sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

GOVERNO DO PT É UM DESASTRE PARA O BRASIL

Governo fornecerá auxílio financeiro e hormônio feminino para travestis e transexuais

Governo fornecerá auxílio financeiro e hormônio feminino para travestis e transexuais
A iniciativa é da prefeitura de São Paulo, dirigida por Fernando Haddad (PT).
Um dos  sites oficiais do governo brasileiro (brasil.gov), destacou a iniciativa da prefeitura de São Paulo encabeçada pelo petista Fernando Haddad, na qual serão oferecidas bolsas-travestis no valor de(R$ 788) para travestis e transexuais, são cerca de 100 bolsas iniciais e estes serão matriculadas em cursos técnicos do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec).
O site do governo federal enfatiza a iniciativa como sendo pioneira, não só no Brasil, mas na América Latina – “A medida é inédita no Brasil e na América do Sul”, diz a publicação.
Não para por aí, a prefeitura também fornecerá hormônios femininos para travestis na rede básica de saúde. Ou seja, o imposto do paulistano vai bancar tudo isso.
Segundo o Brasil.org, a prefeitura de São Paulo (diga-se o contribuinte) gastará cerca de R$ 2 milhões em 2015, mas poderá ser ainda maior o desembolso, já que há previsão de ampliar o programa no segundo semestre deste ano.

quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

O CALVINISMO E A SUA ATUAL INFLUÊNCIA NO PENTECOSTALISMO ASSEMBLEIANO BRASILEIRO


Ao longo da História da Igreja alguns esquemas teológicos foram elaborados com o propósito de sistematizar e preservar a sã doutrina, defendendo-a assim das heresias.

Em se tratando da doutrina da salvação, dois arcabouços teológicos ganham destaque: o arminianismo e o calvinismo. O calvinismo é a tradição teológica da qual o reformador protestante João Calvino (1509-1564) é o proponente mais famoso. Já o arminianismo clássico é oriundo do movimento de oposição à perspectiva de salvação dos reformados calvinistas, que foi iniciado pelo teólogo e pastor Holandês Jacó Armínio (1569-1609).

A doutrina da salvação adotada pelas Assembleias de Deus no Brasil e pelas Igrejas Batistas é basicamente arminiana. O calvinismo é adotado principalmente pelas Igrejas Presbiterianas e Congregacionais.

Nos últimos anos a teologia reformada calvinista ganhou espaço e notoriedade no cenário nacional. Destaco particularmente, dentre tantas, as seguintes razões:

- A Publicação de excelentes livros no campo da teologia em geral (é importante salientar que em vários pontos a teologia reformada calvinista concorda com outros sistemas teológicos)

- A Publicação de diversos livros propagando a teologia reformada calvinista

- A Organização de eventos de grande impacto e público com a participação de teólogos e pastores reformados calvinistas

- A relevância nacional das instituições de ensino superior e teológico das igrejas reformadas

- A propagação do calvinismo nas redes sociais e internet em geral

- O surgimento no Brasil de excelentes expositores da Palavra dentre as igrejas reformadas calvinistas

- A falta de posicionamento da liderança pentecostal assembleiana nacional em relação à teologia reformada calvinista

- A falta de conhecimento entre os pentecostais assembleianos dos fundamentos da teologia arminiana

- A falta de publicação e escassez de obras com conteúdo teológico arminiano

Diante dos fatos aqui exposto, em se tratando da doutrina da salvação (soteriologia), obreiros e irmãos pentecostais assembleianos estão absorvendo e adotando a teologia calvinista. Diversos deles já me confessaram isso pessoalmente, enquanto outros passaram a congregar em igrejas reformadas.

Os órgãos oficiais das Assembleias de Deus no Brasil, juntamente com a liderança nacional e regional da igreja, precisam dar uma resposta diante do atual cenário, para que a razão de ser de nosso sistema doutrinário e teológico seja amplamente conhecido de todos os membros e congregados da denominação.

Em suas publicações literárias, nas Escolas Bíblicas de Obreiros e Jovens, na Escola Bíblica Dominical, nos cultos de ensino regulares, nas Escolas Teológicas, em todos os demais eventos e espaços educativos, nas redes sociais, blogs e sites, o conteúdo e os fundamentos da nossa teologia da salvação precisam ser difundidos.


Tenhamos cuidado com os ventos de doutrina, e sigamos a verdade em amor (Ef 4.11-16).

