terça-feira, 30 de novembro de 2010

SUBÍSIDIO DA LIÇÃO 10 DE 04 DE DEZEMBRO DE 2010 - CPAD

SUBSÍDIO DA LIÇÃO 10 DE 04 DEZEMBRO DE 2010

I - O PODER DA ORAÇÃO INTERCESSORA
Dn 9.3 “E eu dirigi o meu rosto ao Senhor Deus, para o buscar com oração, e rogos, e jejum, e pano de  saco, e cinza.”
Pode-se definir a intercessão como a oração contrita e reverente, com fé e perseverança, mediante a qual o crente suplica a Deus em favor de outra pessoa ou pessoas que extremamente necessitem da intervenção divina. A oração de Daniel no cap. 9 é uma oração intercessória, pois ele ora contritamente em favor da restauração de Jerusalém e de todo o povo de Israel. A Bíblia nos fala da intercessão de Cristo e do Espírito Santo, e de numerosos santos, homens e mulheres do antigo e do novo concerto.
II - TEMOS DOIS INTERCESSORES NO CÉU.
1. Jesus Cristo:
Jesus, no seu ministério terreno, orava pelos perdidos, os quais Ele viera buscar e salvar (Lc 19.10). Chorou, quebrantado, por causa da indiferença da cidade de Jerusalém (Lc 19.41). Orava pelos seus discípulos, tanto individualmente (ver Lc 22.32) como pelo grupo todo (Jo 17.6-26). Orou até por seus inimigos, quando pendurado na cruz (Lc 23.34).
Um aspecto permanente do ministério atual de Cristo é o de interceder pelos crentes diante do trono de Deus (Rm 8.34; Hb 7.25; 9.24; ver 7.25 nota); João refere-se a Jesus como “um Advogado para com o Pai” (ver 1Jo 2.1 nota). A intercessão de Cristo é essencial à nossa salvação (cf. Is 53.12). Sem a sua graça, misericórdia e ajuda, que recebemos mediante a sua intercessão, nós nos desviaríamos de Deus e voltaríamos à escravidão do pecado.
2. O Espírito Santo
O Espírito Santo também está empenhado na intercessão. Paulo declara: “não sabemos o que havemos de pedir como convém, mas o mesmo Espírito intercede por nós com gemidos inexprimíveis” (Rm 8.26 nota). O Espírito Santo, através do espírito do crente, intercede “segundo Deus” (Rm 8.27). Portanto, Cristo intercede pelo crente, no céu, e o Espírito intercede dentro do crente, na terra.
III - A ORAÇÃO INTERCESSORA DO CRENTE.
A Bíblia refere-se constantemente às orações intercessória do crente e registra numerosos exemplos de orações notáveis e poderosas.
1.Oração No Antigo Testamento  
Os líderes do povo de Deus, tais como os reis (1Cr 21.17; 2Cr 6.14-42), profetas (1Rs 18.41-45; Dn 9) e sacerdotes (Ed 9.5-15; Jl 1.13; 2.17,18), deviam ser exemplos na oração intercessória em prol da nação. Exemplos marcantes de intercessão no AT, são as orações de Abraão em favor de Ismael (Gn 17.18) e de Sodoma e Gomorra (Gn 18.23-32), as orações de Davi em favor de seus filhos (2Sm 12.16; 1Cr 29.19), e as de Jó em favor de seus filhos (Jó 1.5). Na vida de Moisés, temos o exemplo supremo no AT, quanto ao poder da oração intercessória. Em várias ocasiões ele orou intensamente para Deus alterar a sua vontade, mesmo depois de o Senhor declarar-lhe aquilo que Ele já resolvera executar. Por exemplo, quando os israelitas se rebelaram e se recusaram a entrar em Canaã, Deus falou a Moisés que iria destruí-los e fazer de Moisés uma nação maior (Nm 14.1-12). Moisés, então, levou o assunto ao Senhor em oração e implorou em favor dos israelitas (Nm 14.13-19); no fim da sua oração, Deus lhe disse: “Conforme à tua palavra, lhe perdoei” (Nm 14.20; Êx 32.11-14; Nm 11.2; 12.13; 21.7; 27.5; Outros poderosos intercessores do AT são Elias (1Rs 18.21-26; Tg 5.16-18), Daniel (9.2-23) e Neemias (Ne 1.3-11).
2. Oração no Novo Testamento
Mais exemplos, ainda, de orações intercessórias. Os evangelhos registram como os pais e outras pessoas intercediam com Jesus em favor dos seus entes queridos. Os pais rogavam a Jesus para que curasse seus filhos doentes (Mc 5.22-43; Jo 4.47-53); um grupo de mães pediu que Jesus abençoasse seus filhos (Mc 10.13). Certo homem de posição implorou, pedindo a cura de seu servo (Mt 8.6-13), e a mãe de Tiago e João intercedeu diante de Jesus em favor deles (Mt 20.20,21).
3.  A igreja do NT intercedia constantemente pelos fiéis.
Por exemplo, a igreja de Jerusalém reuniu-se a fim de orar pela libertação de Pedro da prisão (At 12.5, 12). A igreja de Antioquia orou pelo êxito do ministério de Barnabé e de Paulo (At 13.3). Tiago ordena expressamente que os presbíteros da igreja orem pelos enfermos (Tg 5.14) e que todos os cristãos orem “uns pelos outros” (Tg 5.16; cf. Hb 13.18,19). Paulo vai mais além, e pede que se faça oração em favor de todos (1Tm 2.1-3).
4. O apóstolo Paulo, quanto à intercessão, merece menção especial.
Em muitas das suas epístolas, discorre a respeito das suas próprias orações em favor de várias igrejas e indivíduos (e.g., Rm 1.9,10; 2Co 13.7; Fp 1.4-11; Cl 1.3,9-12; 1Ts 1.2,3; 2Ts 1.11,12; 2Tm 1.3; Fm .4-6). Vez por outra fala das suas orações intercessórias (e.g., Ef 1.16-18; 3.14-19; 1Ts 3.11-13). Ao mesmo tempo, também pede as orações das igrejas por ele, pois sabe que somente através dessas orações é que o seu ministério terá plena eficácia (Rm 15.30-32; 2Co 1.11; Ef 6.18-20; Fp 1.19; Cl 4.3,4; 1Ts 5.25; 2Ts 3.1,2).
IV - PROPÓSITOS DA ORAÇÃO INTERCESSORA.
Nas numerosas orações intercessórias da Bíblia, os santos de Deus intercediam para que Deus sustasse o seu juízo (Gn 18.23-32; Nm 14.13-19; Jl 2.17), que restaurasse o seu povo (Ne 1; Dn 9), que livrasse as pessoas do perigo (At 12.5,12; Rm 15.31), e que abençoasse o seu povo (Nm 6.24-26; 1Rs 18.41-45; Sl 122.6-8). Os intercessores também oravam para que o poder do Espírito Santo viesse sobre os crentes (At 8.15-17; Ef 3.14-17), para que alguém fosse curado (1Rs 17.20-23; At 28.8; Tg 5.14-16), pelo perdão dos pecados (Ed 9.5-15; Dn 9; At 7.60), para Deus dar capacidade às pessoas investidas de autoridade para governarem bem (1Cr 29.19; 1Tm 1.1,2), pelo crescimento na vida cristã (Fp 1.9-11; Cl 1.10,11), por pastores para que sejam capazes (2Tm 1.3-7), pela obra missionária (Mt 9.38; Ef 6.19,20), pela salvação do próximo (Rm 10.1) e para que os povos louvem a Deus (Sl 67.3-5). Qualquer coisa que a Bíblia revele como a perfeita vontade de Deus para o seu povo pode ser um motivo apropriado para a oração intercessória.
Extraído da BEPD
Adaptado, Por Mauricio Brito 

