sábado, 30 de junho de 2012

XXI - EBOADERON - CACOAL RONDONIA


Secretaria De Educação E CulturaPr. Jesse Azevedo de Lima Junior
Pr. Davi Rodrigues do Nascimento
Pr. Josué Pereira da Silva
Pr. Haroldo Silva Barbosa
Ev. Elias Moisés da Silva
Pr. Levi Domingos das Chagas
Pr. Paulo Sergio Barros de Oliveira
Pr. Jormicesar Fernandes Rocha
Ev. Jackson Austragesilo Pinheiro
Pr. Mauricio Ferreira Brito

quarta-feira, 27 de junho de 2012

NO MUNDO TEREIS AFLIÇÕES



Texto Básico: João 16:20,21,25-33

“Tenho-vos dito isso, para que em mim tenhais paz; no mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo; eu venci o mundo”(João 16:33)

INTRODUÇÃO

O cristão não está isento de passar por tribulações. Na verdade, Jesus disse que no mundo teríamos aflições, mas não deveríamos perder o ânimo (João 16:33). Paulo nos ensina que, na tempestade, precisamos olhar para Deus, e não para as circunstâncias. Deus é maior do que as circunstancias. Mesmo quando as coisas parecem perdidas, Deus pode irromper na nossa tragédia e mudar o cenário da nossa vida. Ele ainda transforma desertos em mananciais, e o vale da derrota, em vale de benção. Lembremos da circunstancia difícil porque passou Paulo e os seus companheiros dentro do navio que os levava a Roma, conforme descrito em Atos 27. Esse episódio nos recupera diversas verdades, mas cito apenas duas:

1. Na tempestade, encoraje as pessoas (At 27:21,22). Quando toda a esperança se dissipou, Paulo se posicionou como um agente da vida. Ele não ficou dizendo: “Eu avisei, bem feito! Agora estamos perdidos. Agora vamos morrer todos, Agora vocês se virem. É fácil pisar em quem já está caído. É fácil esmagar a cana quebrada. É fácil atar mais um fardo de culpa sobre aquele que já está derrotado pelas circunstâncias da vida. Paulo procurou uma alternativa para mudar a crise. Na tempestade, não procure culpados, procure solução. Todo problema traz uma semente de vitória! Deus não nos desampara. Ele está conosco. Paulo disse: “Porque, esta mesmo noite, um anjo de Deus, de quem eu sou e a quem sirvo, esteve comigo, dizendo: Paulo, não temas!... Portanto, senhores, tende bom ânimo! Pois eu confio em Deus que sucederá do modo que me foi dito”.

2. Na tempestade, abra os olhos para a intervenção de Deus(At 27:23-26). Quando você estiver na sua noite mais escura, pensando que está sozinho, lembre-se de que Deus está com você. Ele é Deus Emanuel, que não vai embora na hora da sua crise. Na jornada da fé: Há tempestade, mas também há Deus conosco; Há fornalha ardente, mas há o quarto Homem; Há cova de leões, mas há o anjo do Senhor fechando a boca deles.

O Deus a quem servimos é o nosso escudo. Ele é o guarda de Israel, que não dorme nem toscaneja. Seus olhos estão atentos; suas mãos, estendidas; seu coração, aberto. Ele envia seus anjos para nos proteger. O que nos ameaça e se acha fora do nosso controle está literalmente debaixo dos pés do Senhor Jesus.

I. AS AFLIÇÕES DO TEMPO PRESENTE
As aflições do tempo presente podem nos instruir a depender inteiramente de Deus, nosso auxílio e consolo. Afirma o apóstolo Paulo que "as aflições deste tempo presente não são para comparar com a glória que em nós há de ser revelada" (Rm 8:18). Isto significa que, apesar das cruéis perseguições, das tribulações, das aflições – sejam elas de ordem natural[ex.: tsunami, inundação, enchentes, deslizamentos de terra, terremotos, etc], econômica[ex.: desemprego, diminuição de patrimônio, falência de empresa, etc] ou física[ex.: doenças psicossomáticas, depressão, câncer, etc] -, a Igreja tem triunfado; as portas do inferno não podem prevalecer contra ela. É dito que as aflições do tempo presente não se comparam com a glória a ser revelada em nós (ver Cl 3:4; 2Ts 1:7-12; 2:14; 1Pe 1:13; 4:14; 1João 3:2). Desta feita, “as aflições do tempo presente” jamais podem abalar ou desestimular o futuro glorioso da Igreja do Senhor. De forma firme e resoluto pergunta Paulo: “Quem nos separará do amor de Cristo?”(ler Rm 8:35-39). Pela resposta desse servo de Deus, nada o abalaria. E esta deve ser a posição de cada cristão genuíno.

Em qualquer época, desastres e tempos difíceis podem vir sobre o crente: a morte de uma pessoa querida, enfermidade, perdas irreversíveis nos negócios, divisões na família, etc. De maneira contrária ao ensino bastante divulgado nas igrejas, os crentes não estão isentos de problemas e aflições dos quais o ser humano é herdeiro. Na verdade, os crentes têm de esperar que compartilharão plenamente de sofrimentos neste mundo, por serem filhos de um Deus vivo. O Senhor Jesus mesmo lhes deu certeza de aflições nesta vida. Se não estamos passando ou sendo atribulados por algum teste ou prova de nossa fé, devemos parar e questionar a nós mesmos sobre a realidade de nossa experiência cristã. As Escrituras afirmam claramente que o Senhor disciplina todos aqueles que são seus filhos. Se não estamos sendo disciplinados, o autor inspirado afirmou com ousadia que somos bastardos (Hb 12:8).

As aflições sobrevêm às nossas vidas, pelo menos, por meio destes três instrumentos:

1. Por meio de nossas atitudes imprudentes, julgamentos incorretos, ideias extravagantes, orgulho e falta de discernimento espiritual.

2. Por meio das atitudes irrefletidas ou deliberadas de outras pessoas. Estas são áreas sobre as quais temos pouquíssima influência.

3. Por meio do curso natural dos acontecimentos. Estas são áreas sobre as quais não temos nenhum controle ou influência.

As áreas mencionadas nos dois últimos pontos são as que nos trazem as maiores dificuldades. “Como pode um Pai tão amoroso permitir que tais coisas aconteçam aos seus próprios filhos?”, dizem alguns. Não podemos emitir em público esse sentimento. No entanto, em nossos sentimentos mais íntimos e, às vezes, em nossas orações particulares, expressamos tais sentimentos petulantes.

Nossa incapacidade para entender os motivos e aceitar as diversas aflições que sobrevêm à nossa vida resulta do fato de que olhamos para os instrumentos humanos pelos quais estas aflições aparecem em nossa vida, e não para a verdadeira fonte destas aflições e provações. Nós as vemos como se viessem do homem e até do diabo, e não as vemos como se viessem das mãos de um Deus soberano e amável. Atribuímos tudo à “má sorte”, a um “acidente” ou mesmo a uma “ação do inimigo”. Assaltamos o trono da graça com a súplica constante de que nossa aflição seja removida de nós. Mas perdemos de vista o fato de que as Escrituras revelam o Senhor como a causa fundamental de todas as coisas que sobrevêm às nossas vidas, quer sejam boas, quer sejam más. Embora Deus mesmo não seja o autor do pecado, e não nos tente a pecar, e não nos leve ao pecado, está crucialmente envolvido em tudo que nos acontece. Na verdade, as próprias provações que estamos experimentando agora fazem parte do plano de Deus para a nossa vida. Esta é a soberana vontade de Deus para nós. Estou enfatizando isso levando em consideração o fato de que no cristão verdadeiro, nascido de novo, “o maligno não lhe toca”(1João 5:18), a não ser com a permissão de Deus(veja o exemplo de Jó, do apóstolo Paulo).

II. POR QUE O CRENTE SOFRE

Se Jesus nos ama, por que sofremos? Este é um dos assuntos mais intrigantes da vida. Não é simples refletir a respeito desta questão do sofrimento do justo. Os profetas analisaram esta questão e ficaram muitas vezes angustiados com o sofrimento do justo.

O profeta Habacuque, num dado momento da sua vida, ficou até desesperado ao perceber como o justo era esmagado, injustiçado e pisado pelo ímpio.

O salmista Asafe, por sua vez, no Salmo 73, entra numa crise espiritual, porque olha de sua janela e vê o ímpio prosperando, tendo saúde, amigos e ele, que é piedoso, é castigado cada manhã, passando por lutas e provações as mais amargas.

Talvez estejamos enfrentando esta crise. Temos andado continuamente com Deus e neste momento estamos passando por dificuldades e aflições indescritíveis. Quem sabe tenhamos perdido o emprego, ou estamos lidando com dramas de enfermidade em nossa casa. Pode ser que estejamos passando por lutas emocionais ou lutas espirituais. Talvez nossa vida esteja sendo encurralada por circunstâncias adversas que fogem ao nosso controle. Talvez estejamos enfrentando como que uma avalanche que desce sobre nós e nos envolve e engole e, então, não sabemos mais o que fazer da vida.

