sexta-feira, 31 de maio de 2013

A FAMILIA E A SEXUALIDADE

A FAMÍLIA E A SEXUALIDADE


 
2º Trimestre/2013 - Texto Base: 1Tessalonicenses 4:3-5; 5:23; 1Pedro 1:14-16

INTRODUÇÃO

A Bíblia Sagrada afirma que o sexo foi obra da criação de Deus que, ao criar o homem, fê-lo sexuado. Diz a Palavra que Deus criou o homem à Sua imagem e semelhança, mas os criou “macho e fêmea”(Gn 1:27). Este ponto distingue o homem dos anjos, por exemplo, que foram criados assexuados(Mc 12:25). Sendo assim, não podemos admitir que o sexo seja algo antinatural, ou seja, contrário à natureza do homem ou seja algo ruim, imoral ou danoso para o ser humano, como alguns têm defendido. Tendo sido criação de Deus, nada mais justo e lógico que o próprio Deus tenha determinado os limites desta atividade humana. A primeira observação que temos com relação ao sexo é que ele deve ser realizado entre homem e mulher. Com efeito, ao criar o homem, Deus os fez macho e fêmea. Assim, a atividade sexual deve ser, sempre, feita entre pessoas de sexos diferentes. O homossexualismo é uma aberração e, salvo os poucos casos em que há distúrbios de saúde física e/ou mental, é uma expressão de rebeldia contra Deus(Rm 1:21-28Lv 18:22).

I. QUESTÕES SOBRE A SEXUALIDADE

1. Um mundo dominado pelo erotismo. Decepcionado na sua busca da felicidade, o homem troca a felicidade inatingível pelo prazer, ou seja, pela pura sensação momentânea de bem-estar. Por isso, as atividades que geram sensações e emoções são tão procuradas nos dias de hoje, a começar do prazer sexual instintivo. Os seres humanos comportam-se, na atualidade, como verdadeiros animais irracionais, buscando parceiros para sentir momentos efêmeros de prazer na prática de relações sexuais. A beleza do sexo, em seu propósito divino, dentro do relacionamento conjugal (Hb 13:4) fora banalizada pela corrupção humana. Associado ao dinheiro, o sexo se transformou em um objeto de consumo, através do erotismo, nas revistas e propagandas para vender mercadorias, da pornografia e da prostituição (Rm 1:21-27). Os seres humanos, tomados por esse tipo de sexualidade, não se relacionam mais entre pessoas, apenas com órgãos sexuais. A Palavra de Deus, diferentemente do que é apregoado pelos adeptos do sexo “livre”, que na verdade aprisiona, estão distantes dos saudáveis padrões ensinados por Deus (1Co 6:18-20; 1Ts 4:3-7; 5:23).
Vivemos em uma sociedade em que os meios de comunicação incentivam e exaltam o erotismo, a pornografia, o sexo fora do casamento e toda a sorte de perversão. É preciso ser firme e consciente de que Deus reprova tais atitudes e que vai julgar toda a iniquidade: ”Ante a face do Senhor, porque vem, porque vem a julgar a terra; julgará o mundo com justiça e os povos, com a sua verdade" (Sl 96:13). Não podemos nos tornar complacentes com o pecado. Deus estabeleceu padrões para que tenhamos uma vida santa. Estejamos conscientes de que violar estes padrões é perigoso, pois a consequência é sempre a morte (Rm 8:13).
2. Fornicação é pecado. Fornicação é prática do sexo entre solteiros ou entre casado e solteiro (Enc. Bíblica Boyer). As Escrituras Sagradas são bem claras ao afirmar que os fornicários não herdarão o reino de Deus(At 15:29; Ef 5:5; 1Tm 1:10; Hb 12:16; Ap 21:8).
Como já foi dito acima, o sexo foi estabelecido por Deus, mas tem momento certo para ser exercido: o casamento. Somente no casamento se pode praticar o sexo, sendo totalmente contrária à Palavra de Deus qualquer outra conduta que não esta. É com tristeza, aliás, que vemos, cada vez mais, uma tolerância de muitos na igreja com relação a este princípio bíblico, permitindo-se o sexo antes do casamento entre “pessoas já comprometidas”, como se isto fosse possível. Cuidado, Jesus nos disse que nosso falar deve ser sim, sim, não, não e o que sai disto é de procedência maligna (Mt  5: 37).
As bases do casamento são lançadas no namoro e alicerçadas no noivado. Se essas bases forem lançadas sobre a desobediência a Deus, na prática da fornicação, estão correndo sério risco de não terem a bênção de Deus. Não adiantará uma cerimônia pomposa, com dezenas de testemunhas, vestido de noiva com véu e grinalda, com modelo personalizado, nem uma recepção no melhor clube da cidade. Ter a bênção de Deus no casamento é muito mais importante. Pense nisso!
3. Prazer no casamento. O sexo foi criado por Deus tanto para a procriação quanto para a recreação do casal. Por meio dele, a união heterossexual tem dado prosseguimento à ordem divina de fazer com que homens e mulheres perpetuem suas gerações; e por meio também do sexo, Deus traz o prazer ao casal.
O sexo no casamento é abençoado por Deus. Além de abençoado é responsabilidade de um cônjuge satisfazer a necessidade sexual do outro, como ensinou Paulo: “Mas, por causa da prostituição, cada um tenha a sua própria mulher, e cada uma tenha o seu próprio marido. O marido pague à mulher a devida benevolência, e da mesma sorte a mulher ao marido. A mulher não tem poder sobre o seu próprio corpo, mas tem-no o marido; e também da mesma maneira o marido não tem poder sobre o seu próprio corpo, mas tem-no a mulher. Não vos defraudeis um ao outro, senão por consentimento mútuo por algum tempo, para vos aplicardes à oração...” (1Co 7:2-5)Nesta passagem bíblica, Paulo doutrina os casais acerca do relacionamento sexual. Ele deixou claro que, com o casamento, um cônjuge tem direito sobre o corpo do outro, ou seja, o corpo de um pertence ao outro.
Mas é bom ressaltar que não havendo atração física, ou desejo carnal entre ambos os cônjuges, a atividade sexual, que deve ser algo espontâneo, pode se tornar uma obrigação; deixa de ser algo agradável, para se tornar um sofrimento, uma tortura, e não um ato de amor.
A falta do “eros”(atração física) tem sido a causa do fracasso de muitos casamentos, na Igreja. Casando-se, apenas, por afinidades espirituais, a atividade sexual vai ser prejudicada, no futuro. Haverá problemas no relacionamento entre os cônjuges.
Por falta de conhecimento bíblico, por não entender todo plano de Deus acerca do casamento, muitos afirmam, e afirmam erradamente, que o que importa é a beleza interior. A beleza interior é importante no altar, mas não na cama. O espírito se compraz com a beleza interior e esta é vista e sentida através do amor “ágape”; mas, o amor “eros”  é alimentado com a beleza exterior, beleza que enche os olhos e desperta o desejo. A beleza interior é importante e necessária para o viver com Deus – “...porque o Senhor não vê como vê o homem, pois o homem vê o que está diante dos olhos, porém o Senhor olha para o coração”(1Sm 16:7).
O amor “ágape” faz com que um cônjuge veja a beleza interior do outro – e sintam comunhão espiritual. O amor “eros” faz com que um cônjuge veja a beleza física, ou exterior do outro – e sintam atração física.