sábado, 27 de novembro de 2010

NÃO EXISTEM MUDANÇA DE SEXO


NÃO EXISTE MUDANÇA DE SEXO.
Não existe cirurgia para mudança de sexo, o sexo é inalterável e definido pela genética; o que existe na verdade é mudança de genitália. 

1. MUNDANÇA DE GENITÁLIA E NÃO MUDANÇA DE SEXO.
O ser humano pode até mudar a genitália, mas não o sexo; mudança de genitália é uma perversão humana; mudança de sexo esta na mentalidade gueysista, que desconhece totalmente as ciências humanas e teológica. O Sexo é um processo mental psicológico determinado pela ordem cromossômica.

2. SEXO
Sexo só existem dois: Masculino e feminino, ou seja, macho e fêmea. A Mulher na troca da genitália feminina por uma masculina, apenas trocou a genitália; mas o processo mental continua sendo feminino. O homem que troca através de cirurgia o pênis por uma vagina, mudará apenas a genitália, mas não o sexo ele continua sendo do sexo masculino.  

3.HOMOSSEXUALISMO NÃO É GENÉTICO
A prática homossexual não é genético, e não é herdado, o homossexualismo é aprendido, o individuo aprende a ser que homossexual de acordo com o meio social que ele está incerido, ou o meio educativo que ele freqüenta, ou ainda pela disposição farta de material pornográfico ofertado livremente pela internet; a mídia televisiva tem esforçado muito levando ao ar material para o aprendizado da prática homossexual. Portanto, a ciências expõe o cerne da questão dizendo que homossexualismo não é genético, ninguém nasce com a pré-disposição genética para homossexual.

Genoma - Conjunto de genes de um organismo, o patrimônio genético armazenado no conjunto de seu DNA ou de seus cromossomos. Possui informações sobre as principais características hereditárias, alterações e doenças que o ser pode sofrer em sua vida. Conhecer e localizar os genes humanos possibilita intervir sobre aqueles responsáveis pelas doenças.


Genética - Ciência que trata da reprodução, herança, variação e do conjunto de fenômenos e problemas relativos à descendência. Não existe herança ou herdamento homossexual, ou seja, a genética não comprova que homossexualismo é herdado.
                                               

Cromossomo - Material hereditário cuja principal função é conservar, transmitir e expressar a informação genética que contém. A espécie humana tem 46 cromossomos (23 pares). Não existem na ordem cromossômica, ou seja, nos 23 pares de cromossomos, não tem um cromossomo homossexual; portanto, não existem cromossomo homossexual; mas existem sim cromossomo masculino e feminino;


Gene - Unidade física e funcional do material hereditário que determina uma característica do indivíduo e é transmitida de geração em geração. Os genes são compostos de DNA. Não existe gene homossexual, não existe material hereditário homossexual.

