4º Trimestre/2013 - CPAD - Texto Básico: Provérbios 3:9,10;22:13;24:30-34
“A bênção do Senhor é que enriquece, e ele não acrescenta dores” (Pv 10:22)
INTRODUÇÃO
A necessidade de trabalhar faz parte da natureza do homem. Esta afirmação é verdadeira pelo fato do homem ter sido criado “a imagem e conforme à semelhança de Deus”.
Assim, o homem não foi criado para ser inerte, parado, sem vida.
Trabalhar é estar em ação, em atividade. O trabalho feito com prazer,
especialmente por aqueles que têm consciência de que estão cumprindo a
vontade de Deus, não apenas dignifica o homem como também o vitaliza,
pois, conforme afirmou Salomão, “em todo o trabalho há proveito...”(Pv 14:23).
Para o homem sem Deus, ou até para aquele que se diz “crente”, mas
não conhece a Palavra de Deus, trabalhar se torna uma obrigação, um
agente gerador de ansiedade. Trabalham, mas, trabalham de mal com o
trabalho, vendo na pessoa do patrão, um agente escravizador. Isto não
pode acontecer com aquele que conhece a Palavra de Deus. Afirmo que o
trabalho foi instituído por Deus, mesmo antes da queda do homem.
Trabalhar, portanto, significa cumprir a vontade de Deus. Para um filho
de Deus ter um trabalho e poder tirar dele sua subsistência deve ser
considerado como uma benção, não como um sacrifício. Você já agradeceu a
Deus, hoje, pelo seu emprego, ou pela sua profissão?
Nesta
Aula, trataremos “algumas das metáforas usadas pelo sábio para tratar
da natureza do trabalho e sua importância. Elas revelam que o labor é
uma condição necessária à expressão humana”. Para aqueles que ainda não
sabem, metáfora é a comparação de palavras em que um termo
substitui outro. É uma comparação abreviada em que o verbo não está
expresso, mas subentendido. Por exemplo, ao dizer que o irmão "está forte como um touro",
certamente, não significa que ele se pareça fisicamente com o animal,
mas que ele está tão forte que faz lembrar um touro, comparando a força
entre o animal e o indivíduo. Usando a metáfora da formiga: “vai ter com a formiga, ó preguiçoso”
(Pv 6:6). Isto quer dizer: mova-se, tome uma atitude na vida, sai dessa
preguiça, trabalhe com ousadia e determinação! “Era dessa forma que os
sábios da antiguidade ensinavam, pois quando se entende tais metáforas,
compreende-se melhor a natureza do trabalho”, afirma o pr. José
Gonçalves.
I. A METÁFORA DO CELEIRO E DO LAGAR (Pv 3:9,10)
“Honra
ao SENHOR com a tua fazenda e com as primícias de toda a tua renda; e
se encherão os teus celeiros abundantemente, e trasbordarão de mosto os
teus lagares”.
Lagar:
“Palavra
que é usada indiscriminadamente a respeito do instrumento no qual as
uvas eram esmagadas, ou a respeito do balde que aparava o suco daí
resultante. Sua plenitude era sinal de prosperidade, enquanto que quando
o lagar estava ‘seco’ havia a representação simbólica de fome.
“É
o vocábulo usado metaforicamente em Is 63:3, e também em Jl 3:13, onde o
lagar cheio e transbordante indica a grandeza do morticínio de que o
povo estava ameaçado. Faz parte de uma notável símile, em Lm 1:15; e em
Ap 14:28-20, forma parte da linguagem apocalíptica que se segue à
predição sobre a queda de Babilônia” (Novo Dicionário da Bíblia – J.D.
Douglas).
1. A dádiva que faz prosperar.
Dentre as muitas metáforas usadas por Salomão para se referir ao
trabalho, encontramos a metáfora do “celeiro” e do “lagar”. O sábio
aconselha: “Honra ao SENHOR com a tua fazenda e com as primícias de
toda a tua renda; e se encherão os teus celeiros abundantemente, e
trasbordarão de mosto os teus lagares”. Aqui, temos um apelo a favor
do uso apropriado das posses materiais. No final das contas, o homem é
um mordomo, e tudo que ele tem pertence a Deus (Salmos 50:10-12 e 24:1).
Quando ele honra a Deus com parte do seu progresso, ele vai ser
abençoado materialmente - “e se encherão os teus celeiros”. Temos
aqui um princípio de mordomia e não uma garantia de riquezas materiais.
Podemos confiar a Deus as nossas dádivas e que Ele garante a provisão
das nossas necessidades materiais (Mt 6:33). O mordomo cristão nunca
precisa temer que vai ser o perdedor ao dar a Deus (Ml 3:8-10). Ninguém
perde porque crê ou porque obedece. O homem de Deus não é um servo
relutante, mas um mordomo feliz e responsável.
