terça-feira, 3 de setembro de 2013

Os 13 equívocos da administração petista em Jaru


Mesmo com vários fatores favoráveis, o município de Jaru passou ao longo dos anos por muitas dificuldades governamentais.

Os 13 equívocos da administração petista em Jaru            Durante essas três décadas de emancipação política e administrativa, o município de Jaru sempre viveu bons momentos economicamente. Tendo uma agricultura forte nos anos 80 e 90, posteriormente englobando um setor empresarial pujante, associados a uma bacia leiteira e uma pecuária de corte invejáveis e é claro uma surpreendente piscicultura, o município detém uma das maiores arrecadações do Estado de Rondônia.
         Mesmo com vários fatores favoráveis, o município de Jaru passou ao longo dos anos por muitas dificuldades governamentais.
         Contrapondo o apogeu do café e do cacau da década de 90, à primeira administração do partido dos trabalhadores em Jaru foi considerada por muitos como lastimável. No entanto os correligionários em campanha sempre apontaram como “tempos difíceis”, aqueles vivenciados pelo partido. Apesar da ineficiência administrativa, muitos outros administradores também enfrentaram grandes problemas, no entanto muitos se afugentaram destes.
               Com grande aprovação popular, confirmada em outubro do ano anterior a nova administração municipal iniciou a governabilidade justamente no ano de 2013, ano este que em parte simboliza a sigla do partido dos trabalhadores.
            Eis aqui em breves relatos os treze equívocos da atual administração pública jaruense nesses oito meses de mandato.
            O 1º equívoco da administração atual iniciou logo no início do mandato com o episódio da demissão das grávidas, estas tiveram que ingressar com ações judiciais a fim de reverterem à situação. Quais foram os reais motivos das demissões? Já que comentam nos bastidores que houve nomeações de outras grávidas.
           O 2º equívoco foi à tentativa de criação da assessoria militar, compostas por policiais para fazerem a segurança do chefe do executivo com ônus para o município de Jaru. Lembrando que a prefeitura iria arcar com uma despesa extra aos vencimentos dos militares.
          O 3º equívoco está relacionado ao número de cargos comissionados, antes combatiam o excesso de portarias, e hoje as mantém. Deixando no momento claras lacunas entre teoria e a praticidade.
         O 4º equívoco foi à estranha demissão do secretário Gerson Marceneiro, onde segundo o próprio, havia um acordo político entre as partes e não foi mantido.
          O 5º equívoco seria a criação de mais uma secretaria, a SEMGOV (Secretaria Municipal de Governo), onde a mesma teria aproximadamente uma despesa remunerativa mensal de vinte mil reais aos cofres públicos, que somados em quatro anos chegaria ao patamar de quase um milhão de reais. Mas para que serve efetivamente a SEMGOV?
         O 6º equívoco, esse enquadraria mais no campo político, foi à marcação de uma coletiva com a imprensa onde as perguntas teriam que serem enviadas antecipadamente para análise da assessoria do executivo. Desrespeitando a liberdade de imprensa e de opinião, assim declaradas pela imprensa local.
        O 7º equívoco foi à suspensão repentina dos atendimentos laboratoriais, ocasionando grande transtorno aos moradores do município de Jaru, principalmente aos mais carentes.
        O 8º equívoco foi à locação de um prédio particular para agregarem as secretarias municipais, ou seja, mudaram o endereço, mas a prática de locação de imóvel ainda se pendura também nesta nova administração.
        O 9º equívoco seria a greve dos professores que se pendura por quase noventa dias sem um acordo, até podendo comprometer o ano letivo. Outrora acostumavam apregoar falta de gestão e comprometimento e agora o que se ouve é a queda da arrecadação.
        O 10º equívoco foi o bloqueio salarial dos servidores grevistas. Foi uma tentativa equivocada e frustrada em relação ao movimento. Greve é um direito dos servidores públicos civis.
        O 11º equívoco seria uma tentativa de empréstimo de quase seis milhões de reais dividido em setenta e duas parcelas de quase cem mil reais mensal para aquisição de cerca de vinte e cinco ônibus escolares. Ou seja, acertaram na idéia, mas erraram no conteúdo. Por que não tentam pegar um empréstimo para construírem uma prefeitura? Pelo menos esta teria durabilidade. Diferentemente dos ônibus que estariam quebrados e danificados em tão pouco tempo.
         O 12º equívoco foi o não atendimento de uma mãe por parte do executivo municipal, onde a cidadã se dirigiu até a prefeitura reclamar sobre a greve escolar, onde segundo a mesma foi retirada do local sem que pudesse falar com a prefeita. As autoridades públicas devem ser respeitadas em sua forma, mas também devem ser cobradas em seu conteúdo (ações).
         O 13º equívoco foi mais uma vez no campo político, foi o discurso do chefe do executivo no evento Barco Cross, onde centenas de pessoas decepcionadas com a administração naquele momento a vaiaram como forma de descontentamento. Quando está bem o povo reconhece e aplaude, mas ao contrário o povo de forma peculiar se manifesta negativamente. Usar eventos aglomerativos de pessoas para discurso político pode não ser uma boa idéia.  
         O povo espera que até no final de 2016 esses equívocos possam ser apagados com grandes realizações e que prevaleça às inúmeras ações positivas desempenhadas pelo executivo nas áreas da saúde, agricultura, educação, enfim. E que o nosso município de Jaru possa se tornar realmente o cartão postal tão desejado e outrora prometido.
Valdir Filho
      

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