sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Pessoal do Curso de PSICOLOGIA esta disponivel o Material de Freud e Skiner

Teorias De Comportamento -Freud, Moreno e Skinner Resumos

1. FREUD
Freud inicia seu pensamento teórico assumindo que não há nenhuma descontinuidade na vida mental. Ele afirmou que nada ocorre ao acaso e muito menos os processos mentais. Há uma causa para cada pensamento, para cada memória revivida, sentimento ou ação.
Cada evento mental é causado pela intenção consciente ou inconsciente e é determinado pelos fatos que o precederam. Uma vez que alguns eventos mentais
“Parecem” ocorrer espontaneamente, Freud começou a procurar e descrever os elos ocultos que ligavam um evento consciente a outro.

1.1Consciente Pré-Consciente e Inconsciente
Segundo Freud, o consciente é somente uma pequena parte da mente, incluindo tudo do que estamos ciente num dado momento. O interesse de Freud era muito maior com as relações das áreas da consciência menos expostas e exploradas, que ele denominava Pré-Consciência e Inconsciência.
No inconsciente estão elementos instintivos não acessíveis á consciência. Além disso, há também material que foi excluído da consciência, censurado e reprimido.
Assim sendo, para Freud a maior parte da consciência é inconsciente. Ali estão os principais determinantes da personalidade, as fontes da energia psíquica, as pulsões e os instintos.
Pré-consciente. Estritamente falando, o Pré-consciente é uma parte do Inconsciente, uma parte que pode torna-se consciente com facilidade.

1.2 Instintos Básicos
Num primeiro momento Freud descreveu duas forças instintivas opostas, a sexual (erótica ou fisicamente gratificante) e a agressiva ou destrutiva. Suas ultimas descrições, mais globais, encaram essas forças ou como mantenedoras da vida ou como incitadoras da morte.
Freud impressionou-se com a diversidade e complexidade do comportamento que emerge da fusão das pulsões básicas. Por exemplo, ele escreve: “Os instintos sexuais fazem-se notar por sua plasticidade, sua capacidade de alterar suas finalidades ,sua capacidade de se substituírem, permitindo uma satisfação instintiva ser substituída por outra.

1.3 Estrutura da Personalidade
As observações de Freud revelaram uma serie interminável de conflito e acordos psíquicos .A um instinto opunha-se outro.Eram proibições sociais que bloqueavam pulsões biológicas e os modos de enfrentar situações freqüentemente chocavam-se uns com os outros.
Ele tentou ordenar este caos aparente propondo três componentes básicos estruturais da psique: o Id, o Ed e o Superego.

1.4 O IdO Id contém tudo o que é herdado, que se acha presente no nascimento e está presente na constituição, acima de tudo o instinto que se originam da organização somática e encontram expressão psíquica sob forma que nos são desconhecidas. O Id é a estrutura da personalidade original, básica e central do ser humano, exposto tanto ás exigências somáticas do corpo as exigências do ego e do superego.

1.5 O Ego
O Ego é a parte do aparelho psíquico que está em contato com a realidade externa .O Ego se desenvolve a partir do Id, á medida que a pessoa vai tomando consciência de sua própria identidade, vai aprendendo a aplacaras constantes exigências do Id.Como a casca de uma árvore, O Ego protege o Id,mas extrai dele a energia suficiente para suas realizações. Ele tem a tarefa de garantir a saúde, segurança e sanidade da personalidade.
Uma das características principais do Ego é estabelecer a conexão entre a percepção sensorial e a ação muscular, ou seja, comandar o movimento voluntário. O Ego considera as tensões produzidas pelos estímulos, coordena e conduz estas tensões adequadamente.
Assim sendo, o Ego é originalmente criado pelo Id na tentativa de melhorar enfrentar as necessidades de reduzir a tensão e aumentar o prazer.Contudo, para fazer isto, o Ego tem de controlar ou regular os impulsos do Id, de modo que a pessoa possa buscar soluções mais adequadas, ainda que menos imediatas e mais realistas.

1.6 O SuperegoEstá última estrutura da personalidade se desenvolve a partir do Ego. O Superego atua como um juiz ou censor sobre as atividades e pensamentos do Ego, é o deposito dos códigos morais, modelos de conduta e dos parâmetros que constituem as inibições da personalidade. Freud descreve três funções do Superego: consciência, auto-observação e formação de ideais.
Enquanto a consciência pessoal, o Superego age tanto para restringir, proibir ou julgar a atividade consciente, porém, ele também pode agir inconscientemente. As restrições inconscientes são indiretas e podem aparecer sob a forma de compulsões ou proibições.O Superego tem a capacidade de avaliar as atividades da pessoa, ou seja, da auto-observação, independentemente das pulsões do Id para tensão-redução e independentemente do Ego, que também está envolvido na satisfação das necessidades