II. O VALOR DA PUREZA SEXUAL ANTES DO CASAMENTO

1. No Antigo Testamento. Veja a beleza deste texto sagrado, aplicável a qualquer pessoa temente a Deus; ele é fundamental para a vida do jovem, servo de Deus, em todos os tempos; ele exalta a pureza sexual na vida de um jovem: “Como purificará o jovem o seu caminho? Observando-o conforme a tua palavra. De todo o meu coração te busquei; não me deixes desviar dos teus mandamentos. Escondi a tua palavra no meu coração, para eu não pecar contra ti” (Sl 119:9-11).
Conforme afirma o pr. Elinaldo Renovato, no Antigo Testamento, a moral era tão rígida, em termos de pureza sexual que, se uma jovem praticasse sexo antes do casamento seria morta. Sua sentença era a pena capital. Fornicação era o mesmo que prostituição (Dt 22:20,21). Na cultura patriarcal, o homem tinha privilégios que não eram desfrutados pela mulher. A moça que fornicava era morta. O homem que fornicasse tinha que casar com a moça (Dt 22:28,29). Até os lençóis, manchados de sangue, na primeira relação sexual, na "lua de mel", eram valorizados. Se algum homem acusasse uma moça, em Israel, difamando-a, com acusação de não ter sido encontrada virgem, e isso fosse apurado, o difamador seria condenado a pagar pesada multa e ainda ter que continuar casado com a moça (Dt 22:13-19). Um sacerdote não podia casar com mulher repudiada ou prostituta; tinha que casar com uma moça virgem (Lv 21:13,14). Portanto, no Antigo Testamento, em Israel, a pureza sexual antes do casamento era valorizada, incentivada por todas as famílias, inclusive pelo próprio Deus, pois isso é parte integrante de sua Lei Moral (Gn 34:7).
2. Em o Novo Testamento. A Lei Moral estabelecida por Deus no Antigo Testamento, aplica-se cabalmente no compêndio Neotestamentário. Ela é atemporal e imutável. Portanto, a pureza sexual deve ser valorizada e praticada na Igreja, entre aqueles que temem a Deus, e que querem morar no Céu. É bom lembrar que no Céu só entram aqueles que são santos. Sem santidade ninguém pode ser útil a Cristo (2Tm 2:19-22) e, sem santificação ninguém verá a Deus (Sl 15:1-4; Mt 5:8; 1João 3:2-7,24; Hb 12:14).
Ao contrário do que determina a Bíblia Sagrada, o mundo tem defendido e até incentivado que as pessoas, numa idade cada vez menor, venham a manter relações sexuais, deixando a virgindade, algo considerado ultrapassado e até ridicularizado pela mídia e, por extensão, na sociedade por ela influenciada. Entretanto, a Bíblia condena a fornicação do início ao final. Portanto, orientemos os jovens, os adolescentes e as crianças para que se mantenham puras e virgens até o casamento. Isto exige, naturalmente, que o tema seja tratado pelos pais com os filhos e pela igreja com seus membros. O que ocorre, lamentavelmente, é que há um verdadeiro tabu nas igrejas e nos lares, não se comentando o assunto com nossos jovens, crianças e adolescentes, que acabam recebendo tão somente as informações e ensinamentos deturpados da mídia e dos valores éticos mundanos, tendo como resultado a sua erotização precoce e a inexorável queda no pecado de grande parte de nossa juventude e adolescência. É preciso que haja ensino para que não haja perdição na casa do Senhor(Os 3:6; 1Tm 4:11; 2Tm 3:14-17). É preciso distinguir entre sexo divinamente estabelecido e as aberrações resultantes do pecado e do mal. Como Igreja de Cristo, temos de ser santos em toda a nossa maneira de viver.
Faço minha as palavras de Paulo ao jovem Timóteo: “... sê o exemplo dos fiéis, na palavra, no trato, na caridade, no espírito, na fé, na pureza” (1Tm 4:120.

III. O SEXO QUE A BÍBLIA CONDENA

1. A prática do homossexualismo. O homossexualismo é uma das aberrações que o mundo tem propagandeado e lutado para estabelecer como norma de conduta nos nossos dias. Mas as Escrituras Sagradas descrevem o homossexualismo como sendo um pecado contra Deus, e lei alguma pode mudar essa realidade descrita na Palavra de Deus. Ela nos informa que, quando Deus criou o homem, fê-lo macho e fêmea(Gn 1:27). Assim, o relacionamento sexual é para ser exercido entre homem e mulher. A indistinção dos sexos e a prática homossexual resulta de um desvio do plano divino, sendo, pois, obra do pecado. Tanto o homossexualismo não é tolerado por Deus que foi uma das principais causas para a destruição de Sodoma e das demais cidades da planície(Gn 13:13;18:20;19:4-11). Em toda a Bíblia Sagrada a prática homossexual é condenada(Lv 19:22; 20:13; 1Rs 14:24; 15:11,12; 2Rs 23:7; Rm 1:26,27; 1Co 6:10; 1Tm 1:9,10).
O homossexualismo tem assumido proporções gigantescas, com apoio de governos, legislativos e judiciários. É uma agressão violenta à Lei de Deus, que tem trazido e vai acarretar muita maldição para a humanidade. Se Deus quisesse o casamento entre pessoas do mesmo sexo, teria feito dois Adões ou duas Evas. Mas não o fez. Todos aqueles que se dizem cristãos e procuram justificar o homossexualismo com base em falsas interpretações dos textos bíblicos, certamente, sofrerão, com ímpeto, o juízo de Deus
2. Educando os jovens na Palavra de Deus. Deus espera que os pais tenham um papel ativo no sentido de conversar com seus filhos sobre a sexualidade. Com base na Bíblia Sagrada, ensinemos nosso filhos que o sexo é permitido por Deus para o prazer de um homem e uma mulher unidos pelo matrimônio. É melhor que nossos filhos ouçam de nossa boca esse assunto, tratado de forma coerente e bíblica, do que ouvir do mundo em um momento de curiosidade e aprender errado sobre questões de sexualidade. O mundo não ensinará nossos filhos a se guardarem da prática sexual antes do casamento. O mundo não valorizará a castidade e a abstinência, mas incentivará uma relação promíscua, adúltera e irresponsável. Para que não pequemos por omissão, busquemos conversar com nossos filhos de forma bíblica e inteligente, mostrando a eles o valor daquilo que Deus diz que é valioso, e as consequências de se desprezar aquilo que Deus considera importante para dar valor ao que o Diabo alega ser importante. “Como purificará o jovem o seu caminho? Observando-o conforme a tua palavra” (Sl 119:9).

terça-feira, 28 de maio de 2013

ESCOLA DESEDUCA

Educação Cristã: Responsabilidade dos pais - Subsídio Teológico - EBS/CPAD - Lição 08

Com certeza, a educação cristã é uma das mais importantes responsabilidades dos pais, como afirma o título da lição número 8 da revista Lições Bíblicas, comentada por Elinaldo Renovato, publicação da Casa Publicadora das Assembleias de Deus (CPAD).
O ensinamento cristão fortalece as famílias. Se desejamos uma sociedade mais justa e solidária, precisamos enfatizar o valor da Palavra de Deus e usá-la à Educação Cristã na família.
A Igreja e a responsabilidade dos pais na criação dos filhos
Jesus provê mestres para sua igreja, e assim ela tem condições de assumir a função de orientadora e como tal instruir eficazmente pais e filhos segundo a Palavra de Deus (Efésios 4.11; Mateus 28.19-20). Ainda que os pais recebam apoio e assistência da igreja para educar os filhos, a autoridade e educação cristã das crianças, adolescentes e jovens, é um dever intransferível e pessoal dos pais.
Os filhos são herança do Senhor (Salmo 127.3) 
De acordo com os preceitos das Escrituras Sagradas, os filhos são bênçãos de Deus para o lar.
Cabe aos pais usar com responsabilidade e amor a autoridade, que é legítima e imprescindível, visando a boa formação das crianças. Os pequeninos necessitam ter referencial paterno bem estabelecido, com limites justos, necessários e cristãos. Cabe aos filhos respeitar seus pais e ver neles "instrumentos" que Deus colocou em seus caminhos para conduzi-los à maturidade física e espiritual.
Se os filhos acatam a autoridade paterna, a vida deles é prolongada e bem-sucedida com as bênçãos do Senhor (Êxodo 20.12). Se eles são ensinados corretamente por seus pais, segundo o temor do Senhor e os conselhos de sua Palavra, a vida em família é vivida num ambiente autenticamente doméstico, repleto de amor e tranquilidade.
A Educação Cristã e o curso deste mundo
A sociedade ocidental a cada dia que passa omite mais a figura paterna na educação dos filhos. Os pais não devem temer serem taxados de ignorantes e antiquados ao assumir o controle paterno segundo a perspectiva cristã, pois a ausência deste exercício é a principal causa da crise de identidade no lar e da dissolução de muitas famílias.
O Senhor confiou a tarefa de educar aos pais. Mas infelizmente nem todos cumprem com sua obrigação, não exercem a dinâmica à risca. Nota-se que a figura dos pais está cada vez mais ausente no processo de educação dos filhos. Não acompanham a vida estudantil, não apresentam aos filhos no convívio do lar a Palavra de Deus, que edifica a vida espiritual de todas as almas. Uma das razões que levam os pais a confiar e justificar a educação dos filhos aos avós, babás e creches, são as pressões sociais e econômicas.
O casal unido em prol dos filhos
Nos dias atuais, certamente ser pai cristão, ou mãe cristã, e educar de acordo com os princípios cristãos não é uma tarefa sempre fácil, mas a fé cristã precisa ser ensinada e vivenciada no lar, equilibrando amor e disciplina na educação. Precisamos agradecer ao nosso bom Pai Celestial por nos ter deixado conselhos a respeito disso na Bíblia Sagrada.

