SEGUNDA FASE DA IGREJA. ESMIRNA

SEGUNDA FASE DA IGREJA.

                   A segunda fase da igreja da dispensação da graça divina; inicia-se com a igreja em Esmirna, igreja da amargura, perseguida, atribulada. Esta segunda carta enviada para Esmirna, com apenas quatro versículos, trás lição importantíssima, para todos os cristãos, chamada de igreja do segundo século. Não basta ter o nome de igreja, tem que ser chamados para fora. Para fora do mundo.

SEGUNDA CARTA, À IGREJA EM ESMIRNA.

Ap.2.8-11

E ao anjo da igreja que está em Esmirna escreve: Isto diz o Primeiro e o Último, que foi morto e reviveu: Eu sei as tuas obras, e tribulação, e pobreza (imas tu és rico), e a blasfêmia dos que se dizem judeus e não o são, mas são a sinagoga de Satanás. Nada temas das coisas que hás de padecer. Eis que o diabo lançará alguns de vós na prisão, para que sejais tentados; e tereis uma tribulação de dez dias. Sê fiel até à morte, e dar-te-ei a coroa da vida. Quem tem ouvidos ouça o que o Espírito diz às igrejas: O que vencer não receberá o dano da segunda morte

Ap.2.8 “Ao anjo da Igreja, que está em Esmirna”

É provável que seja uma referencia ao Pastor Policarpo, que foi separado por João ao santo ministério eclesiástico, nasceu por volta do ano 69, e morreu 156 d.C ou um pouco antes.  Policarpo Morreu queimado vivo por ordem do imperador romano. A carta a Esmirna é a menor em escrita das sete mencionada no livro do apocalipse com apenas quatro versículos, mas isso não quer dizer que seu tempo, ou espaço nas fases da igreja na era da graça seja menor.

A Palavra Esmirna: significa amargura, Mirra (latim) Igreja perseguida, atribulada, e atribulada.

SITUAÇÃO GEOGRÁFICA DA ÉPOCA:

Das sete cidades mensionadas nas cartas, esta é a única cidade que permanece até hoje com a grandeza que tinha no tempo de João. Atualmente chama-se Izmir e é a maior cidade da Turquia Asiática. Esmirna era o centro do ministério e o lugar do martírio de Policarpo, que fora separado para o episcopado pelo apóstolo João, isto historicamente falando, essas são as evidencias históricas, e não bíblicas. Esta carta é a mais resumida das sete, e não contem nenhuma repreensão a Igreja de Cristo.

A Igreja Em Esmirna – Representa a Igreja do tempo das grandes perseguições, e heresias, período compreendido entre os anos 100 e 312 d.C. se analisarmos o tempo que fica figurado a essa igreja, é maior do que a igreja de Efeso, já que a igreja em Efeso teve um período pouco mais de 70 anos, essa se estende dos anos 100 a 312 d.C. Quando Constantino deu uma pausa as perseguições aos cristãos, com o Edito de Tolerância, mas colocou e apoiou todos os tipos de heresias.

EXPLICAÇÕES HISTÓRICAS

O Império Romano tentou destruir o Cristianismo autentico verdadeiro genuíno, e tentou colocar no lugar um cristianismo adulterado falsificado, forjado. Só Deus sabe quantos irmãos foram decapitados, queimados vivos, lançados aos leões ou mortos à espada, fome e peste. Neste tempo tão difícil a Igreja vivia tão próxima de Jesus que Ele não lhe dirige nenhuma repreensão, ao contrário, encoraja e anima a sua amada Igreja a vencer as demais perseguições que viria, conforme citaremos abaixo.

Terceira Perseguição Geral – começou no ano 104 d.C. ou um pouco antes 98 d.C. com o imperador Trajano, que permaneceu até o ano 117 d.C. no ano 107 Simeão, o irmão de Jesus foi morto, ele que era bispo em Jerusalém, no ano 110 Inácio, que foi discípulo do apostolo João, que era bispo em Antioquia, foi condenado pelo imperador Trajano a ser lançado as feras em Roma, isto é no Coliseu de Roma, “Ele disse: vinde multidões de feras, quebrai os meus ossos, cruéis tortura de demônios, deixe apenas que eu una-me a Cristo” essa era a base da fé dos pais da igreja, aqueles que eram os responsável pelo crescimento, e divulgação do evangelho depois da morte dos apóstolos, selaram suas vida como mártires mas não negaram a fé em Cristo. Dizia ele, o imperador que o cristianismo era ilegal, uma religião clandestina, por esta razão mandou matar Simão o irmão de Jesus que era bispo em Jerusalém.

Quarta Perseguição Geral – o ano 118 d.C. foi até 138, quem subiu ao poder imperial romano, foi um homem por nome de Adriano, neste período houve uma moderada perseguição os cristãos até o ano 138, mas fui informado historicamente que o pastor Telesforo da igreja que estava em Roma foi martirizado por ordem desse imperador.

Quinta Perseguição Geral – foi no ano 138 a 161 promovida por Antônio Pio, apesar de não ser tão duro contra o cristianismo, mas não deixou de dar as suas fortes investidas, ouve muitos mártires nesse período, pelo fato dos cristãos não reconhecer os deuses do império, eles pagaram um preço alto com as suas próprias vidas.