Concordo com o Rev. Hernandes Dias Lopes, quando diz que o fato de sermos cristãos não significa que temos uma carta de alforria ou um cartão de imunidade das lutas e das provações da vida. Cristianismo não é uma sala vip. O Cristianismo não é um parque de diversões, nem uma colônia de férias. Nós não temos imunidades especiais. Mas temos sim imanência sobrenatural, temos a presença de Jesus conosco. O profeta Isaias diz: “Quando passares pelas águas, eu serei contigo; quando, pelos rios, eles não te submergirão; quando passares pelo fogo, não te queimarás, nem a chama arderá em ti. Porque, eu sou o Senhor, teu Deus, o Santo de Israel”(Isaias 43:2-3a).

Deus está conosco no vale da dor. Deus está conosco no leito da enfermidade. Deus está conosco nas agruras, nas intempéries, nas vicissitudes, nas tempestades da vida. Mas quero lhe dizer que as crises, muitas vezes surpreendentes, que não conseguimos controlar, se agigantam, mesmo quando somos pessoas que andam com Deus, da mesma forma que aconteceu com Lázaro (amigo de Jesus). Ele ficou doente e piorou, a ponto de chegar a morrer. Todavia, não existe causa perdida para Jesus. Não existe problema que Ele não possa resolver. Não existe situação irrecuperável para Jesus. Lázaro estava morto e sepultado há quatro dias. Era uma causa perdida para muitos, mas, para Jesus, era uma causa vitoriosa.

Talvez haja algumas causas na vida que consideramos perdidas. Talvez ficamos pensando que nosso casamento não tem mais jeito. Que nosso ente-querido não tem mais recuperação. Quem sabe com relação à nossa saúde, os médicos já lavraram a sentença: não tem cura. Mas há algo importantíssimo que quero dizer aqui: Se Jesus quiser, com toda certeza, tem jeito!

Para Jesus não há causa perdida. Talvez pensemos: Eu já fui longe demais; estou afundado no pecado, no vício, para mim não tem mais jeito, não tem mais recuperação. Se Jesus quiser, tem jeito, porque Ele perdoa pecados, é Ele quem levanta o caído e restaura o abatido, Ele faz novas todas as coisas. Jesus pode restaurar nossa alma e salvar a nossa vida.

Jesus Cristo sabe o que é a dor do sem-teto, porque Ele não tinha onde reclinar a sua cabeça. Jesus Cristo sabe o que é a dor da solidão, porque na hora mais angustiante de sua vida, nem os seus discípulos mais achegados estavam do seu lado, quando Ele estava com o rosto em terra suando gotas de sangue, clamando ao Pai: “Meu Pai, se possível, passe de mim este cálice!”(Mt 26:39). Jesus Cristo sabe o que é a dor da perseguição, porque Ele foi perseguido desde a sua infância por Herodes, o Grande; foi perseguido pelos fariseus, pelos escribas, pelos sacerdotes, pela multidão. Jesus Cristo sabe o que é a dor da traição, porque o seu discípulo em quem ele investiu, o traiu lhe dando um beijo traidor. Ele sabe o que é ser ultrajado, cuspido, zombado, escarnecido. Ele sabe a dor que passamos, que sentimos. Ele sabe o que é a dor da enfermidade, porque a Bíblia diz que Ele foi enfermado, Ele tomou sobre si as nossas dores, as nossas enfermidades, os nossos pecados. Jesus sabe o que é a dor da morte, porque lá na cruz do Calvário, quando Ele foi feito pecado por nós, quando foi feito maldição por nós, Ele deu um grito de desamparo: “Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?”(Mt 27:46). E, naquele momento, Ele foi ferido. Naquele momento Ele foi traspassado. Naquele momento Ele sentiu o drama da angústia avassalando a sua alma.

Quando sofremos, isso não está fora do controle de Jesus. Isso não está fora do conhecimento dEle. Isso está incluído na agenda de Deus. Faz parte do projeto de Deus. Um projeto bom, um projeto perfeito, um projeto glorioso, vitorioso e vencedor.

O sofrimento não é sinônimo do desprazer de Deus. Às vezes Deus permite que soframos, para que experimentemos da sua consolação, da sua intervenção milagrosa.

Nem sempre Deus livra o cristão do sofrimento, mas no sofrimento, e, como lemos na galeria dos heróis da fé de hebreus 11, determinadas aflições somente cessarão na eternidade. Mas o sofrimento do crente sempre tem um propósito, um deles é a produção de consolo e salvação para os outros (2Co 1:6). A morte de vários cristãos ao longo da história serviu de semente para que o evangelho aflorasse em várias regiões do mundo.

O sofrimento serve também como instrumento de conforto e consolo para outros crentes que sofrem. Afinal, a promessa de consolo vem do Senhor que também produz em nós essa mesma característica a fim de consolar outros (2Co 1:7).

O sofrimento não necessariamente decorre de pecado, na verdade, os crentes mais consagrados podem passar por provas desesperadoras (2Co 1:8). Paulo testemunha que sofreu inúmeras perseguições tanto por parte dos judeus (At 20:19; 21:27) quanto dos gentios (At 19:23-40), e é bem provável que em uma dessas situações tenha sido sentenciado à morte. Mas o crente sabe que a morte não é o fim(estudaremos sobre isso na Aula nº 03).

A eternidade deva ser o alvo central da vida do cristão sofredor, pois quando tudo terminar, Deus estenderá sua mão, contanto que confiemos nEle, não em nós mesmos (2Co 1:9). Ele é o mesmo Deus e do mesmo modo que agiu no passado agirá no presente e no futuro a fim de cumprir com Sua palavra (2Co 1:10).

Nós os cristãos não devemos ficar transtornados pelos problemas e pelo sofrimento de nossa vida, ou por aquilo que vemos nas vidas de muitas pessoas piedosas em nosso redor. Podemos amar Jesus agora mais do que nunca anteriormente, e não entender o porquê de estarmos enfrentando tanto sofrimento e tantas dores. Podemos estar seguro de que Deus possui um propósito divino por trás de cada provação, por trás de cada sofrimento que estamos enfrentando neste instante!

Se estamos sofrendo, se estamos angustiados, se estamos desesperados, vamos entregar a nossa causa para Jesus. Ele sabe o que está fazendo. Ele sabe quem somos, onde estamos, o que estamos passando, e Ele pode vir, trazer o socorro de que tanto precisamos.

Em qualquer lugar onde estivermos, podemos fechar nossos olhos e orar. Podemos colocar a nossa causa na presença de Deus. Talvez nossa oração possa ser esta: “Oh Deus, em nome de Jesus, quero colocar agora nas tuas mãos a nossa causa. Senhor, toca nosso coração com as consolações do Espírito Santo. Meu Deus, enxuga nossas lágrimas. Meu Deus, restaura aquele que está caído, cura aquele que está enfermo, perdoa aquele que está caído na sarjeta do pecado, agrilhoado neste cipoal do vício, de desespero emocional, de desespero espiritual. Restaura nossa vida Senhor, restaura nosso coração, levanta nossa família, faz novas todas as coisas, e glorifica o teu nome em nossa vida, em nossa família. Oh Deus, opera agora o milagre maravilhoso do consolo, do refrigério, para que nossa família possa receber a intervenção do céu, a manifestação da tua graça. Em nome do Senhor Jesus. Amém!”.

III. O CRESCIMENTO E A PAZ NAS AFLIÇÕES
Desfrutamos de verdadeira paz nos momentos de aflições, pois o Senhor Deus, como soberano, tem pleno domínio sobre a vida do cristão. E sendo assim, qualquer aflição que nos acometa é da vontade permissiva de Deus, o que nos garante que, se Ele quiser, tudo o que está acontecendo conosco certamente será revertido.

1. A soberania divina na vida do crente. A soberania divina na vida do crente é a garantia de que as promessas de Deus jamais falham. E a análise desta prerrogativa do Senhor é importantíssima para o fortalecimento de nossa fé. A soberania de Deus recebe forte ênfase nas Escrituras Sagradas. Nela, o Senhor é apresentado como o Criador, e Sua vontade como a causa de todas as coisas. Em virtude de Sua obra criadora, o céu, a terra e tudo o que eles contêm lhe pertencem. Ele está revestido de autoridade absoluta sobre as hostes celestiais e sobre os moradores da terra. Ele sustenta todas as coisas com a Sua onipotência, e determina os fins que elas estão destinadas a cumprir. Ele governa como Rei no sentido mais absoluto da palavra, e todas as coisas dependem dele e lhe são subservientes.

A menos que nós cheguemos ao ponto de crer e aceitar a soberania de Deus sobre as nossas vidas e sobre tudo o que nos acontece, não seremos capazes de reagir de uma maneira cristã em relação a tudo que nos ocorre nesta vida terrena. Na verdade, não seremos capazes de lutar contra o mundo conforme ele é hoje. Poderemos ser vencidos, desencorajados e alarmados, se não reconhecermos que Deus, por meio de sua vontade soberana e imutável, está no pleno controle de todas as coisas. Nada em nossa vida é acidente, incidente ou coincidência.