O homem deve exercer seu papel de pai na família, apoiado pela esposa - construtora da família e da sociedade quando usa a sabedoria do alto (Provérbios 14.1; 18.22; Tiago 3.17-18). A posição de educador é um fator importante, uma missão prioritária dada por Deus. O pai e a mãe, juntos, devem ensinar os filhos sobre o plano de Deus para a vida deles, fazê-los conhecedores de que é necessário obedecer todas as coisas que Cristo ordenou. Quando os filhos aprendem a submeter-se à autoridade paterna, é mais fácil treiná-los para que se submetam à autoridade e disciplina de Deus, e eventualmente a autodisciplina necessária para uma vida de obediência ao Senhor (Deuteronômio 6.4-9; Salmo 78.5).

Os pais não podem desprezar o fato que a disciplina é essencial à vida social. É a disciplina que nos sustenta no caminho e na vontade de Deus. É preciso reconhecer a importância de se impor limites no processo da criação a fim de que os filhos tenham um comportamento conveniente para seu bem-estar e conduta apropriada para toda a sociedade.

Problemas de comunicação 
Desde quando Deus criou Adão e Eva quis comunicar-se com o ser humano. Desde o jardim do Éden Deus estava interessado em conversar com os casais. Esposo e esposa, pais e mães, necessitam ter este relacionamento espiritual para que seus filhos possam aprender a ter comunhão com o Criador.

Para que a Educação Cristã seja bem-sucedida, é mister combater falhas de comunicação na família. Boa parte das dificuldades no relacionamento mútuo de seus membros diz respeito a falhas de comunicação. Os mal-entendidos podem começar de várias maneiras: a palavra dita na hora errada; a indiscrição "com a melhor das intenções"; a "mentirinha inocente"; o pedido de perdão que faltou.
Limites
É importantíssimo que os pais não irritem seus filhos, tratando o adolescente como criança e o adulto como se fosse um adolescente (Efésios 6.4). O pai deve manter controle sobre os filhos até eles se tornarem maiores, possuírem a capacidade de entender os limites estabelecidos dentro e fora do lar, aprenderem a autodisciplina. Apenas o ensino da doutrina do Senhor é capaz de conduzir os filhos pelo caminho da retidão, ao desenvolvimento de um caráter irrepreensível e santo, dando a eles a oportunidade para que recebam a informação impactante do Evangelho e através desse conhecimento encontrem a transformação espiritual que os faz novas criaturas, aptos a entrarem no céu.

Por sua vez, o filho deve obedecer aos pais até que se torne adulto, pessoa independente psicológica e financeiramente, porém, a prestação de honra deve ser exercida por toda a vida. Os pais idosos merecem muito respeito e admiração, além do cuidado especial, pois antes da velhice chegar doaram muito de sua vida em favor dos jovens, para mantê-los alimentados e saudáveis,  para ensiná-los, para torná-los cidadãos de bem.

Conclusão
Nem sempre viver em família é o que se pode chamar de "um mar de rosas" ou "um céu na terra". É desejo de Deus, no entanto, promover no lar, o quanto mais profundo e rápido possível, um relacionamento familiar alicerçado sobre o amor e o perdão manifestados para nós na pessoa e obra de seu Filho Jesus Cristo.

A Palavra de Deus ajuda a prevenir e consertar  problemas familiares. Então, deve ser usada para essa finalidade. Há algumas maneiras de meditar sobre o conteúdo bíblico e aplicar a meditação no ambiente familiar: 1 - criando um momento diário ou semanal, de pelo menos quinze minutos para conversar sobre assuntos da Bíblia Sagrada; 2 - reunir-se para dialogar sobre passagens bíblicas meditadas particularmente.

A Bíblia é imparcial, justa e verdadeira, a principal ferramenta de serviço na Educação Cristã.