Altair Germano – Pastor, teólogo, pedagogo, escritor e conferencista. Atualmente é o 1º Vice-Presidente da Assembleia de Deus em Abreu e Lima-PE (COMADALPE), Vice-Presidente do Conselho de Educação e Cultura da Convenção Geral das Assembleias de Deus no Brasil – CGADB.

segunda-feira, 19 de janeiro de 2015

Cristofobia, que mata 100 mil cristãos por ano, ataca quatro igrejas e uma escola brasileiras no Níger. E o que dizem os tais “intelectuais”? Ora, nada!

No dia 16 de agosto de 2013, escrevi aqui no meu blog um post cujo primeiro parágrafo dizia o seguinte:
“No ano passado — portanto, em 2012 —, pelo menos 105 mil pessoas foram assassinadas no mundo por um único motivo: eram cristãs. O número foi anunciado pelo sociólogo Maximo Introvigne, coordenador do Observatório de Liberdade Religiosa, da Itália. E, como é sabido, isso não gerou indignação, protestos, nada. Segundo a Fundação Pontifícia Ajuda à Igreja que Sofre (AIS), 75% dos ataques motivados por intolerância religiosa têm como alvos os… cristãos. Mundo afora, no entanto, o tema quente, o tema da hora — e não é diferente na imprensa brasileira —, é a chamada ‘islamofobia’”.
Pois é… Logo depois dos ataques facinorosos ocorridos em Paris, teve início o debate sobre a, quem diria?, “islamofobia”. E, é evidente, não foi diferente nas terras brasileiras. Que coisa! Leandro Colon informa na Folha que duas igrejas protestantes brasileiras, presbiterianas, foram atacadas no Níger, no Norte da África, em manifestações de protesto contra a publicação da charge de Maomé pelo jorna francês “Charlie Hebdo”. Outras duas igrejas protestantes e uma escola, também comandadas por brasileiros, foram atacadas. As agressões aconteceram em Niamey, capital do país.
Dez cristãos já foram assassinados no Níger desde sexta-feira, e 20 templos, depredados. “Estou em estado de choque. Moro aqui desde 2009; na África, há 14 anos, e nunca vi algo parecido. A relação com os muçulmanos sempre foi tranquila. Só pode ser coisa do satanás”, afirmou o pastor Roberto Gomes, que pertence à Igreja Presbiteriana Viva, com sede em Volta Redonda, no Estado do Rio.
Pois é… O satanás não tem nada a ver com isso. A ação é fruto de milícias islâmicas, que se espalham mundo afora e que respondem, reitero, pelo assassinato, a cada ano, de 100 mil cristãos. Critiquei aqui na semana passada a fala ambígua do papa Francisco sobre os ataques terroristas em Paris. Tanto eu estava certo que o próprio Vaticano veio a público para, mais uma vez, botar os devidos pingos nos is e esclarecer o que, afinal de contas, o Sumo Pontífice quis dizer.
A imprensa ocidental e a própria Igreja Católica, como instituição, são omissas a respeito da perseguição a que são submetidos os cristãos mundo afora. Ora, o que presbiterianos, católicos e outras denominações cristãs têm a ver com as charges do “Charlie Hebdo”? Resposta: nada! Também eles são alvos das críticas da publicação. A verdade é que as democracias ocidentais combatem uma “islamofobia” que não existe e são omissas a respeito de uma “cristofobia” que é real.
Imaginem se 100 mil muçulmanos morressem todo ano, vítimas de milícias cristãs… O mundo talvez já estivesse em chamas. Como são apenas cristãos morrendo, ninguém dá bola. A impostura já foi denunciada mundo agora pela ativista somali Ayaan Hirsi Ali, que hoje mora na Holanda. Em Darfur, no Sudão, estimam-se em 400 mil os mortos por milícias islâmicas desde 2003. Depois de aterrorizar a Nigéria, o grupo terrorista Boko Haram agora ataca o norte de Camarões. Dezenas de pessoas foram assassinadas, e há pelo menos 80 sequestradas — 50 são crianças.
Mas, como já apontou Ayaan Hirsi Ali, os intelectuais europeus não se interessam pela morte de cristãos nem buscam combater a cristofobia. Estão ocupados demais com a tal “islamofobia”.
Por Reinaldo Azevedo

quinta-feira, 1 de janeiro de 2015

DEUS DÁ A SUA LEI AO POVO DE ISRAEL - EBD/ CPAD Lições Biblicas - Subsídio Teológico



