quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

COMO IDENTIFICAR E RESOLVER CONFLITOS FAMILIARES



COMO IDENTIFICAR E RESOLVER CONFLITOS FAMILIARES

A família é constituída por pessoas pecadoras, algumas delas mais espiritual, outras menos e outras muito carnais. Por esse motivo, esse é também um ambiente de conflito, mas que precisa ser trabalhado e orientado, aconselhados.

1º - Família Um Lugar de Conflito:
Um conflito, de acordo com a definição dicionarizada, é uma “oposição, discórdia, disputa e confronto”. A família é composta de pessoas distintas, portanto, pecadoras, por isso, em maior ou menor grau, é um espaço de conflito. Quanto mais desestruturada for à família, maiores são as incidências de conflitos cf. (I Co. 3.1-4). Uma família espiritual e mais estruturada por sua vez, tende a conviver com menos conflitos, quanto mais se anda no Espírito, menos oportunidade terá a natureza pecaminosa, cf. (Gl. 5.16,25). Uma família não deve se achar menos cristã pela existência dos conflitos. A diferença de uma família cristã, em comparação com as outras, está justamente na capacidade para solucionar e resolver as discórdias. A falta de comunicação, o que geralmente acontece em situações de conflito, pode justamente ser o estopim para geral um conflito. Na hora do conflito os membros da família costumam dar vasão à conversa alheias, perdem o controle da situação, e se exasperam. A comunicação tranquila, através de palavras mansas, e a disposição para ouvir (Pv. 18.13), deve ser substituída pela gritaria, cf. (Ef. 4.29). Na maioria das vezes os conflitos que acontecem dentro dos lares são resultantes de influencias externas. O estresse do cotidiano, advindo de sobrecarga de trabalho, as pressões do emprego, dentre outros fatores, pode resultar em conflitos. As exigências escolares pelas quais as crianças passam no dia-a-dia também favorecem a disputa na família. A solução de um conflito familiar somente será possível se os membros identificarem o desencadeador e forem capazes de contornar a situação.  A identificação da raiz do problema é o primeiro passo para a solução. O problema é que, como no princípio da criação; nem sempre as partes envolvidas querem reconhecer sua participação na disputa (Gn. 3.10-14).

2º - Conflitos Entre os Cônjuges:
Conflitos entre os cônjuges surgem por diversas razões, e dependem de cada caso, fatores contextuais devem ser considerados. Uma família que tem uma condição financeira favorável dificilmente entrará em conflito por causa das dívidas. Por outro lado, essa mesma família, pode ter disputa por causa das vaidades profissionais. A educação é fundamental pra diminuir o excesso de grosseria entre os cônjuges, mas pode resultar em competitividade no trabalho. Há também o caso de cônjuges demasiadamente possessivos, que não confiam no marido ou na esposa. Um casamento sólido está fundamentado na confiança, e esta, por sua vez, no amor cf. (I Co. 13.4). Mas é preciso que os cônjuges não deem oportunidade para que um desconfie do outro. Os cônjuges devem levar o relacionamento a sério. Nesses tempos de relacionamentos virtuais, o cuidado deve ser redobrado. O marido cristão não pode deixar de assumir publicamente seu estado civil vice-versa. As dívidas podem levar um casamento à ruina, por isso, marido e mulher devem ter cuidado para não comprarem além do que podem pagar. Não esqueçamos que vivemos em uma sociedade de consumo, que vive das aparências. Em nome da aparência, alguém pode sacrificar seu relacionamento conjugal, comprando além do que pode pagar (Rm. 13.8). O excesso de trabalho pode ser um fator de conflito entre o marido e a mulher. As pressões que sofrem no emprego pode comprometer o bom relacionamento entre os cônjuges.

3º - Conflitos entre Pais e Filhos:
Atualmente se percebe uma quantidade enorme de filhos abandonados. Os cuidados com os filhos são de responsabilidade única e exclusivamente dos pais. Nos dias atuais, quem mais tem cuidado dos filhos é as “babás eletrônicas”, com sua programação, materialista secularizada. Na busca desenfreada por audiência, os canais de televisão estão baixando cada vez mais o nível dos programas. As crianças, desde cedo, são expostas aos conflitos e todas espécie de lixo que assistem na televisão. Tais conflitos respingam dentro de casa, filhos respondem agressivamente aos pais, não lhes dão a devida honra, inspirados em personagens macabras que não condizem com a realidade, principalmente a vida cristã. Os pais ou os responsáveis devem ensinar seus filhos a viverem a partir dos princípios Bíblicos ensinados por Jesus. A orientação do sábio Rei Salomão; cf. Pv. 22.6, é válida para os dias atuais. Se assim fizermos, as chances deles tomarem uma decisão distante de Cristo serão menores. No trato com os filhos, os pais devem ser firmes na disciplina, cientes de que essa é um ato de amor (Hb. 12.6); (Ef. 6.4). Os pais precisam desenvolver um ambiente amigável, serem capazes de respeito os espaços dos filhos, sem fugir de suas responsabilidades. Nesses tempos de redes sociais, há filhos que interagem com várias pessoas ao mesmo tempo, menos com os pais. E esses correm tanto que se aproximam dos filhos apenas para criticá-los ou repreendê-los. Muitos conflitos poderão ser evitados se pais e filhos investirem em relacionamentos saudáveis, Bíblicos, cristãos, teológicos, igreja sobre tudo.

Conclusão:
Naturalmente os conflitos acontecem, porque somos seres humanos, pessoas carentes, carentes de espiritualidade, afeto, amor etc; somos falhos e pecadores; mas esses conflitos podem ser atenuados na medida em que a família se distancia dos interesses próprios, carnais. Atentemos para algumas orientações cristãs na resolução dos conflitos familiares:
A – Oração: (Ef. 2.16), Não deixe de orar todos os dias pedindo proteção de Deus.
B – Seja Flexível: Quando necessário (Fp. 2.2,4),
C – Amor: Externe o sentimento, isso pode ser terapêutico (I Pe. 3.8),
D – Perdão: Se for o caso, peça perdão (Mt. 6.12), e esteja disposto a colocar-se no lugar do outro, Esses encaminhamentos são fundamentais para a reconciliação no ambiente familiar (Cl. 3.12-14).



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Mauricio Brito é Pastor Filiado a CGADB, Secretario do Conselho de Educação e Cultura da CEMADERON, Graduado em Pedagogia, Filosofia e Teologia, Graduando em Psicologia, Professor Universitário nas cadeiras de filosofia, antropologia, autor do livro Antropologia Teológica, membro da Igreja Evangélica Assembleia de Deus em Jaru RO. Contato 69-9224-4161; ferreriabrito.mauricio@gmail.com ; ferreriabritomauricio@hotmail.com  

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