E.A.G. - Belverede

sexta-feira, 24 de maio de 2013

EDUCAÇÃO RESPONSABILIDADE DOS PAIS

I. EDUCAÇÃO, A MISSÃO PRIORITÁRIA DOS PAIS
1. O que significa educar? Educar não significa apenas transmitir o legado cultural às novas gerações, mas também ajudar o aluno a aprender o aprender, despertar vocações, proporcionar condições para que cada um alcance o máximo de sua potencialidade e, finalmente, permitir que cada um conheça suas finalidades e tenha competências para mobilizar meios para concretizá-las, chega-se ao sentido estrutural da questão: o que significa educar. Em síntese: aprender a conhecer, fazer, viver juntos e aprender a ser[http://iseibfile.blogspot.com.br/2008/12/o-que-significa-educar.html]. Qual professor, ou mesmo pai, já teve a curiosidade de saber qual é o verdadeiro significado da palavra educar? E se essa é uma tarefa da família ou da escola? Para a maioria das pessoas “educar” é uma obrigação exclusiva das escolas e de seus respectivos profissionais, se esquecendo que Educar é uma função de todos, tanto dos pais quanto dos educadores. O conceito de educar vai muito além do ato de transmitir conhecimento, educar é estimular o raciocínio, é aprimorar o senso crítico, as faculdades intelectuais, físicas e morais.
2. Educação Cristã. Quanto à educação cristã, há uma certa complexidade semântica que beira à confusão. Há descrições que afirmam que educação cristã é sinônima de discipulado, outros identificam a educação cristã com a instrução teológica ministrada no contexto da igreja local e há ainda aqueles que discorrem sobre este processo educacional como educação eclesiástica, limitada ao âmbito da escola Dominica. Por último, existem os que possuem uma perspectiva mais abrangente da educação cristã e a relacionam com o compartilhamento de valores necessários para o desenvolvimento do ser humano em todas as áreas de sua existência. A educação cristã vai muito além da estrutura física, currículo e materiais didáticos. A educação cristã consiste em construir o conhecimento, levando os aprendizes a serem ativos participantes no processo educacional, ao invés de meros ouvintes passivos. O ensino é muito mais do que apenas depositar conhecimento no cérebro do aluno, levando a memorizar dados – Paulo Freire chama esta prática de modo pejorativo: educação bancária[http://www.comunhao.org.br/ensino/educacao-crista.html].
3. A educação nas escolas. A educação oficial, ministrada na rede de ensino pública ou particular, é totalmente influenciada pelo materialismo e pelo ateísmo. Os currículos que reúnem os conteúdos programáticos a serem transmitidos nas salas de aula são fundamentados nas filosofias e pseudociências materialistas. Tudo começa com a explicação sobre a origem da matéria, da vida, do homem, da inteligência, e de todas as coisas que existem no universo. Os professores de ciência ensinam, como sendo a última palavra, que a vida surgiu “por acaso”, de uma mistura, “ao acaso”, de substâncias químicas, que se reuniram “ao acaso”, e, dali, surgiu a vida, “ao acaso”, durante “milhões” de anos. Os alunos, crianças, ou adolescentes, de olhos arregalados, ficam hipnotizados pelas explicações, ilustradas com quadros, nos livros-texto, nos quadros de giz, ou, de modo mais sofisticado, nas telas, com projeções através de “datas-show”, ou projetores de multimídia. E “o mestre”, com ar de absoluta convicção, explica que a origem da vida, dos animais e do homem, foi fruto da evolução, que dispensa totalmente a existência de um Deus pessoal, inteligente, e soberano, como ensinam as religiões, e, principalmente, como ensina o cristianismo. Figuras de macaco, evoluindo, da posição de quatro pés, ficando atarracado, até ficar ereto, até chegar a ser homem são mostradas como sendo realmente o que ocorreu. Na verdade, nada disso é verdade, mas é passado e repassado como ciência. Professores materialistas têm grande influência sobre a mente dos alunos, principalmente porque, em casa, a grande maioria não tem qualquer preparo ou fundamento bíblico ou filosófico para enfrentar a “onda” materialista, que avança sobre a educação e a cultura, nas escolas. Muitos desses professores ou professoras são homossexuais, e fazem questão de, aproveitando-se de sua posição, diante dos alunos, propagar o seu estilo de vida anticristão, anti-Deus e contra a Bíblia Sagrada, a Lei de Deus [LIMA. Elinaldo Renovato de. A família cristã e os ataques do inimigo. Editora CPAD. pag. 98-100].
SINOPSE DO TÓPICO (I)
Educar é proporcionar uma formação completa ao educando: espiritual, moral e social.
II. A EDUCAÇÃO NO ANTIGO E NO NOVO TESTAMENTO
1. No Antigo Testamento. No Antigo Testamento, os pais viviam sob a Teocracia, ou sob o governo de Deus sobre o povo. Todas as normas ou doutrinas, de caráter espiritual, moral, social, educacional ou familiar, emanavam da Lei de Deus. Os pais não tinham grandes desafios no relacionamento com os filhos, pois os mesmos, desde o berço, eram criados segundo os mandamentos, os juízos e os estatutos de Deus (Dt 5.31). Dentro da economia judaica, a educação era, essencialmente, um produto do lar, envolvendo o aprendizado da religião, de alguma profissão e estava usualmente associada à atividades agrícolas. Os filhos dos judeus aprendiam e absorviam o shema, ou o credo, que resumia o princípio fundamental de sua fé: “Ouve, Israel, o Senhor, nosso Deus, é o único Senhor. Amarás, pois, o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu poder” (Dt 6.4,5). Esse ensino fazia parte do dia a dia das crianças judaicas. Uma grande lição para a educação cristã nos dias presentes (Dt 11.18-21). Aos 12 anos, os meninos passavam pela cerimônia do “Bar Mitzvah”, quando já deveriam saber de cor os pontos mais importantes da lei. A sinagoga era templo e era escola também. Segundo Halph Gower, “Era responsabilidade da mãe educar tanto os filhos como as filhas durante os três primeiros anos (provavelmente até o desmame). Ela ensinava às filhas os deveres domésticos durante toda a infância delas. A partir dos três anos de idade, os meninos aprendiam a lei com o pai, e os pais também ficavam responsáveis por ensinar um ofício aos filhos. Um rabino disse certa vez: ‘O pai que não ensina ao filho um ofício útil está educando-o para ser ladrão” [LIMA. Elinaldo Renovato de. A família cristã e os ataques do inimigo. Editora CPAD. pag. 94-93.]. Quando surgiram as artes e ofícios, esses eram ensinados mediante o aprendizado. Quando surgiram as escolas, as sinagogas tomaram-se o centro da erudição[http://estudaalicaoebd.blogspot.com.br/p/8-licao-2-tri-2013_457.html]. O moderno vocábulo hebraico para «treinar» deriva-se do mandamento que aparece em Provérbios 22:6 e que nossa versão portuguesa traduz por: «Ensina a criança no caminho em que deve andar, e ainda quando for velho não se desviará dele». Outros termos relacionados à educação são aqueles que denotam as ideias de instrução e aprendizagem. Todos os bons processos de educação dispõem do Compêndios adequados. No tocante ao processo da educação espiritual, o texto principal é a Bíblia, havendo outras obras que suplementam o conhecimento adquirido através da Bíblia, que fornecem instrução quanto a todas as variedades de conhecimento que podem ter alguma aplicação espiritual. Mestres são providos para ajudar no processo, a fim de proverem o exemplo e as instruções adequados. Esses professores são descritos como sábios (Pv 13.14 e 15.7). Seus alunos eram chamados, antigamente, de “filhos” (Pv 2.1), porquanto a educação processa-se melhor quando os princípios espirituais da família divina estão sendo ensinados e seguidos.
2. No Novo Testamento. No Novo Testamento encontramos menção aos rabinos (professores) e aos mestres (professores). No grego, esta última palavra é didáskalos, termo usado por cerca de cinquenta vezes nos evangelhos, mas aplicado de modo supremo a Jesus. Ele ensinava às multidões (Mc 2.13), nas sinagogas (1.21), ou então, particularmente, aos seus discípulos (Mt 5.1,2). Os discípulos (aprendizes) foram mencionados por mais de duzentas vezes nos evangelhos. Ele lhes ensinava doutrina (no grego, didache). Parte da Grande Comissão era o ministério do ensino, conforme se vê em Mt 28.19,20.
3. Na atualidade. Uma vez que a Igreja deixou de ser perseguida, após a conversão de Constantino ao cristianismo, a Igreja começou a ser a mestra do estado. Sucedeu, pois que na Idade Média, a educação tornou-se essencialmente uma função da Igreja. Após cerca de mil anos em que essa condição prevaleceu, o secularismo e o nacionalismo debilitaram o poder da Igreja. A renascença e a Reforma protestante deram prosseguimento a esse processo, época em que o estado começou a recuperar o poder que havia perdido quando da queda do império romano do Ocidente, e, uma vez mais, tomou-se uma entidade educadora, independente da Igreja [CHAMPLIN, Russell Norman, Enciclopédia de Bíblia Teologia e Filosofia. Vol. 2. Editora Hagnos. pag. 275]. Na igreja cristã, há um espaço especial para a Educação Cristã. Esta é o processo de ensino-aprendizagem proporcionado por Deus, através de sua Palavra, pelo poder do Espírito Santo, transmitindo valores e princípios divinos. E diferente da educação secular, que só transmite instruções e conhecimentos, deixando de lado os valores éticos, morais e espirituais. Por isso, a base da Educação Cristã é a Bíblia Sagrada [LIMA. Elinaldo Renovato de. A família cristã e os ataques do inimigo. Editora CPAD. pag. 93].
SINOPSE DO TÓPICO (II)
No Antigo Testamento os israelitas priorizavam a educação dos filhos em casa. Em o Novo Testamento, as sinagogas eram os centros de instrução para os meninos aprenderem a lei.
III. A EDUCAÇÃO CRISTÃ NA FAMÍLIA
1. Os filhos são herança do Senhor. No salmo 127.3, os filhos são chamados de “herança do Senhor”, isso significa que os filhos pertencem a Deus, eles são nossos somente num sentido secundário. Deus dá filhos aos pais assim como um homem confia a sua fortuna aos seus herdeiros. Ao nos tornarmos pais, recebemos um prêmio, uma recompensa do Senhor, pois passamos a ser participantes da criação, ou seja, apesar de nossas faltas, de nossas fraquezas, Deus nos dá o privilégio de podermos ser atores no processo da criação. Eles precisam ser bem cuidados, pois, além de ser uma bênção do Senhor (e toda bênção do Senhor deve ser preservada e zelosamente tratada pelo abençoado), são uma responsabilidade que Deus põe em nossas mãos e da qual deveremos prestar contas.
2. O ensino da Palavra de Deus no lar. “Vós, pais, não irriteis a vossos filhos, para que não percam o ânimo” (Cl 3.21). É obrigação solene dos pais (gr. pateres) dar aos filhos a instrução e a disciplina condizente com a formação cristã. Os pais devem ser exemplos de vida e conduta cristãs, e se importar mais com a salvação dos filhos do que com seu emprego, profissão, trabalho na igreja ou posição social (cf. Sl 127.3). Segundo a palavra de Paulo em Ef 6.4 e Cl 3.21, bem como as instruções de Deus em muitos trechos do Antigo Testamento (ver Gn 18.19; Dt 6.7; Sl 78.5; Pv 4.1-4; 6.20), é responsabilidade dos pais dar aos filhos criação que os prepare para uma vida do agrado do Senhor. É a família, e não a igreja ou a Escola Dominical, que tem a principal responsabilidade do ensino bíblico e espiritual dos filhos. A igreja e a Escola Dominical apenas ajudam os pais no ensino dos filhos. A essência da educação cristã dos filhos consiste nisto: o pai voltar-se para o coração dos filhos, a fim de levar o coração dos filhos ao coração do Salvador (ver Lc 1.17).
3. Leve seus filhos à igreja. Em Efésios 6.1-3 Paulo não diz aos pais para admoestarem os filhos; ele mesmo o faz. Os filhos estavam presentes na congregação quando essa carta foi lida. Será que entenderam o que Paulo escreveu? Será que nós entendemos? A família toda participava do culto e, sem dúvida, os pais explicavam a Palavra aos filhos quando estavam em casa. O apóstolo apresenta quatro motivos para os filhos obedecerem aos pais. Deus instituiu uma ordem natural que mostra claramente quando um ato é correto. Uma vez que foram os pais que colocaram o filho no mundo, e uma vez que eles têm mais conhecimento e sabedoria do que o filho, é correto o filho obedecer aos pais. Até mesmo os filhotes dos animais são ensinados a obedecer. A "versão moderna" de Efésios 6.1 seria: "pais, obedeçam a seus filhos, pois isso os manterá satisfeitos e trará paz a seu lar". Mas isso é contrário à ordem natural instituída por Deus! A obediência é ordenada (v. 2a). Aqui, Paulo cita o quinto mandamento (Êx 20.12; Dt 5.16) e o aplica ao cristão do Novo Testamento. A Educação Cristã começa no lar e é fortalecida na Igreja, notadamente na Escola Dominical, é imprescindível que a família se envolva, como um todo, neste mister.

