quinta-feira, 28 de março de 2013

A MORTE DE ELIZEU

A morte de Eliseu mostra-nos a continuidade do ofício profético que somente se encerraria com Cristo Jesus.
INTRODUÇÃO
- Concluindo o estudo deste trimestre,
estudaremos hoje os episódios finais do ministério do profeta Eliseu. - A morte de Eliseu e suas circunstâncias mostram claramente que o ofício profético continuaria em Israel até que houvesse a completa restauração, o que se deu apenas com Cristo Jesus. I – ELISEU E O REI JEOÁS
- Estamos terminando o primeiro trimestre letivo da Escola Bíblica Dominical deste ano de 2013, quando estudamos Elias e Eliseu, a fim de, através da biografia e ministério destes dois grandes homens de Deus, termos um norte, uma orientação como devemos nos conduzir nestes dias de apostasia espiritual que caracterizam o último período antes do arrebatamento da Igreja.
- Na lição de hoje, estudaremos os últimos episódios da vida e do ministério do profeta Eliseu, mais precisamente a sua última profecia, relativa à guerra de Israel contra a Síria nos tempos do rei Jeoás, como também a sua morte e seu último milagre, que foi realizado depois de sua morte.
- As circunstâncias da morte de Eliseu e seu milagre póstumo são sinais que o Senhor deixa para Israel no sentido de que o ofício profético, o ministério de restauração espiritual de Israel teria continuidade mesmo depois destes dois gigantes espirituais, pois a efetiva e permanente restauração somente se daria quando viesse aquele profeta que já fora anunciado por Moisés que, com sinais e maravilhas, traria a salvação, a saber, Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo (Dt.18:18,19).
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Depois da unção de Jeú, feita por meio de um filho de profeta, o profeta Eliseu sai de cena no texto bíblico. Jeú executa todo o juízo divino sobre a casa de Acabe, cumprindo as profecias de Elias a respeito, mas não promove a restauração espiritual completa de Israel, pois mantém o culto aos bezerros de ouro, seguindo, assim, os pecados de Jeroboão, que seria a causa da destruição do reino de Israel (II Rs.10:29; 17:22,23), o que foi seguido pelo seu filho Jeoacaz (II Rs.13:2). - Diante desta situação, o Senhor deu um "prazo de validade" para o reino de Israel, dizendo que a casa de Jeú somente reinaria até a quarta geração. Com efeito, depois que reinou o tataraneto de Jeú, Zacarias, o reino de Israel sofrerá uma grande decadência, com uma sucessão de reis que não conseguirão formar dinastias, até ser totalmente destruído pelos assírios.
- Eliseu, certamente ciente desta falha de Jeú e da palavra profética que dava à casa de Jeú apenas cinco reinados, prosseguiu na continuidade do ministério do profeta Elias, junto às escolas de profetas, preparando homens que dessem seguimento ao trabalho de ensino da Palavra de Deus e de manutenção de um
1º Trimestre de 2013 – Elias e Eliseu – um ministério de poder para a Igreja Portal Escola Dominical – www.portalebd.org.br Ajude a manter este trabalho – Deposite qualquer valor em nome de: Associação para promoção do Ensino Bíblico – Banco do Brasil Ag. 0300-X C/c 35.720-0 Página 2 remanescente fiel no meio do povo israelita, trabalho que frutificou tendo em vista os profetas que o Senhor continuou a levantar ao longo da história de Israel, como, por exemplo, Amitai e seu filho Jonas (II Rs.14:25) e Oseias.
- Com efeito,
a partir de Elias, o papel do profeta sofre uma modificação no reino de Israel. Os profetas passam a ser confrontadores tanto da autoridade real quanto da classe sacerdotal, conclamando o povo à conversão e anunciando a iminência do juízo divino sobre o povo caso não se convertessem (II Rs.17:13,14), numa demonstração de que a situação espiritual de Israel se deteriorava rapidamente. - "…Apareceu uma linha de profecia inteiramente diferente, baseada num novo sistema de harmonia religiosa. (…). Agora se ouvia a voz do profeta socialmente motivado, inflamado por uma paixão pela Humanidade, pela justiça e pela verdade. Mesmo o cronista desconhecido do livro de Samuel I reconhece claramente a diferença qualitativa entre o vidente e o profeta. Diz ele (9:9: "…aquele que é chamado agora de profeta era antes denominado vidente"). O próprio Samuel era chamado de ‘vidente’. Entre os primeiros dos Profetas autênticos, embora não tenha deixado qualquer registro de seus ensinamentos, está Elias de Tishbi, o ‘Trovejador de Deus’(…). O que era verdade para Elias também o era, igualmente, para os Profetas canônicos posteriores (e mais importantes também) — Amós, Isaías, Micah, Oseias, Jeremias, Ezequiel e os demais. Eles também atentaram para a ‘voz tranquila e suave’, ‘ouviram’ Deus dirigir-lhes a Palavra. Seguiam essa voz aonde ela os chamasse, qualquer que fosse o sacrifício que isso exigisse deles. Não havia outra saída, uma vez que rejeitavam qualquer concessão que tocasse a verdade tal como eles a concebiam e os princípios por eles respeitados" (AUSUBEL, Nathan. Bíblia: os profetas. In:
A JUDAICA, v.5, pp.90-1). -
A partir de Elias, o ofício profético começa a trazer uma revelação progressiva de Deus, uma aprofundamento da promessa dada a Moisés a respeito do surgimento de um outro profeta que traria a restauração espiritual e definitiva de Israel, restauração esta que somente se daria com o surgimento de um outro profeta que, a exemplo de Moisés, Elias e Eliseu, também faria prodígios e sinais, mas que completaria a obra restauradora que estes não puderam fazer. - Eliseu mostra aqui ser um fiel seguidor dos passos de Elias. Poderia, também, ter querido confrontar com Jeú, dele exigir a retirada do culto aos bezerros de ouro e gerar uma comoção social neste sentido, até porque teria "autoridade" para isto, vez que era reconhecido como homem de Deus inclusive fora das fronteiras de Israel e tinha sido o responsável pela unção do próprio Jeú. No entanto, Eliseu agia somente segundo a orientação divina e, portanto, após o extermínio da casa de Acabe, foi prosseguir o trabalho de Elias, passando a se dedicar às escolas dos profetas, assim como Elias havia agido depois que estivera no monte Horebe e, seguindo a direção divina, havia ungido o próprio Eliseu.
- Assim é que
não haverá registro de qualquer atividade do profeta Eliseu por longos trinta e cinco anos, o período que durou os reinados de Jeú (28 anos – II Rs.10:36) e de seu filho Jeoacaz (17 anos – II Rs.13:1). Neste período, porém, conforme profetizado pelo próprio Eliseu quando da unção de Hazael (II Rs.8:11,12), este rei da Síria causou muitos males a Israel, assim como seu filho Bene-Hadade, que o sucedeu (II Rs.10:32,33; 13:3,4,22). -
Durante o reinado de Jeoás, filho de Jeoacaz e neto de Jeú, reinado que durou 16 anos (II Rs.13:10), rei que também manteve a prática dos pecados de Jeroboão (II Rs.13:11), Eliseu reaparece no cenário bíblico. -