Conclusão Final
Homossexualismo é aprendido. È um estado do comportamento humano, ou seja, o problema esta no comportamento de cada individuo; o que não justifica é criar lei para privilegiar uma determinada classe social em detrimento a outra. Se é comportamental o individuo podem muito bem deixar de ser homossexual; do lado teológico homossexualismo é ABOMINAVEL AOS OLHOS DE DEUS; Considerado por Deus como um GRAVE PECADO.  

Ator do Texto 
Mauricio Brito, é pastor, Professor, Pedagogo, Psicopedago, Especialista em comportamento humano, teólogo; Ministra palestra e pregação evangélica por mais de 20 anos; Secretário do Conselho de educação e cultura da CEMADERON.  Fone para contato 92244161 

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

reforma protestante

PROFESSOR GANDOLFI - REFORMA PROTESTANTE

Lutero e a Reforma Protestante

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

SUBSÍDIO DA LIÇÃO 09 DE 28 DE NOVEMBRO DE 2010

Subsídio da lição 09 de 28 11 2010

ORAÇÃO DENTRO DA VONTADE DE DEUS
Is 53.10 “Todavia, ao SENHOR agradou moê-lo, fazendo-o enfermar; quando a sua  alma se puser por expiação do pecado, verá a sua posteridade, prolongará os dias; e o      bom prazer do SENHOR prosperará na sua mão”.

1.         Definição da Vontade de Deus.
De modo geral, a Bíblia refere-se à vontade de Deus em três sentidos diferentes.(
1.1. A vontade de Deus é outra maneira de se identificar a Lei de Deus. Davi, por exemplo, forma um paralelo entre a frase “tua lei” e “tua vontade” no Sl 40.8. Semelhantemente, o apóstolo Paulo considera que, conhecer a Deus é sinônimo de conhecer a sua vontade (Rm 2.17,18). Noutras palavras: como em sua Lei o Senhor nos instrui no caminho que Ele traçou, ela pode ser apropriadamente chamada “a vontade de Deus”. “Lei” significa essencialmente “instrução”, e inclui a totalidade da Palavra de Deus.
1.2. Também se emprega a expressão “a vontade de Deus” para designar qualquer coisa que Ele explicitamente quer. Pode ser corretamente designada de “a perfeita vontade” de Deus. E a vontade revelada de Deus é que todos sejam salvos (1Tm 2.4; 2Pe 3.9) e que nenhum crente caia da graça (ver Jo 6.39 nota). Isso não quer dizer que todos serão salvos, mas apenas que Deus deseja a  salvação de todos.
1.3. Finalmente, a “vontade de Deus” pode referir-se àquilo que Deus permite, ou deixa acontecer, embora Ele não deseje especificamente que ocorra. Tal coisa pode ser corretamente chamada “a vontade permissiva de Deus”. De fato, muita coisa que acontece no mundo é contrária à perfeita vontade de Deus (e.g., o pecado, a concupiscência, a violência, o ódio, e a dureza de coração), mas Ele permite que o mal continue por enquanto. A chamada de Jonas para ir a Nínive fazia parte da perfeita vontade de Deus, mas sua viagem na direção oposta estava dentro de sua vontade permissiva (ver Jn 1). Além disso, a decisão de muitas pessoas permanecerem sem salvação é permitida por Deus. Ele não impõe a fé aos que recusam a salvação mediante o seu Filho. Semelhantemente, muitas aflições e males que nos acometem são permitidos por Deus (1Pe 3.17; 4.19), mas não é desejo seu que soframos (ver 1Jo 5.19.
2. Fazendo a Vontade de Deus. O ensino bíblico a respeito da vontade de Deus não expressa apenas uma doutrina. Afeta a nossa vida diária como crentes.
2.1. Primeiro, devemos descobrir qual é a vontade de Deus, conforme revelada nas Escrituras. Como os dias em que vivemos são maus, temos de entender qual a perfeita e agradável vontade de Deus (Ef 5.17).
2.2. Uma vez que já sabemos como Ele deseja que vivamos como crentes, precisamos dedicar-nos ao cumprimento da sua vontade. O salmista, por exemplo, pede a Deus que lhe ensine a “fazer a tua vontade” (Sl 143.10). Ao pedir, igualmente, que o Espírito o guie “por terra plana”, indica que, em essência, está rogando a Deus a capacidade de viver uma vida de retidão. Semelhantemente, Paulo espera que os cristãos tessalonicenses sigam a vontade divina, evitando a imoralidade sexual, e vivendo de maneira santa e honrosa (1Ts 4.3,4). Noutro lugar, Paulo ora para que os cristãos recebam a plenitude do conhecimento da vontade divina, a fim de viverem “dignamente diante do Senhor, agradando-lhe em tudo” (Cl 1.9,10).
2.3. Os crentes são exortados a orarem para que a vontade de Deus seja feita (cf. Mt 6.10; 26.42; Lc 11.2; Rm 15.30-32; Tg 4.13-15). Devemos desejar, com sinceridade, a perfeita vontade de Deus, e ter o propósito de cumprí-la em nossa vida e na vida de nossa família (ver Mt 6.10 nota). Se essa for a nossa oração e compromisso, teremos total confiança de que o nosso presente e futuro estarão sob os cuidados do Pai (cf. At 18.21; 1Co 4.19; 16.7). Se, porém, há pecado deliberado em nossa vida, e rebelião contra a sua Palavra, Deus não atenderá as nossas orações Não poderemos esperar que a vontade divina seja feita na terra como no céu, a não ser que nós mesmos procuremos cumprir a sua vontade em nossa própria vida.
2.4. Finalmente, não podemos usar a vontade de Deus como desculpa pela passividade, ou irresponsabilidade, no tocante à sua chamada para lutarmos contra o pecado e a mornidão espiritual. É Satanás, e não Deus, o culpado por essa era maligna, com a sua crueldade, maldade e injustiça (ver 1Jo 5.19). É também Satanás quem causa grande parte da dor e sofrimento no mundo (cf. Jó 1.6-12; 2.1-6; Lc 13.16; 2Co 12.7). Assim como Jesus veio para destruir as obras do diabo (1Jo 3.8), assim também é da vontade explícita de Deus que batalhemos contra as hostes espirituais da maldade por meio do Espírito Santo (Ef 6.10-20; 1Ts 5.8.
Texto adaptado da BEPD 