I. EDUCAÇÃO, A MISSÃO PRIORITÁRIA DOS PAIS

1. O que significa educar? Educar não significa apenas transmitir o legado cultural às novas gerações, mas também ajudar o aluno a aprender o aprender, despertar vocações, proporcionar condições para que cada um alcance o máximo de sua potencialidade e, finalmente, permitir que cada um conheça suas finalidades e tenha competências para mobilizar meios para concretizá-las, chega-se ao sentido estrutural da questão: o que significa educar. Em síntese: aprender a conhecer, fazer, viver juntos e aprender a ser[http://iseibfile.blogspot.com.br/2008/12/o-que-significa-educar.html]. Qual professor, ou mesmo pai, já teve a curiosidade de saber qual é o verdadeiro significado da palavra educar? E se essa é uma tarefa da família ou da escola? Para a maioria das pessoas “educar” é uma obrigação exclusiva das escolas e de seus respectivos profissionais, se esquecendo que Educar é uma função de todos, tanto dos pais quanto dos educadores. O conceito de educar vai muito além do ato de transmitir conhecimento, educar é estimular o raciocínio, é aprimorar o senso crítico, as faculdades intelectuais, físicas e morais.

2. Educação Cristã. Quanto à educação cristã, há uma certa complexidade semântica que beira à confusão. Há descrições que afirmam que educação cristã é sinônima de discipulado, outros identificam a educação cristã com a instrução teológica ministrada no contexto da igreja local e há ainda aqueles que discorrem sobre este processo educacional como educação eclesiástica, limitada ao âmbito da escola Dominica. Por último, existem os que possuem uma perspectiva mais abrangente da educação cristã e a relacionam com o compartilhamento de valores necessários para o desenvolvimento do ser humano em todas as áreas de sua existência. A educação cristã vai muito além da estrutura física, currículo e materiais didáticos. A educação cristã consiste em construir o conhecimento, levando os aprendizes a serem ativos participantes no processo educacional, ao invés de meros ouvintes passivos. O ensino é muito mais do que apenas depositar conhecimento no cérebro do aluno, levando a memorizar dados – Paulo Freire chama esta prática de modo pejorativo: educação bancária[http://www.comunhao.org.br/ensino/educacao-crista.html].

3. A educação nas escolas. A educação oficial, ministrada na rede de ensino pública ou particular, é totalmente influenciada pelo materialismo e pelo ateísmo. Os currículos que reúnem os conteúdos programáticos a serem transmitidos nas salas de aula são fundamentados nas filosofias e pseudociências materialistas. Tudo começa com a explicação sobre a origem da matéria, da vida, do homem, da inteligência, e de todas as coisas que existem no universo. Os professores de ciência ensinam, como sendo a última palavra, que a vida surgiu “por acaso”, de uma mistura, “ao acaso”, de substâncias químicas, que se reuniram “ao acaso”, e, dali, surgiu a vida, “ao acaso”, durante “milhões” de anos. Os alunos, crianças, ou adolescentes, de olhos arregalados, ficam hipnotizados pelas explicações, ilustradas com quadros, nos livros-texto, nos quadros de giz, ou, de modo mais sofisticado, nas telas, com projeções através de “datas-show”, ou projetores de multimídia. E “o mestre”, com ar de absoluta convicção, explica que a origem da vida, dos animais e do homem, foi fruto da evolução, que dispensa totalmente a existência de um Deus pessoal, inteligente, e soberano, como ensinam as religiões, e, principalmente, como ensina o cristianismo. Figuras de macaco, evoluindo, da posição de quatro pés, ficando atarracado, até ficar ereto, até chegar a ser homem são mostradas como sendo realmente o que ocorreu. Na verdade, nada disso é verdade, mas é passado e repassado como ciência. Professores materialistas têm grande influência sobre a mente dos alunos, principalmente porque, em casa, a grande maioria não tem qualquer preparo ou fundamento bíblico ou filosófico para enfrentar a “onda” materialista, que avança sobre a educação e a cultura, nas escolas. Muitos desses professores ou professoras são homossexuais, e fazem questão de, aproveitando-se de sua posição, diante dos alunos, propagar o seu estilo de vida anticristão, anti-Deus e contra a Bíblia Sagrada, a Lei de Deus [LIMA. Elinaldo Renovato de. A família cristã e os ataques do inimigo. Editora CPAD. pag. 98-100].


SINOPSE DO TÓPICO (I)

Educar é proporcionar uma formação completa ao educando: espiritual, moral e social.


II. A EDUCAÇÃO NO ANTIGO E NO NOVO TESTAMENTO

1. No Antigo Testamento. No Antigo Testamento, os pais viviam sob a Teocracia, ou sob o governo de Deus sobre o povo. Todas as normas ou doutrinas, de caráter espiritual, moral, social, educacional ou familiar, emanavam da Lei de Deus. Os pais não tinham grandes desafios no relacionamento com os filhos, pois os mesmos, desde o berço, eram criados segundo os mandamentos, os juízos e os estatutos de Deus (Dt 5.31). Dentro da economia judaica, a educação era, essencialmente, um produto do lar, envolvendo o aprendizado da religião, de alguma profissão e estava usualmente associada à atividades agrícolas. Os filhos dos judeus aprendiam e absorviam o shema, ou o credo, que resumia o princípio fundamental de sua fé: “Ouve, Israel, o Senhor, nosso Deus, é o único Senhor. Amarás, pois, o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu poder” (Dt 6.4,5). Esse ensino fazia parte do dia a dia das crianças judaicas. Uma grande lição para a educação cristã nos dias presentes (Dt 11.18-21). Aos 12 anos, os meninos passavam pela cerimônia do “Bar Mitzvah”, quando já deveriam saber de cor os pontos mais importantes da lei. A sinagoga era templo e era escola também. Segundo Halph Gower, “Era responsabilidade da mãe educar tanto os filhos como as filhas durante os três primeiros anos (provavelmente até o desmame). Ela ensinava às filhas os deveres domésticos durante toda a infância delas. A partir dos três anos de idade, os meninos aprendiam a lei com o pai, e os pais também ficavam responsáveis por ensinar um ofício aos filhos. Um rabino disse certa vez: ‘O pai que não ensina ao filho um ofício útil está educando-o para ser ladrão” [LIMA. Elinaldo Renovato de. A família cristã e os ataques do inimigo. Editora CPAD. pag. 94-93.]. Quando surgiram as artes e ofícios, esses eram ensinados mediante o aprendizado. Quando surgiram as escolas, as sinagogas tomaram-se o centro da erudição[http://estudaalicaoebd.blogspot.com.br/p/8-licao-2-tri-2013_457.html]. O moderno vocábulo hebraico para «treinar» deriva-se do mandamento que aparece em Provérbios 22:6 e que nossa versão portuguesa traduz por: «Ensina a criança no caminho em que deve andar, e ainda quando for velho não se desviará dele». Outros termos relacionados à educação são aqueles que denotam as ideias de instrução e aprendizagem. Todos os bons processos de educação dispõem do Compêndios adequados. No tocante ao processo da educação espiritual, o texto principal é a Bíblia, havendo outras obras que suplementam o conhecimento adquirido através da Bíblia, que fornecem instrução quanto a todas as variedades de conhecimento que podem ter alguma aplicação espiritual. Mestres são providos para ajudar no processo, a fim de proverem o exemplo e as instruções adequados. Esses professores são descritos como sábios (Pv 13.14 e 15.7). Seus alunos eram chamados, antigamente, de “filhos” (Pv 2.1), porquanto a educação processa-se melhor quando os princípios espirituais da família divina estão sendo ensinados e seguidos.

2. No Novo Testamento. No Novo Testamento encontramos menção aos rabinos (professores) e aos mestres (professores). No grego, esta última palavra é didáskalos, termo usado por cerca de cinquenta vezes nos evangelhos, mas aplicado de modo supremo a Jesus. Ele ensinava às multidões (Mc 2.13), nas sinagogas (1.21), ou então, particularmente, aos seus discípulos (Mt 5.1,2). Os discípulos (aprendizes) foram mencionados por mais de duzentas vezes nos evangelhos. Ele lhes ensinava doutrina (no grego, didache). Parte da Grande Comissão era o ministério do ensino, conforme se vê em Mt 28.19,20.