Jó reconheceu isto, quando disse, em meio às suas terríveis aflições: “Temos recebido o bem de Deus e não receberíamos também o mal?” (Jó 2:10). A sua esposa lhe havia sugerido que amaldiçoasse a Deus e morresse; Jó, porém, ainda que não pudesse entender o motivo, discerniu corretamente que todas as suas aflições haviam sido, de alguma maneira, enviadas por Deus. Jó estava expressando o fato de que, embora o homem seja uma criatura racional e responsável por suas decisões e atitudes, Deus ainda é soberano e realiza a sua própria vontade, sem pisotear a nossa. Esta soberania de Deus é a rocha sobre a qual repousa a consolação do crente.

2. Tudo coopera para o bem. Deus faz todas as coisas cooperarem para o bem daqueles que o amam, daqueles que são chamados segundo o seu propósito. Assim expressou o apóstolo Paulo: “E sabemos que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito”(Rm 8:28, ARA). Talvez nem sempre pareça ser o caso. Por vezes, quando passamos por momentos de aflição, tragédia, decepção, frustração ou tristeza profunda, perguntamo-nos se a dor resultará em algum bem. Certamente, tudo o que Deus permite em nossa vida tem o objetivo de nos conformar à imagem de seu Filho(Rm 8:29). Quando percebemos isso, a dúvida é dissipada. Nossa vida não é controlada por forças impessoais como o acaso, a sorte ou o destino, mas por um Deus maravilhoso e pessoal, que é amoroso demais para ser insensível e sábio demais para errar. Glórias sejam dadas ao nosso Senhor Jesus!

3. Desfrutando a paz do Senhor. Ele prometeu: “... a minha paz vos dou; eu não vo-la dou como o mundo a dá. Não se turbe o vosso coração, nem se atemorize” (João 14:27). Mesmo vivendo em um mundo de aflições, podemos experimentar a paz do Senhor Jesus:

· Não a falsa paz das coisas cobiçadas normalmente pelos homens: prazer, fama e riqueza. Estas coisas geram preocupação, ansiedade e remorso. Elas não satisfazem os desejos da alma imortal, nem são capazes de alcançar aquela paz pela qual o eu mais profundo suspira.

· Não a paz como os homens do mundo dão. Eles se cumprimentam com palavras e gestos de paz, porém são palavras vazias; professam amizade, dão apertos de mão, beijos e abraços que não traduzem paz, porquanto são meramente formais, frequentemente insinceros.

· Não como os sistemas de filosofia e falsas religiões dão. Eles professam a paz, mas ela não é real. Tais sistemas filosóficos e religiões não passam de falsos paliativos. Não tranquilizam a voz da consciência culpada; não removem o pecado - origem da ausência da paz; não reconciliam o espírito com Deus.

A Paz que o Senhor nos dá é tal que satisfará todos os anseios da nossa alma; silenciará os alarmes da consciência; permanecerá sempre, mesmo em meio a todas as mudanças e tempestades; não nos deixará nem na hora da nossa morte, porque o Senhor mesmo é o Príncipe da Paz.

O Evangelho de Marcos, no capítulo 4:35-41, relata que certa feita Jesus e os discípulos propuseram atravessar o Mar da Galiléia em direção à praia leste. Não fizeram nenhum preparativo de antemão. Outros barcos o seguiam. Então, de repente, um grande temporal surgiu. Enquanto a tempestade rugia com toda fúria, Jesus estava dormindo. Os discípulos, apavorados, o despertaram, censurando-o por sua aparente falta de preocupação com a segurança deles. Será que Jesus sabia que a tempestade viria? É óbvio que sim. Ele sabe todas as coisas; nada o apanha de surpresa. Então, se sabia, por que dormiu? Ele dormiu por duas razões: dormiu porque descansava totalmente na providencia do Pai; dormiu porque sabia que a tempestade seria pedagógica na vida dos seus discípulos. O fato de Jesus estar descansando durante a tempestade já deveria ter acalmado e encorajado os discípulos. Jesus estava descansando na vontade do Pai e sabia que o Pai podia cuidar dele enquanto dormia. Jonas dormiu na tempestade com uma falsa segurança, visto que estava fugindo de Deus. Jesus dormiu na tempestade porque ele estava verdadeiramente seguro na vontade do Pai. O Senhor, despertando, repreendeu o vento e as ondas. A Paz foi imediata e completa. Depois, Jesus brevemente ralhou com seus seguidores por temerem e não confiarem. As tempestades da vida podem nos abalar, mas não abalam o Senhor. Elas podem ficar fora do nosso controle, mas não fora do controle de Jesus.

Conta-se que certo rei ofereceu um prêmio ao artista que pintasse o melhor quadro da paz. Muitos artistas tentaram. O rei examinou todos os quadros, mas havia apenas dois dos quais ele realmente gostou, e teve que escolher entre eles:

* Um quadro era de um lago tranquilo. O lago era um espelho perfeito para pacíficas torres de montanhas ao redor dele. No alto estava um céu azul com nuvens brancas. Todos que viam este quadro consideravam-no um quadro perfeito da paz.

* O outro quadro também tinha montanhas. Mas estas eram acidentadas e nuas. Acima estava um céu irado de onde caía a chuva, e relâmpagos eram vistos. Lá embaixo, ao lado da montanha, caía uma cascata espumante. Isto não parecia de forma alguma um quadro da paz. Só que o rei escolheu este segundo quadro. Sabe por quê? Quando o rei olhou, atrás da cascata viu um minúsculo arbusto crescendo numa rachadura na rocha. No arbusto um pássaro-mãe havia construído seu ninho. Ali, no meio da fúria das águas correntes, deitou-se o pássaro-mãe em seu ninho, em paz perfeita. O rei explicou: "Paz não quer dizer estar num lugar onde não há qualquer barulho, problema, ou trabalho duro. Paz quer dizer estar no meio de todas essas coisas e ainda assim estar tranqüilo no seu coração. Este é o significado da paz real". Por isso, a Paz é uma das virtudes do Fruto do Espírito Santo (Gl 5:22), pois ela permanece mesmo em meio ao perigo e circunstâncias contrárias. Isaías declara: “Tu conservarás em perfeita paz aquele cuja mente está firme em Ti; porque ele confia em Ti”. Portanto, se sua mente e coração estão em Deus, então você desfrutará a genuína Paz do Senhor, mesmo em um mundo de aflições. Pense nisso!

CONCLUSÃO

Qual a nossa atitude diante de Deus quando os problemas nos afligem? Murmuramos? Queixamo-nos por Ele nos ter abandonado? Afastamo-nos de Sua presença? Precisamos aprender a louvar e agradecer ao Senhor em todos os momentos. Na alegria e no sucesso, por Sua grande misericórdia e amor; nas lutas, por Ele estar nos preparando para grandes conquistas; nos momentos de decepções e frustrações, porque valorizaremos ainda mais as nossas vitórias. O Senhor Jesus prometeu estar conosco todos os dias e isso inclui também os dias de lutas e tribulações. A nós cabe confiar e agradecer a Sua companhia. Por mais que o dia esteja “nublado” e “triste”, logo voltará a brilhar o Sol da alegria em nossos corações.