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

PELA BONDADE DE DEUS PREGUEI MAIS UMA MENSAGEM

Pela Bondade de Deus tive a oportunidade de pregar mais uma mensagem da viva palavra de Deus neste final de semana proximo passado dia 21 de novembro na Igreja Assembleia de Deus em PALMARES, Dirigida pelo pastor Marinho Rodrigues. Segue abaixo esboço da mensagem pregada. Fone Para Contato 92244161.

Texto Bíblico:
2Co. 4.8 Em tudo somos atribulados, mas não angustiados; perplexos, mas não desanimados;
2Co.4.9 perseguidos, mas não desamparados; abatidos, imas não destruídos;

Tema: O SOFRIMENTO HUMANO E A SOLUÇÃO DIVINA.

I – EM TUDO SOMOS ATRIBULADOS
- Pressionados
- Oprimidos
Tribulação Significa lutas de todos os tipos:
- Enfermidades
- Morte, Tragédia
- São momentos de Frustrações

MAS NÃO ANGUSTIADOS
- Não esmagado
- Não desiste na Tribulação
- A tribulação Não izenta o favor Divino

II - PERPLEXO
- A palavra perplexo significa sentir-se desorientado
- Exsitem Momentos que nos vem as dúvidas
- Surgem O Medo
- As Vezes Até a nossa fé fica abatida
- Ficamos Perplexo com algo que foge o nosso controle

MAS NÃO DESANIMADOS
- Não desanimados significam: Mas não vencidos
- De animo Pronto Mt. 14.30

III – PERSEGUIDO
- Significa sofrer violências por amor a Cristo
- Caçado pelo inimigo para destruir
- Perseguidos por pregar o evangelho, samos chamados de:
- Fanáticos, povinho, ignorantes
- Somos descriminados por leis injustas
- 2Tm.3.12; Mt. 5.10-11

MAS NÃO DESAMPARADOS
- Significa não esquecidos;
- Não abandonados
- Não deixado para trás
Jo.14.16

IV – ABATIDO
- Abatido significa: Lançado por terra, derrubado.
- Sentimento de Fraqueza diante do gigante
- O Abatimento vem em conseqüência de não alcançarmos o alvo

MAS NÃO DESTRUIDO
- Podemos até perder uma batalha, ma não a guerra.
- Não Vencidos




O AI-5 GAY

Publico aqui o texto do Jarnalista Reinaldo Azevedo da Revista Veja, ele que é uma das mentes mais fertiíl do jornalismo brasileiro.


O AI-5 GAY JÁ COMEÇA A SATANIZAR PESSOAS; SE APROVADO, VAI PROVOCAR O CONTRÁRIO DO QUE PRETENDE: ACABARÁ ISOLANDO OS GAYS