Jeoás, ante novas investidas da Síria contra Israel, vai até onde estava o profeta, que se encontrava doente, a fim de pedir auxílio ao homem de Deus (II Rs.13:14). Seu pai Jeoacaz tinha conseguido diminuir a opressão da Síria sobre Israel porque havia clamado ao Senhor (II Rs.13:4). Assim, diante de nova ofensiva dos sírios contra os israelitas, o rei resolveu ir ao encontro de Eliseu, como que "lembrando" daquele homem de Deus que havia sido deixado de lado na vida nacional.1º Trimestre de 2013 – Elias e Eliseu – um ministério de poder para a Igreja Portal Escola Dominical – www.portalebd.org.br Ajude a manter este trabalho – Deposite qualquer valor em nome de: Associação para promoção do Ensino Bíblico – Banco do Brasil Ag. 0300-X C/c 35.720-0 Página 3 - A primeira observação que fazemos é que o profeta Eliseu, nesta época, já idoso, encontrava-se doente e, diz o texto sagrado, doença que levou à sua morte (II Rs.13:14). Temos aqui, portanto, uma demonstração cabal de que é mentira pura o que ensinam os teólogos da confissão positiva, ou seja, que o servo de Deus não adoece, uma vez que "Jesus levou todas as nossas enfermidades na cruz do Calvário". - Eliseu, apesar de ter curado Naamã da lepra, de ter tirado a morte da panela na escola de profetas de Gilgal, estava doente e haveria de morrer doente. A doença, neste caso, à evidência, não era fruto de qualquer pecado, pois, se assim o fosse, não teria profetizado e dado orientações ao rei Jeoás, em palavra profética que teve cabal cumprimento.
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A doença de Eliseu traz-nos um ensino precioso, qual seja, a de que a doença é uma realidade que acompanha o ser humano, mesmo o servo de Deus, neste mundo que sofre as consequências do pecado. A doença pode vir ao corpo do servo do Senhor, é algo a que estamos sujeitos, mas a doença não tem o condão de nos separar da comunhão com Deus. Eliseu estava doente, morreu doente, mas não perdeu a sua qualidade de santo homem de Deus. Aleluia! - Jeoás vai à presença de Eliseu e o reconhece como "pai", ou seja, admite, assim como fizera Jorão no passado (II Rs.6:21), que Eliseu era o sucessor de Elias, o homem de Deus daquele tempo, o principal dentre os profetas do Senhor. Há, ainda, quem considere que Jeoás, além de pedir auxílio ao profeta, foi fazer-lhe uma visita, sabendo que estava enfermo, num gesto de consideração e respeito pelo profeta.
- Diante do pedido do rei, Eliseu mandou que Jeoás tomasse um arco e flechas. Assim que o rei tomou o arco e flechas, Eliseu mandou que pusesse a sua mão sobre o arco e, em seguida,
o profeta pôs as suas mãos sobre as mãos do rei (II Rs.13:16). - Vemos aqui que o profeta Eliseu, ao pôr as suas mãos sobre as mãos do rei Jeoás, dá como que uma bênção ao rei, como diz o comentarista da Bíblia de Jerusalém, "comunica a força divina" ao monarca. Nem poderia ser diferente: naquele instante da vida de Israel, o rei, embora ocupando o trono com autorização divina (já que o próprio Senhor dissera que a casa de Jeú reinaria até a quarta geração), estava distante dos caminhos do Senhor, tendo em vista que prosseguia nos pecados de Jeroboão.
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Este gesto de Eliseu mostrava que o profeta tinha plena consciência do ministério que estava a desenvolver e que a restauração espiritual de Israel ficara agora na mão dos profetas, ante o fracasso da realeza e a ilegitimidade da classe sacerdotal. Eliseu sabia que seu ministério haveria de prosseguir, que a restauração espiritual não viria com ele, mas teria de esperar aquele que fora anunciado por Moisés. - Eliseu, então, após pôr as suas mãos sobre as do rei, mandou que o rei abrisse a janela do quarto onde o profeta se encontrava acamado, janela que dava para o oriente, ou seja, para a direção da Síria, mandando que Jeoás atirasse flechas, pois aquela flecha significaria o livramento do Senhor, o livramento contra os sírios, pois o Senhor concederia que Jeoás ferisse os sírios em Afeca, que era uma cidade montanhosa perto de Bete-Tapua (Js.15:53), até que os consumisse (II Rs.13:17).
- O rei, então, tomou as flechas, conforme a ordem do profeta, que mandou que ele ferisse a terra com aquelas flechas, atirando-as pela janela. Entretanto, Jeoás apenas atirou três flechas e não mais do que isto. O profeta, então, indignou-se contra o rei e disse que ele deveria ter atirado cinco ou seis flechas, pois assim os sírios seriam destruídos, mas como ele atirara apenas três flechas, somente três vezes os sírios seriam vencidos (II Rs.13:19).
- Neste episódio,
no ocaso da sua vida, o profeta Eliseu bem compreendia o estado espiritual em que se encontrava o povo de Israel. Uma fé débil, incapaz de obter a restauração espiritual. O fato de Jeoás ter ferido a terra apenas três vezes bem demonstrava ao profeta, e aí o motivo da sua indignação, de que o povo não tinha capacidade para destruir os seus inimigos.1º Trimestre de 2013 – Elias e Eliseu – um ministério de poder para a Igreja Portal Escola Dominical – www.portalebd.org.br Ajude a manter este trabalho – Deposite qualquer valor em nome de: Associação para promoção do Ensino Bíblico – Banco do Brasil Ag. 0300-X C/c 35.720-0 Página 4 - O reino ainda duraria um pouco, os sírios seriam vencidos por três vezes, mas o inimigo não seria destruído. A fragilidade da fé de Israel ficava evidente, não teria ele condições de ter uma vida descansada, uma vida de comunhão com o Senhor, uma vida em que pudesse exercer o seu papel de reino sacerdotal e povo santo, de propriedade peculiar de Deus dentre os povos.
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Eliseu tinha plena ciência de que seu trabalho teria que ter continuidade, de que ainda não chegara o tempo da remissão de Israel, da entrada em comunhão com o Senhor, do cumprimento de todas as promessas divinas para com aquela nação. O profeta, ante aquele gesto de Jeoás, chegava à nítida compreensão de que Israel sucumbiria pela sua desobediência e perderia até a Terra Prometida, como estava previsto na lei (Dt.28:63-68) e que somente então se daria, no futuro, a restauração prometida pelo Senhor (Dt.30:1-10). - Assim como Eliseu profetizou, aconteceu. Jeoás guerreou contra Bene-Hadade, filho de Hazael, rei da Síria, por três vezes, e recuperou as cidades de Israel que os sírios haviam tomado, embora não tenha conseguido destruir os sírios (II Rs.13:25).
II – A MORTE DE ELISEU
- Eliseu estava doente quando o rei Jeoás foi visitá-lo e pedir-lhe ajuda e, diz-nos o texto sagrado, morreu da doença de que estava acometido (II Rs.13:14,20).