sábado, 23 de junho de 2012

OS ALOPRADOS DO PT QUE ENVERGONHA O BRASIL

NA VEJA DESTA SEMANA - Aloprados: A montanha que só pariu ratos

aloprados
Por Rodrigo Rangel e Otávio Cabral:
Na semana passada, a Justiça Federal abriu processo contra nove envolvidos no escândalo dos aloprados, aquele em que petistas foram presos em São Paulo, às vésperas das eleições de 2006, quando se preparavam para comprar um dossiê fajuto que serviria para enredar políticos do PSDB com a máfia que fraudava licitações no Ministério da Saúde. A decisão sugere que mais uma jogada rasteira de petistas interessados em se perpetuar no poder à base de práticas escusas - entre as quais o mensalão desponta como exemplo mais degradante - será, depois de seis anos, finalmente punida. Ledo engano. Os aloprados levados às barras dos tribunais são militantes de baixo escalão e meros tarefeiros a serviço de próceres do partido. Eles vão responder a um processo manco, que não esclarece duas das principais dúvidas relacionadas ao caso: quem encomendou a trapaça eleitoral e de onde saiu o dinheiro que financiaria a operação. Se essas questões não forem explicadas, restará a certeza de que compensa investir no vergonhoso vale-tudo que impera na política brasileira. Afinal, como castigo, só uma arraia-miúda do PT ficará pelo caminho.
Os aloprados - como foram batizados pelo ex-presidente Lula depois de descobertos pela Polícia Federal - agiram em setembro de 2006 numa tentativa de implicar o tucano José Serra, ex-ministro da Saúde e então candidato ao governo de São Paulo, com a quadrilha que desviava recursos públicos direcionados para a compra de ambulâncias. Os petistas portavam 1,7 milhão de reais para comprar papéis falsos destinados a macular a imagem do tucano. À frente da ação figuravam assessores próximos de Lula e do atual ministro da Educação, Aloizio Mercadante, que à época disputavam, respectivamente, a reeleição presidencial e o governo paulista. Essa operação para atingir os adversários foi um dos muitos tiros no pé disparados pelo partido, talvez o mais exemplar deles. Em vez de ajudar o PT, o caso, ao ser revelado, contribuiu para que Lula fosse obrigado a disputar um segundo turno contra Geraldo Alckmin. Já Mercadante foi derrotado por Serra. As urnas foram as únicas penalidades impostas aos dois petistas. O caso, porém, é mais um a reforçar a suspeita de que órgãos de investigação têm sido usados com fins meramente políticos - principalmente para livrar cardeais do PT de embaraços com a Justiça.
Pressão - O delegado Edmilson Bruno, que prendeu os
Pressão - O delegado Edmilson Bruno, que prendeu os “aloprados”, disse que o então ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, telefonou para a delegacia e perguntou se o nome do presidente Lula havia sido citado pelos presos (Tuca Vieira/ Folhapress; Dida Sampaio/ AE)
A PF concluiu o inquérito sobre o escândalo, ainda em 2006, com o indiciamento de sete pessoas. Não conseguiu apontar os mandantes do crime nem a origem do dinheiro que pagaria o dossiê fajuto. Apesar de sobrarem evidências sobre a participação de integrantes do comitê central de campanha de Lula, o personagem mais graúdo entre os indiciados foi Aloizio Mercadante. Os policiais concluíram que Mercadante seria o principal beneficiário do dossiê, que atingia seu rival direto na eleição de 2006. O indiciamento do petista foi derrubado posteriormente pelo Supremo Tribunal Federal. Restaram, então, só os militantes usados pelo partido para transportar a mala com notas de real e dólar e executar o plano. Os cérebros da empreitada ficaram de fora. No auge do episódio, a Polícia Federal foi acusada de montar uma operação limpeza para apagar os indícios que poderiam levar aos petistas graúdos. Coube a um dos delegados que participaram da investigação, Edmilson Bruno, denunciar a trama. Em depoimento ao Ministério Público, ele acusou alguns de seus principais superiores hierárquicos de ter feito pressão para impedir que o caso chegasse ao núcleo da campanha de Lula. Responsável pela apreensão do dinheiro num hotel vizinho ao Aeroporto de Congonhas, o delegado revelou que até o então ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, tinha se empenhado pessoalmente no caso, indagando se os presos haviam citado o nome do presidente Lula.
A investigação da Polícia Federal deixou mais lacunas que certezas. Seguir o caminho do dinheiro, procedimento básico em investigações desse tipo, foi uma das medidas deixadas de lado. Graças a informações enviadas pelo FBI, a polícia federal americana, os agentes brasileiros souberam que os dólares que faziam parte da dinheirama apreendida foram impressos em Miami, circularam pela Alemanha e foram parar numa casa de câmbio do Rio de Janeiro. Lá, foram comprados por pessoas humildes, os conhecidos laranjas. A investigação parou por aí. Não se conseguiu sequer descobrir a mando de quem estavam esses laranjas. Já a origem dos reais nunca deixou o terreno das hipóteses, embora existissem duas pistas consistentes dentro do próprio inquérito. A primeira é que uma parte do dinheiro foi sacada em três bancos de São Paulo, provavelmente pela mesma pessoa. Essa conclusão foi possível após os agentes perceberem nas planilhas da quebra de sigilo telefônico que um mesmo celular, em nome de Ana Paula Cardoso Vieira, era usado para falar com vários envolvidos no escândalo. Ana Paula, na verdade, era Hamilton Lacerda, um dos aloprados petistas encarregados de executar a operação (o CPF da verdadeira Ana Paula foi usado pelo bando para habilitar o aparelho). No dia da prisão, Hamilton “Ana Paula” Lacerda teria passado por três bancos diferentes. “Tentamos várias formas de identificar a origem do dinheiro e não conseguimos”, justifica-se o delegado federal Diógenes Curado, responsável pela conclusão do inquérito.
A outra suspeita, de que parte do dinheiro tinha origem na Bancoop, cooperativa controlada por grão-petistas e usada em outros rolos financeiros do partido, também foi deixada de lado. Tão logo foi concluído pela PF, o inquérito seguiu para o Ministério Público Federal. Os procuradores poderiam ter solicitado diligências para sanar as deficiências da investigação original, mas os avanços foram pífios. A abertura de processo na semana passada sugere o pleno funcionamento das instituições e alimenta a esperança de punição aos culpados. Na prática, porém, fica a impressão de que, mais uma vez, tudo vai terminar na conta de um bando de inconsequentes - ou aloprados, como preferem alguns.
Colaborou Hugo Marques
Por Reinaldo Azevedo

quinta-feira, 21 de junho de 2012

CIENTISTA DESCOBRE A PARTICULA DE DEUS.

Descoberta da 'partícula de Deus' está próxima, dizem físicos


Físicos que investigam a composição do Universo anunciaram nesta terça-feira (12) que estão se aproximando do bóson de Higgs, misteriosa partícula que supostamente foi decisiva para transformar os detritos do Big Bang em estrelas, planetas e, finalmente, vida.
Os pesquisadores do Cern (Organização Europeia para a Pesquisa Nuclear, na sigla em francês) estão usando o LHC (Grande Colisor de Hádrons), maior acelerador de partículas do mundo, para tentar provar que o misterioso bóson de fato existe.
Vasculhando enormes volumes de dados, os físicos do Cern estão confiantes de estarem chegando mais perto do seu objetivo, segundo cientistas de fora do centro, mas com vínculos a duas equipes que trabalham na instalação suíça.
"Eles estão bem animados", disse um desses cientistas à Reuters, pedindo anonimato.
Fortes sinais do bóson estão sendo vistos no mesmo intervalo energético onde se achou no ano passado que a partícula tivesse sido detectada, acrescentaram os cientistas. A partícula é tão efêmera que só pode ser detectada pelos traços que deixa.
O LHC, estrutura subterrânea sob a fronteira franco-suíça, replica as condições do Big Bang, explosão primordial que teria dado origem ao Universo.
O bóson deve seu nome ao britânico Peter Higgs, que fez em 1964 a primeira descrição detalhada dessa que seria a última peça faltante no chamado Modelo Padrão do funcionamento do Universo.
Sua descoberta formal, quando referendada pela comunidade científica, quase certamente garantiria o Nobel a Higgs, que tem 83 anos e está aposentado. Pelo menos um físico europeu e um norte-americano também devem ser reconhecidos pelo Nobel.
Há expectativa de que um anúncio sobre a descoberta possa ser feito numa importante conferência em meados de julho na Austrália.
Isso depende, no entanto, de uma análise minuciosa de mais de 300 trilhões de colisões de prótons no LHC desde o começo do ano, e o Cern não confirmou se está mesmo perto de encerrar sua busca pelo bóson.
Pelo modelo teórico, o bóson de Higgs e o campo energético a ele associado foram responsáveis por conferir massa à matéria depois do Big Bang, 13,7 bilhões de anos atrás.

Comento
Deus é eterno, santo e justo, criador de todas as coisas visiveis e invisiveis, não está sujeito as leis da fisica, esta acima de tudo, e deve ser honrado e respeitado por todos, inclusive a ciência fisica e metafisica foi dada por ele aos homens para o bem da humanidade. Esses cientistas desnaturados precisam respeitar o todo poderoso.

QUANDO O CANDELABRO É REMOVIDO, O QUE FAZER?

QUANDO O CANDELABRO É REMOVIDO
Ap 2.5

INTRODUÇÃO

A mensagem enviada à igreja de Éfeso é uma palavra viva e atual para a igreja hoje. Os problemas que aquela igreja enfrentou são os problemas que enfrentamos hoje: como ser uma igreja dinâmica no trabalho de Deus num tempo de apatia.
Como ser uma igreja fiel em tempos de perseguição no campo de idéias e novas teologias emergentes?
Como ser uma igreja ortodoxa num contexto marcado por tanto misticismo e tantas heresias?
Como ser uma igreja vibrante no seu amor por Deus e uns pelos outros num contexto de tanto formalismo religioso e frieza nos relacionamentos.

Nossa sociedade é o retrato da cidade de Éfeso. Éfeso era a primeira, maior e mais rica cidade da Ásia Menor. Era a metrópole e a luz da Ásia. Em Éfeso ficava o porto mais importante da Ásia. Era considerada a porta de entrada do mundo. Éfeso era também o centro do culto de Diana. Lá estava o templo da deusa Diana que era uma das sete maravilhas do mundo antigo. Éfeso era famosa como centro mundial da superstição. Pessoas vinham de todas as partes do mundo comprar amuletos e objetos mágicos em Éfeso. Mas Éfeso era também um centro de imoralidade. O templo de Diana tinha centenas de prostitutas cultuais.

