segunda-feira, 5 de julho de 2010

Reunidos no dia 30, no prédio da Convenção Geral (CGADB), em Vicente de Carvalho, Grande Rio, presidente e diretores de convenções regionais, mesa diretora da CGADB e advogados não chegaram a uma decisão final sobre alterações dos estatutos da CGADB.
Também se decidiu pela não realização da reunião extraordinária, que deveria ocorrer em Campo Grande (MS) no mês de setembro. O encontro passou para a AGO de 12 a 14 de abril de 2011, em Cuiabá.
Uma das principais alterações dos estatutos proposta visa o sistema de realização das novas eleições. Discute-se o grande número de interessados e a falta de locais apropriados para receber número tão expressivo, conforme se registrou nas duas últimas – mais de 10 mil pastores.
Então a Convenção Geral quer saber qual seria o sistema mais viável – se por delegados (os delegados eleitos representariam o interesse regional), votação regional (realizada em cada Estado) ou por Convenção regional.
Depois das primeiras discussões, os presidentes de convenções regionais deverão estudar as possibilidades para novamente se reunirem no Rio, nos dias 8 e 9 de setembro, em busca de definição, tanto da questão da eleição, quanto das alterações dos estatutos.
Na mesma data, todos trarão opiniões sobre as alterações necessárias aos estatutos, para fazer valer os limites regionais eclesiásticos. O que se discute é a forma de proibir a abertura de regionais de convenções em Estados fora dos limites da mesma, infiltrando-se em outras regiões eclesiásticas e, portanto, de domínio de outras regionais.
Como forma de proibir a famosa invasão, a nova redação seria a seguinte:
“É vedado a cada membro:
I- Implantar, manter igreja, direta ou indiretamente, fora da sua circunscrição estadual, onde já exista outra congênere dirigida ou presidida por membro da CGADB.
II- filiar-se a qualquer Convenção afiliada com sede fora da circunscrição de seu domicílio ou residência;”.
‘Nova Convenção’
A mudança mais abrangente e questionável, embora interessante e que deveria ter essa redação desde o seu princípio, é a de ampliar a abrangência da CGADB e passar a ser Convenção Geral das Igrejas Evangélicas Assembleias de Deus no Brasil (CGIEADB).
Em vez de limitar a questões ligadas a ministros (convenção de ministros), passaria a ter ‘domínio’ também sobre igrejas. Durante a reunião, alguns pastores questionaram o motivo das mudanças, uma vez que é só cumprir o atual estatuto, que já estabelece limites e proibições. Outros chegaram a questionar sobre as insistências de convencionais sobre dúvidas que pairam sobre a prestação de contas, renúncias e questões ligadas à CPAD, que ainda não tiveram respostas satisfatórias.
Houve ainda discussões inócuas, sob a inclusão nos estatutos de um padrão de usos e costumes.

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