- Como já dissemos, esta doença de Eliseu é uma prova eloquente de que os servos do Senhor não se encontram imunes à enfermidade, nem tampouco imunes à morte física. Tanto uma quanto a outra são decorrências da entrada do pecado no mundo e, portanto, não podemos jamais dizer que alguém que serve a Cristo Jesus jamais ficará doente durante a sua peregrinação terrena ou que a doença é sempre fruto de pecado e de desobediência.
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Eliseu, enquanto estava enfermo, demonstrou cabalmente que continuava em comunhão com Deus, tanto que não só abençoou o rei Jeoás mas proferiu sua última profecia, dizendo que o rei venceria, por três vezes, os sírios, o que efetivamente aconteceu, prova de que se tratava de um homem de Deus, ainda que doente (Dt.18:21,22). - Alguém pode indagar porque Eliseu, tendo "porção dobrada do espírito de Elias", veio a morrer, enquanto que Elias não experimentou a morte. Não haveria aí uma contradição? Não teria Eliseu que ser também arrebatado, para mostrar que era o sucessor de Elias, já que lhe havia seguido todos os passos durante o seu ministério?
- Sem dúvida alguma, isto suscita mesmo alguma surpresa entre nós, pois, tendo feito tudo em dobro que fez Elias, tendo passado pelas mesmas circunstâncias, era de se esperar que Eliseu também fosse poupado da morte, como foi Elias.
- No entanto, não devemos ter uma dimensão horizontal, puramente racional, ao tratarmos deste assunto. Lembremos que Elias, cujo nome significa "Jeová é meu Deus", viera mostrar aos israelitas que só o Senhor era Deus, que Baal era uma ilusão e, como tal, não era o dono da vida, como se supunha na mitologia fenício-cananeia. Assim, ao mesmo tempo em que profetizou a horrenda morte de todos os responsáveis pela institucionalização do culto a Baal, foi também poupado da morte para que os israelitas bem soubessem quem era o único e verdadeiro Deus, o dono da vida.
- Além disso, Elias, ao ser trasladado para os céus sem que tivesse ungido a Hazael, rei da Síria e a Jeú, rei de Israel, tendo, ao revés, ungido a Eliseu como profeta em seu lugar, dada também um sinal aos israelitas de que o seu ministério, esta nova fase do ofício profético em Israel, haveria de ter continuidade, não tinha terminado, mantendo viva a esperança messiânica no meio do povo de Deus e sinalizando que tal esperança deveria ser
1º Trimestre de 2013 – Elias e Eliseu – um ministério de poder para a Igreja Portal Escola Dominical – www.portalebd.org.br Ajude a manter este trabalho – Deposite qualquer valor em nome de: Associação para promoção do Ensino Bíblico – Banco do Brasil Ag. 0300-X C/c 35.720-0 Página 5 abeberada, a partir de então, entre os profetas, ante a falência da monarquia e a ilegitimidade da classe sacerdotal instituída por Jeroboão.
- Tanto assim é que, como vimos ao longo do trimestre, os judeus, tanto nos dias de Jesus como até hoje, ainda guardam a expectativa da "vinda de Elias", têm bem presente em suas mentes a necessidade da continuidade do ministério daquele profeta, a indispensabilidade deste ofício profético como precursor da vinda do Messias.
- Já Eliseu, cujo nome significa "Deus é salvação", veio mostrar aos israelitas que Deus não somente é o Senhor, mas também é o Salvador, um Deus que ama o Seu povo e que, além do Seu senhorio, quer providenciar a salvação, o escape de Seu povo. O ministério de Eliseu é pontuado pela manifestação da compaixão divina, pelo livramento das dificuldades, pelo atendimento das necessidades do povo. Ao seguir os passos de Elias, ao dar continuidade ao que Elias estivera a fazer, inclusive realizando em dobro tudo quanto Elias fez, o profeta já é uma indicação da continuação do ofício profético em sua nova feição e, portanto, não havia qualquer necessidade de Eliseu ser trasladado para dar este sinal ao povo, que já fora dado pela trasladação de Elias.
- Mas não é só!
Ao morrer enfermo, Eliseu mostra, claramente, que o Salvador, o Deus que é salvação, haveria de morrer pela humanidade, de tomar sobre Si todas as enfermidades do povo (Is.53:4,5). O Deus que é dono da vida, que leva um servo Seu sem passar pela morte à glória, será o mesmo Deus que Se fará homem e morrerá em nosso lugar para nos propiciar a salvação. -
A morte de Eliseu não é, portanto, contradição alguma, mas uma revelação a mais que o Senhor dá ao Seu povo a respeito do Seu plano de redenção, um aprofundamento no descortinar do mistério da salvação do homem, que só seria completamente desvelado com o próprio Messias, com Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. - Como se não bastasse isso,
Elias e Eliseu, como figuras daqueles homens e mulheres de Deus que atuam em momentos de apostasia espiritual, como é o caso da nossa geração da Igreja, muito provavelmente a última geração da dispensação da graça, também nos mostram que aqueles que combaterem a apostasia espiritual nos dias imediatamente anteriores ao arrebatamento da Igreja, terão dois destinos diferentes: uns, como Elias, serão arrebatados, porque estarão vivos quando da volta do Senhor Jesus para buscar a Sua noiva, serão transformados, sem passar pela morte; outros, como Eliseu, porém, experimentarão a morte, morrerão combatendo a apostasia antes do retorno do Senhor e, por isso, serão ressuscitados em corpo glorioso para, então, encontrar com os vivos transformados nos ares, para, então, estarem para sempre com o Senhor (I Ts.4:13-17). - Vemos, portanto, que, ao contrário do que possa parecer, a morte de Eliseu está perfeitamente coerente com todo o significado dos ministérios de Elias e de Eliseu e até na sua morte, Eliseu mostra ter continuado o ministério de Elias.
III – O MILAGRE PÓSTUMO DE ELISEU
- A morte representa o fim de todas as coisas. Conhecida é o brocardo jurídico latino "mors omnia solvit" (Novellae 12,20), ou seja, " a morte dissolve tudo", "a morte põe fim a tudo". Assim, com a morte de Eliseu, era de se esperar que seu ministério tivesse findado, ainda que, como já temos dito, o ofício profético teria continuidade através de outras pessoas.
- A trasladação de Elias havia deixado no povo de Israel, a partir dos próprios filhos dos profetas que testemunharam a abertura do rio Jordão por Eliseu, a nítida certeza de que o ministério de Elias havia prosseguido, agora através de Eliseu.
1º Trimestre de 2013 – Elias e Eliseu – um ministério de poder para a Igreja Portal Escola Dominical – www.portalebd.org.br Ajude a manter este trabalho – Deposite qualquer valor em nome de: Associação para promoção do Ensino Bíblico – Banco do Brasil Ag. 0300-X C/c 35.720-0 Página 6 - Eliseu, pouco antes de morrer, havia tido a nítida percepção, através da fragilidade da fé de Jeoás, que também o ofício profético teria prosseguimento a partir de sua morte, o que, certamente, transmitiu aos filhos dos profetas que estavam sob a sua direção.
- No entanto,