DEUS DÁ A SUA LEI AO POVO DE ISRAEL

Prof. Adaylton de Almeida Conceição

A lição da CPAD para o primeiro trimestre de 2015 é uma lição que dispensa comentários. Primeiro por tratar de um tema quase que inédito e em segundo lugar pelo nível da pessoa que faz os comentários. Se trata do Reverendo Dr. Esequias Soares, da cidade de Jundiaí-SP. Ao ser galardoado com sua amizade, tenho podido ao seu lado, aprender, além das profundidades bíblicas, uma lição de verdadeira humildade. Um verdadeiro cientista da Bíblia, conhecedor das línguas originais e um verdadeiro amante das verdades eternas. A clareza de seus escritos, a profundidade traduzida de forma simples e colocado ao alcance de todos faz com que os estudantes da lição deste trimestre se sintam privilegiados em ter em suas mãos um conteúdo tão claro, esclarecedor e de fácil compreensão. Assim que, para nós que resumimos o conteúdo dos estudos, só temos que nos juntar aos demais leitores e desfrutar de tão preciosa lição.

INTRODUÇÃO

Quando Wyclif escreveu de sua Bíblia em inglês que “Esta Bíblia é para o governo do povo, pelo povo, e para o povo”, sua declaração não atraiu nenhuma atenção até onde dizia respeito sua ênfase sobre a centralidade da lei bíblica. Que a lei deveria ser a lei de Deus era mantido por todos; Wyclif afastou-se da opinião aceita ao dizer que o próprio povo deveria não somente ler e conhecer essa lei, mas também em algum sentido governar bem como ser governado por ela.

Aproximadamente entre os anos de 1440 e 1290 a.C. mais de 2 milhões de ex-escravos iniciaram uma longa jornada do Egito para a Terra Prometida…Os israelitas foram levados para a base da península do Sinai, um deserto estéril e causticante, com uma dimensão aproxima de 38.400km2. Uma multidão de pessoas acompanhadas de seus rebanhos e criações moviam-se vagarosamente, às vezes até 18km por dia. Caminhavam seguindo rastros das nascentes de água, seguindo um caminho antigo utilizado muito tempo antes por escravos egípcios que trabalhavam nas minas de bronze e pedras preciosas do sul. Três meses depois da saída do Egito, os israelitas chegaram ao Monte Sinai, uma altura de 2.400m no topo das montanhas do sul, estabelecendo um acampamento numa colina à sombra da imponente montanha. Ficaram ali por cerca de 1 ano.

Foi durante esse tempo que Deus estabeleceu sua aliança com o povo que Ele mesmo milagrosamente livrara da escravidão. Esta aliança, de acordo com os contratos da época do Oriente Médio, era uma combinação de privilégios e obrigações.

Do monte Sinai Deus entregou a aliança durante um encontro face a face com Moisés, o líder escolhido. E foi Moisés quem transmitiu a mensagem aos filhos de Israel, carregando pelas montanhas duas peças de pedra, nas quais, Deus havia escrito as leis com suas próprias mãos. 

 “…e Ele deu a Moisés no Monte Sinai duas tábuas de pedra escritas com o dedo de Deus”. Êxodo 31.18.

MOISÉS, O INSTRUMENTO DE DEUS PARA A ENTREGA DA LEI.

Por intermédio de Moisés, Deus deu leis à casa de Israel para substituir a lei mais elevada que eles deixaram de obedecer (Êx. 34; Êx. 34:1–2; Deut. 10:2). A lei de Moisés consistia de muitos princípios, normas, cerimônias, rituais e símbolos que tinham o fim de fazer o povo lembrar-se de seus deveres e responsabilidades. Incluía a lei moral, ética, religiosa, mandamentos e cerimônias físicas—inclusive sacrifícios (Lev. 1–7)—com a finalidade de fazer com que se lembrasse de Deus e da obrigação que tinham para com ele.

Nosso estudo sobre os Dez Mandamentos será grandemente enriquecido se primeiramente considerarmos o panorama geral da lei de Deus como apresentado nas Escrituras.

A Palavra "Lei" e os Seus Múltiplos Significados

A palavra "lei", com frequência é usada para descrever as diferentes partes da revelação de Deus a respeito de si mesmo. Quando encontrarmos esta palavra, é necessário discernirmos seu sentido específico e o contexto no qual ela está sendo usada.

A palavra "lei" é muitas vezes utilizada para se referir ao Pentateuco ou os primeiros cinco livros de Moisés (Lucas 24:27). Moisés numa maneira única e singular recebeu e relatou a lei de Deus (João 1:17).