Jesus tinha uma mensagem para igreja de Éfeso. Aliás a igreja de éfeso teve grandes pastores como Paulo, Apolo, Timóteo e João. Aquela era uma grande igreja. Houve naquela igreja ricos sinais de avivamento: 1) As pessoas ao ouvirem o Evangelho vinham publicamente denunciando as suas obras pecaminosas;
 2) As pessoas convertidas do ocultismo, queimavam em praça público os livros de magia;
3) O evangelho espalhou-se por toda a Ásia a partir do testemunho daquela igreja. Era uma igreja missionária.

I – Elogios e acusações;

Em meio a elogios e admoestações, a igreja de éfeso recebe a ordem de lembrar-se de sua condição anterior;
A igreja recebe a ordem expressa de arrepender-se do seu pecado;
A igreja recebe a ordem clara de voltar à prática das primeiras obras;

Mas éfeso recebe também uma solene advertência de Jesus, V. 5 ...removerei do seu lugar o teu candelabro, se não se arrependeres.
Candelabro – No hebraico MENORAH, no latim CANDELABRUM.
(Lv 24.24) Candeeiro (I Rs 7.49) Castiçal (I Sm 3.3) Lâmpada de Deus.

QUAL A FUNÇÃO DO CANDELABRO NO TABERNÁCULO?
QUAL A SUA CARACTERISITCA?
QUAL A SUA FORMA?

A FUNÇÃO DE UM CANDELABRO – DAR LUZ
Simplesmente e precisamente, a função de um candelabro é dar luz; não ser um ornamento, não uma coisa bonita para se olhar, não um simbolismo místico para causar interesse, para fascinar e para intrigar; não uma sugestão obscura, imperceptível. Não _ para dar luz! É pra isso que serve _ luz. Na intenção e no pensamento de Deus, a função começa e termina aí.

A despeito dos grande privilégios a igreja de Éfeso estava em risco de perder a sua luz. A igreja que perde o seu amor, em breve perderá a sua luz. Sem amor A igreja não tem luz. Muitas igrejas tem deixado de existir, porque abandonaram o seu primeiro amor. Seus templos se transformaram em museus. Seus membros ficaram dispersos. Outras igrejas perderam sua capacidade de brilhar. Seus edifícios podem permanecer intactos, seus pastores podem continuar pregando e suas congregações se reunindo, mas seu candelabro foi removido.

A Verdadeira Luz é um Impacto
A verdadeira luz é um impacto. Tanto é um impacto que qualquer coisa que for contrária a ela não pode co-existir com ela, mas tem que sair. Esta é a prova de que ela é a luz Divina. Sabemos muito bem algo do impacto da luz. Saímos subitamente da escuridão para o esplendor do sol, e não podemos suportar a luz; temos que tampar nossos olhos, o impacto é demais para nós.
O que eu quero dizer é que o testemunho do candelabro não é dar um monte de informação.  Não é simplesmente a afirmação ou apresentação de fatos frios. Não é simplesmente uma questão de doutrinas e verdades; e é tão fácil, no decorrer do tempo, para que aquilo que começou como um impacto de luz se degenerar em palavras, montanhas de palavras, e idéias _ escriturísticas, espirituais, de certa forma, idéias Divinas.
E penso que isto é um dos desafios das igrejas em Apocalipse. Elas tinham os seus ensinamentos e crenças ortodoxas; elas entregariam as suas vidas por esta verdade; elas odiavam certas coisas que não eram sadios; mas o impacto tinha sumido. Estava tudo certo quanto ao modo, mas não quanto ao impacto da luz. As trevas ao redor não eram provocadas e desafiadas por sua presença.
A luz, do ponto de vista de Deus, não é apenas luz fria; é um poderoso impacto. Assim, essas igrejas na Ásia foram desafiadas no terreno, não do que criam, se apoiavam, ou até mesmo ensinavam, mas do efeito de sua posição contra cada aspecto do terreno das trevas.
O sacerdote ministrando no Lugar Santo via tudo á luz do candieiro. A luz do sol (a natureza) ficou excluída. As cousas de Deus são vistas a luz de Deus e da sua palavra. Muitos nos nossos dias querem reduzir a religião ao plano material e cientifico. Mas as cousas de Deus são interpretadas espiritualmente. A luz da natureza não serve para entender as cousas do senhor.

QUANTO A CARACTERISTICA  - Era de ouro maciço. Foi feito de uma só peça, não fundido, mais batido. Fala do sofrimento de Jesus que produziu essa luz. O ouro tipifica “ a glória e a divindade de Cristo.

A FORMA DO CANDELABRO – Tinha três braços saindo de cada um dos dois lados, formando ao todo sete braços. O braço central, que era o apoio dos outros, representa cristo. Os seis braços representam a igreja. Em cada um dos seis braços havia enfeites na forma de três fases.
1 – A maça ou gomo – 2 – A flor – 3 – O copo ou amêndoas maduras. A flor fala dos dons espirituais que embelezam a igreja e reflete a luz da divina vontade de Cristo. O copo fala da união oriunda da palavra de Deus que é luz. Havia assim em cada braço, nove frutos e na haste central havia doze. Gal 5.22,23 – Paulo enumera 09 frutos do Espírito. Realmente estes são os verdadeiros enfeites da Igreja de Cristo a Luz do Mundo. 

domingo, 17 de junho de 2012

DOIS GRUPOS DE CRENTES

02 GRUPOS DE CRENTES


GÊNESIS CP. 22  - 1 A 18

04 PESSOAS (QUATRO NÚMERO DO GORVERNO HUMANO) QUE FORMAM 02 GRUPOS DE DOIS.

PRIMEIRO GRUPO – GRUPO DOS ADORADORES

O GRUPO DOS ADORADORES TEM:

1LENHA; (ORAÇÃO) V.6 (MINISTÉRIO DO ANONIMATO)
2FOGO; (PRESENÇA DE DEUS) V.6
3CUTELO; (FERRAMENTA DE TRABALHO) V.6
4 CERTEZA DE UM DEUS PROVEDOR; V.8
5 – TEM ALTAR EDIFICADO;  V.9

SEGUNDO GRUPO – GRUPO DOS GUARDADORES DE JUMENTOS

1 - GUARDADOR DE JUMENTO NÃO SOBE, FICA EM BAIXO; V. 5
2 - GUARDADOR DE JUMENTO NÃO OUVE A VOZ DE DEUS; V. 16
3 - GUARDADOR DE JUMENTO NÃO TEM PROMESSA DE DEUS;  V.17
4 – JUMENTO ME LEMBRA TRISTEZA, ANGUSTIA E FARDOS PESADOS.