É
válido ressaltar que uma vida próspera não é somente resultado do
sucesso financeiro, mas, sim, da obediência a Deus, da fidelidade e da
santidade (Pv 3:3,4). Como cristãos, podemos afirmar que nossas riquezas
são e serão sempre intangíveis e nunca somente monetárias. Atualmente,
os crentes têm sido iludidos quando o assunto é prosperidade. Eles
tendem a relacionar o “ser próspero” ao dinheiro e bens materiais.
Muitos estão buscando desesperadamente os bens materiais. Querem ser
ricos a todo o custo e acabam desprezando a Deus, tropeçando e perdendo o
bem precioso, a salvação. Por isso Jesus adverte: “Pois que
aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro, se perder a sua alma? Ou que
dará o homem em recompensa da sua alma?” (Mt 16:26). “Mas Deus lhe
disse: Louco! esta noite te pedirão a tua alma; e o que tens preparado, para quem será?” (Lc 12:20).
Não
podemos ser influenciados pela maneira de pensar deste mundo (Rm 12:2).
Para alguns, o "TER" passou a ser mais importante que o "SER". O
materialismo estimula as pessoas a viverem para TER. Porem, a ênfase do
cristianismo bíblico está em viver para SER. Somos desafiados a viver
para sermos santos, luz do mundo e sal da terra em meio a uma geração
que vive para TER. É evidente que como seres terrenos temos que
trabalhar com ousadia, integridade e dedicação para conquistar os
recursos materiais necessários para nossa sobrevivência e contribuir
para o reino de Deus. Contudo, a Bíblia condiciona a prosperidade do
homem a uma vida de obediência ao Senhor. Não é possível ter-se
felicidade, bem-estar, alegria, sucesso e êxito se o indivíduo não
cumprir a lei do Senhor, não O buscar de todo o seu coração.
A
Verdadeira prosperidade, portanto, é o resultado da obediência, é fruto
de um estado espiritual de comunhão com Deus. Jesus encontrou pessoas
materialistas, como o jovem rico, que preferiu suas próprias riquezas em
vez das riquezas do reino. Mas ele também encontrou pessoas como
Zaqueu, que foram capazes de trocar o materialismo pelos valores do
reino. Pertencer ao Reino de Deus é está diretamente ligado ao "SER" -
ser benigno, ético, compassivo etc.
2. A bênção que enriquece - “A bênção do Senhor é que enriquece, e ele não acrescenta dores” (Pv
10:22). Não podemos negar e nem deixar de ser gratos por essa vida,
pois, para os crentes e demais homens, ela é um testemunho da bondade e
misericórdia de Deus. Os bens materiais, inclusive o dinheiro, são
bênçãos que Deus nos concede para usufruirmos dele e beneficiar o
próximo e a obra de Deus. Seria hipocrisia de nossa parte negar que o
dinheiro é um bem apreciável, pois quanto mais recursos financeiros uma
pessoa possui, mais oportunidades ela tem para oferecer uma educação
melhor aos seus descendentes, investir em sua saúde, adquirir bens que
serão utilizados de forma razoável e confortável, e abençoar a obra de
Deus de forma generosa. Mas, precisamos entender também que o dinheiro é
um ótimo servo, mas um senhor impiedoso se o colocarmos nessa posição
também. Se não tivermos nossas vidas diante de Deus, perderemos o foco
da verdadeira prosperidade: um relacionamento com o Doador, e não com a
dádiva. Não foi à toa que Jesus falou contra Mamom e os perigos do
relacionamento com ele.
Fazer
a vontade de Deus e manter uma estreita comunhão com Ele é o segredo
para se ter uma vida próspera. Independentemente das circunstâncias que
estejamos passando, temos a certeza que o bom Pastor e Bispo de nossas
almas nunca nos desampara. Ele está conosco em meio aos pastos
verdejantes, e não nos abandona quando temos que enfrentar os vales e os
desertos da vida. Somente em Jesus temos a verdadeira prosperidade. É
somente quando a bênção de Deus estiver presente que o celeiro e o lagar
se encherão e transbordarão. “É a bênção divina que faz a distinção
entre ter posses e ser verdadeiramente próspero, pois é possível ser
rico, mas não ser feliz”.
II. A METÁFORA DA FORMIGA (Pv 6:6-11)
“Vai
ter com a formiga, ó preguiçoso; olha para os seus caminhos e sê sábio.
A qual, não tendo superior, nem oficial, nem dominador, prepara no
verão o seu pão; na sega ajunta o seu mantimento. Ò preguiçoso, até
quando ficarás deitado? Quando te levantarás do teu sono? Um pouco de
sono, um pouco tosquenejando, um pouco encruzando as mãos, para estar
deitado, assim te sobrevirá a tua pobreza como um ladrão, e a tua
necessidade, como um homem armado”(Pv 6:6-11).
