressão da crença e do
pensamento, além de vilipendiar publicamente ato ou objeto de culto religioso.
Recentemente vimos o “ato” da
marcha das vadias, onde elas cuspiram na Constituição, cometeram crimes em
praça pública e não houve intervenção do Estado, mostrando claramente a omissão
de nossas autoridades, expondo o nosso país a um caos da ordem pública.
A constituição garante a liberdade
religiosa:
Art.
208. Escarnecer de alguém publicamente, por motivo de crença ou função
religiosa; impedir ou perturbar cerimônia ou prática de culto religioso;
vilipendiar publicamente ato ou objeto de culto religioso;
Pena
– detenção, de 1 (um) mês a 1 (um) ano, ou multa.
Parágrafo
único. Se há emprego de violência, a pena é aumentada de um terço, sem prejuízo
da correspondente violência.
A liberdade de crença trata-se da
simples liberdade de consciência, ou seja, do cidadão optar e manifestar-se acerca
de sua religião, como prevê o estatuto constitucional “é inviolável a
liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos
cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos locais de culto
e as suas liturgias” assim como “ninguém será privado de direitos por motivo de
crença religiosa ou de convicção filosófica ou política, salvo se as invocar para
eximir-se de obrigação legal a todos imposta e recusar-se a cumprir prestação
alternativa, fixada em lei” (art.5°, VI e VIII)
A liberdade de culto exterioriza-se
com a prática do corpo doutrinário e de seus ritos, com suas cerimônias,
manifestações, hábitos, tradições, na forma que indicada para a religião
escolhida. (art. 5°, VI, CF).
A liberdade de organização
religiosa tem dois primados, um refere-se à organização da igreja em seu espaço
físico como também a profanação de sua crença, separando aos ditames
ideológicos com o Estado, devido seu laicismo declarado (art.19, CF)
É alarmante o fato de eles quererem
distorcer a mensagem da Cruz e transformarem em crime no Brasil a pregação do
Evangelho, seja por católicos ou por protestantes, já que esse ponto é comum as
duas religiões: a relação sexual entre dois homens e duas mulheres é pecado e
ponto final.
No entanto, apesar de aparentemente
preocupante, toda essa inversão social não fará sucumbir a igreja e ainda que
leis sejam aprovadas, por mais opressoras que sejam, as portas do inferno
jamais prevalecerão contra a igreja, ainda que os cristãos passem a ser presos,
o evangelho jamais estará preso. Toda lei humana por mais severa e perversa que
seja, não terá poder sobre a igreja do Senhor Jesus Cristo. Nada, nem ninguém,
poderá parar a Obra do Espírito Santo, que continuará exercendo o seu papel de
convencer os homens do pecado, da justiça e do juízo de Deus.
Blog
Julio Severo: Há uma ideia imposta hoje de que a psicologia pode e deve ser
usada para manter homens nas práticas homossexuais, mas não pode ser usada em
favor dos homens que querem sair dessas práticas. O que você acha?
Eduardo
Rocha: É um pouco estranho ver uma ciência ou
uma profissão usada para servir a uma causa. Esse jamais poderia ser o papel da
psicologia. Acredito que esta ideia imposta além de ser contraditória, não é
unânime.
Já conversei com inúmeros
psicólogos que não são adeptos destas ideias e que acreditam que o Conselho
Federal De Psicologia tem tratado a psicologia como se ela fosse uma ciência
exata e ainda, coloca em cheque a credibilidade desta classe profissional por
tentar impor a agenda gay, usando o CFP para isso.
Além de tudo, atenta contra a
liberdade religiosa do profissional de psicologia ao impor uma conduta e
proibi-lo a fazer quaisquer considerações públicas mostrando outras ideias ou
possibilidades quanto ao tema homossexualidade, fenômeno comportamental ainda
pouco estudado do ponto de vista científico.
Blog
Julio Severo: Você crê que Deus liberta os homossexuais sem psicologia?
Eduardo
Rocha: Acredito que Deus está acima da
psicologia. A psicologia, assim como qualquer ciência humana sem Deus, não
significa nada. Acredito que em todo conhecimento e em toda a ciência, está a
Glória de Deus. Entendo que a fé, ao tirar Deus do centro e colocar o homem ou
ainda a própria igreja ou as instituições religiosas no lugar de Deus, cometeu
ao longo da história suas atrocidades, o que abriu o caminho para que a religião
fosse separada de tudo, como se o homem pudesse viver em um lugar e Deus
estivesse em outra esfera. Foi aí então que separou-se a religião como sendo
algo a parte. Lembremo-nos da história da humanidade, em que até pouco tempo
atrás, tudo era religião, as sociedades se organizaram, sobreviveram e
evoluíram pelo fato de que a religião fazia parte da sociedade (e apesar de
alguns quererem exterminar a religião) ainda faz e sempre irá fazer.
Quanto à psicologia, o homem é
corpo, alma e espírito. Acredito que a psicologia pode oferecer conhecimento e
ferramentas importantes para a libertação da prática da homossexualidade, assim
como para a prática de qualquer estilo de vida de pecado, mas a resposta não se
pode encontrar somente nela. Achar que a psicologia por si só, limitada como é,
que não tem poder para mudar a natureza humana, pode transformar a natureza
humana, isso é um equívoco. Não posso dizer que um rapaz que tinha relação
sexual com homens e agora tem relação sexual com mulheres, foi liberto, pois entendo
que libertação é a libertação da alma.
Eu costumo dizer que me transformar
de homossexual para heterossexual foi a menor das transformações que Jesus
realizou em minha vida. A mudança que ocorreu não foi simplesmente eu ser
liberto de um comportamento sexual ou de uma identidade feminina, mas eu fui
regenerado na minha natureza. A obra do Espírito Santo transforma criaturas em
filhos de Deus, homens naturais, em homens espirituais, pecadores em santos e
isso a psicologia está longe de fazer. Quando alguém me diz o comportamento
homossexual é “natural”, em partes eu não discordo, pois a natureza do homem é
pecadora e portanto, todo pecado está impregnado nesta natureza, seja ele qual
for.
Blog
Julio Severo: Há uma grande afinidade entre religiões afro-brasileiras
(candomblé, por exemplo) e homossexualidade. O deputado gayzista Jean Wyllys
disse que foi guiado por exus para entrar na política. Luiz Mott, o líder
máximo do movimento homossexual no Brasil, é também simpatizante das religiões
afros. O que você acha dessa relação?
Eduardo
Rocha: Em primeiro lugar, cada um tem a
liberdade de professar a fé que quiser, e eu não posso exigir que o mundo se
torne cristão, apesar de crer que os que não crerem em Cristo irão para o
inferno. Essa é a minha fé e para defendê-la e ser coerente com ela precisarei
defender as liberdades individuais e a liberdade de crença religiosa.