sexta-feira, 15 de junho de 2012

7 CONGRESSO DA CPAD

quinta-feira, 7 de junho de 2012

LULA O PAI E A MÃE DO MENSALÃO

terça-feira, 5 de junho de 2012

Arnaldo Jabor
Início do conteúdo

O futuro de nossa desilusão

05 de junho de 2012 | 3h 18
 
O Brasil evolui pelo que perde e não pelo que ganha. Sempre houve no País uma desmontagem contínua de ilusões históricas. Este é nosso torto processo: com as ilusões perdidas, com a história em marcha à ré, estranhamente, andamos para a frente. O Brasil se descobre por subtração, não por soma. Chegaremos a uma vida social mais civilizada quando as ilusões chegarem ao ponto zero.
Por isso, acho muito boas as decepções recentes. Elas nos fazem avançar mesmo de lado, como siris-do-mangue. Por decepções, fomos aprendendo, ou melhor, desaprendendo.
Nos anos 60, "desaprendemos" a fé numa revolução mágica do 'povo', com a súbita irrupção dos militares. Nos anos 70, descremos do voluntarismo místico da contracultura e da guerrilha suicida.
Nos 80, com as dificuldades da restauração democrática, aprendemos com o tumor na barriga do Tancredo, com o homem da ditadura Sarney assumindo o Poder (sempre esse homem fatal...) e descobrimos que a democracia era "de boca" e ainda não estava entranhada em nossas instituições.
Nos anos 90, tivemos a preciosíssima desilusão com o Collor, aprendemos muito com seu fracasso. O impeachment foi um ponto luminoso em nossa formação e nos trouxe a fome pela organização de uma república democrática. FHC foi um parêntesis em nossa tradição presidencial, mas ele e nós nos desiludimos porque achávamos que a racionalidade seria bem recebida. Não foi. FHC só foi eleito pelo Plano Real; depois, a população não entendeu mais nada nem ele explicou. As importantes realizações de seu governo foram incompreensíveis para as massas: uma responsabilização maior da opinião pública, o fim do "finalismo", a recusa ao salvacionismo, a responsabilidade fiscal, as privatizações, as tentativas de reforma institucional e a sensatez macroeconômica.
De 2002 em diante, a importância da administração e das reformas internas ("neoliberais", claro) foi substituída pela truculência dos pelegos chegados ao poder. A verdade é que os petistas nunca acreditaram na "democracia burguesa"; como disse um intelectual da USP - "democracia é papo para enrolar o povo". Não entenderam com suas doenças infantis que a democracia não é um meio, mas um fim em si mesmo; ou melhor, até entendem, mas não a querem. Nada disso; tudo que construíram, com sua invejável fé militante, foi um novo patrimonialismo de Estado, com a desculpa de que "em vez de burgueses mamando na viúva, nós, do povo, nela mamaremos". E tudo isso em nome do raciocínio deslumbrado de Lula, lutando por si mesmo: "Eu sou do povo; logo, luto pelo povo". E assim, com teses de 100 anos atrás e com o narcisismo do Lula, voltou o formato do Brasil que o Plano Real e FHC tentaram interromper. Com suas alianças com a direita feudal, Lula revigorou o pior problema do País: o patrimonialismo endêmico.
Ou seja, nem a social-democracia de colarinho-branco nem a de macacão rolaram, porque o Brasil profundo resiste às ideias claras, à racionalidade, a qualquer vontade política generosa. Em nossa história, tudo vai devagar e só algumas migalhas frutificam. Nos últimos anos, tudo que aconteceu é muito mais o produto de influência econômica externa e da espantosa resistência colonial do Atraso, do que de nossos desejos. Somos filhos bastardos de um progresso que não planejamos.
A única revolução que se faria no Brasil seria o enxugamento de um Estado que come a nação, com gastos crescentes, inchado de privilégios e clientelismo, um Estado que não tem como investir e que leva a presidente a medidas paliativas. A única revolução seria administrativa, apontada na educação em massa, nas reformas institucionais, mas altos e baixos cleros não permitem, mesmo agora que a bolha do Brasil Bric ameaça explodir.
Estamos diante de um momento histórico gravíssimo, com os dois tumores gêmeos de nossa doença: a direita do atraso e a esquerda do atraso. Como escreveu Bobbio, se há uma coisa que une esquerda e direita é o ódio à democracia.
Esta crise é tão sintomática, tão exemplar para a mudança do País, que não pode ser desperdiçada pelos pensadores livres. É uma tomografia que mostra as glândulas, as secreções do corpo brasileiro - um diagnóstico completo. Este espasmo de verdade, esta brutal explosão de nossas vísceras talvez seja perdida, porque as manobras do atraso de direita e do atraso de esquerda trabalham unidos para que a mentira vença.
Agora estamos diante da cachoeira de descobertas sobre a conjunção carnal entre a coisa pública e privada. E vemos que só os verdadeiros corruptos conhecem profundamente a verdade nacional. Tudo que surgiu sobre nossa vida política nos foi revelado por dois malandros: o mensalão foi um presente de Roberto Jefferson à nossa opinião pública e a CPI veio pelos malfeitos de Cachoeira e Demóstenes. E tentando desmantelar as verdades descobertas está o ex-presidente, no exercício de seu cinismo egoísta e ambicioso, pensando apenas em sua imagem no futuro.
Além disso, vivemos em suspense diante de nossa fragilidade jurídica: um ministro do Supremo Tribunal Federal, Ricardo Lewandowski, segura o processo do mensalão sem prazo de entrega. Por teimosia ou caturrice ou sabemos lá por quê, ele se arrisca a ser o responsável pela desmoralização do STF.
Mas, assim mesmo, com o engarrafamento dos escândalos, tem havido um avanço em nossa consciência crítica. Estamos bem menos "alienados". E, por mais que se destruam as instituições, as conquistas da democracia não vão sumir, por conta da maior complexidade da economia e da política, que a abertura permitiu. Estamos mais desiludidos, porém mais sábios.
Que falta desaprender agora, para chegarmos ao futuro de uma desilusão?

sábado, 2 de junho de 2012

O ANTICRISTO

ANTICRISTO

1) Quem é: Anticristo significa "opositor de Cristo, "contra Cristo". Também chamado de "a besta que subiu do mar" (Ap 13.1); "filho da perdição, homem do pecado" (2 Ts 2.3-4) ; "a besta escarlate" (Ap 17.3); "a besta" (Ap 17.8,16); "o homem violento" (Is 16.4); "o príncipe que há de vir" (Dn 9.26); "o rei do Norte" (Dn 11.40); "o angustiador" (Is 51/13) ; "o iníquo" (2 Ts 2.8); "o mentiroso" (1 Jo 2.22); "o enganador" (2 Jo v7); "um rei feroz de cara" (Dn 8.23); "a ponta pequena" (Dn 7.8). O Anticristo será um homem como outro qualquer, nascido de mulher, porém a serviço de Satanás.
2) Predição: "Ninguém de maneira alguma vos engane, pois isto não acontecerá sem que antes venha a apostasia, e se manifeste o homem do pecado, o filho da perdição" (2 Ts 2.3,4,8; Dn 8.23; 9.26; 1 Jo 2.18; Ap 13.1-8).
3) Quando e como surgirá: A presença da Igreja na Terra e a conseqüente ação do Espírito Santo têm impedido, nos dias de hoje, a plena manifestação do Anticristo (2 Ts 2.6-7). Todavia, após o arrebatamento da Igreja, e diminuída a influência do Espírito - tudo de conformidade com o plano de Deus -, a raça humana descerá a um nível de depravação jamais visto: desprezo aos valores éticos e morais; violência sem limites; liberdade e perversão sexual; ocultismo; falta de amor.
Ademais, o desaparecimento repentino de milhões de crentes, em face do arrebatamento, causará grande perplexidade e temor. Haverá uma desorganização geral em todos os níveis da atividade humana, além de gigantescos desastres e muitas mortes. Exemplos: muitas aeronaves ficarão sem comando porque seus comandantes foram arrebatados em pleno vôo; muitos acidentes aéreos, porque os controladores de vôo desaparecerão; engarrafamentos, batidas e mortes nas estradas e nos grandes centros urbanos, porque muitos veículos ficarão repentinamente desgovernados; milhares de empresas comerciais e industriais, pequenas e grandes lojas ficarão com um número reduzido de empregados; grande desfalque também de servidores nas repartições públicas; os serviços públicos, tais como bombeiros, limpeza e comunicações serão afetados.
Por outro lado, inúmeros imóveis residenciais, igrejas e lojas ficarão abandonados; presos fugirão dos presídios e os saques se multiplicarão. Os governantes não terão meios de colocar as coisas em ordem. Ninguém será capaz de explicar a causa do repentino desaparecimento de parentes e amigos. Caos total. Convulsão social. É nesse contexto que surgirá um homem muito inteligente, com respostas inteligentes e prometendo soluções práticas para todos os problemas. Esse homem é o Anticristo. Convém dizer que a iniqüidade vem crescendo assustadoramente em todo o mundo.
A imaginação do homem é pródiga em descobrir novas fórmulas de se tornar mais indigno, mais impuro, imoral, cruel e depravado. "E, por isso, Deus lhes enviará a operação do erro, para que creiam na mentira, e para que sejam julgados todos os que não creram na verdade, antes tiveram prazer na iniqüidade" (2 Ts 2.11-12). Mas essa rebeldia ainda não chegou no limite de Deus. Ninguém sabe qual seja esse limite. Sabe-se, todavia, que o fim virá. O castigo virá no tempo de Deus, tal qual ocorreu nos tempos de Noé e de Sodoma e Gomorra.
4) Suas atividades: A manifestação do Anticristo na Terra durará sete anos, e suas atividades nesse período estão divididas em duas fases como a seguir:
a) PRIMEIRA FASE - No início do período de sete anos, o Anticristo, sob a máscara de um político inteligente e poderoso, fará uma aliança com Israel por sete anos - e, por extensão, com as demais nações -, em que prometerá prosperidade, segurança e paz, tendo em vista a situação caótica mundial: "Ele confirmará uma aliança com muitos por uma semana..." (Dn 9.27-a). De fato, o mundo experimentará boa recuperação na metade dos sete anos. Fome, guerras, peste e violência parecem solucionados diante da dinâmica atuação desse "salvador" da pátria, a quem muitos passam a admirar. Certamente ele dirá que os crentes foram seqüestrados por naves espaciais; que esse negócio de salvação através do sangue de Jesus é mentira; que a alma salva-se a si mesma; que todos são iguais a Deus, etc. Aliás, a mesma mentira que hoje é ensinada pelo movimento Nova Era e por tantas seitas diabólicas.
b) SEGUNDA FASE- Todavia, havendo transcorrido metade do tempo previsto no acordo, ou seja, passados três anos e meio de aparente paz, prosperidade e segurança, aquele político deixará cair a máscara e mostrará sua face e seus objetivos malignos: romperá a aliança com Israel; assumirá a posição de governante mundial com autoridade sobre todas as nações; anunciará ser ele o próprio Deus; profanará o templo em Jerusalém e ali colocará uma imagem sua para ser adorada; proibirá a adoração ao Deus dos cristãos; perseguirá de forma sistemática e cruel seus opositores; perseguirá por 42 meses os fiéis a Cristo; fará grandes milagres e maravilhas em razão do seu poder satânico, e, com isto, ganhará muitos admiradores. Verifiquemos como a Bíblia relata essa fase:
"Ele confirmará uma aliança com muitos por uma semana [sete anos], mas na metade da semana [três anos e meio, 42 meses ou 1.260 dias] fará cessar o sacrifício e a oferta de cereais" (Dn 9.27). O Anticristo só admitirá culto de louvor e adoração a ele próprio.
"E proferirá palavras contra o Altíssimo, e destruirá os santos do Altíssimo, e cuidará em mudar os tempos e a lei..."(Dn 7.25). Por exemplo, não mais haverá liberdade religiosa.
"Este rei fará conforme a sua vontade, e se levantará, e se engrandecerá sobre todo deus, e falará coisas espantosas contra o Deus dos deuses, e será próspero, até que a ira se complete, porque aquilo que está determinado será feito. Não terá respeito aos deuses de seus pais, nem terá respeito pelo desejado das mulheres, nem a qualquer deus, porque sobre tudo se engrandecerá. Agirá contra os castelos fortes com o auxílio de um deus estranho, e aos que o reconhecerem multiplicará a honra, e os fará reinar sobre muitos, e repartirá a terra a preço" (Dn 11.36-39). Não medirá esforços para agradar aos que lhe derem apoio, mas perseguirá com crueldade os seus opositores.
"Ele se opõe e se levanta contra tudo o que se chama Deus ou é objeto de culto, de sorte que se assentará, como Deus, no templo de Deus, querendo parecer Deus. A vinda desse iníquo é segundo a eficácia de Satanás, com todo poder, e sinais e prodígios de mentira" (2 Ts 2.4,9).
O Diabo não tem feito outra coisa senão mentir e enganar os incautos. As operações cirúrgicas através de médiuns; as práticas esotéricas e de ocultismo em que as pessoas acreditam mais num cristal, numa pedra, numa água, num despacho, do que no Deus Todo-poderoso, são uma prova de que o diabo consegue enganar muita gente e levá-las à perdição.
"... E deu-se-lhe autoridade para continuar por quarenta e dois meses...também foi-lhe permitido fazer guerra aos santos, e vencê-los. E deu-se-lhe poder sobre toda tribo, língua e nação. E todos os que habitam sobre a terra a adorarão [a besta], esses cujos nomes não estão escritos no livro da vida do Cordeiro que foi morto desde a fundação do mundo" (Ap 13.5,7,8).
Um "falso profeta" - denominado a "outra besta" - virá prepará o caminho do Anticristo; "fará grandes sinais, de maneira que até fogo faz descer do céu à terra, à vista dos homens", e serão mortos os que não adorarem a imagem da besta" (Ap 13.11-14).
Muitos seguirão a besta porque não saberão distinguir o real do verdadeiro. Uma pessoa que faça cair fogo do céu será reconhecida como um deus. Hoje, por muito menos, pessoas são idolatradas. São os pais-de-santo, os feiticeiros, os lançadores de búzios, os bruxos modernos da leitura de mapa astral, da projeção astral, e até as vozes do além que chegam através de médiuns.
O que lemos acima não chega a ser uma descrição detalhada do caráter e objetivos do Anticristo, a cruel e sanguinária besta. Ele será muito pior. Vejam que Apocalipse 13.5 fala em 42 meses, ou 1.260 dias, ou três anos e meio, exatamente o tempo de Daniel 9.27 ("metade da semana"). Este período de três anos e meio será o mais negro e turbulento de toda a história da raça humana. As mudanças que têm ocorrido no âmbito mundial dão-nos a convicção de que aos poucos as peças do quebra-cabeça encaixam-se. Para a instalação de um forte governo único, mundial, igual ao futuro governo do Anticristo, faz-se necessário:
1) Uma só moeda: Já temos a implantação de uma moeda comum na Comunidade Européia, o euro, que substituirá as moedas de onze países. A mesma idéia parece prevalecer para os países integrantes do Mercosul, na América Latina; há, também, uma tendência de dolarização da economia em países em crise. A unificação dos sistemas financeiros - uma só moeda, um controle único - é uma tendência mundial como resultado da criação de mercados comuns.
2) Uma só economia, um só mercado: A globalização já é uma realidade. Comunidade Européia e Mercosul, p. exemplo, são acordos com objetivos comerciais que ampliam e tornam o processo de globalização irreversível. Na data em que escrevemos estas linhas (29.6.99) a União Européia (países da Europa) e o Mercosul (países da América Latina) discutem os passos para implantação do livre comércio entre essas nações. A Europa se fortalece - é hoje o Bloco Econômico mais poderoso do Planeta - e isso tem um objetivo maior: quebrar a supremacia econômica, e bélica, dos Estados Unidos.
3)Força militar única: A Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), subscrita em 4.4.1949, é uma aliança militar "projetada para prevenir ou repelir agressões contra qualquer de seus membros". A OTAN é, portanto, um poderoso exército formado a partir de acordos com as nações mais ricas da terra; possui um só comando e enorme capacidade de destruição. Logo, a idéia de uma força militar única, comandada por um só homem, não é coisa de outro mundo.
Uma única moeda, uma só economia e uma força militar única são mudanças que apontam em direção de um único governante, um ditador mundial, carismático, inteligente, capaz de impressionar com seu discurso e de comandar um poderoso exército. Segundo escreveu Antônio Gilberto, uma das conclusões a que chegou o Clube de Roma - fundado em 1968 e integrado por "personalidades de gabarito reconhecidamente mundial, na política, nas ciências e na educação" -, "é a de que a humanidade necessita urgentemente de um governo único e centralizado para resolver seus problemas e suprir suas  Necessidades". Este homem que surgirá no cenário mundial será o "feroz de cara", o Anticristo. O mundo se prepara para recebê-lo.