1. As formigas sabem poupar. Em
Pv 6:6-11, o sábio nos adverte a aprender com as formigas. Numa época
em que as mudanças ocorrem numa rapidez que nos atordoa, nossa única
defesa é a tentativa de antecipar, como as formigas fazem, o amanhã e
nos prepararmos, desde já, para responder aos desafios que o futuro nos
apresentará. O segredo para ter mais segurança quanto ao futuro é
fazermos planos e trabalharmos baseados neles agora. A conhecida
passagem de Tiago 4:13-16 nos diz para não fazer planos para o futuro, e
sim para nos darmos conta de que todos os planos para o crente são
declarações de fé. É a nossa maneira de dizermos: “Senhor, é isso o que
acreditamos que quer que façamos, e é isso que temos a intenção de
fazer. Se quiseres nos dirigir para o outro caminho, estamos abertos à
tua orientação. Enquanto isso, prosseguimos adiante pela fé”. Portanto,
precisamos fazer planos e oferecê-los como declarações de fé ao Senhor
como nosso compromisso a Ele. Prepare-se, pois seu futuro depende, em
grande parte, do que você fizer hoje.
2. A Bíblia condena o preguiçoso. Sobre
a Preguiça, a Bíblia diz: “A preguiça faz cair em profundo sono, e a
alma enganadora padecerá fome”(Pv 19:15); “Pela muita preguiça se
enfraquece o teto, e pela frouxidão das mãos goteja a casa”(Ec 10:18).
Num mundo competitivo como o nosso, ninguém pode se dar o luxo da
preguiça. Com acerto afirmou Elifaz a Jó: “Mas o homem nasce para o trabalho, como as faíscas das brasas se levantam para voar”(Jó
5:7). Isto corrobora a nossa afirmação de que o trabalho foi instituído
por Deus e que é uma exigência da natureza do homem. Em sendo assim, e
assim é, então queremos crer que não existe crente que conhece a Palavra
e que seja preguiçoso. Isto porque o crente, sendo nascido de novo, é
filho de Deus; como filho, ele é participante da natureza divina,
conforme declara Pedro: “Visto como o seu divino poder nos deu tudo o
que diz respeito à vida e piedade, pelo conhecimento daquele que nos
chamou por sua glória e virtude, pelas quais ele nos tem dado
grandíssimas e preciosas promessas, para que por elas fiqueis
participantes da natureza divina...”(2Pedro 1:3-4). Assim, crente
que é filho de Deus não pode ser preguiçoso, pois, a inércia, a
inatividade, e outros atributos que caracterizam a preguiça, não fazem
parte da natureza Divina. Lembre-se: o tempo é matéria-prima da vida.
Precisamos tomar consciência de sua importância e de como aproveitá-lo
melhor.
III. A METÁFORA DO LEÃO (Pv 22:13; 26:13)
“Diz
o preguiçoso: Um leão está lá fora; serei morto no meio das ruas” (Pv
22:13). “Diz o preguiçoso: Um leão está no caminho; um leão está nas
ruas” (Pv 26:13).
Aqui
nestas duas metáforas, vemos as desculpas esfarrapadas do preguiçoso.
Esse é o tipo de pessoa que sempre acha boas razões para justificar a
sua preguiça – “mais sábio é o preguiçoso a seus olhos do que sete homens que bem respondem” (Pv
26:16). Note-se que o preguiçoso não é nenhum anormal. Frequentemente é
um homem comum que usou desculpas demais, recusas demais e adiamentos
demais. Isso explica, pelo menos em parte, por que a pobreza chega à
casa dele. Ela surge como um ladrão, e nada a pode impedir, porque é o
fruto da indolência e da procrastinação – “assim te sobrevirá a tua
pobreza como um ladrão, e a tua necessidade, como um homem armado” (Pv
6:11).
Para
superar a preguiça, devem ser dados alguns pequenos passos em direção à
mudança. É necessário estabelecer uma meta concreta e realista,
verificar quais são os passos necessários para alcançá-la e segui-los.
Deve-se orar, pedindo a Deus força e persistência. Para que as desculpas
não tornem alguém inútil, é necessário parar de dar desculpas vãs. A
preguiça é mais perigosa do que um leão.
IV. O TRABLHO E A METÁFORA DOS ESPINHEIROS (Pv 24:30-34)
30. Passei pelo campo do preguiçoso e junto à vinha do homem falto de entendimento;
31e eis que toda estava cheia de cardos, e a sua superfície, coberta de urtigas, e a sua parede de pedra estava derribada.
32. O que tendo eu visto, o considerei; e, vendo-o, recebi instrução.
33. Um pouco de sono, adormecendo um pouco, encruzando as mãos outro pouco, para estar deitado,
34. assim sobrevirá a tua pobreza como um ladrão, e a tua necessidade, como um homem armado.