A LEI  E OS 10 MANDAMENTOS

Quando se menciona Assêret Hadibrot, mais comumente conhecida como os Dez Mandamentos, algumas pessoas possuem uma falsa impressão de que existem Dez Mandamentos que foram separados como sendo os mais importantes da Torá. Mas na verdade a tradução correta de Assêret Hadibrot é "Dez Falas" ou "Dez Ditos", sendo que estes são dez princípios que incluem toda a Torá e seus 613 preceitos, inclusive estes dez. Assim que a LEI não se resume em apenas dez mandamentos.

A palavra "lei" é muitas vezes utilizada para designar todo o sistema cerimonial de adoração entregue à Israel. Isto incluiria o tabernáculo, sacerdócio, ofertas, dias santos e as leis de dieta alimentar do Velho Testamento (Hebreus 10:1; Hebreus 9:22).

As leis civis que Israel deveria obedecer são chamadas de “lei”. Êxodo 22- 24 nos dão um exemplo desta parte da lei.

Um certo grau de conhecimento do certo e do errado foi implantado por Deus na consciência humana (Romanos 2:14-15). Num sentido mais profundo, a lei é escrita no coração daqueles que nascem de novo (Hebreus 8:10; Romanos 7:22). 

A NATUREZA DO DECÁLOGO

O decálogo está dividido em duas partes. Os primeiros quatro mandamentos tratam dos nossos deveres para com Deus (Êxodo 20:1-11). Eles são resumidos nas Escrituras pelo primeiro grande mandamento (Mateus 22:35-38). Os seis mandamentos restantes tratam dos nossos deveres para com os homens. Eles são resumidos no segundo grande mandamento. Isto prova a doutrina de Paulo em Romanos 13:8-10. 

Cada um dos Dez Mandamentos somente apontam para o dever principal de uma série de deveres. Esta forma de representar o “todo” através do singular é chamada de "Sinédoque”. 

Vamos tomar por exemplo a ordem “não matarás” que nos proíbe de ferir ou mesmo de desejar ferir nosso próximo de alguma maneira (I João 3:15; Mateus 5:21-22). De fato o dever oposto está também incluído e subentendido. A ordem de “não roubarás” inclui o dever de proteger a propriedade do nosso próximo de prejuízo ou perda quando está em nosso poder fazê-lo (Êxodo 23:4).

As leis de Deus proíbem aquilo que incite ou dê ocasião ao pecado (Compare Êxodo 20:14 com I Coríntios 7:1-2).

OS ANTECEDENTES BÍBLICOS DOS 10 MANDAMENTOS

Os dez mandamentos são relatados duas vezes no Velho Testamento: a primeira vez no livro de Êxodo (Êxodo 20:2-17), na passagem que descreve o presente de Deus a Israel, e a Segunda vez em Deuteronômio (Deuteronômio 5:6-21), no contexto de uma cerimônia de renovação da aliança. Moisés lembra o seu povo da substância e do significado dos mandamentos, enquanto eles renovam a sua lealdade à aliança com Deus. 

O CONTEXTO DOS MANDAMENTOS E A ALIANÇA COM DEUS

Os mandamentos são inseparáveis da aliança. Deus garantiu o seu comprometimento com Israel e em retorno ele impôs certas obrigações sobre o povo israelita. 

Apesar das obrigações de Israel serem expressas detalhadamente mais pra frente, a expressão mais precisa e sucinta é dada nos Dez Mandamentos. Os mandamentos listaram os princípios mais fundamentais da lei hebraica. As leis detalhadas que estão no Pentateuco, na maior parte, aplicam os princípios em situações específicas. Desta maneira, o papel dos dez mandamentos na Israel antiga era de dar direção a um relacionamento. Eles não deveriam obedecer só por obedecer ou para ganhar algum tipo de crédito, mas sim para descobrir a riqueza e a plenitude de um relacionamento com Deus. 

O CONCERTO – PACTO, ALIANÇA ENTRE DEUS E ISRAEL.

Tão grande é a distância entre Deus e a criatura, que, embora as criaturas racionais lhe devam obediência como seu Criador, nunca poderiam fruir nada dele, como bem-aventurança e recompensa, senão por alguma voluntária condescendência da parte de Deus, a qual agradou-lhe expressar por meio de um pacto.

O primeiro pacto feito com o homem era um pacto de obras, também conhecido como “pacto edênico”; nesse pacto foi a vida prometida a Adão e, nele, à sua posteridade, sob a condição de perfeita e pessoal obediência.