Já em relação a esta afinidade,
acredito não haver uma relação específica com esta ou aquela religião, mas
sim a clareza de um alerta que Paulo, o apóstolo, trouxe pouco antes da sua
partida para a Glória: “Pois virá o tempo em que não suportarão a sã
doutrina; pelo contrário, sentindo coceira nos ouvidos, segundo os seus
próprios desejos juntarão mestres para si mesmos. Eles se recusarão a dar
ouvidos à verdade, voltando-se para os mitos.” 2 Timóteo 4:3-4
Qualquer religião, até mesmo
algumas “igrejas evangélicas inclusivas” que pregarem aquilo que o homem quer
ouvir e não aquilo que Deus quer falar, atrairá para si os seus adeptos. Muitas
igrejas estão atraindo multidões, vendendo a ideia de que Jesus é o “Gênio da
Lâmpada” e que para ter algum desejo realizado, basta você fazer alguns
rituais, sacrifícios e mudar algumas coisas no seu modo de ser. O homem se
torna o centro de tudo e não Cristo. A essência do Cristianismo é Cristo e não
o homem. Cristo vem para reconciliar o homem com Deus, partindo do pressuposto
que quem abandonou Deus foi o homem e não o contrário.
Blog
Julio Severo: Uma das aflições que Jesus mais lidou em sua pregação e
demonstração do Evangelho do Reino de Deus era a possessão demoníaca. Ele
expulsava demônios freqüentemente e deu autoridade aos seus seguidores em todas
as gerações de também oferecerem libertação espiritual aos possessos. Em que
ponto existe uma relação entre práticas homossexuais e possessão demoníaca?
Eduardo
Rocha: Em toda a prática pecaminosa, sem
dúvida, desde o Éden, há uma influência de demônios. Mas influência e possessão
são dois fenômenos espirituais distintos. Satanás foi quem desde o princípio da
criação, influenciou o homem a desobedecer ao seu Criador, porém atribuir a
prática homossexual a uma possessão demoníaca e dizer que todo homossexual está
possesso de demônio, é um grande equívoco. Infelizmente muitos líderes cristãos
têm partido desse pressuposto e afastando muitas pessoas de Cristo.
Atribuir a responsabilidade de seus
atos pecaminosos ao demônio é se eximir da sua responsabilidade pessoal, é
desprezar a necessidade de arrependimento e simplificar algo muito mais
complexo que é o processo de construção da sexualidade a algo simples que pode
ser resolvido com uma única oração. Vencer as tentações, crucificar as
paixões e desejos pecaminosos e desenvolver a fé cristã, é um processo que
requer uma decisão por Cristo, Seu exemplo e Sua Palavra.
Blog
Julio Severo: Nas épocas em que não existia propaganda gay, a entrada na
homossexualidade se dava quase que exclusivamente pelo abuso sexual. Você teme
que agora, com a enorme e onipresente propaganda gay estimulando abertamente a
homossexualidade e apresentando-a como alternativa atraente e desejável, os
jovens fiquem confusos e optem por experimentar?
Eduardo
Rocha: Sem dúvida, toda propaganda pode
influenciar o comportamento, a ideologia e as atitudes das pessoas. Se não
fosse assim, a propaganda não seria utilizada como mola propulsora do consumo,
levando a sociedade consumir e se comportar em sintonia com os objetivos da
propaganda. O grande problema é que vivemos em uma era de consumo, onde as
pessoas são valorizadas e medidas de acordo com aquilo que consomem. O grande
trunfo da propaganda é a mentira. A propaganda sempre vai mostrar o lado bonito
da história.
A prova histórica do poder da
propaganda e de seus estragos é o cigarro. Por anos fumar foi sinônimo de
status, beleza, juventude e poder. A propaganda foi responsável por isso. Adolf
Hitler se utilizou das técnicas de influência, principalmente através da
propaganda e de discursos inflados, recheados de “boas intenções” para
subverter toda uma nação a acreditar que o seu plano era o melhor para o país.
Tudo o que o movimento gay promove,
propagando, utilizando-se de propaganda e tendo como aliados a grande mídia
secular, com ênfase para as da Globo, é recheado por um discurso humanista
cheio de “boas intenções”, mas na prática (Essa é a nossa fé e opinião) leva a
uma vida de depravação, frustração e mentiras, consumindo os nossos jovens e
influenciando-os sim a uma vida de pecado.
Os grandes estudiosos dos fenômenos
sociais sabem e projetam que em menos de 10 anos a população adepta da fé
evangélica será mais de 50% da população. A própria Rede Globo tem essa
projeção e sabe que isto vai ocorrer. A impressão que eu tenho é que esta empresa,
responsável hoje por grande influência social, ao mesmo tempo que tenta fazer a
política da boa vizinhança com os evangélicos, olhando para esse grupo como
“mercado de consumo”, trabalha de todas as formas par adiar este crescimento.
Em menos de dois anos, posso citar diversos momentos em que esta emissora
promoveu de maneira muito clara a “agenda gay” e como a Globo tem
ostensivamente influenciado a nação brasileira a “louvar” a prática
homossexual.
Blog
Julio Severo: O que você pensa da forte política moderna dos EUA, que apenas
algumas décadas atrás eram uma potência protestante, de liderar o imperialismo
homossexual internacional?
Eduardo
Rocha: Tenho acompanhado a grande pressão das
Nações unidas e do Governo Norte-Americano que sob o pretexto dos direitos
humanos querem impor a libertinagem sexual a todas as nações do planeta,
principalmente a países como Nigéria, Uganda e países africanos, inclusive com
sérias sanções a estes países se os mesmos não seguirem a agenda gay. Não
existe consenso na ONU se um grupo pode ser inserido nos Direitos Humanos pelo fato
de terem um comportamento sexual, porém, o Governo Americano tem pressionado
para que os direitos dos gays sejam incluídos na agenda oficial das Nações
Unidas. Creio ser isto uma afronta aos fundamentos do próprio EUA e um ato
isolado de pessoas hoje que detêm o poder nesta nação, mas que querem se impor
buscando no fundo os seus próprios interesses.
Recentemente estive com duas
famílias americanas que estão visitando o Brasil e conversei com os
adolescentes desta família. Esta conversa me encheu de esperança, pois vi que
estes jovens entre 13 e 17 anos, têm plena consciência do que está acontecendo
e não concordam em nada com isso. Ao conversar com estes jovens, percebi que
Deus trará uma resposta a esta nação, não através de juízo necessariamente, mas
levantando jovens cheios do Espírito de Deus e conhecimento da Verdade para
dizerem que este desejo do presidente Obama de impor a agenda gay ao mundo, não
é o desejo das famílias americanas.
Blog
Julio Severo: O que você acha do PLC 122 e outras leis que criminalizam a
opinião cristã contra as práticas homossexuais?