3. Na atualidade. Uma vez que a Igreja deixou de ser perseguida, após a conversão de Constantino ao cristianismo, a Igreja começou a ser a mestra do estado. Sucedeu, pois que na Idade Média, a educação tornou-se essencialmente uma função da Igreja. Após cerca de mil anos em que essa condição prevaleceu, o secularismo e o nacionalismo debilitaram o poder da Igreja. A renascença e a Reforma protestante deram prosseguimento a esse processo, época em que o estado começou a recuperar o poder que havia perdido quando da queda do império romano do Ocidente, e, uma vez mais, tomou-se uma entidade educadora, independente da Igreja [CHAMPLIN, Russell Norman, Enciclopédia de Bíblia Teologia e Filosofia. Vol. 2. Editora Hagnos. pag. 275]. Na igreja cristã, há um espaço especial para a Educação Cristã. Esta é o processo de ensino-aprendizagem proporcionado por Deus, através de sua Palavra, pelo poder do Espírito Santo, transmitindo valores e princípios divinos. E diferente da educação secular, que só transmite instruções e conhecimentos, deixando de lado os valores éticos, morais e espirituais. Por isso, a base da Educação Cristã é a Bíblia Sagrada [LIMA. Elinaldo Renovato de. A família cristã e os ataques do inimigo. Editora CPAD. pag. 93].


SINOPSE DO TÓPICO (II)

No Antigo Testamento os israelitas priorizavam a educação dos filhos em casa. Em o Novo Testamento, as sinagogas eram os centros de instrução para os meninos aprenderem a lei.


III. A EDUCAÇÃO CRISTÃ NA FAMÍLIA

1. Os filhos são herança do Senhor. No salmo 127.3, os filhos são chamados de “herança do Senhor”, isso significa que os filhos pertencem a Deus, eles são nossos somente num sentido secundário. Deus dá filhos aos pais assim como um homem confia a sua fortuna aos seus herdeiros. Ao nos tornarmos pais, recebemos um prêmio, uma recompensa do Senhor, pois passamos a ser participantes da criação, ou seja, apesar de nossas faltas, de nossas fraquezas, Deus nos dá o privilégio de podermos ser atores no processo da criação. Eles precisam ser bem cuidados, pois, além de ser uma bênção do Senhor (e toda bênção do Senhor deve ser preservada e zelosamente tratada pelo abençoado), são uma responsabilidade que Deus põe em nossas mãos e da qual deveremos prestar contas.

2. O ensino da Palavra de Deus no lar. “Vós, pais, não irriteis a vossos filhos, para que não percam o ânimo” (Cl 3.21). É obrigação solene dos pais (gr. pateres) dar aos filhos a instrução e a disciplina condizente com a formação cristã. Os pais devem ser exemplos de vida e conduta cristãs, e se importar mais com a salvação dos filhos do que com seu emprego, profissão, trabalho na igreja ou posição social (cf. Sl 127.3). Segundo a palavra de Paulo em Ef 6.4 e Cl 3.21, bem como as instruções de Deus em muitos trechos do Antigo Testamento (ver Gn 18.19; Dt 6.7; Sl 78.5; Pv 4.1-4; 6.20), é responsabilidade dos pais dar aos filhos criação que os prepare para uma vida do agrado do Senhor. É a família, e não a igreja ou a Escola Dominical, que tem a principal responsabilidade do ensino bíblico e espiritual dos filhos. A igreja e a Escola Dominical apenas ajudam os pais no ensino dos filhos. A essência da educação cristã dos filhos consiste nisto: o pai voltar-se para o coração dos filhos, a fim de levar o coração dos filhos ao coração do Salvador (ver Lc 1.17).

3. Leve seus filhos à igreja. Em Efésios 6.1-3 Paulo não diz aos pais para admoestarem os filhos; ele mesmo o faz. Os filhos estavam presentes na congregação quando essa carta foi lida. Será que entenderam o que Paulo escreveu? Será que nós entendemos? A família toda participava do culto e, sem dúvida, os pais explicavam a Palavra aos filhos quando estavam em casa. O apóstolo apresenta quatro motivos para os filhos obedecerem aos pais. Deus instituiu uma ordem natural que mostra claramente quando um ato é correto. Uma vez que foram os pais que colocaram o filho no mundo, e uma vez que eles têm mais conhecimento e sabedoria do que o filho, é correto o filho obedecer aos pais. Até mesmo os filhotes dos animais são ensinados a obedecer. A "versão moderna" de Efésios 6.1 seria: "pais, obedeçam a seus filhos, pois isso os manterá satisfeitos e trará paz a seu lar". Mas isso é contrário à ordem natural instituída por Deus! A obediência é ordenada (v. 2a). Aqui, Paulo cita o quinto mandamento (Êx 20.12; Dt 5.16) e o aplica ao cristão do Novo Testamento. A Educação Cristã começa no lar e é fortalecida na Igreja, notadamente na Escola Dominical, é imprescindível que a família se envolva, como um todo, neste mister.

sábado, 11 de maio de 2013

CANTORA FAFÁ DE BELEM CRITICA MARCO FELICIANO

Alexandre Pato nega affair com Patrícia Abravanel - 1 (© AgNews)

Feliciano fora da Comissão
Muito engajada em causas sociais, Fafá não podia deixar de comentar a postura do presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias, Marco Feliciano (PSC-SP).
Assim como grande parte dos famosos, a cantora desaprova as declarações feitas pelo político sobre homossexualismo e o criticou.
“Não deveria ter sido escolhido. Mesmo com acordos políticos e partidários, tinha que ser levado em consideração uma pessoa íntegra com um olhar sem preconceito”, contou. “Vai ser muito difícil tirá-lo. Ele está agarrado naquela cadeira como se estivesse colado.”
E completou: “É importantíssimo que a sociedade se manifeste de todas as formas”.

COMENTO
Qual o fundamento que essa cantora tem em mãos para criticar Feliciano? Qual a moral é a ética? Isso sem falar em sua postura completamnto contrario aos principios Biblicos cristão; e mais, mergulhada na IDOLATRIA, e movida por sentimentos religiosos radicais; e o mais antidemocratica, quando afirma: "não deveria ter escolhido Feliciano" Quem é ela para dizer quem deve ser escolhido? Portanto essa senhora deveria respeitar a DEMOCRACIA; o Marco Feliciano foi eleito pelo povo; ele representa parte da sociedade brasileira; e o mais ele pode sim muito bem presidir a CDH e qualquer outra comissão; É LAMENTAVEL QUE EM PLENO SECULO XXI EXISTEM AINDA PESSOA PRECONCEITUOSA COMO A FAFA DE BELÉM; EXPONDO ABERTAMENTO O SEU PRECONCEITO E ÓDIO CONTRA O PASTOR MARCO FELICIANO.

sexta-feira, 10 de maio de 2013

A INFIDELIDADE CONJUGAL PRÁTICA REPROVADA POR DEUS



2º Trimestre/2013
Texto Básico: Provérbios 5.1-5; Mateus 5.27,28
12/05/2013
“O que adultera com uma mulher é falto de entendimento; destrói a sua alma o que tal faz” ( PV 6:32)

INTRODUÇÃO

O casamento é um dos pactos mais vitais que existe. É uma aliança em que deve existir lealdade e fidelidade. Esta, é indispensável para que se mantenham inabaláveis os alicerces do lar. A infidelidade conjugal atenta contra a santidade dessa aliança. Por que o casamento é um dos pactos mais intensos e vitais que existe? Por várias razões bíblicas e lógicas. Eis algumas delas:
·         Porque ele é a primeira instituição sagrada da humanidade: “Portanto deixará o homem o seu pai e a sua mãe, e apegar-se-á à sua mulher, e serão ambos uma carne” (Gn 2:24).
·         Porque ele é um acordo íntimo de união vital - seus termos são extremos: “na saúde e na doença”, “na alegria e na tristeza”, e cuja abrangência temporal é vitalícia: “até que a morte os separe”.
·         Porque ele é um depositário de total confiança de ambas as partes.
·         Porque nele são depositados todos os sonhos e o projeto de uma vida.
·         Porque ele é a base para a edificação da família, a célula máter da sociedade.