O reverendo Augustus Nicodemus Lopes, chanceler a Universidade Mackenzie — homem inteligente, capaz, disciplinado na sua fé e respeitador das leis do país; sim, eu o conheço — está sendo alvo de uma violenta campanha de difamação na Internet. Na próxima quarta, grupos gays anunciam um protesto nas imediações da universidade que ele dirige com zelo exemplar. Por quê? Ele teve a “ousadia”, vejam só, de publicar, num cantinho que lhe cabe no site da instituição trecho de uma resolução da Igreja Presbiteriana do Brasil contra a descriminação do aborto e contra aprovação do PL 122/2006 — a tal lei que criminaliza a homofobia (aqui). O texto nem era seu, mas do reverendo Roberto Brasileiro, presidente do Supremo Concílio da Igreja Presbiteriana do Brasil. A íntegra do documento está aqui. Pode-se ler lá o que segue:
“Quanto à chamada Lei da Homofobia, que parte do princípio que toda manifestação contrária à homossexualidade é homofóbica (…), a Igreja Presbiteriana do Brasil repudia a caracterização da expressão do ensino bíblico sobre a homossexualidade como sendo homofobia, ao mesmo tempo em que repudia qualquer forma de violência contra o ser humano criado à imagem de Deus, o que inclui homossexuais e quaisquer outros cidadãos”.
Respondam: o que há de errado ou discriminatório nesse texto? A PL 122 nem foi aprovada ainda, e as perseguições já começaram. Vamos tornar ainda mais séria essa conversa. Há gente que gosta das soluções simples e erradas para problemas difíceis. Eu estou aqui para mostrar que há coisas que, simples na aparência, são muito complicadas na essência. Afirmei certa feita que o verdadeiro negro do mundo era o branco, pobre, heterossexual e católico. Era um exagero, claro!, uma expressão de mordacidade. A minha ironia começa a se transformar numa referência da realidade. A PL 122 é flagrantemente inconstitucional; provocará, se aprovada, efeitos contrários àqueles pretendidos e agride a liberdade religiosa. É simples assim. Mas vamos por partes, complicando sempre, como anunciei.
Homofóbico?
Repudio o pensamento politicamente correto, porque burro, e o pensamento nem-nem — aquele da turma do “nem isso nem aquilo”. Não raro, é coisa de covardes, de quem quer ficar em cima do muro. Procuro ser claro sobre qualquer assunto. Leitores habituais deste blog já me deram algumas bordoadas porque não vejo nada de mal, por exemplo, na união civil de homossexuais — que não é “casamento”. Alguns diriam que penso coisa ainda “pior”: se tiverem condições materiais e psicológicas para tanto, e não havendo heterossexuais que o façam, acho aceitável que gays adotem crianças. Minhas opiniões nascem da convicção, que considero cientificamente embasada, de que “homossexualidade não pega”, isto é, nem é transmissível nem é “curável”. Não sendo uma “opção” (se fosse, todos escolheriam ser héteros), tampouco é uma doença. Mais: não me parece que a promiscuidade seja apanágio dos gays, em que pese a face visível de certas correntes contribuir para a má fama do conjunto.
“Que diabo de católico é você?”, podem indagar alguns. Um católico disciplinado. É o que eu penso, mas respeito e compreendo a posição da minha igreja. Tampouco acho que ela deva ficar mudando de idéia ao sabor da pressão deste ou daqueles grupos católicos. Disciplina e hierarquia são libertadoras e garantem o que tem de ser preservado. Não tentem ensinar a Igreja Católica a sobreviver. Ela sabe como fazer. Outra hora volto a esse particular. Não destaco as minhas opiniões “polêmicas” para evitar que me rotulem disso ou daquilo. Eu estou me lixando para o que pensam a meu respeito. Escrevo o que acho que tem de ser escrito.
Aberração e militância
Ter tais opiniões não me impede de considerar que o tal PL 122 é uma aberração, que busca criar uma categoria especial de pessoas. E aqui cabe uma pequena história. Tudo começou com o Projeto de Lei nº 5003/2001, na Câmara, de autoria da deputada Iara Bernardes, do PT. Ele alterava a Lei nº 7716, de 1989, que pune preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional (íntegra
aqui) acrescentando ao texto a chamada discriminação de gênero. Para amenizar o caráter de “pogrom gay”, o senador Marcelo Crivella acrescentou também a discriminação contra idoso e contra deficientes como passível de punição. Só acrescentou absurdos novos.
Antes que me atenha a eles, algumas outras considerações. À esteira do ataque contra três rapazes perpetrados por cinco delinqüentes na Avenida Paulista, que deveriam estar recolhidos (já escrevi a respeito), grupos gays se manifestaram. E voltou a circular a tal informação de que o Brasil é o país que mais mata homossexuais no mundo. É mesmo? Este também é um dos países que mais matam heterossexuais no mundo!!! São 50 mil assassinatos por ano. Se os gays catalogados não chegam a 200 — e digamos que eles sejam 5% da população; há quem fale em 9%; não importa —, há certamente subnotificação, certo? “Ah, mas estamos falando dos crimes da homofobia…” Sei. Michês que matam seus clientes são ou não considerados “gays”? Há crimes que não estão associados à “orientação sexual” ou à “identidade de gênero”, mas a um modo de vida. Cumpre não mistificar. Mas vamos ao tal PL.
Disparates
A Lei nº 7716 é uma lei contra o racismo. Sexualidade, agora, é raça? Ora, nem a raça é “raça”, não é mesmo? Salvo melhor juízo, somos todos da “raça humana”. O racismo é um crime imprescritível e inafiançável, e entrariam nessa categoria os cometidos contra “gênero, orientação sexual e identidade de gênero.” Que diabo vem a ser “identidade de gênero”. Suponho que é o homem que se identifica como mulher e também o contrário. Ok. A lei não proíbe ninguém de se transvestir. Mas vamos seguir então.
Leiam um trecho do PL 122:Art. 4º A Lei nº 7.716, de 5 de janeiro de 1999, passa a vigorar acrescida do seguinte Art. 4º-A:
“Art. 4º-A Praticar o empregador ou seu preposto atos de dispensa direta ou indireta: Pena: reclusão de 2 (dois) a 5 (cinco)anos.”
Art. 5º Os arts. 5º, 6º e 7º da Lei nº 7.716, de 5 de janeiro de 1999, passam a vigorar com a seguinte redação:
“Art. 5º Impedir, recusar ou proibir o ingresso ou a permanência em qualquer ambiente ou estabelecimento público ou privado, aberto ao público: Pena: reclusão de 1 (um) a 3 (três) anos.”