O Livro Antropologia Teologica Esta a sua disposição atavés da editora ADSANTOS.COM.

O ANTICRISTO

QUEM É O ANTICRISTO?
Aqueles que se posiciona contra Cristo, é o Anticristo, que é diferentemente do falso cristo e do falso profeta estes não psosiciona contra Cristo mas, se diz ser o Cristo. O anticristo´será um personagem real com caracteristicas proprias de um homem extremamanete violento, levantando abertametno contra Deus é tudo que se chama sagrado e divino.

QUANDO APARECERÁ O ANTICRISTO NA TERRA?
No momento só o espirito do anticristo esta operando na terra, mas, tão logo a igreja ser arrebatada ele aparecerá, portanto, a sua manifestação pessoal em pessoal somente depois que a igreja de Cristo for tirada deste mundo tenebroso.

sexta-feira, 1 de junho de 2012

O RATINHO, O RATÃO E A RATAZANA

RATINHO, RATÃO E A RATAZANA

LULA TENTA ABAFAR O JULGAMENTO DO MENSALÃO

COMO LULA TENTOU CONSTRANGER  O MINISTRO DO SUPREMO GILMAR MENDES

È quase patético o esforço de Lula para reescrever o capítulo mais sombrio de seu governo, o mensalão. Seu foco agora é o Supremo Tribunal, onde os 36 réus do escândalo serão julgados. As abordagens impróprias e os comentários de Lula sobre os juízes da corte têm causado constrangimentos, revela VEJA desta semana
Rodrigo Rangel e Otávio Cabral
'É inconveniente julgar esse processo agora.' - Ponderou o ex-presidente Lula ao ministro Gilmar Mendes, do STF, um dos principais defensores de que o julgamento dos mensaleiros aconteça ainda neste semestre
"É inconveniente julgar esse processo agora." - Ponderou o ex-presidente Lula ao ministro Gilmar Mendes, do STF, um dos principais defensores de que o julgamento dos mensaleiros aconteça ainda neste semestre (Felipe Dana/ AP)
Desde que deixou o governo, o ex-presidente Lula se empenha em apagar da história o capítulo do mensalão, o esquema de compra de apoio parlamentar criado pelos petistas para ganhar a simpatia de parlamentares e abastecer as campanhas políticas do PT e de aliados com dinheiro sujo. Durante algum tempo, Lula repetiu a tese de que o mensalão não passou de caixa dois, que, na visão dele, seria um crime menor e corriqueiro na política brasileira. Mais recentemente, porém, Lula abandonou a tese do caixa dois e se entregou à pregação messiânica de que o mensalão foi uma grande farsa tramada contra ele por setores da oposição e da imprensa.
O esforço para reescrever a história é tão grande que o ex-presidente patrocinou a criação da CPI do Cachoeira, estabelecendo como objetivo explícito criar um fato novo capaz de enfumaçar o julgamento do mensalão pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Essas estratégias são conhecidas. A novidade é que, como elas não surtiram o efeito desejado, entrou em pauta um plano B, um conjunto de ações temerárias que consistem na abordagem direta ou indireta dos ministros do STF. Lula tomou para si essa missão.