ANÁLISE DO COMPORTAMENTO SEGUNDO SKINNER

A análise científica do comportamento começa pelo isolamento das partes simples de um evento complexo de modo que esta parte possa ser mais bem compreendida. A pesquisa experimental de Skinner seguiu tal procedimento analítico, restringindo-se a situações suscetíveis de uma análise científica rigorosa.
Os resultados de seus experimentos podem ser verificados independentemente e suas conclusões podem ser confrontadas com os dados registrados. Assim, fazer análise do comportamento determinar as características/dimensões da ocasião em que o comportamento ocorre, identificar as propriedades públicas e privadas da ação e definir as mudanças produzidas pela emissão das respostas (no ambiente, no organismo).
A essa tríade chama-se contingência tríplice, a unidade funcional da análise do comportamento. Para Skinner, um evento comportamental é o produto conjunto da história anterior de reforçamento do sujeito. Por reforçamento, entende-se qualquer estímulo que aumenta a probabilidade de resposta. Assim, pode-se dizer que o ambiente (externo - físico, social; interno - biológico, histórico) seleciona grandes classes de comportamento. Um erro freqüente nas críticas à análise do comportamento é acreditar que, dentro do behaviorismo, a causa de um comportamento é imediata.
Pelo contrário, a causa de um comportamento não precisa estar próxima e imediata, já que a causação imediata se opõe à explicação histórica - que, por sua vez, pode ser classificada como a história da espécie, a história do individuo e a história da cultura, considerando-se essas três como três níveis de seleção do comportamento.


2.1 O comportamento operante

Partindo dos mesmos pressupostos epistemológicos de Watson, o modelo de Skinner adota o associacionismo de Thorndike como base de suas formulações psicológicas do comportamento, às quais são marcadas pela preocupação com a aprendizagem. A lei do efeito é apropriada por Skinner para definir o comportamento operante, constituído por associações estímulo-reforço (positivo ou negativo) às respostas de um sujeito. Suas formulações resultaram na "instrução programada" e no "ensino melhorada" (utilizando o computador). Por outro lado, suas formulações fundamentam muitas análises sobre a mensagem dos meios de comunicação de massa, especialmente a publicitária.

Os pressupostos de sua teoria são os seguintes:

O comportamento é aquilo que pode ser objetivamente estudado;
a personalidade é uma coleção de comportamentos objetivamente analisáveis;
as idéias de liberdade, autonomia, dignidade e criatividade são ficções sobre comportamento sem valor explicativo e científico, na medida em que apenas expressam tipos variados de condicionamento
o comportamento pode ser modelado através da administração de reforços positivos e negativos, o que implica também numa relação causal entre reforço (causa) e comportamento (efeito)

2.2 Os reforços

O programa experimental de Skinner é o da utilização sistemática de um reforço, privando ou não o sujeito do mesmo conforme um comportamento rigosamente pretendido;
A eficácia do reforço depende da proximidade temporal e espacial em relação ao comportamento que se que pretende modelar, sob pena de incidir sobre outro que não esteja em questão.
Um reforço positivo fortalece a probabilidade do comportamento pretendido que segue. O seu registro é a presença (positividade) de uma recompensa um reforço negativo enfraquece um determinado comportamento em proveito de outro que faça cessar o desprazer com uma situação. Portanto, o seu registro é a ausência (retirada) de um estímulo que cause desprazer após a resposta pretendida.
Ambos, entretanto, incidem após a emergência de um comportamento pretendido pelo experimentador.

2.3 A punição

A punição é diferente do reforço negativo. Em termos conceituais, a punição se refere a um desprazer (estímulo) que se faz presente após um determinado comportamento não pretendido por aquele que a aplica, enquanto que o reforço negativo se caracteriza pela ausência (retirada) do desprazer após a ocorrência de um comportamento pretendido por aquele que o promove.

Reforço positivo:

Alimentos para um sujeito dados após ele responder com determinado comportamento pretendido

Reforço negativo:

Choques elétricos que cessam após o sujeito responder com um determinado comportamento pretendido

Punição:

Choques elétricos aplicados após um comportamento não pretendido

2.4 O condicionamento operante

O condicionamento operante se refere aos estímulos que seguem a resposta, isto é posterior a ela, ao contrário do condicionamento respondente (ver Watson) em que o estímulo antecede a resposta.
O condicionamento operante permite modelar um determinado comportamento pretendido através da administração dos reforços.
Há várias formas de modelagem através do condicionamento operante. O sujeito possui um repertório de condicionamento operante, o qual em grande podem ter sido gerados em situações incontinentes.

2.5 Tipos de programas experimentais:

Programa incontigente - comportamento supersticioso:
Administração de reforços de forma temporal e espacial aleatória gera resposta também aleatória por parte do sujeito.

Programas contingentes:
Administração de reforços freqüências de forma temporal e espacial definida gera respostas também previsíveis por parte do sujeito.


1. INTRODUÇÃOA análise do comportamento é a explicação de um evento comportamental dada pela descrição das relações que este evento sustenta com outros eventos presentes ou passados. O que define a prática do analista do comportamento a investigação de efeitos conseqüências cumulativa dimensão histórica de contingências ou interações passadas e atuais sobre o desempenho atual do organismo através de um recurso metodológico a análise funcional, experimental ou não experimental. Baseia-se na fundação de relações funcionais, cujo objetivo é identificar e descrever o efeito comportamental, buscar relações ordenadas entre variáveis ambientais, formular predições confiáveis baseadas nas descrições dessas relações e produzir controladamente esses efeitos predizíves.

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