para o povo em geral, a morte de Eliseu poderia significar a crença de que o ofício profético havia findado. Afinal de contas, Eliseu não tinha deixado sucessor, como acontecera com Elias. A morte de Eliseu, enquanto tal, pareceria como um indicador do fim daquele período de manifestação de Deus através de profetas e poderia o povo deixar de ouvir os profetas que viessem depois. -
O Senhor, então, sabedor de que o povo de Israel precisava de sinais para ter fortalecida a sua esperança messiânica (cfr. Lc.11:16,29; I Co.1:22) e, mais do que isto, pudesse, por meio dos profetas que ainda seriam levantados, ter meios para manter viva tal esperança e prosseguir aguardando o Messias, não deixou que a morte de Eliseu tivesse este condão de término de tudo, de extinção de tudo. - Pelo contrário, tendo Eliseu morrido e sido sepultado, ocorreu que, na entrada do ano, um grupo de israelitas estava se preparando para enterrar um homem, quando vieram um bando de moabitas que, naquela época, costumavam a invadir a terra de Israel, certamente para realizar alguns roubos.
- Diante da percepção que estes bandidos vinham, querendo refugiar-se daqueles marginais, os israelitas jogaram o corpo do homem no túmulo de Eliseu, a fim de que pudessem escapar daquele bando.
Aquele homem, então, ao tocar nos ossos do profeta, ressuscitou (II Rs.13:21), o que foi notório a todo o povo. -
Mediante este sinal, o Senhor estava a mostrar a todos os israelitas que o ministério de Eliseu prosseguia mesmo após a sua morte, que o ofício profético ainda estava vivo, apesar da morte daquele homem de Deus. Por meio da morte, portanto, Deus dava a mesma mensagem que dera ao povo através da trasladação de Elias: a continuidade do ofício profético, agora oficialmente o único meio pelo qual o povo teria revelações progressivas de Deus, manteria a sua esperança messiânica. -
Mediante este sinal, também, o Senhor confirmava a "porção dobrada" dada a Eliseu, conforme pedira no instante da trasladação do profeta Elias (II Rs.2:9-12). Até a sua morte, Eliseu havia feito apenas 13 milagres, contra 7 milagres que haviam sido realizados por Elias. Com este milagre póstumo (ou seja, após a morte), Eliseu completava 14 milagres, exatamente o dobro dos sinais feitos por Elias, mostrando, pois, toda a fidelidade do Senhor. -
Mediante este sinal, o Senhor também, uma vez mais, mostrava a Israel e a nós que nossos ministérios são maiores do que as nossas pessoas. Eliseu já havia morrido, mas seu ministério prosseguia, a ponto de se realizar um milagre póstumo. Portanto, temos aqui uma demonstração cabal de que o bordão "enquanto você tem promessa de Deus, você não morre", tão comumente anunciado em nossos púlpitos, é uma inverdade, não tem base bíblica. A promessa da "porção dobrada" dada a Eliseu se cumpriu após a sua morte. O compromisso do Senhor é com a Sua Palavra (Jr.1:12), não com a nossa existência terrena, que é passageira e fugaz, enquanto que a Sua Palavra permanece para sempre (I Pe.1:24,25). Lembremos disto, amados irmãos! - O que o Senhor mostrou ao povo de Israel com a trasladação de Elias, ou seja, a continuidade do ofício profético até a vinda do Messias, mostra igualmente através da morte e deste milagre póstumo de Eliseu. Ao ser trasladado, Elias mostrou que o trabalho de Deus de restaurar o povo prosseguia em Israel, assim como Eliseu, ao morrer e fazer um milagre mesmo depois de morto, também indicava ao povo que o trabalho de Deus continuava apesar de seu passamento. De formas absolutamente contraditórias, o Senhor estava a dizer a mesma coisa, a nos mostrar que não podemos jamais reduzir Deus à lógica humana. Temos, pois, tão somente de confiar em Deus e seguir-Lhe a direção, sabendo que Seus pensamentos e caminhos são muito mais altos que nossos pensamentos e caminhos (Is.55:8,9).
1º Trimestre de 2013 – Elias e Eliseu – um ministério de poder para a Igreja Portal Escola Dominical – www.portalebd.org.br Ajude a manter este trabalho – Deposite qualquer valor em nome de: Associação para promoção do Ensino Bíblico – Banco do Brasil Ag. 0300-X C/c 35.720-0 Página 7 - O milagre póstumo de Eliseu também mostrava que o povo deveria aguardar a realização de sinais como elemento comprovador da presença do Messias, Aquele que traria a efetiva restauração espiritual do povo. Elias havia sido trasladado, Eliseu morrera, mas haveria de vir um profeta como Moisés, a quem os israelitas deveriam ouvir, um profeta que não só traria mensagens de Deus, mas também operaria sinais e prodígios. -
Desde este milagre póstumo de Eliseu, não teremos mais notícia de sinais ou maravilhas realizados por profetas. Deus continuou a operar no meio do Seu povo, mas os profetas apenas traziam mensagens e profecias, sem realizar sinais ou prodígios. Os sinais produzidos por Elias e Eliseu haviam sido suficientes para impedir a apostasia total do povo, para a constituição de um sólido, ainda que diminuto, remanescente fiel, mas a nação não havia obtido ainda a restauração espiritual completa e perfeita. -
Somente com Jesus Cristo os sinais e prodígios reapareceriam no meio do povo de Israel. Até mesmo João Batista, o precursor do Messias, não realizou sinal algum, apesar do grande poder com que foi usado pelo Espírito Santo para levar o povo ao arrependimento (Jo.10:41,42). - A presença de sinais e maravilhas no ministério do Senhor Cristo, portanto, foi a autenticação de que Jesus era o Cristo, o Messias prometido, mas, mesmo assim, o povo de Israel não O recebeu (Jo.1:12), abrindo-se, pois, a oportunidade para os gentios.
- Nós, como discípulos de Cristo, como membros do Seu corpo, temos de prosseguir com a realização de sinais e maravilhas, pois isto é uma demonstração a todos de que Jesus é o Cristo, o Messias, Aquele que havia de trazer a restauração espiritual não só de Israel, mas de todas as nações.
- Por isso, ao encerrarmos este trimestre, vejamos as características de Elias e de Eliseu, homens sujeitos às mesmas paixões que nós, mas que, num período de apostasia extrema, aceitaram a chamada divina e impediram que o povo se perdesse totalmente, mantendo viva a esperança messiânica e dando um novo norte ao ofício profético, que passou a ser um elemento de manutenção de um remanescente fiel que mantivesse a identidade do povo de Israel até a chegada do Messias.
- Em nossos dias, o Senhor também está a chamar Elias e Eliseus que venham combater a apostasia espiritual e manter um remanescente fiel que possa aguardar o Messias, que virá buscar a Sua Igreja antes do juízo que virá sobre a Terra. Estamos dispostos a atender este chamado? Será que teremos um ministério de poder para toda a Igreja? Que Deus nos permita responder afirmativamente. Amém!
Colaboração para o portal Escola Dominical - Ev. Dr. Caramuru Afonso Francisco