Para demitir um homossexual, um empregador terá de pensar duas vezes. E cinco para contratar — caso essa homossexualidade seja aparente. Por quê? Ora, fica decretado que todos os gays são competentes. Aliás, na forma como está a lei, só mesmo os brancos, machos, heterossexuais e eventualmente cristãos não terão a que recorrer em caso de dispensa. Jamais poderão dizer: “Pô, fui demitido só porque sou hétero e branco! Quanta injustiça!”. O corolário óbvio dessa lei será, então, a imposição posterior de uma cota de “gênero”, “orientação” e “identidade” nas empresas. Avancemos.
“Art. 6º Recusar, negar, impedir, preterir, prejudicar, retardar ou excluir, em qualquer sistema de seleção educacional, recrutamento ou promoção funcional ou profissional: Pena - reclusão de 3 (três) a 5 (cinco) anos. ”Cristãos, muçulmanos, judeus etc têm as suas escolas infantis, por exemplo. Sejamos óbvios, claros, práticos: terão de ignorar o que pensam a respeito da homossexualidade, da “orientação sexual” ou da “identidade de gênero” — e a Constituição lhes assegura a liberdade religiosa — e contratar, por exemplo, alguém que, sendo João, se identifique como Joana? Ou isso ou cana?
Art. 7º A Lei nº 7.716, de 5 de janeiro de 1989, passa a vigorar acrescida dos seguintes art. 8º-A e 8º-B:
“Art. 8º-B Proibir a livre expressão e manifestação de afetividade do cidadão homossexual, bissexual ou transgênero, sendo estas expressões e manifestações permitidas aos demais cidadãos ou cidadãs: Pena: reclusão de 2 (dois) a 5 (cinco) anos.”
Pastores, padres, rabinos etc. estariam impedidos de coibir a manifestação de “afetividade”, ainda que os fundamentos de sua religião a condenem. O PL 122 não apenas iguala a orientação sexual a raça como também declara nulos alguns fundamentos religiosos. É o fim da picada! Aliás, dada a redação, estaríamos diante de uma situação interessante: o homossexual reprimido por um pastor, por exemplo, acusaria o religioso de homofobia, e o religioso acusaria o homossexual de discriminação religiosa, já que estaria impedido de dizer o que pensa. Um confronto de idéias e posturas que poderia ser exercido em liberdade acaba na cadeia. Mas o Ai-5 mesmo vem agora:
“Art. 20. Praticar, induzir ou incitar a discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião, procedência nacional, gênero, sexo, orientação sexual e identidade de gênero:
§ 5º O disposto neste artigo envolve a prática de qualquer tipo de ação violenta, constrangedora, intimidatória ou vexatória, de ordem moral, ética, filosófica ou psicológica.”
Não há meio-termo: uma simples pregação contra a prática homossexual pode mandar um religioso para a cadeia: crime inafiançável e imprescritível. Se for servidor público, perderá o cargo. Não poderá fazer contratos com órgãos oficiais ou fundações, pagará multa… Enfim, sua vida estará desgraçada para sempre. Afinal, alguém sempre poderá alegar que um simples sermão o expôs a uma situação “psicologicamente vexatória”. A lei é explícita: um “processo administrativo e penal terá início”, entre outras situações, se houver um simples “comunicado de organizações não governamentais de defesa da cidadania e direitos humanos.” Não precisa nem ser o “ofendido” a reclamar: basta que uma ONG tome as suas dores.
A PL 122 institui o estado policial gay! E o chanceler no Mackenzie, Augustus Nicodemus Lopes, já é alvo dessa patrulha antes mesmo de essa lei ser aprovada.
O que querem os proponentes dessa aberração? Proteger os gays? Não há o risco de que aconteça o contrário? A simples altercação com um homossexual, por motivo absolutamente alheio à sua sexualidade, poderia expor um indivíduo qualquer a um risco considerável. Se o sujeito — no caso, o gay — for honesto, bem: não vai apelar à sua condição de “minoria especialmente protegida”; se desonesto — e os há, não? —, pode decidir infernizar a vida do outro. Assim, haverá certamente quem considere que o melhor é se resguardar. É possível que os empregadores se protejam de futuros dissabores, preferindo não arriscar. Esse PL empurra os gays de volta para o gueto.
Linchamento moral
O PL 122 é uma aberração jurídica, viola a liberdade religiosa e cria uma categoria de indivíduos especiais. À diferença de suas “boas intenções”, pode é contribuir para a discriminação, à medida que transforma os gays numa espécie de “perigo legal”. Os homossexuais nunca tiveram tanta visibilidade. Um gay assumido venceu, por exemplo, uma das jornadas do BBB. Cito o caso porque houve ampla votação popular. A “causa” está nas novelas. Programas de TV exibem abertamente o “beijo gay”. Existe preconceito? Certamente! Mas não será vencido com uma lei que acirra as contradições e as diferenças em vez de apontar para um pacto civilizado de convivência. Segundo as regras da democracia, há, sim, quem não goste dessa exposição e se mobiliza contra ela. É do jogo.
Ninguém precisa de uma “lei” especial para punir aqueles delinqüentes da Paulista. Eles não estão fora da cadeia (ou da Fundação Casa) porque são heterossexuais, e sua vítima, homossexual. A questão, nesse caso, infelizmente, é muito mais profunda e diz muito mais sobre o Brasil profundo: estão soltos por causa de um preconceito social. Os homossexuais que foram protestar na Paulista movidos pela causa da “orientação sexual” reduziram a gravidade do problema.
Um bom caminho para a liberdade é não linchar nem física nem moralmente aqueles de quem não gostamos ou com quem não concordamos. Seria conveniente que os grupos gays parassem de quebrar lâmpadas na cabeça de Augustus Nicodemus Lopes, o chanceler do Mackenzie. E que não colocassem com tanta vontade uma corda no próprio pescoço sob o pretexto de se proteger. Mas como iluminar minimamente a mentalidade de quem troca o pensamento pela militância?
Quando trato de temas como esse, petralhas costumam invadir o blog com grosserias homofóbicas na esperança de que sejam publicadas para que possam, depois, sair satanizando o blog por aí. Aviso: a tática é inútil.  Não serão! Este blog é contra o PL 122 porque preza os valores universais da democracia, que protegem até os que não são gays…
Por Reinaldo Azevedo