Eduardo
Rocha: Acredito que este tipo de projeto, do
ponto de vista jurídico e político é uma afronta à liberdade religiosa em nosso
país e aos princípios constitucionais. Acredito que a ameaça à liberdade
religiosa é uma ameaça a todas as demais liberdades. A liberdade religiosa é a
mais fundamental das liberdades e qualquer projeto de Lei neste sentido, principalmente
em um país tão pluralista religiosamente e democrático, como é o Brasil, é um
retrocesso. Sob o pretexto de se defender diretos de uma minoria, estes
projetos querem privilegiar estes cidadãos e tornar crime a liberdade de fé,
crença e expressão, contradizendo assim um direito fundamental.
Blog
Julio Severo: Como as igrejas devem lidar com homossexuais que chegam aos seus
templos pedindo ajuda?
Eduardo
Rocha: Devem tratá-los com amor e respeito,
incluindo-os e não excluindo-os, acolhendo e não expondo-os, discipulando-os
através do relacionamento e exemplo, e não somente pelo ensino e exposição
didáticos. Sem relacionamento, o discipulado é ineficaz.
As igrejas, de maneira geral, não
estão preparadas para receber o homossexual. Existe ainda muito desconhecimento
sobre o assunto, como deve ser feita a abordagem e muito medo e preconceito.
Precisamos inicialmente admitir como igreja a nossa incapacidade, confessando
inclusive os nossos erros.
Existe a necessidade de se tratar
com especificidades as questões relacionadas à sexualidade. Da mesma maneira
como a igreja tem se preparado para lidar com as crianças, utilizando-se de uma
linguagem apropriada e de estratégias próprias para a abordagem da palavra e
assim como se tem utilizado de ferramentas para falar com mulheres, com homens,
com casais, com jovens, com pessoas que têm problemas com álcool ou drogas, é
necessária uma abordagem específica aos homossexuais. Não só de quem está na
prática da homossexualidade, mas aqueles que estão presos a vícios sexuais,
poligamia, práticas sexuais erradas entre casais e até casos de bestialismo
(sexo com animais) e pedofilia (sexo com crianças), bem como traumas por
abusos.
A igreja precisa se capacitar para
estas abordagens, criando um ambiente seguro para confissão de pecados,
acompanhando de perto estas vidas que de alguma forma procuram o refúgio do
Senhor.
É fato que o número de homens
envolvidos na prática homossexual é maior que o número de mulheres e há uma
grande necessidade de que estes homens sejam “adotados” por outros homens na
igreja. Se partirmos do pressuposto que há um abismo entre o universo
masculino, uma figura paterna atenciosa e emocionalmente presente e os homens
homossexuais, faz todo sentido que estes homens possam encontrar na igreja outros
homens, maduros e capacitados para suprir este abismo. No entanto, na prática,
a grande maioria das pessoas que se aproximam de um rapaz homossexual que chega
à igreja, são mulheres. Aqui demos um pequeno exemplo a respeito desta
abordagem e a palavra de ordem é capacitação.
Hoje no Brasil já existe vasto
material publicado sobre o assunto, apesar de ainda pouco conhecidos. Há também
diversos ministérios que se especializaram no tema, mas que tem pouca
visibilidade e recursos financeiros. A maioria destes ministérios não
pertence a grandes denominações e por isso muitas vezes achá-los se torna uma
tarefa difícil.
Blog
Julio Severo: Como as igrejas devem lidar com a militância gay organizada que
pressiona os cristãos a se renderem diante das exigências da agenda gay?
Eduardo
Rocha: Com sabedoria, discernimento, amor e
firmeza. Vamos sempre pregar contra o pecado e a favor das pessoas. Não podemos
aceitar as provocações e ao mesmo tempo precisamos ser firmes em nosso
posicionamento, evitando sempre que possível o confronto.
Precisamos entender que esta
militância é formada por pessoas e assim como Paulo o Apóstolo estava se
dirigindo contra os cristãos, estas pessoas estão fazendo o mesmo. Precisamos
entender que a nossa luta não é contra pessoas, mas contra principados e que,
portanto, devemos condenar as atitudes, as ideias, a agenda gay e não as
pessoas. Devemos rechear os nossos discursos e principalmente a nossa prática
com mais amor e tolerância aos gays, deixando sempre claro que a nossa
intolerância é em relação ao pecado.
Muitas vezes não deixamos claro
para as pessoas que estão na prática da homossexualidade que o nosso sentimento
por elas é de amor e que desejamos apenas compartilhar com elas aquilo que
cremos e que esta fé poderá fazer de cada uma delas pessoas mais felizes, mais
completas e cheias de Deus.
Sem dúvida muitos nos desprezarão,
mas quando eu for desprezado, ainda assim amarei até os meus inimigos,
recomendando a cada um deles ao Senhor, na esperança de que sejam salvos. Meu
desejo é que o mesmo amor que me alcançou quando eu era inimigo de Deus, possa
alcançá-los também. Se ainda assim eles quiserem me matar, estou disposto a
morrer por amor a Cristo, certo de que a morte pra mim é lucro e o viver é
Cristo, pois agora, se minha carne, paixões e desejos estão crucificados
com Ele, já não sou mais eu quem vivo, mas Cristo vive em mim.
Blog
Julio Severo: Grandes denominações protestantes nos EUA, inclusive a
presbiteriana e a luterana, estão ordenando pastores homossexuais. O que os
cristãos brasileiros precisam fazer para se proteger dessa influência da
apostasia americana e da teologia gay?
Eduardo
Rocha: Precisamos ser coerentes com a nossa fé,
viver o evangelho e cada cristão precisa ser a expressão viva da pessoa de
Jesus Cristo.
As igrejas que tem se perdido na
chamada teologia inclusiva ou outras tantas teologias, bem diferentes da
doutrina de Cristo, na verdade se perderam na sua própria identidade e
propósitos. Devemos nos conformar a Cristo e a Sua Palavra e não esperar que a
Palavra se conforme a nossa vontade, desejos e estilo de vida. Quando o homem
passa a ser o centro de tudo, a igreja deixa de ser igreja, perde o seu sal, a
sua relevância e a sua própria essência. Nós precisamos aprender com a história
da igreja. O que aconteceu em países como a França, que chegou a ter quase 100%
de cristãos e hoje chega a uma minoria, onde igrejas se transformaram em bares,
boates e até museus? O que aconteceu na Europa é um exemplo pra nós.
As igrejas tornaram-se fechadas, um
fim em si mesmas, o dinheiro, prosperidade e bem estar passaram a ser os alvos
e o partir do pão e o relacionamento passaram a não ter mais importância. Além
disso, a igreja não se atentou para as próximas gerações, negligenciando no
discipulado e em passar os seus valores as crianças e jovens.
Os jovens não foram valorizados,
não se “passou o bastão”, não foi transmitida responsabilidade a estes e então
a igreja morreu com os velhos pastores e anciãos. Corremos estes mesmos riscos
se não nos atentarmos a transferência da liderança aos mais jovens, se a
liderança das igrejas envelhece, a própria igreja envelhece e a pregação do
evangelho torna-se sem vigor. A nossa geração não pode ser usada apenas como
“força de trabalho”, mas sim como voz profética, dando a igreja a direção e o
sentido. A igreja brasileira, se não mudar o seu rumo, corre também o risco de
envelhecer e tornar-se irrelevante.