domingo, 24 de março de 2013

NOTA DE REPÚDIO

NOTA DE REPÚDIO
O Movimento Nacional da Cidadania pela Vida – Brasil sem Aborto vem a público repudiar a Circular 46/2013 do Conselho Federal de Medicina (CFM) divulgada no dia 12 de março e mais amplamente difundida no último dia 20, na qual se propõe a descriminalização do aborto em diversas situações, inclusive, pela simples vontade da gestante, até a 12ª semana de gestação.
Na tentativa de justificar a iniciativa, o presidente do CFM afirma em sua página que a restrição à 12ª semana motiva-se em que “a partir de então o sistema nervoso central já estará formado”. Surpreende que um médico possa dizer isso. Deixando de parte o fato de que a dignidade humana independe da formação de sistema nervoso, qualquer estudante do segundo ano de Medicina já aprende, em suas aulas de embriologia, que os doze pares de nervos cranianos se formam durante a quinta e a sexta semanas do desenvolvimento. Que na nona semana ocorre a inervação dos músculos, e a criança em formação salta dentro do útero, exercitando perninhas e bracinhos, organizando as conexões nervosas. Que na décima semana de gestação o embrião está praticamente todo formado e, a partir daí, haverá basicamente a maturação e crescimento dos órgãos e sistemas do bebê.
Justifica-se o aborto com base em uma pretensa “autonomia da mulher”. Desconsidera-se, assim, o direito à vida, primeiro de todos os direitos, cláusula pétrea da nossa Constituição. Além disso, é preciso dizer que na maior parte das vezes a decisão pelo aborto parte do homem, que deseja se desobrigar da criança que ajudou a gerar, e leva a mulher – por vezes, não sem violência – a procurar o aborto.
A verdadeira solução do problema do aborto está na prevenção, no trabalho educativo para que se evitem gravidezes indesejadas, no apoio à mulher que se encontra em situações difíceis, na vigilância pública de clínicas clandestinas e na devida punição dos responsáveis por elas.
Se o aborto é o problema, o aborto não pode ser a solução.
Lenise Garcia
Presidente Nacional

Jaime Ferreira Lopes
Vice-Presidente Nacional Executivo

quinta-feira, 21 de março de 2013

PROFETA ELISEU

Por Eliseu Antonio Gomes
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Como definir milagres? Milagres são operações de caráter divino, fazendo intervenções na esfera física. Podem ser vistos na cura de doentes, na multiplicação de viveres, na intervenção de elementos da natureza e até na ressurreição de mortos.
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O ministério profético de Elias aconteceu com muitos milagres impressionantes. E seria humanamente impossível que o número fosse superado, no entanto foi exatamente isso o que aconteceu.
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Instantes antes do profeta Elias ser arrebatado ao céu a bordo de uma carruagem num redemoinho, seu companheiro Eliseu pediu a porção dobrada do seu espírito (2 Reis 2.9). Debaixo da inspiração de Deus, Elias respondeu positivamente ao pedido, mas colocando uma condicional. Era preciso que Eliseu estivesse presente no momento de sua partida, e assim ocorreu.
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Deus confirmou o ministério de Eliseu com a manifestação de poder e o dobro de milagres sucedidos no ministério de Elias. O sobrenatural de Deus veio a acontecer duas vezes mais do que os realizados por Elias para comprovar que sua solicitação foi atendida.
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1 - A divisão das águas do Jordão (2 Reis 2.14);
2 - A transformação da água insalubre em potável em Jericó (2 Reis 2.21);
3 - A maldição sobre jovens zombadores (2 Reis 2.24);
4 - A profecia do surgimento das águas no vale (2 Reis 3.17);
5 - A multiplicação do azeite da botija da viúva (2 Reis 4.4);
6 - A profecia de que a mulher sunamita teria um filho (2 Reis 4.16);
7 - A ressurreição do filho da sunamita (2 Reis 4.34);
8 - O veneno da panela que não surtiu efeito (2 Reis 4.41);
9 - A multiplicação do pão (2 Reis 4.43);
10 - A cura de Naamã (2 Reis 5.14);
11 - A percepção sobrenatural à transgressão de Geazi (2 Reis 5.26);
12 - Geazi amaldiçoado com lepra (2 Reis 5.27);
13 - O machado que flutuou (2 Reis 6.6);
14 - A percepção dos planos estratégicos de guerra da Síria (2 Reis 6.9);
15 - A visão espiritual de cavalos e carros de fogo (2 Reis 6.17);
16 - O exército sírio atingido com cegueira (2 Reis 6.18);
17 - A restauração da visão do exército da Síria (2 Reis 6.20);
18 - A profecia do fim da grande fome, da abundância de viveres (2 Reis 7.1);
19 - A profecia sobre o nobre escarnecedor que iria ver o milagre da abundância, mas não participaria dela (2 Reis 7.1-2);
20 - A fuga dos sírios ao som de pelotões de carros de guerra (2 Reis 7.6);
21 - A profecia da fome de sete anos (2 Reis 8.1);
22 - A profecia sobre a morte de Ben-Hadade (2 Reis 8.10);
23 - A profecia a Hazael anunciando que ele seria um rei cruel contra os israelitas (2 Reis 8.12-13);
24 - A profecia que Jeú seria ferir a casa de Acabe (2 Reis 9.1-2,12);
25 - A profecia que Joás iria ferir os sírios em Afeque (2 Rs 13. 14-17);
26 - A profecia que Joás iria atacar e destruir a Síria por três vezes, mas não de maneira total (2 Reis 13.18-19);
27 - Ressurreição do homem tocado por seus ossos (2 Reis 13.20-21).
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Assim como a vida ministerial de seu antecessor, a de Eliseu foi repleta de milagres impressionantes, realizados de muitas formas: pelos elementos água e óleo, farinha, pão, grãos, pela palavra emitida e também através da oração.
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Cada milagre ocorrido não visava a glória do homem, não aconteceram com o objetivo de promover um mero show, alimentar a curiosidade humana, mas para a glória de Deus e expressão da graça e amor divino. De forma geral, foram manifestos em momentos de angústias, onde apenas Deus poderia intervir, como foi o caso da predição de alimentos para Samaria sitiada e faminta. Vários eventos mostram claramente que foram realizados com a intenção de produzir fé tanto fora como dentro dos limites de Israel. Através de cada milagre, entendemos que o Senhor está pronto para reconstruir o que está destruído, restaurar o que está perdido, na vida daqueles que estão conscientes da prontidão e disposição do Senhor.
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É importante refletir, apesar de milagres não referendarem se um líder é homem de Deus, que Jesus disse "estes sinais seguirão aos que crerem" (Marcos 16.15-17).
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Observamos na leitura do Novo Testamento que muitas pessoas procuraram por Jesus querendo cura. Nunca receberam censura por causa desse interesse. Ao final do ministério terreno, Cristo anunciou que os sinais continuariam através dos crentes, colocou entre os nove dons um que se chama Dons de Curar (note que está no plural; 1 Coríntios 12.9).
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Existe um contingente cada vez maior de evangélicos no Brasil. Uma parte desse número cresce impulsionado por pessoas desejosas de encontrarem solução de problemas em igrejas evangélicas. Elas assistem na televisão pregadores evangelistas fazendo convites para irem aos cultos, prometendo orar em favor delas em assuntos relativos a finanças e doenças, e também acompanham outras pessoas relatando que participaram de reuniões e conquistaram sua bênção. Nessa multidão, muitas aceitam a Jesus Cristo como Senhor de suas vidas.
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Deus não mudou. Ainda nos dias atuais a ação sobrenatural do poder divino acompanha a vida de pessoas que acreditam no poder e vontade do Senhor para intervir favoravelmente em suas aflições temporais e resolvê-las.
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Compilação e adaptações de:
Bible Survey, A Double Portion  of Thy Spirit, David Pyles,  http://www.bcbsr.com/survey/eli.html 
Ensinador Cristão, ano 14, nº 53, 2013, Rio de Janeiro (CPAD);
Lições Bíblicas - Mestre, Elias e Eliseu - Um ministério de poder para toda a igreja, 1º trimestre de 2013, José Gonçalves, Rio de Janeiro (CPAD).
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E.A.G.

