Subsídio da Lição 01 de 02 de janeiro de 2011
ATOS DOS APÓSTOLOS
Este livro une os evangelhos com as epístolas. Contém muitos detalhes sobre os apóstolos Pedro e Paulo, e da Igreja cristã desde a ascensão de nosso Senhor até a chegada de Paulo a Roma, período de uns trinta anos. Lucas é o autor deste livro; esteve presente em muitos dos acontecimentos relatados e atendeu a Paulo em Roma. Mas o relato não entrega uma história completa da Igreja durante o período a que se refere, nem sequer da vida de Paulo. Tem sido considerado que os objetivos do livro são:
1) Relatar a forma em que foram comunicados os dons do Espírito Santo no dia de Pentecostes, e os milagres realizados pelos apóstolos para confirmar a verdade do cristianismo, porque mostram que se cumpriram realmente as declarações de Cristo.
2) Provar a pretensão dos gentios de ter sido admitidos na Igreja de Cristo. grande parte do conteúdo deste livro demonstra isso.
Uma grande parte dos Atos o ocupam os discursos ou sermões de diversas pessoas, cujas linguagens e maneiras diferem, e todos os quais se verá que são conforme às pessoas que os deram, e às ocasiões em que foram pronunciados. Parece que a maioria destes discursos são somente a substância do que foi dito no momento. Não obstante, se relacionam inteiramente a Jesus como o Cristo, o Messias ungido.
CAPÍTULO 1
• Versículos 1-5 Provas da ressurreição de Cristo
• Versículos 6-11 A ascensão de Cristo
• Versículos 12-14 Os apóstolos se reúnem orando
• Versículos 15-26 Matias é escolhido em lugar de Judas
Versículos 1-5
Nosso Senhor disse aos discípulos a obra que tinham que fazer. Os apóstolos se reuniram em Jerusalém, tendo-lhes mandado Cristo que não saíssem dali, senão que esperassem o derramamento do Espírito Santo. Isto seria um batismo pelo Espírito Santo, que lhes daria poder para fazer milagres e iluminaria e santificaria suas almas. Isto confirma a promessa divina e nos anima para dependermos dela, porque a ouvimos de Cristo e nEle todas as promessas de Deus são sim e amém.
Versículos 6-11
Apressaram-se para perguntar o que seu Mestre nunca lhes mandou nem os animou a procurar. Nosso Senhor sabia que sua ascensão e o ensino do Espírito Santo logo dariam fim a essas expectativas e, portanto, somente os repreendeu; todavia isto é uma advertência para sua Igreja de todos os tempos: cuidar-se de desejar conhecimentos proibidos. Tinha dado instruções a seus discípulos para que cumprissem seu dever, tanto antes de sua morte e desde sua ressurreição, e este conhecimento basta para o cristão. Basta que Ele tenha-se proposto dar aos crentes uma força igual a suas provações e serviços; que, sob o poder do Espírito Santo, sejam de uma ou de outra forma testemunhas de Cristo na terra, enquanto no céu Ele cuida com perfeita sabedoria, verdade e amor de seus interesses.
Quando ficamos olhando e preocupados em ninharias, que o pensar na segunda vinda de nosso Mestre nos estimule e acorde: quando fiquemos olhando e tremendo, que nos consolem e animem. Que nossa expectativa assim seja constante e jubilosa, tendo diligência para sermos achados irrepreensíveis por Ele.
Versículos 12-14
Deus pode achar lugares de refúgio para seu povo. Eles suplicaram. Todo o povo de Deus é um povo de oração. Agora era o momento dos problemas e perigos para os discípulos de Cristo; contudo, se alguém está afligido, ore; isso silenciará suas preocupações e temores. Agora tinham uma grande obra que fazer e, antes que a começassem, oraram fervorosamente a Deus pedindo sua presença. Esperando o derramamento do Espírito e abundando em oração. Os que estão orando são os que estão em melhor situação para receber bênçãos espirituais. Cristo tinha prometido enviar logo o Espírito Santo; essa promessa não devia eliminar a oração, senão vivificá-la e alentá-la. Um grupo pequeno unido em amor, de conduta exemplar, fervoroso para orar, e sabiamente zeloso para o progresso da causa de Cristo, provavelmente cresça com rapidez.
Versículos 15-26
A grande coisa da que os apóstolos deviam testificar ante o mundo era a ressurreição de Cristo, porque era a grande prova de que Ele era o Messias, e o fundamento de nossa esperança nEle. Os apóstolos foram ordenados não para assumirem dignidades e poderes mundanos, senão para pregar a Cristo e o poder de sua ressurreição.
Foi feita uma apelação a Deus: "Tu, Senhor, que conheces os corações de todos", coisa que nós não, e é melhor que eles conheçam o seu. É adequado que Deus escolha seus servos e, na medida em que Ele, pelas disposições de sua providência ou os dons do Espírito, mostra a quem tem escolhido, ou que tem escolhido para nós, devemos adequar-nos a sua vontade. Reconheçamos sua mão na determinação de cada coisa que nos sobrevenha, especialmente em alguma comissão que nos seja encarregada.
1 comentários:
Olá Pr. Maurício Brito,
A Paz do Senhor!
Estou passando por aqui, para cumprimentar-lhe pelo brilhante trabalho desenvolvido aqui na blogosfera cristã durante o ano que se finda, e ao mesmo tempo, augurar-lhe os votos de um FELIZ 2011!
Um grande abraço!
Seu conservo,
Pr. Carlos Roberto
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