AINDA BEM QUE A SENADORA FATIMA NÃO FOI REELEITA


Fátima pede proteção a homossexuais, idosos, pessoas com deficiência e mulheres

Ele prevê penas para os crimes resultantes de discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia,religião, origem, condição de pessoa idosa ou com deficiência, gênero, sexo, orientação sexual...

Na sessão especial do Senado Federal pelo Dia da Consciência Negra e de solidariedade a vítimas de preconceito e discriminação, a senadora Fátima Cleide (PT-RO) pediu a aprovação do Projeto de Lei da Câmara (PLC) 122/06. Ele prevê penas para os crimes resultantes de discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia,religião, origem, condição de pessoa idosa ou com deficiência, gênero, sexo, orientação sexual ou identidade de gênero.

Fátima Cleide, relatora do projeto na Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH), destacou que o PLC conclui a Lei 7.716/89 - dos crimes de preconceito por raça e cor - ampliando-a a homossexuais, idosos, pessoas com deficiência e mulheres. Segundo ela, as mulheres ainda não têm proteção legal contra a discriminação e o preconceito. 
Pobres A parlamentar parabenizou a senadora Ideli Salvatti (PT-SC) por ter denunciado, no dia anterior, um jornalista que, num programa de televisão em Santa Catarina, criticou o governo por distribuir renda e possibilitar que pessoas humildes comprem automóveis.

- Parabéns, senadora, por esta atitude corajosa de vir denunciar um meio de comunicação que deveria estar trabalhando pela propagação da ideologia da tolerância às diferenças e, no entanto, se utiliza daquele espaço para propagar justamente a intolerância aos pobres.

Ela continuou seu discurso perguntando: 
- E quem são os pobres deste País? São esses que a nossa sociedade teima em chamar de minoria. Eu digo que nós somos maioria: são os negros, os indígenas, os moradores de rua, os homossexuais, que todos os dias também sofrem agressões, sofrem o preconceito e a discriminação - afirmou Fátima Cleide.


Em aparte, Ideli Salvatti afirmou que a sessão desta sexta-feira (19) "é o início do brado": 
- Se permitirmos que estas sombras do preconceito, da violência, da discriminação tenham coragem de vir a público e não acontecer nada, ninguém vai mais segurar - advertiu.

Da Agência Senado

COMENTO
Ainda bem que a Senadora Fatima Cleide, não foi reeleita; a população rondoniense é muito sabia e inteligente; mesmo depois de derrotada nas urnas, porque o que fala a verdade é as urnas, a senadora ainda continua com suas idéias de discriminação para com a familia; como se não bastasse a derrota a senadora que agora ganhar o senado no TAPETÃO; entrou com ação na justiça contra o senador eleito Ivo Cassol querendo preitear a sua cadeira por via judicial; Senadora Fatima a senhora precisa saber que a população de Rondonia não quis a senhora como senadora mais, a população deu a resposta votando não para a senhora, agora querer ganhar as eleições inventando historia inveridica é simplesmente lamentável. Eleição se ganha com os votos validos na urna. 

sábado, 20 de novembro de 2010

A VERDADE REVELADA SOBRE DILMA



Ah, então Dilma não tocava piano nem promovia chás na VAR-Palmares?