Lula sobre os demais ministros

Ministro Ricardo Lewandowski


"Ele só iria apresentar o relátorio no semestre que vem, mas está sofrendo muita pressão"

Ministro Dias Toffoli


"Ele tem de participar do julgamento"

Ministra Cármen Lúcia


"Vou falar com o Pertence* para cuidar dela"
* Presidente da Comissão de Ética Pública e amigo da ministra
Enquanto foi presidente da República, Lula indicou seis dos atuais onze ministros do STF que julgarão os 36 réus do mensalão — entre eles o deputado cassado José Dirceu, grão-petista apontado como "chefe da organização criminosa" pela Procuradoria-Geral da República. Em conversas diretas ou por intermédio de interlocutores, Lula cobra dos ministros o adiamento do início do julgamento, o que significaria a prescrição de muitos dos crimes. Nessa sua cruzada, o ex-presidente da República põe todo o peso de sua influência, mas arrisca-se a perder parte de seu prestígio.
Há um mês, o ministro Gilmar Mendes, do STF, foi convidado para uma conversa com Lula em Brasília. O encontro foi realizado no escritório de advocacia do ex-presidente do STF e ex-ministro da Justiça Nelson Jobim, amigo comum dos dois. Depois de algumas amenidades, Lula foi ao ponto que lhe interessava e disse a Gilmar: "É inconveniente julgar esse processo agora". O argumento do ex-presidente foi que seria mais correto esperar passar as eleições municipais de outubro deste ano e só depois julgar a ação que tanto preocupa o PT, partido que tem o objetivo declarado de conquistar 1 000 prefeituras nas urnas.

As impressões dos ministros

Ministro Gilmar Mendes


"Fiquei perplexo com o comportamento e insinuações despropositadas do presidente Lula"

Ministro Ayres Britto


"Confesso que, depois que conversei com o Gilmar, acendeu a luz amarela, mas eu mesmo tratei de apagá-la"
Para espíritos mais sensíveis, Lula já teria sido indecoroso simplesmente por sugerir a um ministro do STF o adiamento de julgamento do interesse de seu partido. Mas vá lá. Até aí estaria tudo dentro do entendimento mais amplo do que seja uma ação republicana. Mas o ex-presidente cruzaria a fina linha que divide um encontro desse tipo entre uma conversa aceitável e um evidente constrangimento. Depois de afirmar que detém o controle político da CPI do Cachoeira, Lula, magnanimamente, ofereceu proteção ao ministro Gilmar Mendes, dizendo que ele não teria motivo para preocupação com as investigações. O recado foi decodificado. Se Gilmar aceitasse ajudar os mensaleiros, ele seria blindado na CPI. Decupando a cena, o que se tem é um ex-presidente oferecendo salvo-conduto a um ministro da mais alta corte do país, como se o Brasil fosse uma nação de beduínos do século XIX com sua sorte entregue aos humores de um califa. "Fiquei perplexo com o comportamento e as insinuações despropositadas do presidente Lula", disse Gilmar Mendes a VEJA. O ministro defende a realização do julgamento neste semestre para evitar a prescrição dos crimes.
A certa altura da conversa com Mendes, Lula perguntou: "E a viagem a Berlim?". Ele se referia a boatos de que o ministro e o senador Demóstenes Torres teriam viajado para a Alemanha à custa de Carlos Cachoeira e usado um avião cedido pelo contraventor. Em resposta, o ministro confirmou o encontro com o senador em Berlim, mas disse que pagou de seu bolso todas as suas despesas, tendo como comprovar a origem dos recursos. "Vou a Berlim como você vai a São Bernardo. Minha filha mora lá", disse Gilmar, que, sentindo-se constrangido, desabafou com ex-presidente: "Vá fundo na CPI". O ministro Gilmar relatou o encontro a dois senadores, ao procurador-geral da República e ao advogado-geral da União.
Andre Borges/ Folhapress
No tribunal - os ministros do STF já estão discutindo o cronograma do julgamento, que só aguarda o relatório do revisor para começar
No tribunal - os ministros do STF já estão discutindo o cronograma do julgamento, que só aguarda o relatório do revisor para começar
Na copa do escritório de Jobim, enquanto Lula comia frutas (recomendação médica), Mendes ainda ouviu relatos nada enobrecedores sobre seu plano B. Lula revelou que encarregaria o amigo Sepúlveda Pertence de conversar sobre o processo com a ministra Cármen Lúcia, do STF. Pertence, que chefia a Comissão de Ética Pública da Presidência, presidiu o STF e é padrinho da indicação de Cármen Lúcia. "Vou falar com o Pertence para cuidar dela", disse Lula. Nomeada pelo ex-presidente, Cármen Lúcia — que costuma se referir a Pertence como seu "guru" — contou a VEJA que visitou Lula no hospital, no dia 5 de abril, mas que eles não falaram sobre o mensalão. Ela negou ter sido procurada por Pertence para conversar sobre o processo. Lula disse que já havia feito aquelas mesmas ponderações ao ministro Ricardo Le­wan­dowski, revisor do processo do mensalão no STF. Entremeou o relato com uma manifestação de contrariedade. O presidente contou ter percebido que, nos últimos meses, Lewandowski estaria propenso a ceder à pressão da opinião pública em favor de uma pronta decisão do Supremo. Como revisor, a Lewandowski cabe averiguar se as etapas do processo foram cumpridas como manda a lei e, em seguida, liberar os autos para julgamento. Como não há prazo para concluir o trabalho, o ministro revisor pode, se precisar ou desejar, adiar pelo tempo que quiser o começo do julgamento. Lewandowski, porém, parece disposto a liberar os autos até junho, o que permitirá o início do julgamento no mais tardar em agosto, logo depois do recesso do Judiciário. Lula não fez questão de esconder seu desapontamento na conversa com Gilmar: "Ele só iria apresentar o relatório no semestre que vem, mas está sofrendo muita pressão".
A respeito de José Dias Toffoli, ex-advogado-geral da União em seu governo e outra indicação sua para o STF, Lula foi senhorial na conversa com Gilmar no escritório de Jobim: "Eu disse ao Toffoli que ele tem de participar do julgamento". A participação do ministro Toffoli é uma incógnita, pois, tendo sido assessor de José Dirceu e advogado do PT em duas campanhas presidenciais, o mais adequado seria se declarar impedido de julgar o mensalão. Adicionalmente existe o fato de a atual companheira de Toffoli, a advogada Roberta Rangel, ter atuado na defesa de três mensaleiros, entre os quais o próprio Dirceu.
No encontro entre Gilmar Mendes e Jobim, ao advogar o adiamento do julgamento, Lula argumentou que, se tomada no ano que vem, a decisão seria menos contaminada pelas disputas políticas. Não é só isso que move a estratégia. Em 2013, os ministros Ayres Britto e Cezar Peluso, considerados propensos à condenação, já estarão fora do tribunal. Seria o melhor dos mundos para os integrantes da organização criminosa, que, nos últimos tempos, têm demonstrado sinais de pessimismo. Disse Lula na conversa com Gilmar Mendes: "Zé Dirceu está desesperado". Um dos primeiros nomes escolhidos pelo ex-presidente para o STF, Joaquim Barbosa, relator do processo, é visto agora como um traidor. Barbosa teria dado evidentes sinais de ser refratário às teses dos réus do mensalão. Na conversa com Gilmar, Lula rotulou o ministro Barbosa de "complexado". Sobre o episódio, disse a VEJA um dos mais experientes ministros do STF: "É absolutamente grave e reprovável, além de inaceitável, esse tipo de pressão". "É um fato gravíssimo", acrescentou outro integrante do tribunal.
Na última quarta-feira, Gilmar Mendes relatou a conversa que tivera com Lula a Ayres Britto, presidente do STF, que disse: "Eu recebi o relato com surpresa". Ayres ainda não sabia, mas também está na agenda de Lula. O ex-presidente disse a interlocutores que pedirá ao jurista Celso Antonio Bandeira de Mello, amigo de ambos e um dos patronos da indicação de Ayres Britto para o STF, para marcar a conversa. Ayres Britto contou que o relato de Gilmar ajudou-o a entender uma abordagem que Lula lhe fizera uma semana antes, durante um almoço no Palácio da Alvorada, onde estiveram a convite da presidente Dilma Rousseff. Diz o ministro Ayres Britto: "O ex-presidente Lula me perguntou se eu tinha notícias do Bandeirinha (Bandeira de Mello) e completou dizendo que 'qualquer dia desses a gente toma um vinho'. Confesso que, depois que conversei com o Gilmar, acendeu a luz amarela, mas eu mesmo tratei de apagá-la".
Vagner Campos/ Futura Press
Chefe - Segundo Lula, o ex-ministro José Dirceu estaria "desesperado"
Chefe - Segundo Lula, o ex-ministro José Dirceu estaria "desesperado"
Ouvido por VEJA, Jobim confirmou o encontro de Lula e Gilmar em seu escritório em Brasília, mas, como bom político, disse que as partes da conversa que presenciou "foram em tom amigável". VEJA tentou entrevistar Lula a respeito do episódio. Sem sucesso, enviou a seguinte mensagem aos assessores: "Estamos fechando uma matéria sobre o julgamento do mensalão para a edição desta semana. Gostaríamos de saber a versão do ex-presidente Lula sobre o encontro ocorrido em 26 de abril, no escritório do ex-ministro Nelson Jobim, com a presença do anfitrião e do ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, no qual Lula fez gestões com Mendes sobre o julgamento do mensalão". Obteve a seguinte frase como resposta: "Quem fala sobre mensalão agora são apenas os ministros do Supremo Tribunal Federal". Certo. Mas eles têm ouvido muito também sobre o mensalão.