O Ministério Público Federal do Rio de Janeiro entrou com uma ação para anular, em partes, a decisão do Conselho Federal de Psicologia de proibir os profissionais de atenderem clientes homossexuais que procuram orientações por paixão heterossexual.
Segundo o procurador Vinicius Panetto, a ação do MPF não tem a intenção de liberar ou afirmar que existe a "cura gay" e sim ajudar os homossexuais que, voluntariamente, quiserem ajuda de um profissional. "Não cabe ao MPF definir se existe, ou não, a 'cura gay'. Mas se um homossexual se apaixonar por uma pessoa de outro sexo e achar que precisa ir ao psicólogo para ter orientações, o profisional não pode negar ajuda."
Panetto diz que, se os heterossexuais tem o direito de procurar ajuda quando sentem atração por alguém do mesmo sexo, os gays também podem recorrer ao psicólogos caso sintam algum afeto hetero. "Quando um hetero sente atração por outro, ele pode passar por transtornos e ele teria o direito de ter um psicólogo. Então por que o homossexuais também não podem? Isso sim é o preconceito."
O procurador afirma que a ação não pede anulação total da decisão, mas apenas parte que ela é interpretada a proibir que um gay voluntariamente queira ir ao psicólogo. "Em um conflito como este, uma pessoa pode ter distúrbios como depressão, ansiedade e tentar até o suicídio. Nesses casos,a gente pede que o psicólogo possa atender o ssexual, pois o papel do profissional não vai ser mudar sua posição sexual, mas orientá-lo."
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