I.  ADULTÉRIO, UM GRAVE PECADO

A prática do adultério na sociedade contemporânea é mais comum do que muitos gostariam de admitir. A tolerância social para com o adultério é claramente propagada pela mídia e “encarnada” como procedimento normal no cotidiano das pessoas. Dessa forma, o relacionamento monogâmico não é mais interpretado como uma virtude, mas como um comportamento ultrapassado. Além do mais, a “sensualidade legal” da cultura brasileira influencia não apenas os incrédulos, mas infelizmente os membros da igreja cristã. Ainda que os cristãos tenham ciência das consequências devastadoras do adultério, pouco se faz com o objetivo de evitá-lo e muitos “flertam com o inimigo ao lado”.
1.  Conceito e origem da palavra adultério. A palavra adultério vem do latim “adulterium”, que significa “dormir em cama alheia”. Segundo o “Dicionário Teológico” do pr. Claudionor Corrêa de Andrade(CPAD), “é o intercurso carnal entre uma pessoa casada com outra que não seja o seu cônjuge”.
Entre os Hebreus, o adultério equivalia ao rompimento de uma aliança avalizada e abençoada por Deus: “Porque o Senhor foi testemunha da aliança entre ti e a mulher da tua mocidade, com a qual tu foste desleal, sendo ela a tua companheira e a mulher da tua aliança” (Ml 2:14). Portanto, um grave pecado, que era duramente apenado na lei de Moisés(Lv 20:10;Dt 22:22). Aliás, “não adulterarás” era um dos dez mandamentos(Ex 20:14Dt 5:18).
Atualmente, o mundo vê o adultério como algo normal, natural e até esperado no casamento (recente pesquisa feita no Brasil demonstrou que dois terços das pessoas esperam ser traídas por seu cônjuge e entendem ser isto natural e compreensível). Entretanto, o adultério é abominável aos olhos de Deus, tanto que seu alcance foi ampliado por Jesus no sermão do monte(Mt 5:27-30). Sua prática é considerada loucura pela Palavra de Deus(Pv 6:32-7:27). Com certeza, não há prática que cause tantos males e denigra tanto o caráter de alguém senão o adultério, que, além de destruir a família - célula máter da sociedade -, dá péssimo exemplo aos filhos que, sem o exemplo dos pais, perdem o referencial do certo e do errado, sendo, a partir de então, alvos fáceis do inimigo de nossas almas. O adultério é a figura da infidelidade; na Bíblia, a prática do adultério é punida com a morte eterna, tamanho o mal que representa (ler 1Co 6:9). As Escrituras Sagradas afirmam que é o próprio Deus quem julgará os adúlteros(cf Hb 13:4). A Palavra de Deus permanece para sempre e ela continua a nos ensinar que ficarão de fora os adúlteros e os fornicários (Ap 21:8; 22:15).
2. É preciso vigiar. A infidelidade conjugal é um processo maligno que tem início na mente. Em uma sociedade erotizada como a contemporânea, onde as expressões eróticas e pornográficas se tornaram mais explícitas e ousadas, a luta contra a tentação do adultério não é uma batalha individual, mas envolve a participação mútua do casal.
Jesus Cristo, ao falar sobre o adultério, deixou claro que o mesmo pode ser um ato mental e emocional e não apenas físico, pois segundo ele “qualquer que olhar para uma mulher com intenção impura, no coração, já adulterou com ela” (Mt 5:28). A experiência também confirma, através de fatos explícitos e feridas profundas, que a traição emocional e mental é pré-requisito para a conjunção carnal. Além do mais, não se pode esquecer que a pessoa é intimamente tentada por sua própria cobiça, “quando esta o atrai e seduz. Então a cobiça, depois de haver concebido, dá à luz o pecado” (Tg 1:14-15). Nos últimos anos, a cobiça interna do ser humano parece estar sendo especialmente alimentada pelas ofertas de sexo virtual através da internet. Em alguns casos, a infidelidade virtual acaba resultando em vício. O anonimato e a privacidade proporcionados pela internet podem se revelar ferramentas propícias para a quebra de várias barreiras e, eventualmente, para a consumação da traição virtual. Dessa forma, adultério não é algo apenas físico, mas encontra-se enraizado nas fantasias do coração e da mente.
Explica muito bem o pastor Elinaldo Renovato quando diz: “Se a oração é o respirar da alma para não morrer, a vigilância são ‘as câmaras de segurança’ em torno da vida cristã. Além de grades de proteção, as pessoas instalam câmeras de segurança e cercas elétricas em torno de suas residências para evitar a ação dos marginais, que vivem à procura de assaltar os bens alheios. Tais aparatos não impedem, mas podem evitar muitas ações de meliantes. Na vida espiritual, a vigilância é indispensável. Sem a vigilância, a oração pode perder seus efeitos benéficos, pois surpresas e ‘ciladas do diabo’ podem ocorrer a qualquer momento, quando menos se espera. Para evitar cair nas garras do Diabo e ser presa da pratica do adultério, é indispensável vigiar sempre”. Davi, mesmo sendo um homem segundo o coração de Deus (1Sm 13:14), não vigiou. Por isso, ele cometeu um adultério que o arrastou a um homicídio (2Sm 11).
3. Buscar a presença de Deus e não desprezar o cônjuge. A presença de Deus no lar é fundamental para que haja harmonia, paz, equilíbrio, compromisso e felicidade. Sem Deus é impossível evitar os males dos conflitos. E a presença de Deus só se consegue com oração, estudo das Escrituras Sagradas, perdão, união, adoração ao Senhor.... A promessa de Deus a Moisés é válida também para nós: “... Irá a minha presença contigo para te fazer descansar” (Ex 33: 14). A presença de Deus soluciona problemas e resolve conflitos no lar. Todavia é bom ressaltar, que o lado humano da vida no lar não deve ser olvidado. Não adianta manter uma comunhão diária com o Senhor, por intermédio da oração, da adoração, da leitura e estudo devocional da Palavra de Deus, se o lado humano do cônjuge for açoitado com o indiferentismo. Se não houver ações, gestos e atitudes humanas, necessárias para um bom relacionamento conjugal, o fracasso do matrimônio poderá ocorrer. Comunicação, atenção e carinho, são simples atitudes que poderão fazer grande diferença no lar.
Concordo o pastor Elinaldo Renovato quando diz que há uma armadilha que tem prejudicado muitos casamentos: o excesso de atividades na igreja. O marido dedica-se excessivamente às funções que tem na igreja que não sobra tempo para a esposa e para o lar. Isso é uma grande armadilha à infidelidade sorrateira, que é usada pelo maligno para destruir casamentos, lares e famílias. O resultado disso, muitas vezes, é o esfriamento do amor conjugal. Há estudos que comprovam que a falta de diálogo, de conversa a dois, de atenção e carinho um ao outro, contribui sobremaneira para o adultério. Assim, é indispensável o marido refletir sobre sua agenda, e reservar tempo para comunicar-se, de forma significativa, com sua esposa. O esposo cristão deve desenvolver o melhor relacionamento com a sua esposa, para que os impulsos carnais não sejam meios para a destruição do casamento e do seu ministério. A mulher cristã deve ser sábia, para não destruir o seu lar com as mãos (Pv 14:1).