Blog
Julio Severo: Quase vinte anos atrás, quando Marta Suplicy apresentou um
projeto de lei de união civil homossexual, ela negou completamente que o alvo
era casamento e adoção de crianças por duplas gays. Vinte anos depois, o alvo
deles é claro: casamento e adoção. Você acha que há mais objetivos que eles
querem conquistar a curto ou longo prazo, embora neguem hoje?
Eduardo
Rocha: Há sem dúvida uma cultura de morte
sendo pouco há pouco inserida em nossa sociedade e os objetivos desta cultura é
separar cada vez mais o homem de Deus. Creio que por trás deste movimento há
uma clara pretensão de se legalizar a relação sexual com crianças, a
prostituição infantil e a desmoralização completa da sociedade, tornando legal
inclusive o homicídio de crianças indefesas através das leis pró-aborto.
A igreja é a força de resistência,
o contraponto da luta do bem contra o mal e para isso, precisamos ser coerentes
entre o discurso e a prática da vida cristã. Que o Senhor nos dê quantas
oportunidades forem possíveis para sermos Sal da Terra e Luz para este mundo.
Blog
Julio Severo: Qual é o seu ministério hoje?
Eduardo
Rocha: Atualmente faço parte do corpo de
liderança da Igreja Cristã Sal da Terra no Bairro Jardim das Palmeiras em
Uberlândia, Minas Gerais. Esta Igreja funciona como um Centro Educacional Infantil
que educa 75 crianças entre 0 e 3 anos. Eu e minha esposa, Genoveva Rocha
atuamos como líderes de jovens nesta congregação. Atuamos através de pregações,
discipulado e aconselhamento bíblico.
Estamos à frente da Associação de
Amigos da Missão Infantil, entidade que atua no combate e prevenção ao abuso e
exploração sexual contra crianças e adolescentes.
Através do Ministério Sexualidade
Cristã, oferecemos seminários e palestras em outras igrejas para capacitar
pessoas a lidarem com o assunto.
Um grupo de ajuda a pessoas em
conflito com a sexualidade funciona na igreja ás quintas-feiras à noite e temos
ainda um projeto, em parceria com o Mil (Ministério Interdenominacional de
Libertadores) que é a Escola Sexualidade Cristã, que acontecerá em Janeiro e
Julho de 2014 com a duração de 03 semanas na cidade de Uberlândia.
Blog
Julio Severo: Você tem livros publicados?
Eduardo
Rocha: Atualmente estou trabalhando em meu
primeiro livro, com previsão para ser lançado no ano que vem. Nele vou contar
mais detalhes sobre a minha história e conversão, os desafios do casamento e o
processo de restauração da identidade sexual.
Hoje temos um DVD que aborda o
assunto, com cerca de 03 horas de ministrações. O DVD pode ser adquirido pelo
site.
Blog
Julio Severo: Como você alcança homossexuais?
Eduardo
Rocha: Muitas pessoas nos procuram,
principalmente através do nosso site, mas infelizmente, por escassez de
recursos, não temos uma estrutura para atender a todos. Nosso projeto é ampliar
a nossa capacidade de atendimento e expandir o Ministério Sexualidade Cristã
através da capacitação de novos líderes.
Queremos em breve produzir outros
materiais em vídeo e transmitir alguns de nossos encontros pela internet. Já
estamos trabalhando na publicação de um livro e atualmente atuamos através de
palestras, capacitação, aconselhamento e discipulado.
Blog
Julio Severo: Seu ministério ajuda apenas homossexuais ou também outras pessoas
oprimidas?
Eduardo
Rocha: Trabalhamos com homossexuais, jovens,
crianças, pessoas com traumas de abuso sexual e pessoas viciadas em pornografia
e compulsivos sexuais. Alguns pais de homossexuais também nos procuram para
aconselhamento.
Blog
Julio Severo: O que você aconselharia aos intercessores, que clamam diante de
Deus pela libertação dos homossexuais e contra o imperialismo homossexual que
está sendo imposto sobre crianças e famílias?
Eduardo
Rocha: Terem como alvo primeiro a Salvação das
almas, nomeando e recomendando diante de Deus os líderes deste movimento. Uma
das coisas mais marcantes em minha vida foi quando ao compartilhar sobre minha
história em uma igreja, fui abordado por um homem que se apresentou como sendo
funcionário da emissora que transmitia o meu antigo programa de TV e que disse
que era responsável por colocar o programa no ar. Ele me relatou que todos os
dias quando colocava o programa, se ajoelhava diante do monitor e intercedia
pela minha vida, pedindo perdão pelos meus pecados e declarando a libertação
sobre a minha vida. Outro exemplo é a Vanusa, pedagoga que acompanha o nosso
ministério e que também foi levantada pelo Senhor para ser uma intercessora
naquela época e que viu através do meu testemunho a sua oração respondida.
Cremos que a oração pode muito quanto aos seus efeitos. Orem para que Deus
levante pessoas capacitadas principalmente nas áreas de mídia e política. Que o
Senhor levante pessoas para interferirem no conteúdo programático das emissoras
de TV, também no conteúdo educacional das escolas públicas da nossa nação e
legisladores que tenham um compromisso com a fé Cristã.
Que Deus capacite os pais a
prevenirem o comportamento homossexual na vida de seus filhos e que o Senhor
transforme a cultura da nossa nação através da influência coerente da igreja.
Blog
Julio Severo: Qual a mensagem que você daria às igrejas nestes tempos em que se
aproxima uma ditadura gay?
Eduardo
Rocha: Igreja não se cale, mas que a sua voz
seja firme o suficiente para deixar claro que o pecado é pecado e doce o
suficiente para demonstrar o amor de Cristo aos perdidos.
Fonte:
www.juliosevero.com
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Eduardo Rocha - Um jovem que faz a Diferença!
COMPORTAMENTO MUDADO PELO PODER DO EVANGELHO
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quarta-feira, 28 de agosto de 2013
CONFRONTANDO OS INIMIGOS DA CRUZ DE CRISTO
Texto Básico: Filipenses 3:17-21
“Porque muitos há, dos quais muitas vezes vos disse e agora também digo, chorando, que são inimigos da cruz de Cristo” (Fp 3:18).
INTRODUÇÃO
Nesta
Aula, veremos o zelo do pastor para com as suas ovelhas, pois o
verdadeiro pastor é aquele que protege o rebanho dos falsos mestres.