Tendo-se o homem tornado, pela sua queda, incapaz de ter vida por meio deste pacto, o Senhor dignou-se a fazer um segundo pacto, geralmente chamado o pacto da graça ou “pacto adâmico".

 O texto do livro de Gênesis fala de dois pactos ou alianças feitos com o ser humano. O primeiro foi feito com Adão antes da queda e o segundo, feito depois da queda, onde a salvação e a vida são oferecidas a todos. Esses dois pactos estão "centralizados em torno do primeiro Adão e do segundo Adão, que é Cristo."

CONCEITO DE PACTO OU ALIANÇA

O substantivo pacto significa, segundo o Novo Dicionário Aurélio da Língua Portuguesa, "ajuste", "convenção" ou "contrato". Estes três substantivos são também usados para definir o significado do substantivo aliança. Diferentes versões da Bíblia em português usam os substantivos pacto, aliança, acordo e concerto para traduzir o substantivo hebraico “berith” que aparece cerca de 290 vezes no Antigo Testamento.  Para todos esses sinônimos a ideia básica que encontramos é a de união entre duas partes, um pacto ou acordo bilateral.

A diferença fundamental entre os pactos humanos e o pacto divino-humano encontra-se na motivação do soberano Criador, que se propôs a criar e sustentar a sua criação, estabelecendo assim um vínculo que, segundo a própria Escritura, só pode ser um vínculo de amor. 

O conceito de pacto, portanto, é um conceito que deve ser entendido dentro dos vários contextos onde aparece. Várias nuanças do pacto são dadas através dos verbos que acompanham o substantivo. 

Portanto, quando se trata do pacto divino-humano pode-se dizer que o pacto é um vínculo/elo de amor, iniciado e administrado pelo Deus triúno com a sua criação, representada pelos nossos pais. 

Verificamos que nesse relacionamento, fruto dessa “aliança” ou “pacto” existe a verbalização clara da parte de Deus do que seriam as bênçãos e as possíveis maldições do pacto. Bênçãos e maldições são parte integrante dos pactos entre soberanos e vassalos no antigo Oriente Próximo.

MOISÉS E O LIVRO DA LEI

Após proclamar Sua lei no monte Sinai, Deus orientou Moisés a escrever um livro contendo diversas leis civis, levíticas, sanitárias, tributárias, militares, judiciais, e etc. (Êxodo 24:1-7 cf. Deuteronômio 4:13-14, Deuteronômio 31:24-26). E este livro é identificado como: livro de Moisés, livro da Aliança, livro da Lei, livro da lei de Moisés e, lei de Moisés. Embora Moisés tenha sido o responsável por escrevê-lo, os israelitas tinham plena convicção de que todas as suas instruções eram provenientes de Deus, e isso os motivaram a chamá-lo também de: "livro da lei do Senhor" e "livro da lei de Deus".  Assim, por este meio literário, a nação israelita obtinha direcionamento tanto nas questões políticas-administrativas quanto nas questões religiosas. Nota-se ainda que o seu vasto conteúdo guiava, direta ou indiretamente, os israelitas aos princípios exigidos pela lei de Deus (Dez Mandamentos). Deste modo, eles poderiam aprender, vivenciar e ensinar os propósitos de Deus para a humanidade.

Revdº. Adaylton de Almeida Conceição – (TH.B.Th.M.Th.D.)

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BIBLIOGRAFIA.

1- Adaylton de Almeida Conceição – Introducción a  las  Dispensaciones – STEM – Buenos Aires - Argentina.
2- Alexander Roberts e James Donaldson, eds., Nicene and Post-Nicene Fathers, First Series: Volume II, (Oak Harbor, WA: Logos Research Systems, Inc.) 1997.
3- Charles MacCoy e J. Wayne Baker, Fountainhed of Federalism: Heinrich Bullinger and the Covenantal Tradition (Louisville: Westminster/Jonh Knox, 1991), 99-138.
4- Paul Helm, "Calvin and the Covenant: Unity and Continuity," The Evangelical Quarterly  (1983), 65-81, 67.  
5- Ron Crisp – Introdução aos 10 Mandamentos
6- R. J. Rushdoony – A importância da Lei

Prof. Adaylton de Almeida Conceição, é Ministro do Evangelho, tendo exercido seu ministério no Amazonas e por mais de vinte anos trabalhou como Missionário na Argentina e Uruguai. É Escritor, Bacharel, Mestre e Doutor em Teologia, Pós graduado em Ciências PolíticasPsicanalista e Jornalista Profissional. É o Diretor da Faculdade Teológica Manancial.