Fonte: Belverede.

segunda-feira, 18 de março de 2013

CONHEÇA OS CANDIDATOS DA CGADB 2013


CGADB: Conheça os Candidatos a Presidente


Saiba mais sobre os pastores Willian, José Wellington e Samuel Câmara, candidatos a Presidência da Convenção Geral das Assembleias de Deus no Brasil

Candidatos a Presidentes para eleição 2013 da CGADB
Como informamos em postagem anterior, estaremos através deste blog, apresentando os candidatos a eleição da Mesa Diretora e Conselho Fiscal da CGADB para o quadriênio 2013/2017.

Para não favorecer há um grupo e desmerecer a outro, a ordem dos candidatos será de acordo com o número sorteado pela comissão eleitoral.

As informações postadas são as encontradas na internet, jornais, revistas sobre as funções eclesiásticas, igrejas/ministérios onde congregam e/ou presidem e convenções regionais das quais fazem parte. No caso de pouca informação, o blog esta aberto para atualização ou correção através de dados enviados através de comentários.

Número 1 - Pastor Willian Silva Iack

Pastor Willian Silva Iack
AD Plano Piloto (DF)
Candidato a presidente com o número 1, pastor Willian Silva Iack é filiado a Convenção Estadual das Assembleias de Deus no Distrito Federal (CEADDIF) e Presidente de Missões transculturais da Assembleia de Deus do Plano Piloto (DF).

Número 2 - Pastor José Wellington Bezerra da Costa

Pastor José Wellington B. Costa
Presidente da AD em São Paulo (SP)
Candidato a Presidente com o número 2, pastor José Wellington Bezerra da Costa é o atual presidente da Convenção Geral das Assembleias de Deus no Brasil (CGADB); Presidente fundador da Convenção Fraternal das Assembleias de Deus no Estado de São Paulo (CONFRADESP); Presidente da Assembleia de Deus em São Paulo (SP) - Ministério do Belém; Membro do Comitê Mundial Pentecostal e Membro do Comitê Mundial das Assembleias de Deus.



Número 3 - Pastor Samuel Câmara


Pastor Samuel Câmara
Presidente da AD em Belém (PA)
Pastor Samuel Câmara é o Presidente da Assembleia de Deus em Belém (PA); Presidente fundador da Rede Boas Novas de televisão.

Por Tiago Bertulino com informações de:
AD do Plano Piloto, AD em São Paulo e AD em Belém (PA

domingo, 17 de março de 2013

Silas Malafaia comenta protestos contra Feliciano em seu programa de TV

O pastor voltou a acusar a esquerda de tentar esconder a nomeação de deputados condenados na comissão de Constituição e Justiça.


Silas Malafaia comenta protestos contra Feliciano em seu programa de TV Malafaia comenta protestos contra Feliciano em programa de TV
Durante o programa Vitória em Cristo deste sábado (16) o pastor Silas Malafaia comentou sobre a pressão da mídia em fazer com que o deputado federal pastor Marco Feliciano (PSC-SP) não assuma a Comissão de Direitos Humanos e Minorias (CDHM) para a qual foi eleito na Câmara dos Deputados.
O assunto se tornou pauta nas redações de todos os principais jornais brasileiros desde a indicação do Partido Socialista Cristão (PSC) que ganhou do PT a presidência dessa comissão. O pastor começou explicando que o PT ficou com o cargo máximo dessa comissão por 16 anos e neste ano não quis mais, por motivos não revelados, mas que ao verem que o deputado evangélico poderia assumir começaram a protestar, fazendo o que Malafaia chamou de “joguinho”.
O pastor presidente da Assembleia de Deus Vitória em Cristo voltou a dizer que o deputado evangélico está sendo usado para esconder que nas mesmas semanas o deputado José Genuíno (PT-SP) estava assumindo a Comissão de Constituição e Justiça juntamente com o deputado João Paulo Cunha. Essa é a mais importante comissão da Casa e está sendo liderada por dois deputados que foram condenados pelo Supremo Tribunal Federal pela participação no caso do “Mensalão”.
Sobre as acusações de racismo e homofobia feitas ao deputado Feliciano, Malafaia discorda. “Querer dizer que por alguma frase alguém é racista ou homofóbico?”, disse ele dizendo que a vertente teológica da afirmação de Feliciano sobre a origem dos africanos é questionável, mas que não pode ser considerada como racismo.
O apresentador lembrou que a CDHM por todos esses anos tem dado prioridade e verbas para o ativismo gay e que as manifestações feitas em diversas cidades tinham na verdade pessoas ligadas aos partidos PSOL, PCdoB e PT, que são contra o cristianismo.
“Por que um comunista, um ateu pode influenciar e um pastor evangélico não pode?”, questiona Malafaia denunciado os partidos de esquerda.
“Eu nunca vi esses caras fazendo protesto contra alguém que mata um gay”, afirmou lembrando que esses partidos não se manifestaram quando o presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, esteve no Brasil. Malafaia disse que ele sim se manifestou colocando faixas em frente ao hotel onde ele estava

sábado, 16 de março de 2013

O QUE É ESQUIZOFRENIA?