Paulo pregou a verdade e denunciou o erro; ele
promoveu o evangelho e combateu a heresia. Não fazia relações públicas
acerca da verdade para agradar as pessoas. Ele chamou os falazes mestres
de “inimigos da cruz de Cristo”. O seu zelo pastoral o levava às
lágrimas na defesa de suas ovelhas; ele se comovia ao perceber que algum
perigo as ameaçava. A preocupação do apóstolo era que os falsos
mestres(provavelmente judaizantes legalistas ou gnósticos) se
aproximassem dos crentes filipenses. Esses falsos mestres eram
considerados por Paulo "inimigos da cruz", pessoas que trabalhavam para
esvaziar o sentido da Cruz de Cristo. Ele pede aos crentes de Filipos
que lutem contra esses inimigos a fim de que não venham sucumbir na fé.
Esta advertência de Paulo deve ser levado a sério pela igreja na
atualidade, pois atualmente também muitos são os inimigos da cruz de
Cristo.
I. EXORTAÇÃO À FIRMEZA EM CRISTO (Fp 3:17)
“Irmãos, sede imitadores meus e observai os que andam segundo o modelo que tendes em nós”(ARA).
1. Imitando o exemplo de Paulo (Fp 3:17a). Paulo
encoraja os crentes de Filipos a buscarem a semelhança de Cristo
seguindo o exemplo do próprio Paulo. Eles não deveriam seguir falsos
mestres ou os inimigos da cruz (Fp 3:18). Em vez disso, como Paulo
enfocava a sua vida em ser como Cristo, eles também deveriam fazer o
mesmo.
Devemos
estar cônscios de que Paulo jamais usaria de presunção para exortar os
crentes de Filipos nestes termos, haja vista que ele sempre enfocou
Jesus Cristo e rogou aos crentes para também seguirem o exemplo de
outros que seguiam a Cristo. Portanto, Paulo rogou que os filipenses o
imitassem como um guia prático de conduta. Na verdade, Paulo
considerava-se receptor da misericórdia de Deus, cujo propósito era ser
“padrão” para os demais cristãos. Ele era um paradigma para os crentes
tanto na questão da doutrina quanto na questão da ética. Ele era modelo
tanto na teologia quanto na vida. Seu ensino e seu caráter eram
aprovados. Sua vida confirmava sua doutrina, e sua doutrina norteava a
sua vida. Assim, toda sua vida depois da sua conversão foi dedicada à
tarefa de apresentar aos outros um esboço do que o cristão deve ser.
Deus
salvou Paulo com a finalidade de mostrar ao mundo, pelo exemplo de sua
conversão, que o que fez na vida dele também pode e fará na vida de
outros. Você pode fazer o mesmo? Você está servindo de exemplo para
aqueles que foram salvos pela graça de Deus? Que tipo de seguidor um
novo cristão se tornaria se ele lhe imitasse?
2. O exemplo de outros obreiros fiéis (Fp 3:17b). “...observai os que andam segundo o modelo que tendes em nós”. Aqui,
Paulo está reconhecendo o valor da influência testemunhal de outros
cristãos, cujas vidas eram baseadas na dele (aqueles crentes maduros
mencionados em Fp 3:15). Isso faz referência a quaisquer outros que
experimentassem a mesma qualidade de vida que Paulo. Em fim, os cristãos
de Filipos deveriam observar a conduta dos fieis cristãos, tal como a
de Timóteo, Epafrodito e outros, e aprenderem com eles, a fim de não se
desviarem da fé. É claro que hoje temos o nosso compêndio doutrinário, o
Novo Testamento, disponível à igreja. É dele que advém todas as
diretrizes para que andemos como filhos e santos de Deus. Ele é
infalível e imutável em seus ensinos. Ele é a bússola que nos conduz ao
destino certo.
II. OS INIMIGOS DA CRUZ DE CRISTO (Fp 3:18,19)
“Porque muitos há, dos quais muitas vezes vos disse e agora também digo, chorando, que são inimigos da cruz de Cristo.
“O
fim deles é a perdição, o deus deles é o ventre, e a glória deles é
para confusão deles mesmos, que só pensam nas coisas terrenas”.
1. Os inimigos da cruz de Cristo(Fp 3:18). Assim
como em Filipenses 3:17 o apóstolo Paulo diz a quem os crentes devem
seguir, no versículo 18 diz a quem não devem seguir. O apóstolo não
identifica quem são esses inimigos da cruz de Cristo. Não diz se eram os
falsos ensinadores judeus mencionados em Fp 3:2 ou se eram ensinadores
que se diziam cristãos, mas transformavam a liberdade em licenciosidade e
se serviam da graça como pretexto para pecar.
Paulo
havia alertado os cristãos acerca desses falsos mestres, agora o faz
outra vez, “até chorando”. Por que ele chorou ao fazer tão grande
denuncia? Por causa do mal que esses falsos mestres causaram às igrejas
de Deus. Por causa do opróbrio que trouxeram ao nome de Cristo. Por
causa das vidas que arruinaram. Porque estavam ofuscando o verdadeiro
significado da cruz. Sim, e também porque o verdadeiro amor chora quando
denuncia os “inimigos da cruz de Cristo”, assim como o Senhor Jesus
chorou pela cidade de Jerusalém.
2. ”O deus deles é o ventre” (Fp 3:19a). A expressão "o deus deles é o ventre" denota aqueles que adoram a carne através das práticas sensuais desenfreadas. Os “inimigos da cruz” viviam o aqui e o agora, e jamais pensavam na eternidade – “comamos e bebamos que amanhã morreremos”.
Esta postura visava destruir o Evangelho e todo o progresso dele na
vida dos filipenses. Além de sensuais, os falsos mestres invalidavam a
suficiência da cruz de Cristo com suas atitudes degradantes e sem
quaisquer escrúpulos. Paulo diz que para eles, não há outro destino, se
não, o da perdição eterna, ou seja, a separação eterna de Deus, que é a
segunda morte.
Segundo
o rev. Hernandes Dias Lopes, os “inimigos da cruz de Cristo” vivem
encurvados para o próprio umbigo. “Ventre”, neste versículo, vem da
palavra “koilia”, que pode significar "útero" ou "umbigo". Assim
sendo, Paulo pode estar simplesmente comentando o egocentrismo deles.
Portanto, tudo quanto faziam era fixar os olhos no próprio umbigo. O
deus deles eram eles mesmos. A vida deles eram centrada neles mesmos.
Eram adoradores de si mesmos. Em vez de procurar manter seus apetites
físicos sob controle (Rm 8:13; 1Co 9:27), compreendendo que nosso corpo é
o templo do Espírito Santo, no qual Deus deve ser glorificado (1Co
6:20), essas pessoas se entregavam à glutonaria e à licenciosidade".
3. “A glória deles é para confusão deles mesmos” (Fp 3:19b). Os
“inimigos da cruz de Cristo” se gloriavam de coisas das quais deviam se
envergonhar: sua nudez e seu comportamento imoral. Eles escarneciam da
virtude e exaltavam o opróbrio. Ao mal, chamavam bem, e ao bem, mal;
faziam das trevas luz, e da luz, trevas; colocavam o amargo por doce, e o
doce, por amargo (Is 5:20). Eles não apenas levavam a bom termo seus
maus desígnios, mas ainda se vangloriavam disso. A glória desses falsos
mestres era para “confusão deles mesmos”. A recompensa deles era fugaz. A
decepção deles era certa. A ruína deles era veloz.