No ano 156 d.C. o Pastor Policarpo que foi discípulo de João, que era bispo de Esmirna, foi queimado vivo por ordem desse desnaturado débil mental imperador, o pastor Policarpo foi um dos pais da igreja mais piedoso que o mundo já conheceu e mais brilhante em suas decisões, Policarpo cujo nome significa frutífero ou aquele que produz muito fruto, ele pastoreou a igreja em época difícil, muitas foram as lutas, mas ele permaneceu fiel, tanto nos ensinos do evangelho, como aos irmãos, no seu martírio não aceitou o seu livramento, pois era negar o seu Senhor, mas o que me chama a tenção e que os próprios judeus eram quem traziam as madeiras como lenha para acender a fogueira para queimar o fiel servo de Deus os soldados romanos que prenderam a Policarpo disseram negue a Cristo Policarpo, e não queimaremos a ti, o grande mártir do Cristianismo disse: “86 anos que eu o sirvo, Ele só tem me feito bem como pode eu agora negar o meu Senhor e salvador”, os algozes romanos insistiram e disseram negue Policarpo e nos apagaremos a fogueira; Policarpo disse:  “coloque fogo na fogueira depressa, para eu partir e estar com o meu Jesus Cristo”

Esse testemunho de fé nos encoraja a viver, e buscar mais a presença de nosso senhor Jesus Cristo, isso nos anima, aumenta a nossa esperança em meio tantas trevas da pos modernidade, temos ainda homens de coragem que não nega a Jesus por nada, decipam as suas vidas carnais e mortais, mas parte para estar com Cristo que é muito melhor.

Sexta Perseguição Geral – agora já estamos no ano 161 até o ano 180 d.C. Com Marcos Aurélio sendo o imperador, esse foi depois de Nero o mais cruel e bárbaro de todos, milhares de cristãos foram lançados na arena do coliseu como espetáculo, outros lançados para serem devorados pelas feras carnívoras, e ainda outros foram para trabalho forçado como gladiadores, no ano 167 Justino um dos pais da igreja mais ilustre e renovador do seu tempo, o mais famoso apologista da igreja, foi lançado na arena do coliseu em Roma e devorado pelos leões famintos que estava uma semana sem alimentar, primeiro era deixado os leões sem alimentos, e depois lançava o homem de Deus para ser devorado pelas feras, e os magistrados do império fazia a festa com o sangue dos mártires.

Sétima Perseguição Geral – Teve o início no ano 193 e se estendeu até 211, com o imperador Severo, a Igreja de Cristo sofreu muito durante esse imperador, os cristãos no Egito e na África, foram os que mais sofreram. A tática desse imperador era degolar, inclusive mandou degolar o pai de Origines, Leônidas. Como se não bastasse em Alexandria foram mortos queimados e degolados outros, muitos foram crucificados.

Oitava Perseguição Geral – começou com o imperador Maximinio em 235 e duraram até 238 neste período os maiores lideres da igreja foram mortos os chamados pais da igreja, que destacarei mais adiante.

Nona Perseguição Geral – entra em cena agora o famoso Décio em 249 e foi até 251, esse imperador tinha como objetivo destruir o cristianismo e os templos, as atrocidades continuaram e cristãos tiveram diversas torturas me Roma, as mais cruéis. Dizia um filosofo por nome de Cipriano o mundo esta devastado, pela crueldade cometida constra os cristãos.

Décima Perseguição Geral – agora estamos falando de Valeriano, ano 253 foi até o ano 260, esse imperador tinha a mesma filosofia de Décio de destruir os cristãos, Cipriano que era bispo de Cartago na Africa foi morto em Roma. No ano de 284 Diocleciano assume o poder imperial e promove uma implacável perseguição aos cristãos durante dez anos; eles foram caçados como animais nas cavernas, e muitos dos cristãos daqueles que amavam a Cristo não suportaram e esconderam nas cavernas, outros e locais subterrâneos, mas la eles não deixavam de cultuar a Cristo. Os cépticos Chegaram a dizer destruímos a seita dos nazarenos, mas eles estavam enganados os salvos estavam no vale de querite sendo alimentados por Deus, porque quando Deus quer até Urubu se transforma em garçom, para expandir mais, crescer mais ninguém segurava, o sangue dos mártires  eram como semente espalhados por toda parte do mundo habitado. Esta perseguição se estendeu até o ano de 312 d.C. os cristão os obreiros de modo geral de Esmirna sofreram muito, pelas perseguições ora ditas, alem das perseguições tinham as ditas heresias, e a falsas adoração aos deuses da mitologia grega, que era os deuses zeus, Cybele, sipeline. A perseguição eram intensa a ponto de atingirem os seus comércios e empregos, alem do boicote do império contra os Cristão, talvez isso os levasse a pobreza material, mas espiritualmente eles eram ricos, conforme destaca o texto sagrada “mas sois ricos”  não somente os imperadores os perseguia tinham também as perseguição judaica, que eram os observadores da lei, e que oprimiam os cristão com fardos pesados. A estratégia de Diocleciano era queimar vivo todos os cristãos encontrados, e abolir o cristianismo.