A esquizofrenia é um transtorno mental complexo que dificulta:
  • Fazer a distinção entre as experiências reais e imaginárias
  • Pensar de forma lógica
  • Ter respostas emocionais normais
  • Comportar-se normalmente em situações sociais

Causas

A esquizofrenia é uma doença complexa. Especialistas em saúde mental não sabem ao certo sua causa. No entanto, alguns fatores genéticos parecem estar envolvidos.
Adam Sintomas psicóticos comuns da esquizofrenia
  • Alguns eventos ambientais podem desencadear a esquizofrenia nas pessoas que geneticamente já apresentam risco.
  • Você está mais propenso a desenvolver a esquizofrenia se algum familiar seu tem a doença.
A esquizofrenia afeta tanto homens quanto mulheres. Ela geralmente começa na adolescência ou na fase adulta jovem, mas pode começar em idade mais avançada. Nas mulheres, a esquizofrenia tende a começar mais tarde e ser mais branda.
A esquizofrenia com início na infância aparece depois dos 5 anos. A esquizofrenia infantil é rara e pode ser difícil diferenciá-la de outros transtornos de desenvolvimento da infância, como o autismo.

Exames

Não há testes médicos para diagnosticar a esquizofrenia. Um psiquiatra deve examinar o paciente para determinar o diagnóstico. O diagnóstico é feito com base em uma entrevista minuciosa com a pessoa e seus familiares. O médico fará perguntas sobre:
  • A duração dos sintomas
  • Como a capacidade funcional da pessoa mudou
  • Histórico de desenvolvimento
  • Histórico familiar e genético
  • Se a medicação funcionou
Exames cerebrais (como tomografias ou ressonâncias magnéticas) e exames de sangue podem ajudar a descartar outras doenças com sintomas semelhantes à esquizofrenia.

Sintomas de Esquizofrenia

Geralmente, os sintomas da esquizofrenia se desenvolvem lentamente durante meses ou anos. Às vezes, podem ocorrer vários sintomas, e outras vezes, podem ocorrer somente alguns.
As pessoas com qualquer tipo de esquizofrenia podem ter dificuldade de manter suas amizades e de trabalhar. Elas também podem apresentar problemas relacionados a ansiedade, depressão e pensamentos ou comportamentos suicidas.
Inicialmente, você pode apresentar os seguintes sintomas:
  • Sensação de tensão ou irritabilidade
  • Dificuldade para dormir
  • Dificuldade de concentração
Com o desenvolvimento da doença, problemas com pensamentos, emoções e comportamento se desenvolvem, incluindo:
  • Nenhuma emoção (apatia)
  • Crenças ou pensamentos falsos que não têm base na realidade (ilusões)
  • Ver ou ouvir coisas que não existem (alucinações)
  • Dificuldade de prestar atenção
  • Pensamentos que "pulam" entre assuntos que não estão relacionados (pensamento desordenado)
  • Comportamentos bizarros
  • Isolamento social
Os sintomas podem variar dependendo do tipo de esquizofrenia.
Os sintomas de esquizofrenia paranoide podem incluir:
  • Ansiedade
  • Fúria ou propensão a brigas
  • Falsa crença de que pessoas estão tentando fazer mal a eles ou a seus entes queridos.
Os sintomas de esquizofrenia desorganizada podem incluir:
  • Dificuldade para raciocinar e expressar suas ideias claramente
  • Comportamento infantil
  • Demonstração de pouca emoção
Os sintomas de esquizofrenia catatônica podem incluir:
  • Falta de atividade
  • Postura e músculos podem estar rígidos
  • Caretas ou outras expressões faciais estranhas
  • Não responder muito a outras pessoas
Os sintomas de esquizofrenia não diferenciada podem incluir sintomas de mais de um tipo de esquizofrenia.
As pessoas com esquizofrenia residual apresentam alguns sintomas, mas não tanto quanto as pessoas que estão em um episódio completo de esquizofrenia.

Buscando ajuda médica

Ligue para seu médico se:
  • Vozes estiverem pedindo para você se ferir ou ferir outras pessoas.
  • Você sentir uma forte vontade de se ferir ou ferir outras pessoas.
  • Você estiver se sentindo desesperado ou desolado.
  • Você estiver vendo coisas que não existem.
  • Você apresentar a sensação de não poder sair de casa.
  • Você não for capaz de cuidar de si mesmo.

Tratamento de Esquizofrenia

Durante um episódio de esquizofrenia, pode ser necessário hospitalizar o paciente por motivo de segurança.

Medicamentos

Os medicamentos antipsicóticos são o tratamento mais eficaz para a esquizofrenia. Eles alteram o equilíbrio das substâncias químicas do cérebro e podem ajudar a controlar os sintomas.
Esses medicamentos geralmente são de grande ajuda, mas podem causar efeitos colaterais. Muitos desses efeitos podem ser melhorados e não devem evitar que as pessoas busquem tratamento para essa grave doença.
Efeitos colaterais comuns dos antipsicóticos:
  • Sonolência (sedação)
  • Tontura
  • Ganho de peso
  • Aumento do risco de diabetes e colesterol alto
  • Sentimentos de inquietação ou nervosismo intenso
  • Movimentos diminuídos
  • Tremores
O uso dos medicamentos psicóticos a longo prazo pode aumentar os riscos de um distúrbio de movimento chamado discinesia tardia. Essa doença causa movimentos repetidos que as pessoas não conseguem controlar, principalmente na região da boca. Entre em contato com seu médico imediatamente se você considera que possa ter essa doença.
Quando a esquizofrenia não apresenta melhora com diversos antipsicóticos, o medicamento clozapina pode ser de grande ajuda. A clozapina é o medicamento mais eficaz na redução dos sintomas da esquizofrenia, mas também tende a causar mais efeitos colaterais do que outros antipsicóticos.
A esquizofrenia é uma doença para a vida toda. A maioria das pessoas com essa doença precisa receber medicamentos antipsicóticos para o resto da vida.