A presidente eleita, Dilma Rousseff, para todos os efeitos, nunca pegou em armas, embora ela tenha admitido certa feita ter participado de treinamentos promovidos pela guerrilha — treinamento de quê? Certamente não era de arremesso do Manifesto Comunista. Sempre perguntei que diabos, então, ela fazia na guerrilha. Promovia chás? Participava de sessões lítero-musicais? Parte do mistério começa a ser desvendado. Leiam o que segue. Volto em seguida:
Por Matheus Leitão e Lucas Ferraz, na Folha:
A presidente eleita, Dilma Rousseff, zelava, junto com outros dois militantes, pelo arsenal da VAR-Palmares, organização que combateu a ditadura militar (1964-1985). Entre os armamentos, havia 58 fuzis Mauser, 4 metralhadoras Ina, 2 revólveres, 3 carabinas, 3 latas de pólvora, 10 bombas de efeito moral, 100 gramas de clorofórmio, 1 rojão de fabricação caseira, 4 latas de “dinamite granulada” e 30 frascos com substâncias para “confecção de matérias explosivas”, como ácido nítrico. Além de caixas com centenas de munições.
A descrição consta do processo que a ditadura abriu contra Dilma e seus colegas nos anos 70. A Folha teve acesso a uma cópia do documento. Com tarja de “reservado”, até anteontem ele estava trancado nos cofres do Superior Tribunal Militar. Trata-se de depoimento dado em março de 1970 por João Batista de Sousa, militante do mesmo grupo de guerrilha do qual Dilma foi dirigente.
Sob tortura, ele revelou detalhes do arsenal reunido para combater a repressão e disse que Dilma tinha recebido a senha para acessá-lo. Quarenta anos depois, Sousa confirmou à Folha o que havia dito aos policiais -e deu mais detalhes. Dilma já havia admitido, em entrevista à Folha em fevereiro, que na juventude fez treinamento com armas de fogo. O documento do STM, porém, é a primeira peça que a vincula diretamente à ação armada durante a ditadura. Procurada pela Folha, a presidente eleita não quis falar sobre o assunto.
O armamento foi roubado do 10º Batalhão da Força Pública do Estado de São Paulo em São Caetano do Sul (SP), de acordo com o DOPS (Departamento de Ordem Política e Social). A ação ocorreu em junho de 1969, mês em que as organizações VPR e Colina se fundiram na VAR-Palmares. Sousa disse que foi responsável por guardar o arsenal após a fusão. Com medo de ser preso, fez um “código” com o endereço do “aparelho” -como eram chamados os apartamentos onde militantes se escondiam.
Para sua própria segurança e do arsenal, Sousa dividiu o endereço do “aparelho” em Santo André (SP) em duas partes. Assim, só duas pessoas juntas poderiam saber onde estavam as armas. Uma parte da informação foi entregue a Dilma, codinome “Luisa”. A outra, passada a Antonio Carlos Melo Pereira, guerrilheiro anistiado pelo governo depois de morrer. O documento registra assim a informação: “Que, tal código, entregou a “Tadeu” e “Luisa”, sendo que deu a cada um uma parte e apenas a junção das duas partes é que poderia o mencionado código ser decifrado”. “Fiz isso para que Dilma, minha chefe na VAR, pudesse encontrar as armas”, diz, hoje, Sousa.
Tido pelos colegas como um dos mais corajosos da VAR-Palmares, Sousa afirma ter sido torturado por mais de 20 dias. Ficou quatro anos preso e, hoje, pede indenização ao governo federal. Aposentado, depois de trabalhar como relações públicas e com assistência técnica para carros no interior de São Paulo, ele diz ter votado em Dilma. Na entrevista, chamou a presidente eleita de “minha coordenadora”. Aqui
Voltei
Como vocês viram, aquela que nunca pegou em armas era considerada “chefe” na organização. Parece que ela fazia mais do que tocar piano e promover chás na guerrilha. O Superior Tribunal Militar considerou que o eleitor não tinha o direito de ter acesso a essas informações. Importante destacar que Dilma não faz mea-culpa por esse passado, como podemos classificar?, controverso. Ela insiste ainda hoje que só queria democracia.
Como posso homenagear a verdade neste post? Lembrando as vítimas, inocentes, das duas organizações a que ela pertenceu, cujas famílias não tiveram direito a indenização: Comando de Libertação Nacional (Colina) e Vanguarda Armada Revolucionária Palmares (VAR-Palmares). O segredo de aborrecer é dizer sempre a verdade. Se a presidente eleita se orgulha tanto de seu passado, não custa, então, homenageá-la com nomes. Mas atenção, hein? A arma não estava na sua mão. Ela só era guardiã do arsenal.
PESSOAS ASSASSINADAS PELO COLINA OU COM SUA PARTICIPAÇÃO
- 29/01/69 -  José Antunes Ferreira - guarda civil-BH/MG
- 01/07/68 - Edward Ernest Tito Otto Maximilian Von Westernhagen - major do Exército Alemão - RJ
- 25/10/68 - Wenceslau Ramalho Leite - civil - RJ
PESSOAS ASSASSINADAS PELA VAR-PALMARES OU COM SUA PARTICIPAÇÃO
- 11/07/69 - Cidelino Palmeiras do Nascimento - Motorista de táxi - RJ
- 24/07/69 - Aparecido dos Santos Oliveira - Soldado PM - SP
- 22/10/71 - José do Amaral - Sub-oficial da reserva da Marinha - RJ
- 05/02/72 - David A. Cuthberg - Marinheiro inglês - Rio de Janeiro
- 27/09/72 - Sílvio Nunes Alves - Bancário - RJ
PESSOAS ASSASSINADAS PELA VPR OU COM SUA PARTICIPAÇÃO
- 26/06/68-  Mário Kozel Filho - Soldado do Exército - SP
- 27/06/68 - Noel de Oliveira Ramos - civil - RJ
- 12/10/68 - Charles Rodney Chandler - Cap. do Exército dos Estados Unidos - SP
- 07/11/68 - Estanislau Ignácio Correia - Civil - SP
- 09/05/69 - Orlando Pinto da Silva - Guarda Civil - SP
- 10/11/70 - Garibaldo de Queiroz - Soldado PM - SP
- 10/12/70 - Hélio de Carvalho Araújo - Agente da Polícia Federal - RJ
- 27/09/72 - Sílvio Nunes Alves - Bancário - RJ
Nota - A VAR-Palmares foi a fusão do Colina, de Dilma, com a VPR, de Carlos Lamarca. Os assassinatos praticados por essa última corrente estão aqui porque, na fusão, creio que o grupo levou o seu ativo moral - vale dizer: os seus cadáveres.
Por Reinaldo Azevedo


Comentário desse blogueiro
Quem são os defensores das vitimas; foram muitas as pessoas mortas pelo grupo terrorista de Dilma; quem vai indenizar as vitimas? A Dilma? é simplesmente lamentavel o que essa mulher praticou no Brasil; e agora com o aval de 56% dos brasileiros chegam ao cargo maximo do Brasil. Eu Lamento!