4. “que só pensam nas coisas terrenas”(Fp 3:19c). Para
os “inimigos da cruz”, as coisas importantes da vida eram comida,
vestimenta, honras, conforto e prazer. Comportavam-se como se fossem
viver sobre a terra para todo o sempre. Esta história se repete
atualmente. Concordo com o rev. Hernandes Dias Lopes ao dizer que
“muitos líderes religiosos, sem temor, têm-se empoleirado no púlpito,
usando artifícios e malabarismos, com a Bíblia na mão, arrancando
dinheiro das pessoas, fazendo promessas que Deus não faz em Sua Palavra.
Esses obreiros fraudulentos, sem nenhum escrúpulo, mercadejam o
evangelho da graça, para alimentar a sua ganância insaciável. Hoje, a
religião, para muitos, tem sido um bom negócio, uma fonte de lucro, um
caminho fácil de enriquecimento. O mercado da fé tem produto para todos
os gostos. A oferta é abundante. A procura é imensa. A causa é a
ganância. A consequência é o engano. O resultado é a decepção. O fim da
linha é o inferno”.
III. O FUTURO GLORIOSO DOS QUE AMAM A CRUZ DE CRISTO (Fp 3:20,21)
“Mas
a nossa cidade está nos céus, donde também esperamos o Salvador, o
Senhor Jesus Cristo, que transformará o nosso corpo abatido, para ser
conforme o seu corpo glorioso, segundo o seu eficaz poder de sujeitar
também a si todas as coisas”.
O
apóstolo Paulo, depois demonstrar o seu zelo pastoral, alertando acerca
dos “inimigos da cruz de Cristo”, lança o seu olhar rumo ao futuro e
destaca três gloriosas verdades que são as âncoras de nossa esperança.
1. O Céu é a nossa Pátria - “Mas a nossa cidade está nos céus” (Fp 3:20). O
Céu é um lugar e um estado. É o lugar da morada de Deus e da sua Igreja
resgatada, e um estado de bem-aventurança eterna, onde jamais entrarão a
dor, a lágrima, o luto e a morte. Enquanto os falsos
mestres tinham os seus pensamentos voltados aos assuntos terrenos (Fp
3:19), os crentes deveriam desejar fervorosamente o seu Lar.
Na
época em que a epístola foi escrita, Filipos era uma colônia de Roma
(At 16:12). Desta feita, aqueles que moravam em Filipos tinham a sua
cidadania romana, embora a maioria dos filipenses jamais tivesse estado
na cidade de Roma. A cidadania romana era altamente estimada à época de
Paulo. Os cristãos em Filipos, tão orgulhosos de sua cidadania romana
(At 16:20,21), deveriam ter valorizado ainda mais a sua cidadania nos
céus, onde o Senhor Jesus Cristo vive. Os crentes deveriam ter
considerado a si mesmos como “peregrinos”, vivendo temporariamente em um
pais estrangeiro, com o seu Lar em outro lugar. Um dia eles iriam
experimentar todos os privilégios especiais de sua cidadania celestial,
porque Cristo iria voltar como seu Salvador. Os crentes estão esperando o
Salvador voltar do Céu para a Terra, em sua segunda vinda. Enquanto
estavam na Terra, os crentes eram cidadãos de seu país (os filipenses
eram cidadãos de Roma, estando, portanto, sob o governo de César);
contudo, a lealdade absoluta deveria ser dedicada ao único Salvador
verdadeiro, o Senhor Jesus Cristo, que governa nos céus, onde todos os
crentes possuem a sua cidadania definitiva.
Somos peregrinos neste mundo,
não somos daqui. Nascemos de cima, do alto, de Deus. O Céu é a nossa
origem e também o nosso destino. O nosso nome está arrolado no Céu (Lc
10:20), está registrado no livro da vida (Fp 4:3). É isso que determina
nossa entrada final no país celestial (Ap 20:15).
Por causa da expectativa de
habitar em uma cidade superior, Abraão contentou-se em viver em uma
tenda (Hb 11:13-16). Por causa da expectativa da recompensa do Céu,
Moisés dispôs-se a abrir mão dos tesouros do Egito (Hb 11:24-26). Por
causa da esperança de vivermos com Cristo no Céu, devemos buscar uma
vida de santidade hoje (1Jo 3:3).
2. A segunda vinda de Jesus é a nossa esperança - “donde também esperamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo”. A
igreja é a comunidade da esperança. Somos um povo que vive com os pés
no presente, mas com os olhos no futuro. Vivemos cada dia na expectativa
da iminente volta de Jesus. Cada geração sucessiva da Igreja desfruta o
privilegio de viver como se fosse a geração que haverá de saudar o
retorno de Cristo. A esperança do regresso de Cristo tem poder
purificador: “E qualquer que nele tem esta esperança purifica-se a si mesmo, como também ele é puro”(1João 3:3).
3. A glorificação é a nossa certeza inequívoca - “Que transformará o nosso corpo abatido” (Fp 3:21). Quando
o Senhor vier da Sua glória, do Céu, Ele transformará nosso corpo.
Quando a trombeta de Deus soar, e Cristo vier com o Seu séquito de
anjos, acompanhado dos santos glorificados, os mortos em Cristo
ressuscitarão com corpos imortais, incorruptíveis, gloriosos, poderosos e
celestiais (1Co 15:43-56). Os vivos, nessa ocasião, serão transformados
e arrebatados para encontrar o Senhor nos ares, e, assim, estaremos
para sempre com o Senhor (1Ts 4:13-18). Nosso corpo de humilhação,
sujeito à fraqueza, à enfermidade e ao pecado, será revestido da
imortalidade e brilhará como o sol no seu fulgor, brilhará como as
estrelas no firmamento, e será um corpo tão glorioso quanto o corpo da
glória de Cristo. Seremos "...conformes à imagem de seu Filho" (Rm 8:29). O nosso corpo será semelhante ao corpo da glória de Cristo - "Sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele, porque haveremos de vê-lo como ele é" (1João 3:2b); seremos “conforme o seu corpo glorioso, segundo o seu eficaz poder de sujeitar também a si todas as coisas” (Fp 3:21).
Porventura
existe ou existirá uma promessa tão gloriosa e maravilhosa com esta? E
ainda tem pessoas, que se dizem cristãs, que trocam tudo isso por coisas
efêmeras desta vida. É simplesmente pasmoso!
omparar com a glória que em nós há de ser revelada (Rm 8:18). Amém?
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sábado, 24 de agosto de 2013
Programa Vitória em Cristo - 24/08/2013
PROGRAMA VITORIA EM CRISTO - PR SILAS MALAFAIA
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sexta-feira, 23 de agosto de 2013
ANTROPOLOGIA TEOLÓGICA - Estudo e análise do homem
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terça-feira, 20 de agosto de 2013
A SUPREMA ASPIRAÇÃO DO CRENTE
Texto Básico: Filipenses 3:12-17
“prossigo para o alvo, pelo prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus” (Fp 3:14).