Programas e terapias de apoio

A terapia de apoio pode ser útil para muitas pessoas com esquizofrenia. Técnicas comportamentais, como o treinamento de habilidades sociais, podem ser usadas para melhorar as atividades sociais e profissionais. Aulas de treinamento profissional e construção de relacionamentos são importantes.
Os familiares de uma pessoa com esquizofrenia devem ser informados sobre a doença e receber apoio. Os programas que destacam os serviços de apoio social para pessoas necessitadas podem ajudar aqueles que não recebem apoio da família ou de conhecidos.
Os familiares e cuidadores são frequentemente incentivados a ajudar as pessoas com esquizofrenia a continuar seguindo o tratamento.
É importante que a pessoa com esquizofrenia aprenda a:
  • Tomar os medicamentos corretamente e lidar com os efeitos colaterais
  • Reconhecer os sinais iniciais de uma recaída e saber como reagir se os sintomas retornarem
  • Lidar com os sintomas que se manifestam mesmo com o uso de medicamentos. Um terapeuta pode ajudar a
  • Administrar dinheiro
  • Usar o transporte público

Expectativas

Os resultados para uma pessoa com esquizofrenia são muito difíceis de prever. Na maior parte do tempo, os sintomas melhoram com medicamento. Entretanto, outras pessoas podem apresentar dificuldade funcional e correm o risco de apresentar episódios repetidos, principalmente durante os estágios iniciais da doença.
As pessoas com esquizofrenia podem precisar de moradia assistida, treinamento profissional e outros programas de apoio social. Pessoas com as formas mais graves da doença podem ser incapazes de viver sozinhas. Podem ser necessárias casas coletivas ou outras moradias de longo prazo com a estrutura adequada.
Os sintomas retornarão se a pessoa com esquizofrenia não tomar sua medicação.

Complicações possíveis

A esquizofrenia aumenta o risco de:
  • Desenvolver um problema com álcool ou drogas: Isso é chamado de um problema de abuso de substâncias. O consumo de álcool ou outras drogas aumenta os riscos de os sintomas retornarem.
  • Doença física: Pessoas com esquizofrenia podem desenvolver doenças físicas, por causa do estilo de vida de baixa atividade e dos efeitos colaterais dos medicamentos. Uma doença física pode não ser detectada pelo pouco acesso a cuidados médicos e pela dificuldade em conversar com os profissionais de saúde.
  • Suicídio

Prevenção

Não existe uma forma conhecida de prevenir a esquizofrenia.
Os sintomas podem ser prevenidos tomando a medicação. Você deve tomar a medicação exatamente como seu médico recomendou. Os sintomas retornarão caso pare de tomar a medicação.
Sempre converse com seu médico se estiver pensando em mudar ou interromper o uso dos medicamentos. Visite seu médico ou terapeuta regulamente.

"IMAGINE!" CGADB PRA TODOS


LIÇÃO JOVENS E ADULTO

Dinâmica e Subsídios -Jovens e Adultos – Lição 11: Os Milagres de Elizeu

Professoras e professores, para esta lição, apresento as seguintes sugestões:
- Para iniciar a aula, destinem pelo menos 05 minutos para manter um contato com os alunos, antes de introduzir o tema da aula. Para isso, vocês devem perguntar como eles passaram a semana; observem atentamente o que eles estão falando, pois vocês podem detectar se há alguém precisando de oração, de uma conversa etc. Apresentem os visitantes.
Vejam também qual o melhor horário para vocês apresentarem os alunos aniversariantes da semana, se houver.
Com esta atitude, somada aquela do início da aula, vocês estão formando vínculos afetivos com os alunos.
- Falem que o tema da aula será sobre os milagres de Elizeu, que serão estudados por agrupamento, isto é, estão divididos em 04 grupos
- Então, coloquem no quadro as palavras PROVISÃO, RESTITUIÇÃO, RESTAURAÇÃO e JULGAMENTO.
- Citem os milagres e peçam para que os alunos classifiquem cada um deles, conforme a divisão apresentada. 
- Depois,  trabalhem qual a motivação, o objetivo e o propósito destes milagres.
- Depois, leiam o texto “O Galão de Leite”(postado abaixo).
- Para concluir, utilizem a dinâmica Desenrole que Aparece!”(postada abaixo).
Tenham uma excelente e produtiva aula!

Recomendação:
Professoras e professores,
No momento de preparação da aula, leiam a lição pelo menos 02 vezes, anotem os pontos mais importantes. Pesquisem sobre este tema em livros e sites confiáveis. Não percam o foco do tema da aula, daí a importância de levantar pontos principais e não se prender em pontos pouco relevantes. Preparem-se para ministrar a aula!

Leiam com atenção, este trecho do livro “O Que todo professor de Escola Dominical deve saber”, de Elmer L. Tows:

“Uma professora iniciante de Escola Dominical sentia-se frustrada porque aparentemente não conseguia ser compreendida pela classe. Ela procurou sua mestra favorita, uma professora de Escola Dominical para adolescentes, a fim de pedir ajuda. A professora de adolescentes meneou a cabeça e disse: “Acho que o meu problema era igual ao seu. Quando comecei a lecionar, pensava que deveria ensinar tudo o que sabia, todas as semanas, ou ao menos tudo o que estava listado na revista do professor. Então percebi que se eu levara vinte anos para aprender tudo o que sei, talvez devesse deixar que os alunos estudassem a Bíblia em seu ritmo. Quando mantive o foco no único conceito realmente importante em cada lição, tornei-me uma professora melhor e a Escola Dominical, mais agradável’.
            Muitos professores confrontam-se com a enorme quantia de ensino bíblico que desejam transmitir num tempo muito limitado. Como pode um professor de Escola Dominical discorrer sobre tudo o que se encontra no manual do mestre nos trinta ou quarenta minutos que passa realmente ensinando? Professores eficazes aprenderam a limitar cada lição a uma verdade central. Ensinar um único princípio a cada aula facilita o ensino e o aprendizado. E quando os alunos compreendem um princípio básico, podem supor o restante por si mesmos.
            Um dos primeiros passos ao preparar o plano de aula é identificar uma verdade ou tema central da lição. Se a sua lição não for construída ao redor dessa verdade central, os membros da classe não serão desafiados a aprender. Se tentar comunicar muita coisa numa sala única de aula, os alunos sentir-se-ão sobrecarregados e desestimulados.
            Você só descobrirá a verdade central investindo tempo e energia no estudo da lição. Isso envolve mais do que ler casualmente um trecho das escrituras. Primeiro, você precisa de tempo e lugar definidos dedicados ao preparo das lições. Se possível, estude um pouco a cada dia, em vez de tentar preparar-se apressadamente de uma só vez. Isso lhe dará tempo para refletir sobre o conteúdo e identificar a verdade central”.

sexta-feira, 15 de março de 2013

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