O preguiçoso só vê dificuldades. O
caminho do preguiçoso não é cercado de espinhos, mas é como se fosse. O
problema não existe, mas por causa de sua preguiça ele age como se
existisse. O preguiçoso vê dificuldade em tudo. Ele não procura trabalho
porque parte do pressuposto de que todas as portas da oportunidade lhe
estarão fechadas. Ele não se dedica aos estudos porque está convencido
de que não vale a pena estudar tanto para depois não ter recompensa. Ele
só enxerga espinhos na estrada da vida enquanto dorme o sono da
indolência.
É diferente a vereda dos retos. Mesmo
que haja espinhos, o homem reto os enfrenta. Mesmo que a estrada seja
sinuosa, ele a endireita. Mesmo que haja vales, ele os aterra. Mesmo que
haja montes, ele os nivela. O homem reto é aquele que transforma
dificuldades em oportunidades, obstáculos em trampolins, desertos em
pomares e vales em mananciais. Ele não foca sua atenção nos problemas,
mas investe toda a sua energia na busca de soluções. (1)
1. Trabalho, prosperidade e espiritualidade! Enquanto
passeava pelo campo, o sábio observou a vinha de um preguiçoso, e eis
que tudo estava cheio de espinhos. Havia mato e urtigas por todo lado, e
o muro de pedra estava em ruínas. O sábio extraiu uma lição desse
episódio: o indivíduo que gosta de dormir muito e está sempre em repouso
será assaltado pela pobreza repentina como quem encontra um ladrão
armado. Se a preguiça nos afastar de nossas responsabilidades, a pobreza
poderá afastar-nos do legitimo descanso que deveríamos desfrutar.
Aqueles
que sucumbem à preguiça espiritual tem a vida (representada pela vinha)
infestada de problemas (espinhos e urtigas) e não produzem fruto para
Deus. As defesas espirituais (o muro de pedra) caem por terra, e Satanás
expande sua área de atuação. Essa situação de desinteresse e apostasia
resulta em pobreza de alma.
2. Trabalho, ócio e lazer. Um
homem normal não pode viver sem trabalho. Não se trata de precisar ou
não trabalhar pela sobrevivência; trata-se de uma exigência da natureza
humana, e isto procede de Deus. Deus não criou o homem para viver em
ociosidade. Quem, decididamente, se entrega ao ócio, e se deixa
dominar pela preguiça, acaba doente. São estas pessoas as frequentadoras
contumazes dos divãs dos psicanalistas, e dos consultórios dos
psicólogos.
O
trabalho é uma das demonstrações mais eloquentes da dignidade da pessoa
humana. Ora, se Deus fez o homem para servi-lo, para que executasse
tarefas que exaltassem o nome do Senhor, é praticamente intuitivo que
todo e qualquer ser humano que se disponha a se submeter ao senhorio de
Deus seja alguém que tenha no trabalho uma de suas principais marcas.
Não é por outro motivo, aliás, que, ao longo da história sagrada, não
encontramos jamais alguém que tenha sido chamado por Deus que não
estivesse trabalhando. Deus jamais chamou e jamais chamará desocupados
para a sua obra, porquanto o ócio é algo que está em frontal oposição ao que Deus é, ao que Deus representa.
Em
sendo assim, temos que todo povo chamado e constituído por Deus é um
povo que tem no trabalho, no serviço, um ponto característico. A Igreja,
o povo de Deus da atual dispensação, não é exceção. Muito pelo
contrário, Jesus sempre deixou bem claro que os seus discípulos deveriam
ser pessoas que estivessem prontas e dispostas a servir, a executar
tarefas para a glória do nome do Senhor.
CONCLUSÃO
O
trabalho além de dignificar o homem, o faz prosperar. Diante do Senhor
ninguém será considerado ‘mais crente’ por se ocupar somente de coisas
espirituais e negligenciar as práticas materiais. Em muitos casos,
aqueles que alegam ‘trabalharem somente para Jesus’, na verdade, estão
dando trabalho para a igreja. Dizem que vivem da fé, mas na verdade
vivem da boa fé dos outros. A esses, mais uma vez Salomão aconselha:
“Vai ter com a formiga, ó preguiçoso; olha para os seus caminhos e sê
sábio” (Pv 6:6). Os homens mais espirituais da Bíblia viviam nos labores
dos seus trabalhos (2).
Portanto,
uma pessoa normal não pode viver sem trabalhar, mesmo não precisando
prover sua subsistência. É claro que muitos, embora desejando trabalhar,
são impedidos, quer por incapacidade física, mental, ou social. Estes,
em sendo necessário, devem ser ajudados pelo Serviço Social da Igreja,
ou por algum “irmão”, em particular. Por isto Paulo usou a expressão
“...se alguém não quiser trabalhar, não como também”(2Tes 3:10).