INTRODUÇÃO
O
apóstolo Paulo toma emprestado da cultura grega a figura do atleta.
Este para alcançar o prêmio final de uma maratona se esforça, dedica-se e
trabalha com todo o esmero. Paulo não havia se
enganado com a falsa ideia de que a perfeição plena era já uma realidade
em sua vida. Pelo contrário, como um atleta que se prepara à exaustão, o
discípulo de Cristo deve deixar os entraves desta vida e manter o foco
na pessoa do Senhor Jesus Cristo. Paulo
se achava qual um atleta numa corrida, esforçando-se e correndo o
máximo, totalmente concentrado no que fazia, a fim de não ficar aquém do
alvo que Cristo estabeleceu para a sua vida. Esse alvo era a perfeita
união entre Paulo e Cristo (Fp 3:8-10), sua salvação final e sua
ressurreição dentre os mortos (Fp 3:11). Sem dúvida, esta é a suprema
aspiração do autêntico cristão.
I. A ASPIRAÇÃO PAULINA
1. “Prossigo para o alvo”. “Prossigo para o alvo, pelo prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus”(Fp
3:14). Paulo utiliza neste texto a analogia do atletismo, a fim de
mostrar aos filipenses que o crente em sua caminhada também precisa se
esforçar para conhecer a Cristo. Como um corredor esforçando-se para
chegar à linha de chegada, Paulo prosseguia para alcançar o final da
corrida e receber “o prêmio”. O objetivo de Paulo era conhecer a
Cristo, ser como Cristo, e ser tudo o que Cristo tinha em mente para
ele. Esse objetivo absorvia a sua energia. Isto fornece um exemplo útil.
Não devemos permitir que nada desvie os nossos olhos do nosso alvo que é
conhecer a Cristo. O pleno conhecimento de Cristo é o prêmio final pelo
qual os crentes alegremente deixam de lado todas as outras coisas. Com a
simplicidade de um atleta em treinamento, devemos deixar de lado tudo
que seja prejudicial e abandonar tudo o que possa nos distrair de sermos
cristãos eficazes.
2. O sentimento de incompletude de Paulo. Embora
tenha sido um homem de Deus, um vaso de honra, um servo fiel, um
instrumento valoroso na pregação do evangelho e na implantação de
igrejas, Paulo nunca ficou satisfeito com suas vitórias espirituais. À
semelhança de Moisés, ele sempre queria mais (Ex 33:18).
"... uma coisa faço..."
(Fp 3:13b). O apóstolo Paulo tinha seus olhos fixos na meta e não se
desviava de seu objetivo. Ele era um homem dedicado exclusivamente à
causa do evangelho. Não se deixava distrair por outros interesses. Sua
mente estava voltada inteira e exclusivamente para fazer a vontade de
Deus.
Uma "insatisfação santa" é
o primeiro elemento essencial para avançar na corrida cristã. Muitos
cristãos estão satisfeitos consigo mesmos ao se compararem àqueles que
já estão trôpegos e parados. Paulo não se comparava com outros, mas com
Cristo. Ele ainda não chegou à perfeição (Fp 3:12), muito embora seja
amadurecido na fé (Fp 3:15). Uma das características dessa maturidade é a
consciência da própria imperfeição. O cristão maduro faz uma
auto-avaliação honesta e se esforça para melhorar. A luta contra o
pecado ainda não terminou, pois a perfeição não se alcança na presente
vida – “Porque todos tropeçamos em muitas coisas. Se alguém não
tropeça em palavra, o tal varão é perfeito e poderoso para também
refrear todo o corpo” (Tg 3:2). Veja mais: Rm 7:14-24 e 1João 1:8.
3. O engano da presunção espiritual. Os judaizantes se vangloriavam de sua "perfeição", quer
fosse como judeus que professavam guardar a lei em sua inteireza, quer
como judeus cristãos que se "gloriavam" da circuncisão. Os cristãos
gnósticos, por sua vez, reivindicavam serem iluminados, como homens do
Espírito. Paulo, porém, explicitamente negou aquilo que eles afirmavam
ter obtido, isto é, a "perfeição''.
A presunção espiritual é um engano e um sinal evidente de imaturidade espiritual. A igreja de Sardes julgava a si mesma uma igreja viva, mas na avaliação de Jesus estava morta (Ap 3:1).A igreja de Laodicéia se considerava rica e abastada, mas Jesus a considerou uma igreja pobre, cega e nua (Ap 3:17). Sansão pensou que ainda tinha força quando, na realidade, a perdera (Jz 16:20).
O despertamento espiritual de uma igreja começa
não pela altivez espiritual, mas pela humildade e o reconhecimento de
que ainda precisa buscar mais a Deus. Tenhamos, pois, o mesmo sentimento
que tinha Davi: “Como o cervo brama pelas correntes das águas, assim
suspira a minha alma por ti, ó Deus! A minha alma tem sede de Deus, do
Deus vivo; quando entrarei e me apresentarei ante a face de Deus? (Sl 42:1,2).
II. A MATURIDADE ESPIRITUAL DOS FILIPENSES (Fp 3:15,16)
“Pelo
que todos quantos já somos perfeitos sintamos isto mesmo; e, se sentis
alguma coisa doutra maneira, também Deus vo-lo revelará. Mas, naquilo a
que já chegamos, andemos segundo a mesma regra e sintamos o mesmo” (Fp 3:15,16).
1. Somos perfeitos (Fp 3:15)? Ainda
não! Leia Romanos 7:14-24 para se conscientizar disto! Todavia, nos
esforçamos para que um Dia cheguemos à estatura de varão perfeito (Ef
4:13), que se dará, certamente, na nossa glorificação, ou seja, quando o
nosso corpo corruptível for revestido da incorruptibilidade - “Porque
convém que isto que é corruptível se revista da incorruptibilidade, e
que isto que é mortal se revista da imortalidade. E, quando isto que é
corruptível se revestir da incorruptibilidade, e isto que é mortal se
revestir da imortalidade, então cumprir-se-á a palavra que está escrita:
Tragada foi a morte na vitória (1Co 15:53,54)
O apóstolo Paulo, apesar de todas as suas experiências, desde
o seu encontro com o Cristo ressuscitado no caminho para Damasco, não
considerava ter alcançado a perfeição, mas também não transigia em
afirmar: "esquecendo-me das coisas que atrás ficam e avançando para as que estão diante de mim, prossigo para o alvo".
Com estas palavras Paulo demonstra que o discípulo de Cristo sempre
deve encarar a sua peregrinação cristã como um caminho inacabado. A vida
que Deus dá ao discípulo é uma caminhada de construções e crescimentos.