II. AS CONSEQUENCIAS DA INFIDELIDADE

A infidelidade conjugal destrói casamentos e famílias, trazendo grandes prejuízos sociais, econômicos, emocionais e espirituais. O pior de tudo, afasta a pessoa de Deus. Segundo o sábio bíblico, “só mesmo quem quer arruinar-se é que pratica tal coisa” (Pv 6:32). Contudo, ainda que alguns tenham ciência das consequências devastadoras desse ato, pouco se faz com o objetivo de evitá-lo, e não são poucos os que “flertam com o inimigo ao lado”.
1. Afastamento de Deus. O adultério é pecado gravíssimo aos olhos de Deus, o Criador do casamento, do lar e da família. Ele divide a família, afasta o cônjuge da presença de Deus e impede as bênçãos divinas. O rei Davi mais do que ninguém sentiu na pele e na alma a tragédia desse pecado. Deus, o Senhor de toda a justiça, reprovou o ato de Davi (2Sm 11:27), perdoou-o por se arrepender profundamente do ato impensado e precipitado, mas não o livrou das inevitáveis e trágicas consequências. Muitas pessoas passam a vida inteira chorando por uma decisão errada feita apenas num instante. Pagam um alto preço por uma desobediência. Choram amargamente por tomar uma direção errada na vida. Cuidado com o pecado, pois ele pode levar você mais longe do que você quer ir.
O pecado promete prazer e paga com o desgosto. Levanta a bandeira da vida, mas seu salário é a morte. Tem um aroma sedutor, mas ao fim cheira a enxofre. Só os loucos zombam do pecado. O pecado é maligníssimo. Ele é pior do que a pobreza, do que a solidão, do que a doença. Enfim, o pecado é pior do que a própria morte. Esses males todos não podem destruir sua alma nem afastar você de Deus, mas o pecado arruína seu corpo, sua alma e afasta você eternamente de Deus.
A maneira correta de lidarmos com nosso pecado é nos arrependermos dele e, com toda a sinceridade, buscarmos em Deus o perdão, a graça e a misericórdia(Sl 51; Hb 4:16; 7:25), e nos dispormos a aceitar, sem amargura nem rebelião, o castigo divino pelo nosso pecado. Davi tanto reconheceu quanto confessou seus pecados terríveis, voltou-se para Deus, e aceitou a repreensão de Deus, com humildade(cf 2Sm 12:9-13,20;16:5-12;24:10-25;Sl 51).
2. Morte espiritual. O adultério leva à morte espiritual, às vezes até à morte física. O mais perigoso é a morte eterna, ou seja, o afastamento eterno de Deus; é a pior consequência da infidelidade conjugal. Alguns minutos de prazer ilícito podem levar um homem, ou uma mulher, para o inferno (ler 1Co 6:10).
É necessário estar alerta para as ciladas do Inimigo. Muitas vezes, a causa do adultério, ou melhor, dos fatores que contribuem para a infidelidade, está sendo fomentada dentro do próprio lar: com o passar dos anos, o esposo e a esposa deixam de cultivar o amor verdadeiro. Aquelas expressões de carinho dos primeiros tempos ficam esquecidas. O afeto vai desaparecendo entre os dois. O lar, em muitos casos, passa a ser uma espécie de pensão, na qual o marido é o hóspede número um, a esposa é a dona da pensão, e os filhos, os outros hóspedes costumeiros. Não mais existe o ambiente acolhedor e amigo no qual se respirava amor, paz e harmonia. Enquanto isso, fora do lar, os cônjuges, no trabalho, no círculo de amizades, encontram sempre alguém que lhes dê atenção e se interessa (ou finge se interessar) pelos seus problemas. Então Satanás, que não dorme, entra em ação. Começa a falar ao coração que é hora de experimentar um caso de amor, um romance, mesmo passageiro. O cônjuge, mesmo sendo cristão, diante de tal sedução, entra em conflito consigo mesmo. A mente começa a estampar a crise de afeto que existe no lar, a falta de atenção e de carinho, a indiferença do outro cônjuge. A consciência bate forte, lembrando a condição de cristão, lavado e remido no sangue de Jesus. Nas primeiras investidas, o servo de Deus pensa, recua, vence. Mas, dia após dia, as coisas se agravam. A voz do Inimigo soa mais forte e sedutora; a concupiscência se aquece. Vem a queda, o ato, o pecado; enfim, a morte espiritual. Tenhamos cuidado!
3. Um lar despedaçado. Quando um cônjuge adultera causa terrível transtorno à sua família. Em primeiro lugar, atinge ao cônjuge. Em segundo lugar, aos demais membros da família, principalmente aos filhos, que ficam confusos e perplexos por saber que o pai ou a mãe foi infiel, traindo a confiança matrimonial e dos filhos. O adultério mina o edifício da família em sua base, que é a confiança do esposo na esposa, e dos filhos nos pais. Em quem confiar, se os líderes traem um ao outro? O resultado dessa quebra de confiança é a tristeza,a  decepção e a revolta dos filhos. Muitos, não tendo estrutura espiritual e emocional, enveredam por caminhos perigosos, envolvendo-se com drogas, bebida e prostituição. Quem pratica a infidelidade conjugal está edificando sua casa sobre a areia (Mt 7:26).

III. CONSELHOS CONTRA A INFIDELIDADE

1. Fuja das tentações. Afirma o pr. Elinaldo Renovato: “O cristão, por mais que se considere santo, não está imune às tentações. Jesus em tudo foi tentado, mas não pecou (Hb 4:15). Se Jesus foi tentado, Davi foi tentado (e caiu vergonhosamente), Sansão foi tentado, Salomão foi tentado; José(filho de Jacó) foi tentado; o crente, nos dias presentes, não pode achar que está livre de cair em tentação”. Ante o perigo, façamos como José: fuja. Ele fugiu (Gn 39:12).
José, por lealdade e fidelidade a seu Deus, bem como por lealdade a Potifar, continuou resistindo ao pecado. Ele triunfou sobre a tentação, porque de antemão já estava firmemente decidido a permanecer obediente ao seu Senhor e a de não pecar (Gn 39:9). O crente em Cristo Jesus vence a tentação da mesma maneira. O apóstolo Paulo, também, aconselhou Timóteo a fugir – “Foge também das paixões da mocidade...”(2Tm 2:22).
Humanamente pensando, José nada teria a perder em aceitar a oferta da mulher de Potifá. Ele era um rapaz jovem vigoroso e essa mulher não devia ser feia. A tentação era realmente forte e, além do mais, Potifar lhe tinha absoluta confiança. No dia em que sofreu o ataque mais decidido da mulher de Potifar, não havia sequer uma testemunha que o pudesse incriminar. Entretanto, José não tinha a dimensão humana em vista, mas tão somente a dimensão divina - “E o Senhor estava com José”, frase que revelava a íntima comunhão que havia entre José e Deus. José não podia, de forma alguma, deixar de cumprir a Palavra de Deus, deixar de observar os princípios demonstrados pelo Deus de seu pai. A calúnia da mulher de Potifar manchou a reputação de José, mas não atingiu a sua integridade, o seu caráter.
É assim que deve agir todo o crente que sofre a tentação. Como José, o cristão necessita constantemente da graça de Deus para manter-se puro e santo, não se iludindo com os efêmeros e falsos prazeres do pecado, pois o "Adversário, anda em derredor, bramando como leão, buscando a quem possa tragar" (1Pe 5:8). A Bíblia nos admoesta: "Sede santos, pois eu sou o Senhor vosso Deus" (Lv 20:7; 1Pe 1:15,16).
2. Honre o seu cônjuge. O homem, como esposo, tem o dever de honrar a esposa - “... far-lhe-ei uma adjutora que esteja como diante dele” (Gn 2:18), ou, como diz a Bíblia, na Linguagem de Hoje: “... vou fazer para ele alguém que o ajude, como se fosse a sua outra metade”. O que Deus fez foi uma “companheira” que deveria estar sempre junto ao homem. No entanto, há homens que têm vergonha de suas esposas. Nunca são vistos juntos. Às vezes, por causa das marcas do tempo em suas mulheres, quando perdem a graça da juventude, deixam de se interessar por suas esposas; isso é brecha para o Adversário penetrar no relacionamento conjugal. Crente salvo não pode esconder a esposa nem negar ser casado - isto é desonra para a esposa. Honrar a esposa, dando-lhe o apreço e o respeito necessário, é fator decisivo para uma vida conjugal ajustada e gratificante. Admoesta-nos o apóstolo Pedro: “... vós, maridos, coabitai com elas com entendimento, dando honra à mulher, como vaso mais fraco ...” (1Pedro 3:7). Quando esta verdade é entendida, e vivida, então o relacionamento doméstico fica mais fácil. Também há mulheres que, com o passar do tempo, deixam de se interessar e honrar seus maridos. A Bíblia, porém, recomenda à esposa a reverenciar o marido (Ef 5:33).
3. Cuide da parte sexual (1Co 7:3,5). Cuidar dessa parte do matrimônio é importante para o equilíbrio espiritual, emocional e físico do marido e sua esposa. Quando o casal não vive bem nessa parte, o Diabo procura prejudicar o relacionamento, a fim de destruir a famíliaO Inimigo tem trabalhado de modo constante para levar o marido ou a esposa a pecar nessa área. Muitos pastores tem caído na cilada do Inimigo, por isso seus ministérios foram à bancarrota por causa da infidelidade conjugal. Cuidado! “os lábios da mulher estranha destilam favos de mel, e o seu paladar é mais macio do que o azeite, mas o seu fim é amargoso como o absinto, agudo como a espada de dois fios. Os seus pés descem à morte; os seus passos firmam-se no inferno. Afasta dela o teu caminho e não te aproximes da porta da sua casa; para que não dê a outros a tua honra, nem os teus anos a cruéis. Bebe a água da tua cisterna e das correntes do teu poço. Seja bendito o teu manancial, e alegra-te com a mulher da tua mocidade. Porque os caminhos do homem estão perante os olhos do Senhor, e ele aplana todas a suas carreiras” (Pv 5:3-5,8,9,15,18,21).

CONCLUSÃO

Diante do que foi exposto nesta Aula, podemos concluir que o preço a se pagar pelo pecado da infidelidade conjugal é alto demais para aqueles que prezam por sua família e pela comunhão com Deus. Uma família bem estruturada tem seu preço, e da mesma forma uma família desestruturada.  Que isso nos sirva de lição para que nos guardemos dos pecados sexuais e de suas consequências. “O casamento deve ser honrado por todos; o leito conjugal, conservado puro; pois Deus julgará os imorais e os adúlteros” (Hb 13:4).