Uma hora ele pode cair, mas o Senhor o acolhe e levanta. Outra vez, ele
pode se sentir imaturo, mas o Senhor o ensina. A vida do discípulo de
Cristo está em constante desenvolvimento.
2. O cristão deve andar conforme a maturidade alcançada (Fp 3:16). ”Mas, naquilo a que já chegamos, andemos segundo a mesma regra e sintamos o mesmo”. Neste texto, a palavra grega “stochein”, “andemos”, é um termo militar que significa “permanecer em linha”.
Não basta correr com disposição e vencer a corrida; o corredor também
deve obedecer às regras. Nos jogos gregos, os juízes eram extremamente
rígidos com respeito aos regulamentos, e o atleta que cometesse qualquer
infração era desqualificado. Em Filipenses 3:15,16, Paulo enfatiza a
importância de os cristãos lembrarem as "regras espirituais" que
se encontram na Palavra de Deus. A Bíblia está cheia de exemplos de
pessoas que começaram bem a corrida, mas não chegaram ao fim por não
levarem as regras de Deus a sério. Devemos correr sem carregar pesos
inúteis do pecado e olhar firmemente para Jesus, o nosso alvo.
Portanto,
a maturidade cristã envolve agir com base na instrução que já
recebemos, a saber, a doutrina de Cristo, que é a Palavra de Deus.
Assim, esse “andemos segundo a mesma regra”(Fp 3:16) significa
que devemos ter o mesmo modo de viver de Cristo, tanto nas atitudes,
ações e comportamento em geral. Foi agindo dessa maneira que os crentes
de Antioquia foram chamados de cristãos, porque tudo que eles faziam se
parecia com Cristo (At 11:26).
3. Exemplo a ser imitado (Fp 3:17). “Sede também meus imitadores, irmãos, e tende cuidado, segundo o exemplo que tendes em nós, pelos que assim andam”.
Paulo
desafiou os filipenses a buscarem a semelhança de Cristo seguindo o
exemplo do próprio Paulo, assim como os exemplos de outros cujas vidas
eram baseadas na dele (aqueles crentes maduros mencionados em Fp 3:15).
Isto não era egoísmo da parte de Paulo, porque ele sempre enfocou Jesus
Cristo e rogou aos crentes para também seguirem o exemplo de outros que
seguiam a Cristo. Eles não deveriam seguir os falsos obreiros ou os
inimigos da cruz(Fp 3:18). Em vez disso, como Paulo enfocava a sua vida
em ser como Cristo, eles também deveriam fazer o mesmo. Portanto, ele
rogou que eles o imitassem como um guia prático de conduta.
O
fato de Paulo poder dizer às pessoas para seguirem o seu exemplo é um
testemunho de seu caráter. Você pode fazer o mesmo? Que tipo de seguidor
um novo cristão se tornaria se ele lhe imitasse? Às vezes, de
brincadeira, ouvimos alguém dizer: “faça o que eu digo, mas não o que eu
faço”. Não era assim com o apóstolo Paulo. Ele pôde apresentar sua vida
como modelo de devoção total a Cristo e sua causa.
III. A ASPIRAÇÃO CRISTÃ HOJE
Viver
no centro da vontade de Deus deve ser a aspiração do cristão que é
sincero em sua prática cristã. Todo esforço neste sentido é sem dúvida
extremamente compensador. Devemos cumprir a vontade de Deus, não de
boca, mas de atos concretos de obediência à Sua Palavra.
1. A atualidade do desejo Paulino. O
propósito de Paulo em relação a si e aos cristãos de Filipos deve
servir-nos de instrução, pois as dificuldades, tentações e demais
obstáculos que serviam de empecilhos à vida de comunhão naquela época
continuam atuais e bem maiores. Avida
cristã não é um mundo de fantasia! Não é a falsa ideia de ter Deus na
perspectiva de um papai Noel ou de um garçom que está disponível a
servir o próprio capricho do ser humano. A vida de Paulo nos mostra uma
verdade inevitável: a de quem quiser viver uma vida de fidelidade a Deus
e de intensa busca pela maturidade espiritual precisa reconhecer que
padecerá as mesmas angústias que o apóstolo padecia. Você ama ao Senhor?
Deseja estar com Ele por onde quer que você ande? Então, o caminho é
desembaraçar-se das coisas deste mundo, pois mesmo em angústias
receberemos "o prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus".
Precisamos ter uma vida centrada na Pessoa de Jesus Cristo, e ter uma
vida centrada nEle é saber que apesar das angústias desta vida, todas as
coisas contribuem para o bem daqueles que amam ao Senhor.
2. O cristão deve almejar a maturidade espiritual. Ao
aceitarmos a Jesus e recebermos a salvação, candidatamo-nos à carreira
cristã que exigirá esforço e determinação, a fim de que alcancemos a
maturidade na fé. A salvação nos é dada pela graça mediante a fé em
Cristo Jesus. Mas, o crescimento espiritual na salvação depende de
esforço e disciplina constante para que cheguemos à estatura de varão
perfeito, segundo o modelo de Cristo Jesus. Então a salvação que
alcançamos pela fé na obra redentora de Cristo, não é o fim, mas o
início da caminhada. Nenhum esforço humano poderia ter causado a
salvação, pois a redenção da alma é caríssima. Entretanto, uma vez
salvo, temos o dever de desenvolver a nossa salvação até o ponto da
maturidade plena no Senhor Jesus.
Devemos
nos conscientizar, pois, que a busca constante da maturidade espiritual
é um desafio que está posto a todos nós que aspiramos a concretização
do alvo que Jesus estabeleceu para todos nós, o Céu. O que era
responsabilidade de Deus fazer, Ele efetivamente fez. Temos, então, de
cumprir a nossa parte no processo, desenvolvendo-nos na fé, confiados no
poder que Deus liberou-nos pela presença do Espírito Santo que em nós
habita. Ainda não somos perfeitos na qualidade e proporção que o Senhor
deseja. Mas, estamos a caminho, perseguindo a perfeição até que um dia
cheguemos a estatura de varões perfeitos em Cristo. Certamente, não
somos ainda o que gostaríamos de ser em outro mundo, mas graças a Deus,
não somos mais aquilo que fomos um dia, e pela Graça de Deus somos o que
somos.
3. Rejeitando a fantasia da falsa vida cristã. Qual
a sua aspiração cristã hoje? Na sociedade atual, temos visto muitos
cristãos lutando arduamente pela conquista de bens materiais, fama,
prestigio e poder. As pessoas querem, a todo o custo, serem VIPs. Mas, o
que adianta ter todos os bens nesta terra, ser VIP, ter prestigio e no
fim de tudo não desfrutar da vida eterna com Cristo? Creio que o desejo
maior do autêntico cristão deve ser a conquista do prêmio da soberana
vocação em Cristo Jesus, a salvação. Sigamos o exemplo da vida de Paulo;
seu alvo era a pessoa de Jesus Cristo; seu ideal e sua aspiração
constituíam em conhecer mais do Mestre.
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